Os cristãos da aldeia de Rableh,
nas proximidades de Homs, na Síria, celebraram com repiques de sino, com
uma Missa e uma celebração inter-religiosa, a libertação de 240 fiéis –
a maioria grego-católicos-, que tinham permanecido sequestrados por
bandos armados durante os dois últimos dias.
Conforme informou
nessa quarta-feira, 26, a agência Fides, a libertação aconteceu depois
de intensas negociações entre os chefes das famílias locais
comprometidas no movimento popular "Mussalaha" ("Reconciliação"), com os
sírios presentes entre os sequestradores.
Uma fonte disse à Fides que o
tema central das negociações foi "evitar o conflito fratricida e a
guerra confessional: somos sírios, somos um só povo, estamos do mesmo
lado".
A liberação foi comemorada na aldeia com uma cerimônia a
qual assistiram todos os chefes das famílias e dos clãs, centenas de
pessoas envolvidas e líderes religiosos, cristãos e muçulmanos. Durante o
ato o Papa Bento XVI foi mencionado como um "líder espiritual que
indicou o caminho da reconciliação para Síria".
O sacerdote
grego-católico, padre Bakhos, disse à Fides que "o resultado desta
história dá um grande alívio à região: esperamos que a mesma dinâmica de
reconciliação possa produzir-se também no povo do Qusayr".
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