quinta-feira, 4 de julho de 2013

Dom Rylko celebra Missa com a presença das relíquias do Papa JPII

A relíquia do Beato João Paulo II chega ao Rio de Janeiro neste domingo, 7. Trazida pelo presidente do Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), cardeal Stanisław Ryłko, a relíquia é a mesma utilizada no processo de beatificação do Pontífice. Ela será apresentada aos fiéis na Missa presidida pelo cardeal e concelebrada pelo arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL), Dom Orani João Tempesta. A celebração será realizada no Santuário da Medalha Milagrosa, na Tijuca, às 10h30.

A partir de domingo, a relíquia, parte do sangue de João Paulo II, seguirá em peregrinação pela cidade sede da JMJ Rio2013. Durante a JMJ, a relíquia poderá ser venerada pelos peregrinos nos Atos Centrais. Ela ficará exposta nos palcos centrais de Copacabana e Guaratiba e ainda circulará por outros pontos que também recebem a programação da Jornada.

A Missa desse domingo contará ainda com a presença dos símbolos da Jornada, a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, entregues aos jovens pelo beato no período do seu pontificado.

A veneração às relíquias

O costume de venerar relíquias dos santos data do início do cristianismo. Inicialmente os cristãos veneravam os corpos dos mártires e os enterravam com grande piedade. As relíquias podem ser fragmento do corpo ou objetos utilizados por eles.

O Papa Bento XVI, por ocasião da JMJ Colônia (2005), na Alemanha, explicou aos jovens: “As relíquias orientam-nos para o próprio Deus. De fato, é Ele que, com a força da sua graça, concede aos seres frágeis a coragem de o testemunhar diante do mundo. As relíquias dos santos são vestígios daquela presença invisível, mas real que ilumina as trevas do mundo, manifestando o Reino dos céus que está dentro de nós. Elas bradam conosco e por nós: ‘Maranatha!’ ‘Vem, Senhor Jesus!’”

Além da relíquia do Beato João Paulo II, os peregrinos da JMJ Rio2013 poderão venerar as relíquias de Santa Terezinha e Santa Teresa dos Andes.

Termina fase diocesana de beatificação do Cardeal Van Thuân

Conclui-se nesta sexta-feira, 5, após pouco mais de dois anos e meio, a fase diocesana do Processo de Beatificação que investiga sobre a vida, as virtudes heróicas e a fama de santidade do cardeal vietnamita François-Xavier Nguyên Van Thuân, morto em 16 de setembro de 2002. Em 1975, poucos meses após ter sido nomeado arcebispo, foi detido, permanecendo na prisão durante 13 anos, 9 dos quais em isolamento, por causa de sua fé.

Esta sexta-feira, após uma solene Celebração Eucarística na Basílica romana de Santo Antônio de Pádua, será apresentada no Auditorium Antonianum a tradução italiana das seis Cartas pastorais do Cardeal Van Thuân, escritas entre 1968 e 1973, publicada pela Livraria Editora Vaticana, sob os cuidados do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz.

Um dos símbolos da espiritualidade do Cardeal Van Thuân é a cruz peitoral, como explicou o postulador da causa de beatificação, Dr. Waldery Hilgeman. “O cardeal é muito conhecido também pela cruz peitoral, que uma vez livre continuou a usar e que se tornara o símbolo da sua prisão e também o símbolo da sua espiritualidade. Ele fez esta cruz durante sua detenção, com pedaços de madeira que lhe havia dado seus próprios carcereiros, e que depois com fio elétrico improvisou uma corrente. Uma vez criado cardeal, continuou a usar essa cruz, símbolo da sua prisão e símbolo da sua espiritualidade".
Além de um forte testemunho para todos os cristãos, Dr. Walderv também classificou Dom Van Thuân como um personagem histórico para o Vietnã por ter se tornado um “bispo mártir da esperança”. “Ele esteve encarcerado e durante este período de prisão jamais perdeu a esperança na Igreja, jamais renegou a Igreja. E isso é um símbolo para esse povo que ainda hoje onde vive não se encontra num estado de liberdade religiosa como deveria ser”.
Dr. Waldery relata um fato ocorrido durante o período do cárcere de Dom Van Thuân, o que considera como um testemunho forte de amor. “Os carcereiros que o tinham sob a responsabilidade deles, na prisão, diziam: "Se um dia você for colocado em liberdade, irá nos perseguir?" E ele: "Não, absolutamente". "E fará com que nos matem?" E ele: "É claro que não, eu amo vocês". "O quê? Você nos ama?" "Sim, claro. Eu amo vocês". Essa foi a mensagem que o cardeal transmitiu àqueles que eram seus ‘inimigos’".
Uma vez livre, conta Dr. Walderv, a espiritualidade de Cardeal Van Thuân inspirada em  Jesus abandonado na cruz, tornou-se símbolo de sua obra. “Ele teve a honra de pregar os exercícios espirituais para o Papa e a Cúria Romana, e não foram exercícios quaisquer: foram os exercícios do ano 2000, no alvorecer do Terceiro milênio. Ele foi chamado por João Paulo II, o qual lhe disse: ‘Gostaria de pedir-lhe que pregasse os exercícios espirituais para a Cúria Romana’. E ele com grande surpresa respondeu: ‘Santidade, mas eu estive na prisão, não estou atualizado do ponto de vista teológico. O que é que eu vou dizer?’. E o Papa prontamente respondeu: ‘Fale-nos sobre a sua experiência’".
Para Dr. Walderv, quando um Pontífice convida um bispo a propor a sua experiência, convida-o a fazer com que a mesma, de certo modo, se torne magistério da Igreja. Dom Van Thuân pregou os exercícios, que depois foram publicados e o livro tornou-se um best-seller. "Isso sintetiza um pouco aquilo que é a espiritualidade de Van Thuân, que nasce, de fato, do sofrimento e do abandono no cárcere", afirmou Dr. Waldery.

Cardeais fazem balanço de problemas econômicos da Santa Sé

Foi publicado, na manhã desta quinta-feira, 4, no Vaticano, o comunicado do Conselho dos Cardeais para o estudo dos problemas organizacionais e econômicos da Santa Sé, bem como o Balanço consultivo da Santa Sé e do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano do ano 2012.


A reunião do Conselho dos Cardeais, que aconteceu no Vaticano nesta terça e quarta-feira, foi presidida pelo Secretário de Estado, Cardeal Tarcísio Bertone. O Santo Padre dirigiu sua palavra aos participantes, na quarta-feira, e com eles manteve um breve diálogo, reafirmando as finalidades e a utilidade do próprio Conselho e convidando-os a manterem encontros mais periódicos.
Entre os participantes da reunião Cardinalícia estava o Cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer.
Depois da introdução do Cardeal Bertone e do Cardeal Versaldi, o Contador Geral leu o relatório do Balanço consultivo consolidado da Santa Sé de 2012 e, a seguir, o relatório do Governatorato, além da ilustração sobre as quatro áreas principais: Santa Sé-Cúria Romana, Santa Sé-Pastoral, Santa Sé-Caridade e Estado da Cidade do Vaticano.
O balanço consultivo consolidado da Santa Sé do ano de 2012 fechou positivamente com um total de cerca de 2 milhões e 200 mil euros, graças, sobretudo, à boa gestão financeira. Entre os gastos mais salientes, encontram-se os concernentes ao custo dos 2.823 funcionários, dos meios de comunicação social e das novas taxas sobre os imóveis.
O Instituto para as Obras de Religião, I.O.R. ou Banco do Vaticano, ofereceu ao Santo Padre uma soma significativa para o sustento do seu ministério apostólico e da Caridade do Papa.
Nestes dois dias de reunião, os Cardeais refletiram sobre os dados do Balanço de 2012, constatando os resultados positivos e encorajando a necessária reforma para reduzir os custos mediante uma obra de simplificação e racionalização dos Organismos existentes, como também uma programação mais atenciosa das atividades de todas as administrações.
Os membros do Conselho Cardinalício expressaram ainda profunda gratidão pelo apoio dado, muitas vezes em forma anônima, ao ministério universal do Santo Padre, apesar do momento de crise econômica, exortando a perseverar nesta obra de bem.

Evangelho (Mt 9,1-8)

O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1 entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade. 2 Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!”
3 Então alguns mestres da Lei pensaram: “Esse homem está blasfemando!” 4 Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: “Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações? 5 O que é mais fácil, dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’?
6 Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados, — disse, então, ao paralítico — “Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa”. 7 O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8 Vendo isso, a multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

A simplicidade nos aponta o essencial

A simplicidade é um dom e nós devemos pedir insistentemente a Deus, porque somente os corações simples são capazes de perceber além das aparências e do que se ouve dizer, sem contar que a sabedoria dos simples edifica e aponta para o único essencial: Deus.
Jesus enche-se de alegria por ver a manifestação amorosa do Pai na vida dos Seus discípulos, homens tementes a Deus.
“Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse: ‘Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado’” (Lc 10,21).
Quanto mais simples nós somos, mais agradáveis a Deus nos tornamos e entramos na profundidade do Seu mistério.
Jesus, ensina-nos a sermos simples como o Senhor o é.
Jesus, eu confio em vós!
Luzia Santiago

Santa Isabel de Portugal

Nasceu na Espanha no ano de 1270. Pertencia à família real de Aragão, que lhe concedeu uma ótima formação cristã.
Foi entregue em casamento ao rei Diniz, rei de Portugal, com apenas 12 anos de idade, e já dava testemunho de uma esposa cristã, uma mulher de oração e centrada na Eucaristia e ajudou a propagar a grande devoção à Nossa Senhora da Conceição.
Aos 20 anos teve seu filho Afonso IV, que viveu muitos conflitos com o pai. Isabel era mulher de caridade e reconciliadora, vivendo isso bem a partir de sua família.
Era rainha, mas nunca esqueceu que também era irmã dos mais necessitados.
Uma de suas últimas obras de caridade talvez, foi cuidar do seu próprio esposo. Dom Diniz que tanto a fez sofrer, agora precisava dos cuidados de Isabel, que se dispôs, quis cuidar dele. Ele ficou doente em 1324 e faleceu no ano seguinte.
Então Isabel deixou a sua condição de viver no palácio como rainha e recebeu o hábito como franciscana, clarissa.
Em 1336 saiu de Coimbra e foi ao encontro de seu filho, devido a um novo conflito familiar. Mesmo com 66 anos e enferma conseguiu chegar. Foi acolhida e ouvida por seu filho.
Ali ela faleceu, mas foi enterrada em Coimbra, como era seu desejo. Está enterrada em uma Igreja dedicado a ela.
Santa Isabel, rogai por nós!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Canonização de João Paulo II pode estar próxima

Cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos estiveram reunidos nesta terça-feira, 2, no Vaticano. Jornais italianos e também alguns veículos brasileiros noticiaram que, na reunião, foi reconhecido o segundo milagre por intercessão de João Paulo II, o que o levaria à canonização.

A equipe da Canção Nova em Roma entrou em contato com a Rádio Vaticano e com a Congregação para as Causas dos Santos e obteve a informação de que a notícia (ao menos até o momento) não é oficial.

Em abril deste ano, esse segundo milagre foi reconhecido pela consulta dos médicos da Congregação para as Causas dos Santos, que reconheceu como inexplicável a cura de uma mulher atribuída ao bem-aventurado João Paulo II. O próximo passo é o reconhecimento pela comissão de teólogos e cardeais, levando o Papa polonês a ser reconhecido santo.

Só no Senhor encontramos repouso!

Todos nós temos necessidade de ter alguém que se comprometa conosco, que abrace a nossa causa, defendendo-nos, ajudando-nos e cuidando de nós. Temos necessidade de ser amados e acolhidos, principalmente nos momentos de dificuldade.
Precisamos tomar consciência de que não estamos sozinhos, porque o próprio Senhor nos prometeu que estará conosco todos os dias da nossa vida, e está sempre ao nosso lado.
É a Ele que devemos recorrer sempre, porque está sempre a nos chamar: “Vinde a mim vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” (Mateus 11, 28-30).
Descansemos em Jesus e deixemo-nos cuidar por Ele. Façamos um ato de entrega de todas as nossas preocupações e inquietações, porque o Senhor sabe como fazer e resolver todas as coisas.
Com confiança, aproximemo-nos do Senhor e oremos incessantemente ao longo deste dia.
Jesus, eu confio em Vós!

São Bernardino Realino

Diante da vida do santo de hoje, poderíamos afirmar que nada tinha para chegar aos altares, até que passou a ter tudo, pois decidiu-se por Jesus. Bernardino Realino nasceu em Capri, próximo a Nápoles, em 1530, numa família religiosa que o promoveu para os estudos de Direito, o qual exerceu em Nápoles.
Como era de costume na época, o jovem andava armado com um punhal, até que diante de um desentendimento feriu gravemente um adversário, e por isso fugindo de complicações jurídicas e vingança, foi para o Norte da Itália.
Ao entrar na carreira política e administrativa, Bernardino progrediu, chegando a ser prefeito em muitas cidades. Jesus entrou em sua vida através de um sacerdote jesuíta, que falou sobre a riqueza da vida cristã e seus deveres. Desta maneira, Bernardino começou a rezar com empenho o Santo Terço, que o arrancou de todo indiferentismo religioso.
Durante sua linda caminhada de fé e testemunho, descobriu sua vocação, renunciou a tudo e entrou com 35 anos na Companhia de Jesus. Encaminhou-se ao Sacerdócio, exercendo-o na cidade de Lecce.
Como exemplo e reflexo do Bom Pastor, São Bernardino Realino no confessionário, pregação e direção espiritual salvava almas para Deus e com Deus, que o levou para o Céu com 86 anos.
São Bernardino Realino, rogai por nós!