sexta-feira, 29 de março de 2013

Papa Francisco autoriza decretos da Congregação da Causa dos Santos

O boletim da Santa Sé divulgou nesta quinta-feira, 28, alguns decretos da Congregação para as Causas dos Santos. A autorização para promulgação foi concedida pelo Papa Francisco que recebeu em audiência ontem, 27, o prefeito desta Congregação, Cardeal Angelo Amato.

Os decretos promulgados são sobre:

- o milagre, atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Maria Teresa Bonzel (no século: Regina Cristina Guglielmina), Fundadora das Irmãs Pobres Franciscanas da Adoração Perpétua em Olpe; nascida em Olpe (Alemanha) em 17 de setembro de 1830 e morta em 6 de fevereiro de 1905

- o martírio dos Servos de Deus Emanuele Basulto Joménes, Bispo de Jaén (Espanha), e 5 Companheiros; mortos por motivo de ódio à fé entre 1936 e 1937

- o martírio dos Servos de Deus Giuseppe Massimo Moro Briz e 4 Companheiros, Sacerdotes da Dioceses de Ávila (Espanha); mortos por motivo de ódio à fé na Espanha em 1936

- o martírio do Servo de Deus Vladimiro Ghika, Sacerdote diocesano; nascido em Istambul (Turquia) em 24 de dezembro de 1873 e morto por motivo de ódio à fé em Bucareste (Romênia) em 16 de maio de 1954

- o martírio dos Servos de Deus Giocchino Jovaní Marín e 14 Companheiros, da Sociedade dos Sacerdotes Operários Diocesanos; mortos por motivo de ódio à fé na Espanha entre 1936 e 1938

- o martírio dos Servos de Deus Andrea da Palazuelo (no século: Michele Francesco González Ganzález), Sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, e 31 Companheiros; mortos por motivo de ódio à fé na Espanha entre 1936 e 1937

- o martírio do Servo de Deus Giuseppe Girotti, Sacerdote professo da Ordem dos Frades Pregadores; nascido em Alba (Itália) em 19 de julho de 1905 e morto por motivo de ódio à fé em Dachau (Alemanha) em 1945

- o martírio do Servo de Deus Stefano Sándor, Leigo professo da Sociedade de São Francisco de Sales; nascido em Szolnok (Hungria) em 26 de outubro de 1914 e morto por motivo de ódio à fé em Budapeste (Hungria) em 8 de junho de 1953

- o martírio do Servo de Deus Rolando Rivi, aluno do seminário; nascido em São Valentim de Castellarano (Itália) em 7 de janeiro de 1931 e morto por motivo de ódio à fé em Piane di Monchio (Itália) em 13 de abril de 1945

- as virtudes heroicas do Servo de Deus Eladio Mozas Santamera, Sacerdote diocesano, Fundador das Irmãs Josefinas da Santíssima Trindade; nascido em Miedes de Atienza (Espanha) em 18 de fevereiro de 1837 e morto em Plasencia (Espanha) em 18 de março de 1897

- as virtudes heroicas do Servo de Deus Emanuele Aparicio Navarro, Sacerdote diocesano; nascido em Madri (Espanha) em 11 de dezembro de 1902 e morto em 28 de agosto de 1964

- as virtudes heroicas do Servo de Deus Mosé Lira Serafín, Sacerdote professo dos Missionários do Espírito Santo, Fundador da Congregação dos Missionários da Caridade de Maria Imaculada; nascido em Tlantempa (México) em 16 de setembro de 1893 e morto em Cidade do México (México) em 25 de junho de 1950

- as virtudes heroicas do Servo de Deus Generoso do Santíssimo Crucifixo (no século Angelo Fontanarosa), Sacerdote professo da Congregação da paixão de Jesus Cristo; nascido em Vetralla (Itália) em 6 de novembro de 1881 e morto em Mascalucia (Itália) em 9 de janeiro de 1966

- as virtudes heroicas do Servo de Deus Olinto Marella, Sacerdote diocesano; nascido em Pellestrina (Itália) em 14 de junho de 1882 e morto em São Lázaro de Savena (Itália) em 6 de setembro de 1969

- as virtudes heroicas do Servo de Deus Antonio Kowalczyk, Irmão Leigo da Congregação dos Missionários Oblatos da Beata Virgem Maria Imaculada; nascido em Dzierzanów (Polônia) em 4 de junho de 1866  morto em Edmonton (Canadá) em 10 de julho de 1947

- as virtudes heroicas da Serva de Deus Silvia Cardoso Ferreira da Silva, Leiga; nascida em Paços de Ferreira (Portugal) em 26 de julho de 1882 e morta em Porto (Portugal) em 2 de novembro de 1950

Papa Francisco preside celebração da Paixão e Morte do Senhor

Nesta Sexta-feira Santa, o Papa Francisco presidiu a celebração da Paixão do Senhor, na Basílica de São Pedro, no Vaticano. O rito consiste na Liturgia da Palavra, seguida pela adoração da Cruz e a Comunhão Eucarística com hóstias consagradas no dia anterior, pois neste dia não é celebrado nenhum sacramento. É o único dia do ano em que a Igreja Católica no mundo inteiro não celebra a Missa.

A meditação foi feita pelo pregador oficial da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, OFM, que refletiu sobre o tema “Justificados gratuitamente por meio da fé no sangue de Cristo”
Na homilia, Cantalamessa explicou que a Cruz separa os crentes dos não-crentes, para alguns ela é escândalo e loucura, e para outros é poder e sabedoria de Deus. Mas em um sentido mais profundo, a Cruz une todos os homens.

“Jesus tinha que morrer. Não por uma nação, mas para reunir juntos, todos os filhos de Deus que estavam dispersos. Os novos céus e a nova terra são de todos e para todos, porque Cristo morreu por todos”, ressaltou.

Evangelho (João 18,1—19,42)

Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.
2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos.
3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas.
4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.: “A quem procurais?”
Nar. 1: 5Responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Nar. 1: Ele disse:
Pres.: “Sou eu”.
Nar. 1: Judas, o traidor, estava junto com eles.
6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra.
7De novo lhes perguntou:
Pres.: “A quem procurais?”
Nar. 1: Eles responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Nar. 1: 8Jesus respondeu:
Pres.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.
Nar. 1: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
Pres.: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Nar. 2: 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:
Pres.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Nar. 2: 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram.
13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano.
14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
L. 1: “É preferível que um só morra pelo povo”.
Nar. 2: 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote.
16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro.
17A criada que guardava a porta disse a Pedro:
Mulher: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”
Nar. 2: Ele respondeu:
L. 1: “Não”.
Nar. 2: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento.
20Jesus lhe respondeu:
Pres.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas.
21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.

Nar. 2: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
L. 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Nar. 2: 23Respondeu-lhe Jesus:
Pres.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
Nar. 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote.
25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
L. 1:“Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
Nar. 1: Pedro negou:
L. 2: “Não!”
Nar. 1: 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
L. 1: “Será que não te vi no jardim com ele?”
Nar. 2: 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Pilatos: “Que acusação apresentais contra este homem?”
Nar. 2: 30Eles responderam:
Ass.: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”
Nar. 2: 31Pilatos disse:
Pilatos: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.
Nar. 2: Os judeus lhe responderam:
Ass.: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.
Nar. 1: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer.
33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?”
Nar. 1: 34Jesus respondeu:
Pres.: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
Nar. 1: 35Pilatos falou:
Pilatos: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
Nar. 1: 36Jesus respondeu:
Pres.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Nar. 1: 37Pilatos disse a Jesus:
Pilatos: “Então, tu és rei?”
Nar. 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Nar. 1: 38Pilatos disse a Jesus:
Pilatos: “O que é a verdade?”
Nar. 1: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Pilatos: “Eu não encontro nenhuma culpa nele.
39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”
Nar. 1: 40Então, começaram a gritar de novo:
Ass.: “Este não, mas Barrabás!”
Nar. 2: Barrabás era um bandido.
19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus.
2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho,
3aproximavam-se dele e diziam:
Ass.: “Viva o rei dos judeus!”
Nar. 2: E davam-lhe bofetadas.
4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
Pilatos: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.
Nar. 2: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Pilatos: “Eis o homem!”
Nar. 2: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Nar. 2: Pilatos respondeu:
Pilatos: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
Nar. 2: 7Os judeus responderam:
Ass.: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.
Nar. 2: 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Pilatos: “De onde és tu?”
Nar. 2: Jesus ficou calado.
10Então Pilatos disse:
Pilatos: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
Nar. 2: 11Jesus respondeu:
Pres.: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Nar. 2: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Ass.: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.
Nar. 2: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Pilatos: “Eis o vosso rei!”
Nar. 2: 15Eles, porém, gritavam:
Ass.: “Fora! Fora! Crucifica-o!”
Nar. 2: Pilatos disse:
Pilatos: “Hei de crucificar o vosso rei?”
Nar. 2: Os sumos sacerdotes responderam:
Ass.: “Não temos outro rei senão César”.
Nar. 2: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram.
Nar. 1: 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico “Gólgota”.
18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
Nar. 1: 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
Ass.: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego.
Nar. 1: 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Ass.: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Nar. 1: 22Pilatos respondeu:
Pilatos: “O que escrevi, está escrito”.
Nar. 1: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo.
24Disseram então entre si:
Ass.: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.
Nar. 2: Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados.
Nar. 1: 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.: “Mulher, este é o teu filho”.
Nar. 1: 27Depois disse ao discípulo:
Pres.: “Esta é a tua mãe”.
Nar. 1: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Pres.: “Tenho sede”.
Nar. 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus.
30Ele tomou o vinagre e disse:
Pres.: “Tudo está consumado”.
Nar. 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(Aqui todos se ajoelham.)
Nar. 2: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
Nar. 1: 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus.
33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas;
34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Nar. 2: 35Aquele que viu dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis.
36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.
37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”.
Nar. 1: 38Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus — pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés.
40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
Nar. 2: 41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado.
42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

A esperança da glória

Passando pelos sofrimentos do momento, peçamos a graça de caminhar na presença de Deus e jamais amaldiçoar Sua santa vontade. Peçamos a graça de passarmos com integridade por todas as provas, confiantes de que a Divina Misericórdia nos sustenta.
Confie na presença incondicional de Jesus em qualquer circunstância. Cultive a confiança na sua Divina Misericórdia. “Por ele, tendes fé no Deus que o ressuscitou dos mortos e lhe deu a glória, e assim, vossa fé e vossa esperança estão em Deus.”

São Constantino



São Constantino Rei de uma região da Inglaterra, casou-se, mas não assumiu seriamente esta aliança, tanto que deixou a esposa para se dedicar às guerras militares. Nesta aventura de poder e fama, ele – como São Paulo - 'caiu do cavalo'. Era pagão, converteu-se ao Cristianismo e assumiu seriamente o chamado à santidade.

Entrou para um mosteiro irlandês e descobriu seu chamado ao sacerdócio. Junto com outro santo, percorreu muitas regiões da Inglaterra anunciando o nome de Jesus, que tem o poder de nos dar a vitória sobre o 'homem velho'.

Constantino foi martirizado no ano de 598, atacado por pagãos duros de coração ante o Evangelho.

São Constantino, rogai por nós!

quarta-feira, 27 de março de 2013

Será lançada em breve, Doutrina Social da Igreja em linguagem jovem

Depois do sucesso do YOUCAT, (Catecismo Jovem), está sendo preparado o DOCAT. O livro tem 12 capítulos e numa linguagem jovem, apresenta a Doutrina Social da Igreja Católica e seu impacto nas áreas de trabalho, negócios, política, meio ambiente e paz.

O DOCAT terá o mesmo design gráfico e formato do Catecismo Jovem. Será baseado em perguntas e respostas. A obra conta com colaboração e orientação do Cardeal Arcebispo de Munique.

A obra que é alemã, será lançada pelo YOUCAT CENTER de Augsburg entre julho e outubro desse ano. A expectativa é que o livro em português seja lançado a partir de 2014.

Papa Francisco dedica sua primeira Catequese à Semana Santa

O Papa Francisco realizou sua primeira Audiência Geral nesta quarta-feira, 27, na Praça São Pedro, no Vaticano, que estava repleta de fiéis. O Santo Padre dedicou sua Catequese à Semana Santa e explicou que, após a Páscoa, irá retomar as Catequeses sobre o Ano da Fé, como vinha fazendo seu predecessor.

“Mas que significa viver a Semana Santa para nós?”, questionou o Papa. "É acompanhar Jesus no seu caminho rumo à Cruz e à Ressurreição. Em sua missão terrena, ele falou a todos, sem distinção, aos grandes e aos humildes, trouxe o perdão de Deus e sua misericórdia, ofereceu esperança; consolou e curou. Foi presença de amor".

O Pontífice explicou que na Semana Santa, "vivemos o vértice dessa caminhada de Jesus, que se entregou voluntariamente à morte para corresponder ao amor de Deus Pai, em perfeita união com sua vontade, para demonstrar o seu amor por nós".

Em seguida, o Santo Padre indagou: “O que tudo isso tem a ver conosco?", e explicou que esta caminhada é também "a minha, a tua, a nossa caminhada".

"Viver a Semana Santa seguindo Jesus quer dizer aprender a sair de nós mesmos, ir ao encontro dos outros, ir às periferias da existência, encontrar sobretudo os mais distantes, os que mais necessitam de compreensão, de consolação, de ajuda. Viver a Semana Santa é entrar sempre mais na lógica de Deus, do Evangelho. Mas acompanhar Cristo exige sair de nós mesmos, deixar de lado um modo cansado e rotineiro de viver a fé. Deus saiu de Si mesmo para vir ao nosso encontro e também nós devemos fazer o mesmo".

A falta de tempo não é desculpa, disse o Papa. "Não podemos nos contentar com uma oração, uma Missa dominical distraída e não constante, de algum gesto de caridade, e não ter a coragem de 'sair' para levar Cristo".

Após a Catequese, como de costume, o Pontífice saudou os grupos presentes. Francisco não falou nas várias línguas, mas sim em italiano. A síntese da catequese e da saudação foi lida por um tradutor. Em português, foi feita pelo padre Bruno Lins:

"Queridos irmãos e irmãs, na Semana Santa, centro de todo o Ano Litúrgico, somos chamados a seguir Jesus pelo caminho do Calvário em direção à Cruz e Ressurreição. Este é também o nosso caminho. Ele entregou-se voluntariamente ao amor de Deus Pai, unido perfeitamente à sua vontade, para demonstrar o seu amor por nós: assim o vemos na Última Ceia, dando-nos o seu Corpo e o seu Sangue, para permanecer sempre conosco. Portanto, a lógica da Semana Santa é a lógica do amor e do dom de si mesmo, que exige deixar de lado as comodidades de uma fé cansada e rotineira para levar Cristo aos demais, abrindo as portas do nosso coração, da nossa vida, das nossas paróquias, movimentos, associações, levando a luz e a alegria da nossa fé. Viver a Semana Santa seguindo Jesus significa aprender a sair de nós mesmos para ir ao encontro dos demais, até as periferias da existência. Há uma necessidade imensa de levar a presença viva de Jesus misericordioso e rico de amor. Queridos peregrinos de língua portuguesa, particularmente os grupos de jovens vindos de Portugal e do Brasil: sede bem-vindos! Desejo-vos uma Semana Santa abençoada, seguindo o Senhor com coragem e levando a quantos encontrardes o testemunho luminoso do seu amor. A todos dou a Bênção Apostólica!"

Evangelho (Mateus 26,14-25)

O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Isca­riotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.
19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

No silêncio da oração, grandes coisas nascem na nossa vida

Todos nós precisamos de momentos de silêncio para nos encontrarmos com Deus. Quando nos esvaziamos das nossas preocupações, encontramos com o Senhor e ouvimos claramente a Sua voz indicando-nos o que devemos fazer e por onde devemos ir.
“Um dia, enquanto celebravam a liturgia, em honra do Senhor, e jejuavam, o Espírito Santo disse: ‘Separai para mim Barnabé e Saulo, a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os chamei’” (Atos dos Apóstolos 13,2). Justamente quando eles estavam no silêncio da oração, o Senhor mostrou-lhes o que deveriam fazer.
É dessa forma que o Altíssimo quer nos conduzir. Muitas pessoas têm medo do silêncio, mas é justamente nesses momentos de paz que grandes coisas nascem na nossa vida. É no silêncio da oração que encontramos toda força para viver o que a vida nos oferece e para sermos sinal de esperança onde trabalhamos e com as pessoas com as quais convivemos. Jesus, ensina-nos a viver o silêncio da oração em todos os momentos da nossa vida.
Jesus, eu confio em Vós!

São Ruperto



São Ruperto O santo de hoje foi um grande apóstolo da Baviera, Alemanha. A pedido do rei, foi convidado a evangelizar a França, e fez este belo trabalho. Após ser eleito bispo, a corte da Baviera o chamou, convidando-o também a evangelizar aquelas terras.

Juntamente com o apoio do rei pôde ter o apoio de muitos religiosos, inclusive de sua irmã, que também era consagrada.

São Ruperto evangelizou a muitos, fazendo a Boa Nova chegar às altas autoridades, ao ponto do sucessor do rei já ser evangelizado.

Antes de sua última Santa Missa, sua irmã ouviu sua oração de entrega: “Pai, em Tuas mãos eu entrego o meu espírito”.

Em toda sua vida, e também na morte, viveu entregue a Deus.

São Ruperto, rogai por nós!

sexta-feira, 22 de março de 2013

No RJ, jovens participação da celebração do Domingo de Ramos


No próximo domingo, 24, os jovens cariocas estão convocados a participar da celebração do Domingo de Ramos, na Catedral de São Sebastião. A Missa será presidida pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, a partir das 9h.
Por iniciativa do Papa João Paulo II, o Domingo de Ramos tem sido celebrado como Dia Mundial da Juventude e deve marcar o encontro dos jovens com o pastor nas dioceses de todo o mundo. Por isso, na Catedral estarão representados todas as pastorais e movimentos que atuam junto aos jovens na Arquidiocese do Rio de Janeiro.
As celebrações terão início às 9h, com a Benção dos Ramos, seguida de procissão e Missa Solene com os jovens.
O Domingo de Ramos na Igreja Católica é ocasião para recordar a entrada "triunfante" de Jesus na cidade de Jerusalém. (cf. Mt 21, 1ss). Durante a Missa deste dia também é proclamado o Evangelho que narra a Paixão e a Morte de Cristo.

Jejum e abstinência: saiba o que ensina a Igreja sobre o assunto


O jejum e a abstinência são práticas muito comuns no período da Quaresma. A Igreja recomenda que os fiéis as façam especialmente durante este tempo litúrgico, mas também no decorrer do ano.
De acordo com o Código de Direito Canônico - livro das leis que orienta a Igreja Católica - o jejum é a "forma de penitência que consiste na privação de alimentos". Para tal prática, a orientação tradicional é que se faça apenas uma refeição completa durante o dia e, caso haja necessidade, pode-se tomar duas outras pequenas refeições, que não sejam iguais em quantidade à habitual.
Pelas orientações da Igreja, estão obrigados ao jejum os que tiverem completado 18 anos até os 59 completos. Os outros podem fazer, mas sem obrigação. Grávidas e doentes estão dispensados do jejum, bem como aqueles que desenvolvem árduo trabalho braçal ou intelectual no dia do jejum.
De acordo com padre Roger Araújo, sacerdote da Comunidade Canção Nova, um cristão que jejua dá primazia aos valores espirituais. "É uma forma de oração por excelência, considerando que Jesus diz: 'certos demônios somente são expulsos pela oração e o jejum' (Mt 17, 20)".

Abstinência
Sobre a abstinência, o Direito Canônico diz que "consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre". Segundo o documento, a tradição da Igreja indica a abstenção de carne, pelo menos nas sextas-feiras da Quaresma. "Mas poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo os mais requintados e dispendiosos [caros] ou da especial preferência de cada um", orienta o documento.
A obrigação da abstinência começa aos 14 anos e se prolonga por toda a vida. Grávidas que necessitem de maior nutrição e doentes que, por conselho médico, precisam comer carne, estão dispensados da abstinência, bem como os pobres que recebem carne por esmola.

Semana Santa
Conforme as orientações da Igreja, o jejum e a abstinência são obrigatórios na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.
De acordo com padre Roger, a opção pela abstinência de carne é devido ao seu consumo comum pela maioria das pessoas. "Espiritualmente, a abstinência de carne é uma forma de união a Cristo que vive sua Paixão. Pode ser também uma maneira mística de olhar a carne de Cristo pregada na Cruz e Seu Sangue derramado pela humanidade".
Segundo o sacerdote, na Sexta-feira Santa é importante que se faça uma alimentação sóbria. "Não é dia de banquete, diz o padre, é dia de mantermos a sobriedade espiritual - e aí vale para os alimentos - para nos unirmos ao Senhor em sua Paixão. É importante que neste dia se faça apenas uma refeição e que esta seja sóbria."
O padre explica que o jejum e a abstinência devem estar alinhados à busca do amor ao próximo e a Deus. “Jejum não é um regime ou uma dieta, é uma prática espiritual. É uma forma de nos unirmos a Deus na oração e na penitência. Ele também deve ser uma forma de superarmos o ressentimento, as mágoas, e sobretudo cuidarmos do outro que precisa de nós."

Evangelho (João 10,31-42)

O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 31os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. 32E ele lhes disse: “Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?”
33Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!” 34Jesus disse: “Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’?
35Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a Palavra de Deus, 36por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? 37Se não faço as obras do meu Pai, não acre­diteis em mim. 38Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”.
39Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. 40Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. 41Muitos foram ter com ele, e diziam: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade”. 42E muitos, ali, acreditaram nele.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

São Zacarias, Papa



São Zacarias, Papa Filho de pai grego, residente na Calábria, foi eleito Papa em 741 e morreu em 752.

Ao contrário do seu predecessor Gregório III, relativamente a Liutprando, rei dos Lombardos, julgou ser melhor partido inaugurar com ele relações amistosas. Concluiu assim um acordo bastante vantajoso, recuperando quatro fortalezas e vários patrimônios; estipulou também com ele uma trégua de trinta anos. Mas não conseguiu impedir os Lombardos de tirarem aos Bizantinos o exarcado de Ravena.

Zacarias soube tornar favorável à Igreja romana o imperador Constantino V e recebeu mesmo territórios como dádiva. Em 747 aprovou a mudança de regime na França, com a proclamação de Pepino, o Breve.

Foi bom administrador das terras da Igreja, as quais progrediram no seu tempo. Restaurou o palácio de Latrão e embelezou, no sopé do Palatino, a igreja de Santa Maria Antiga, onde se conserva ainda o seu retrato, pintado quando ele ainda vivia.

São Zacarias, rogai por nós!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Papa em Instituto para Menor é sinal de esperança, diz capelão

Grande alegria entre os jovens que vivem em Casal Del Marmo, um Instituto para Menores em Roma onde o Papa Francisco vai celebrar a Missa da Ceia do Senhor na próxima quinta-feira, 28, conforme anunciou nesta quinta-feira, 21, o Vaticano.

O capelão do instituto, padre Gaetano Greco, disse que a notícia foi uma grande surpresa para os rapazes e também para todos os que trabalham no instituto. Uma reação, segundo ele, quase de incredulidade.

Para o sacerdote, essa presença significa muita esperança e alegria, além de ser um estímulo para seguir anunciando o Evangelho e estar presente mesmo em lugares onde, muitas vezes, é difícil fazê-lo. “Significa aquilo que o Papa Francisco já disse e mostrou com a sua atenção para com os pobres, os mais indefesos, os mais frágeis”, disse.

Padre Gaetano acredita que não haveria ocasião mais bela para demonstrar este serviço aos mais necessitados, aos mais frágeis. “Também para eles (os jovens do instituto) penso que será uma grande emoção que marcará a vida deles, que levará um sinal positivo para a vida deles”.

Recordando a visita do Papa Emérito Bento XVI ao instituto em 2007, padre Gaetano disse que ele deixou uma marca de uma pessoa boa, que quis o bem dos jovens do instituto. “Aqueles com quem converso frequentemente e que estavam presentes à visita lembram-se dela como o evento mais importante de suas vidas”.

O sacerdote manifestou seu agradecimento ao Papa Francisco por ter escolhido o Casal del Marmo para esta celebração. Disse ainda desejar uma vida longa ao Santo Padre e que ele possa verdadeiramente levar adiante essa sua simplicidade. “Se escolheu ‘Francisco’ como nome, há uma razão e acredito que a esteja demonstrando”.

Bispo explica a importância da caridade para os católicos


Desde sua nomeação como Pontífice, o Papa Francisco tem comovido o mundo com sua simplicidade e seus gestos espontâneos de atenção com as pessoas, e de maneira especial, com os enfermos e os mais necessitados.

Atitudes que faziam parte de sua vivência desde antes de sua nomeação como Papa, e que dizem respeito à vivência que todos os cristãos são chamados a seguir, no exemplo deixado por Cristo. 
A caridade tem uma importância relevante para os católicos. Fato é que Bento XVI, no início de seu pontificado, em 2005, escreveu aos fiéis sobre ela, na Encíclica "Deus caritas est". No documento, ele afirmou: "O amor do próximo, radicado no amor de Deus, é um dever antes de mais para cada um dos fiéis, mas é-o também para a comunidade eclesial inteira. A Igreja também enquanto comunidade deve praticar o amor".

Conforme registram os dados bíblicos, a caridade está presente no Cristianismo desde seu início. E na Quaresma, ela é intensificada como uma prática orientada pela Igreja, unida à oração e ao jejum. Na concepção católica, a caridade é uma forma de amar a Deus e ao próximo, que supera ao gesto de doação de bens, chegando à doação de si mesmo.
De acordo com o Arcebispo de Belém (PA) e membro do Pontifício Conselho Cor Unum, Dom Alberto Taveira Corrêa, a caridade está além do fazer filantropia. Muitos podem fazê-la, explica o arcebispo, mas a Igreja quer externar os gestos sociais com espírito de caridade, ou seja, "amar o próximo com o amor de Deus."
Para o arcebispo, os cristãos são a porção consciente do Reino de Deus que deve procurar viver o amor de forma especial, visto que Seu Pastor, Jesus Cristo, foi quem o ensinou. No entanto, com relação à caridade católica e à caridade exercida por outras religiões, Dom Alberto ressalta não haver nenhuma divisão ou diferença. Segundo ele, o Espírito Santo é o inspirador de todo o bem que existe na humanidade.

"Não existe nenhum bem que é feito no mundo sem a ação do Espírito Santo. Qualquer um que faça o bem, católico ou não católico, tem o Espírito Santo que o inspira. Há pessoas que vão fazer o bem simplesmente para desafogar uma necessidade do próprio coração, outras fazem filantropia, outros fazem serviço social. Nós [Igreja] queremos fazer tudo isso que as pessoas fazem e muito mais, conduzidos pelo Espírito de Deus. E gostaríamos que todas as outras pessoas chegassem a essa raiz do bem que realizam.”
No Concílio Vaticano II, realizado entre os anos de 1962 e 1965, a caridade na Igreja ficou ainda mais enraizada. Segundo Dom Alberto, o Concílio buscou as fontes da própria vida da Igreja, redobrando a preocupação com o social e a opção preferencial pelos pobres. “Cada época isso se concretiza segundo a realidade. Hoje, nós temos problemas que são globais, porém, de uma forma diferente. Nós temos que responder dessa forma”.

Como dito, na Quaresma o exercício da caridade é intensificado e, neste ano, a Igreja propôs um amor voltado para o cuidado com os jovens. A temática da Campanha da Fraternidade, vivida especialmente neste período quaresmal, reflete sobre os jovens e a fraternidade. Dom Alberto explica que além do gesto concreto da coleta feita pela Igreja no Domingo de Ramos, a atenção e a abertura devem estar voltadas para a juventude, a fim de ajudá-la a se sentir acolhida e enviada por Jesus Cristo.

Sobre o Cor Unum

O Pontifício Conselho Cor Unum é responsável por fazer acontecer a caridade no mundo, em nome do Papa e da Igreja. Sob a presidência do Cardeal Robert Sarah, o conselho reuni-se uma vez por ano para discutir as questões que envolvem a concretização do bem no mundo. Ele responde a uma média de 60 situações de urgência e emergência por ano, como terremotos, guerras, etc. Ligado a esse conselho, existem várias fundações para o exercício da caridade.
Uma das funções do Cor Unum é administrar a coleta do óbulo de São Pedro, realizada durante a memória litúrgica de São Pedro e São Paulo, data considerada como dia do Papa. 
Dom Alberto diz que Bento XVI, enquanto Pontífice, teve um olhar especial voltado para a caridade no mundo, inclusive para o Brasil. "Todas as vezes que me encontrei com Bento XVI sempre me impressionaram as frases curtas e densas. Quando eu disse que era arcebispo de Belém, na Amazônia, ele olhou para mim e disse: 'Amazônia... Vocês precisam muito da caridade de Cristo'", recordou o arcebispo.
O Arcebispo de Belém foi nomeado por Bento XVI como membro do Pontifício Conselhor Cor Unum em 27 de outubro de 2012. À frente da Arquidiocese de Belém, Dom Alberto está desde 30 de dezembro de 2009.

Evangelho (João 8,51-59)

O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 51“Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte”. 52Disseram então os judeus: “Agora sabemos que tens um demônio. Abraão morreu e os profetas também, e tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte’. 53Acaso és maior do que nosso pai Abraão, que morreu, como também os profetas? Quem pretendes ser?”
54Jesus respondeu: “Se me glorifico a mim mesmo, minha glória não vale nada. Quem me glorifica é o meu Pai, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus. 55No entanto, não o conheceis. Mas eu o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria um mentiroso, como vós! Mas eu o conheço e guardo a sua palavra. 56Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia; ele o viu, e alegrou-se”. 57Os judeus disseram-lhe então: “Nem sequer cinquenta anos tens, e viste Abraão!” 58Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, eu sou”. 59Então eles pegaram em pedras para apedrejar Jesus, mas ele escondeu-se e saiu do Templo.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

São Nicolau de Flue

Comemoramos a vida santa de um eremita, São Nicolau de Flue, que nasceu na Suíça em 1417 e passou sua juventude ajudando o pai em trabalhos práticos, sempre inclinado à vida religiosa.
A pedido do pai, casou-se com Doroteia que muito o levou para Deus, tanto que juntos educaram os dez filhos para a busca da santidade. Aconteceu que, em comum acordo e, com os filhos já educados, Nicolau retirou-se na solidão, perto de sua casa, porém, com o propósito de se dedicar exclusivamente a Deus, ele que era um homem popular devido a diversos cargos públicos e administrativos que ocupara na sociedade.

São Nicolau entregou-se totalmente à vida de oração, penitência e jejuns, sem deixar de participar nas Santas Missas de domingo e dias santos, além de ter assumido uma tábua como cama; por travesseiro uma pedra e de primeiro frutas e ervas como alimento, isto até chegar a se alimentar somente da Eucaristia. Todo este processo estendeu-se progressivamente por 33 anos.

Nicolau, que morreu com setenta anos, ao ir para o eremitério com 37 anos, em nada se alienou ao mundo. Pôde ele servir com conselhos e interferir pacificamente nas dificuldades entre católicos e protestantes, a ponto de ser amado e tomado como modelo de pacificador e pai da pátria.

São Nicolau de Flue, rogai por nós!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Início do pontificado: Papa Francisco fala do cuidado com a criação

Na solenidade de São José, nesta terça-feira, 19, Papa Francisco dedicou toda a sua homilia às virtudes do patrono da Igreja e como os fiéis podem se inspirar em suas qualidades.Logo no início, Francisco recordou seu Predecessor, o Papa Emérito Bento XVI, já que, na Festa de São José, é celebrado o seu onomástico (celebrado pelas pessoas que tem o mesmo nome do santo lembrado naquele dia).

Comentando as leituras do dia, o Papa falou da missão de José: ser guardião de Maria e de Jesus, mas com uma guarda que depois se alarga à Igreja. Uma guarda que se realiza com discrição e humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender.

“Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio”, disse.

Francisco explicou também que José responde à sua vocação com disponibilidade e prontidão, mas essa vocação não diz respeito somente aos cristãos, tendo uma dimensão antecedente que é simplesmente humana.

Essa vocação antecedente é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como relata o livro de Gênesis e mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde se vive, é guardar as pessoas, em especial os mais frágeis. “Sejam guardiões dos dons de Deus!”

Nesse sentido, Papa Francisco fez um apelo aos que ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade. “Sejamos ‘guardiões’ da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo!”.

Por fim, Francisco falou do início do seu ministério como novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. Explicando qual é esse poder, o Papa mencionou o convite de Jesus a Pedro: apascenta as minhas ovelhas.

“Jamais nos esqueçamos que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão”.

Papa Francisco encerrou pedindo a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o seu ministério.

Diocese inicia processo de beatificação de Padre Albino

A Diocese de Catanduva (SP) deu inicio neste mês de março à fase diocesana do processo de beatificação do Padre Albino.

Os trâmites que ocorrem desde 2011 entram agora numa fase de coleta de informações, cerca de 30 pessoas que conviveram, trabalharam e conheceram de perto Padre Albino serão entrevistadas.

Dia 05 de março, às 20 horas, na Matriz de São Domingos, foi realizada a cerimônia jurídico-canônica de abertura do Processo de Beatificação do Padre Albino, com instalação do Tribunal da Causa.

Como testemunhas da causa essas pessoas responderão um interrogatório preparado pelo Postulador da Causa, doutor Paolo Vilotta.

Essa etapa busca demonstrar que o Padre Albino viveu em grau heroico as 11 Virtudes - Fé, Esperança, Caridade, Prudência, Justiça, Fortaleza, Temperança, Humildade, Pobreza, Castidade e Obediência.

Os testemunhos e os documentos sobre a vida do Padre Albino, pesquisados pela Comissão Histórica, darão suporte para a elaboração das provas que o Vaticano exige. Se aprovado, Padre Albino será proclamado Bem-aventurado.

O encerramento do Processo Diocesano está previsto para o início do próximo ano.

Saiba mais sobre Padre Albino.

Padre Albino Alves da Cunha e Silva nasceu em 21/09/1882 na aldeia de Codeçoso, Província do Minho, em Portugal, filho de Avelino Alves da Cunha e Silva e Ana Joaquina da Mota e Andrade, pessoas de sólida formação moral e alto grau de religiosidade, possuidores de uma fortuna considerável, porque honestos e trabalhadores.

Em 1905 foi ordenado sacerdote.

Em 21/09/1912, com 30 anos, desembarcou no Rio de Janeiro. Como padre, ele passou por Jaboticabal, Jaú, Barra Bonita e, finalmente, Catanduva, em 26/04/1918, onde ficou até sua morte, em 19/09/1973, aos 91 anos de idade.

Padre Albino faleceu em 19 de setembro de 1973.

Memorial Irmã Dulce participa de Festival em Salvador

De 22 de março a 1º de abril, diversos espaços do Centro Histórico de Salvador e a Concha Acústica do Teatro Castro Alves abrem os braços para receber o Festival Artes do Sagrado. O evento vai reunir concertos sinfônicos, recitais de canto lírico, exposições de arte sacra, feira de antiguidades e artigos religiosos. Além disso, uma rota gastronômica e cinematográfica e a encenação d’A Paixão de Cristo também farão parte do evento.
O Festival funciona também como núcleo de articulação e divulgação para outras iniciativas de realização simultânea. Este ano, o Memorial Irmã Dulce (MID) entra na rota de museus do projeto.
A estátua da Bem-aventurada será realçada por iluminação de cor roxa. Da “janela de Irmã Dulce”, penderão até o chão duas faixas de tecido roxo, ladeando o retrato iluminado que fica à entrada do Memorial. E sob a janela, será afixado um painel com frase de Irmã Dulce alusiva à Paixão.
“Essa foi a maneira que encontramos de inserir o Memorial no espírito da Semana do Sagrado e de integrarmos a visitação ao MID ao calendário do festival, estabelecendo mais um momento privilegiado para a divulgação do nosso acervo e da história da Bem-aventurada”, comenta o assessor de Memória e Cultura, Osvaldo Gouveia.

Diálogo inter-religioso e Papa Francisco: bispo comenta relação

O Papa Francisco recebeu nesta quarta-feira, 20, na Sala Clementina, as delegações ecumênicas e de outras religiões que foram a Roma para a Missa de início de seu pontificado, realizada nesta terça-feira, 19. O pontífice teve a oportunidade de se encontrar com o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, o Metropolita Hilarion, do Patriarcado de Moscou, os delegados de Igrejas, comunidades eclesiais e organismos ecumênicos internacionais e o Diretor do Congresso Judaico Latino-americano, o argentino Claudio Epelman.Mas quais são as perspectivas que se abrem para o diálogo inter-religioso e ecumênico com a eleição de um Papa que provém da América Latina? O presidente da Comissão Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religiosos da CNBB, Dom Francisco Biasin, comenta essa relação. Ele acredita que Francisco, sendo da Argentina e, portanto, tendo esta cultura includente, aberta e dialogante, tem algo a mais em relação ao diálogo inter-religioso. "Em Buenos Aires, por sinal, tem uma forte comunidade islâmica e, sobretudo, judaica. A Sinagoga de Buenos Aires é muito famosa. Pelo que me consta, ele teve sempre uma relação muito aberta, muito dialogante", disse o bispo.

Dom Biasin destacou ainda a grande abertura em relação aos hebreus e com o mundo islâmico. Ele recordou que, alguns anos atrás, aconteceu em Buenos Aires um encontro de neopentecostais com a Igreja Católica, ocasião em que o então arcebispo, Cardeal Jorge Mario Bergoglio, ajoelhou-se no estádio e pediu a benção aos pastores sobre ele.

"Portanto, o gesto que ele fez na sacada da Basílica de São Pedro de pedir a bênção do povo faz parte da personalidade dele, essa atitude dialogante, sobretudo de uma fé vivida em comum em tudo quanto é possível, respeitando naturalmente as diversas tradições religiosas e eclesiais. Para mim, a escolha deste novo Papa, além de ser uma surpresa para o mundo todo, é uma surpresa de Deus para nós".

Dom Biasin finalizou expressando sua convicção na esperança cristã, que já uma certeza, de que o diálogo ecumênico e inter-religioso será muito potencializado dentro da Igreja e trará frutos muito grandes e muito ricos entre todas as tradições cristãs e no diálogo também com as outras religiões.

Evangelho (João 8,31-42)

O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 31Jesus disse aos judeus que nele tinham acreditado: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, 32e co­nhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
33Responderam eles: “Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: ‘Vós vos tornareis livres’?”
34Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. 35O escravo não permanece para sempre numa família, mas o filho permanece nela para sempre. 36Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. 37Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque a minha palavra não é acolhida por vós. 38Eu falo o que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai”.
39Eles responderam então: “Nosso pai é Abraão”. Disse-lhes Jesus: “Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão! 40Mas agora, vós procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto, Abraão não o fez. 41Vós fazeis as obras do vosso pai”.
Disseram-lhe, então: “Nós não nascemos do adultério, temos um só pai: Deus”. 42Respondeu-lhes Jesus: “Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí, e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

A verdade, somente a verdade

A verdade contém em si a força de nos transformar e fazer de nós homens e mulheres novos e fortes. Quanto mais vivemos na verdade, tanto mais somos impelidos a superar os desafios propostos pela vida.
A verdade tem um nome: Jesus, e por Ele somos libertos, mesmo que, às vezes, doa.
Peçamos ao Senhor a graça de hoje colocarmos toda a nossa vida sob Sua luz, para que vejamos todas as coisas como, de fato, elas são.
Vamos hoje viver na verdade?
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8,32).
Jesus, eu confio em Vós!

Santo Ambrósio de Sena


Santo Ambrósio de Sena O santo de hoje nasceu no ano de 1220 em Sena, Itália, dentro de um contexto familiar diferente. Ao ter nascido com uma deformação física, sua família – nobre – o renegou e o entregou a uma ama de leite, que recebeu a ordem de viver com a criança afastada deles.

Isso tudo foi providência na vida de Ambrósio, porque esta ama, mulher de fé, foi uma verdadeira mãe, alimentado-o e assim, foi acontecendo a recuperação do menino.

Com uma certa idade a família o acolheu. Ambrósio estava no processo de cura interior de reconciliação, mas já os havia perdoado. Aceitou, para um bem maior, os bens terrenos que ele teve como direito, usando-os para o bem dos pobres. O castelo foi se tornando aos poucos um hospital, lugar de acolhimento aos mais necessitados.

Com 18 anos renunciou a tudo e foi para os Dominicanos, tornando-se um pregador cheio do Espírito Santo.

Um homem do perdão e da reconciliação. Faleceu em Sena, durante uma pregação. Morreu no serviço, no ministério.

Santo Ambrósio, rogai por nós!

segunda-feira, 18 de março de 2013

Papa Francisco escreve seu primeiro Tweet

Quatro dias depois da eleição, o Papa reabriu neste domingo, 17, sua conta no Twitter. “Queridos amigos, agradeço-lhes de coração e lhes peço que continuem a rezar por mim” é a primeira mensagem enviada depois da oração do Angelus. Assinado, “Papa Francisco”.

Recomeça assim a conta @Pontifex, inaugurada no início de dezembro passado por Bento XVI e suspensa na noite de 28 de fevereiro, no momento do fim do seu Pontificado.

“Obrigado por seu amor e seu apoio. Que vocês possam sentir sempre a alegria de colocar Cristo no centro de suas vidas” foi o tweet de adeus de Joseph Ratzinger aos seus seguidores.

A conta em nove línguas, inclusive latim, ficou “muda” nos dias da Sé vacante e ao ser reativada, neste domingo, atraiu mais de 3 milhões e 400 mil seguidores.

Isto demonstra que a iniciativa suscita entusiasmo em Francisco, que com o Twitter, dispõe de um instrumento a mais para comunicar com os fiéis mais distantes, como os da “sua” América Latina.

Missa de início do pontificado de Papa Francisco será nesta terça

O Papa Francisco vai receber nesta terça-feira, 19, o anel do pescador e o pálio, insígnias de autoridade, antes da missa de inauguração do seu pontificado, na Praça de São Pedro.


A celebração tem início às 9h30. Concelebram os cardeais e patriarcas orientais presentes em Roma, bem como os superiores gerais dos franciscanos e dos jesuítas.
O primeiro momento da celebração decorre junto do túmulo de São Pedro, onde Francisco vai rezar em silêncio, com dez patriarcas das Igrejas Orientais católicas, saindo em procissão acompanhados por dois diáconos com o anel e o pálio ali colocados a partir de hoje à noite.
A procissão até ao exterior vai decorrer ao som das ‘Laudes Regiae’ (louvor ao rei, em honra a Cristo), na qual se invocam vários santos, incluindo os que foram Papas.
O "anel do pescador" (anulus piscatoris) faz parte das insígnias oficiais do Papa, enquanto sucessor do Apóstolo Pedro, pescador da Galileia, localidade israelita onde nasceu o discípulo de Jesus.
O decano (presidente) do Colégio Cardinalício, Angelo Sodano, colocará o anel na mão esquerda do novo Papa antes da missa, segundo o novo ritual aprovado por Bento XVI antes de renunciar ao pontificado. O anel do pescador escolhido por Francisco é obra do italiano Enrico Manfrini, tem uma representação de São Pedro com as chaves e é feito em prata dourada, não em ouro.
A primeira referência documental a esta insígnia aparece no ano de 1256, numa carta de Clemente IV a um sobrinho, na qual declara que os Papas costumavam selar as suas cartas privadas com “o selo do pescador”. Aquando da morte ou renúncia de um Papa, o anel é inutilizado, num gesto que hoje tem o significado de sublinhar que no período da Sé Vacante ninguém pode assumir prerrogativas próprias do bispo de Roma.
Durante a cerimónia, o Papa receberá ainda o pálio petrino (estola branca de lã com cruzes vermelhas que representam as chagas de Cristo), igual ao de Bento XVI, uma insígnia litúrgica de “honra e jurisdição” usada pelos bispos de Roma desde o século IV, que lhe vai ser imposta pelo cardeal protodiácono, Jean-Louis Tauran.
Uma representação de seis membros do Colégio Cardinalício (dois por cada uma das "ordens" cardinalícias - bispos, presbíteros e diáconos) vai simbolicamente prestar a sua “obediência” a Francisco; um gesto que será repetido por representantes dos outros membros da Igreja, na tomada de posse da catedral de Roma, a basílica de São João de Latrão, depois da Páscoa, em data a definir.
A missa de início do “ministério petrino” decorre na Praça de São Pedro, onde estava o circo do imperador romano Nero, responsável pelo martírio do Apóstolo, por volta do ano 64. A celebração em latim vai contar a proclamação do evangelho em grego e intenções da oração dos fiéis em russo, árabe e chinês, nomeadamente.

Evangelho (João 8,1-11)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los. 3Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Levando-a para o meio deles, 4disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. 5Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?”
6Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. 7Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. 8E tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
9E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio, em pé. 10Então Jesus se levantou e disse: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?” 11Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus lhe disse: “Eu, também, não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Coloquemos em ação nossa verdadeira força

A única força capaz de tornar este mundo mais humano, mais fraterno e mais justo é o amor. Não fiquemos preocupados em fazer grandes coisas, mas se começarmos a amar quem está ao nosso lado, com gestos simples, porém concretos, grandes mudanças acontecerão.
Eu sei que a nossa natureza é resistente, mas se tomarmos a firme decisão de amar o nosso próximo, a graça de Deus nos ajudará e nada nos faltará, como nos diz o salmista: “O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma” (Sl 22,1).
O desejo do coração de Jesus é que nos amemos uns aos outros; aliás, Ele nos deu este mandamento, e se nos deu, também nos dá a graça de vivê-lo, porque é essencial a nós a vivência do amor.
Jesus, ensina-nos a amar como o Senhor nos ama.
Jesus, eu cnfio em vós!

São Cirilo de Jerusalém



São Cirilo de Jerusalém Nasceu no ano de 315, e foi muito bem formado em Jerusalém. Ordenado sacerdote, poucos anos depois, em 348, já era bispo. Faleceu em 386.

Empenhou-se nas catequeses para bem formar o povo de Deus, na verdade e no amor, formando-os também com sua vida.

Muitos cristãos cediam às heresias, e Cirilo pagou o preço. Por três vezes foi desterrado sendo que, na última vez, teve que ficar 11 anos fora do seu pastoreio, percorrendo cidades na Ásia, como um peregrino, tendo uma vida cenobítica até que em 362 pôde retornar.

São Cirilo ajudou os corações dos fiéis a mergulharem no mistério pascal, que é o coração da fé católica: o Crucificado que ressuscitou.

Deixou muito presente para os cristãos do século IV a verdade da Eucaristia. Ele ensinava que era preciso fazer com as mãos, um trono – mão esquerda apoiada sobre a direita, para receber o Corpo do Senhor. E de estarmos atentos aos fragmentos, onde também há a presença real de Jesus.

São Cirilo, rogai por nós!

domingo, 17 de março de 2013

Papa Francisco celebra Missa em paróquia e quebra protocolos

O Papa Francisco chegou à Paróquia de Santa Ana, dentro da Cidade do Vaticano, pouco antes das 9h locais (5h de Brasília), para celebrar a Missa deste domingo. Antes de entrar na pequena igreja, o Pontífice parou para cumprimentar a multidão que o aguardava do lado de fora. Apertou mãos, fez carinho nas crianças e trocou palavras com muitas pessoas.

Chegando perto da Porta Angélica, confim com a cidade de Roma, o Papa reconheceu dois sacerdotes argentinos que estavam em meio aos fiéis e os chamou para a missa. Francisco foi recebido pelo vigário para a Cidade do Vaticano, Cardeal Angelo Comastri.

Sua homilia foi breve e tratou do episódio evangélico do perdão concedido por Jesus à mulher adúltera, por ele salva da lapidação com as palavras “Quem não tem pecado atire a primeira pedra”.

“Digo humildemente – começou – para mim, a mensagem mais forte do Senhor é a misericórdia. Acredito que às vezes, nós somos como este povo, que por um lado, quer ouvir Jesus, mas por outro, gosta de criticar ou condenar os outros”.

O Papa disse que não é fácil entregar-se à misericórdia de Deus, porque é um abismo incompreensível; mas devemos fazê-lo! E garantiu que Jesus perdoa os pecados, tem a capacidade “de esquecer”, gosta se lhe contamos nossas coisas; beija, abraça e diz “Não te condeno; vai e não peque mais”.

“Este é o único conselho que dá. E mesmo se voltarmos depois de um mês e lhe contarmos novos pecados, o Senhor não se cansará de perdoar: jamais. Somos nós que nos cansamos de Lhe pedir perdão. Pedimos a graça de não nos cansarmos de pedir perdão” – encerrou.

Antes de terminar a missa, o Papa Francisco interrompeu por alguns momentos a celebração para homenagear um jovem missionário.

Foi ao microfone e disse que dentre os fiéis, alguns não eram membros da paróquia, mas que “hoje são como paroquianos”:

“Quero lhes apresentar um padre que trabalha com meninos de rua, com os abandonados. Fez muito por eles, como uma escola que restitui dignidade aos meninos e meninas da rua, que agora, amam Jesus. E pediu a Gonsalvo que fosse ao altar para cumprimentar todos. O padre trabalha no Uruguai, onde fundou a escola João Paulo II.

Ao encerrar a missa, o Papa saiu e apertou as mãos de todos, um por um, abraçando a falando com mais intimidade com alguns.

"Deus nunca se cansa de nos perdoar", disse o Papa Francisco

Uma multidão de pessoas, mais de 150 mil, lotaram a Praça São Pedro e todas as ruas vizinhas, para assistir e rezar junto com o Papa a sua primeira oração do Angelus. Às 12h deste domingo (8h de Brasília), Francisco apareceu na janela de seu apartamento para rezar e abençoar os fiéis, turistas e romanos.

Desde as primeiras horas do dia, o movimento já era grande. Toda a área foi interditada ao tráfico e ao estacionamento. Francisco fez um discurso informal, falando de improviso e apenas em italiano.

Ele saudou com as mãos e um grande sorriso, recebendo em troca aplausos e muito entusiasmo. A popularidade de Francisco tem aumentado a cada dia desde que se tornou, quarta-feira passada, o primeiro Papa latino-americano da história. Chegou ao balcão com o seu modo simples, os braços ao longo do corpo e a mão direita ao alto, saudando o povo. “Bom dia!” – foram as suas primeiras palavras.

Lembrando o episódio da mulher adúltera que Jesus salva da condenação, Francisco ressaltou o valor e a importância da misericórdia e do perdão nos dias de hoje: “Deus jamais se cansa de nos perdoar. Nós é que nos cansamos de pedir perdão. Temos de aprender a ser misericordiosos com todos”, afirmou.

Antes disso, Francisco disse que estava contente de estar com os fiéis domingo, “dia do Senhor, dia de se cumprimentar, de se encontrar e conversar, como aqui, agora, nesta Praça, uma praça que graças à mídia, é o tamanho do mundo!”.

A propósito da leitura evangélica, Francisco encorajou os fiéis citou a atitude de Jesus, que não desprezou nem condenou a adúltera, mas disse apenas palavras de amor e misericórdia, que convidavam à conversão.

“Vocês já pensaram na paciência que Deus tem com cada um de nós? É a sua misericórdia: Ele nos compreende, nos recebe, não se cansa de nos perdoar se soubermos voltar a Ele com o coração arrependido. É grande a misericórdia do Senhor!”.

Dando andamento ao discurso, o Papa citou um livro lido nestes dias sobre a misericórdia, de autoria do Cardeal Walter Kasper, “um ótimo teólogo”. “O livro faz entender que a palavra ‘misericórdia’ muda tudo; torna o mundo menos frio e mais justo” – disse, ressalvando que com isso “não quer fazer publicidade ao livro do cardeal”. Depois, completou lembrando o Profeta Isaias, que afirma que “ser nossos pecados forem vermelhos escarlate, o amor de Deus os tornará brancos como a neve”.

Sem ler um texto preparado, Francisco contou à multidão um fato de quando era bispo, em 1992, e uma senhora de mais de 80 anos, muito simples (uma ‘vovó’, ele disse, ndr) quis se confessar com ele. Diante de sua surpresa, a idosa lhe disse “Nós todos temos pecados! Se Deus não perdoasse tudo, o mundo não existiria...!”. De seu balcão, Francisco brincou com os fiéis arriscando que a senhora “havia estudado na Universidade Gregoriana de Roma”.

Telões foram montados em toda a área para transmitir as imagens do Papa e helicópteros sobrevoavam o centro de Roma enquanto o Papa continuava seu discurso:

“É, o problema é que nós nos cansamos de pedir perdão a Deus. Invoquemos a intercessão de Nossa Senhora, que teve em seus braços a misericórdia de Deus em pessoa, no menino Jesus”.

O bispo de Roma, que é argentino, lembrou ainda que as origens da sua família são italianas, sublinhando, no entanto, que “nós fazemos parte de uma família maior, a família da Igreja, que caminha unida no Evangelho”.

Despedindo-se dos fiéis, Francisco disse palavras ainda mais simples: “Bom domingo e bom almoço!”.

Evangelho (João 8,1-11)

O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los.
3Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, 4disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. 5Moisés, na Lei, mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?”
6Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. 7Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. 8E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
9E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio do povo.
10Então Jesus se levantou e disse: “Mulher, onde estão eles?” Ninguém te condenou?”
11Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus lhe disse: “Eu também não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

São Patrício

O santo de hoje nasceu na Grã-Bretanha, no ano 380. Oração, penitência, uma vida de entrega a Deus que foi capacitando São Patrício a responder em Cristo diante das tribulações da vida.

Aos 16 anos foi capturado e preso por piratas irlandeses. No perdão, na oração e na atenção de encontrar um espaço para a fuga, conseguiu fugir para a França, onde continuou seu discernimento na busca da vontade de Deus.

Tornou-se sacerdote missionário, evangelizando na Inglaterra e na Irlanda. Já como bispo, salvou muitas almas através de seu testemunho de santidade, a ponto de tornar a antiga Irlanda toda católica, do empregado ao rei.

A historia da Irlanda ficou marcada com a contribuição de São Patrício, que através da construção que fez de diversos mosteiros, deixou nesse lugar a fama de “ilha dos mosteiros”.

Faleceu com cerca de 80 anos.

São Patrício, rogai por nós!

sábado, 16 de março de 2013

Encontro entre Papa Francisco e Bento XVI será no próximo sábado

O boletim da Santa Sé informou neste sábado, 16, que o Papa Francisco vai se encontrar com o Papa Emérito Bento XVI no próximo sábado, 23. O encontro é um dos compromissos do Santo Padre no período de 12 a 24 de março.

Antes disso, na terça-feira, 19, haverá a celebração eucarística na Praça São Pedro às 9h30 (horário em Roma) pelo início do Ministério Petrino de Francisco. A TV Canção Nova vai transmitir esse momento ao vivo a partir das 5h30.

Amanhã, 17, Papa Francisco reza o primeiro Angelus de seu pontificado. A oração mariana será às 12h (horário em Roma) e transmitida ao vivo pela TV Canção Nova a partir das 8h.

Papa Francisco conta o que inspirou seu nome de pontificado

O que levou o Papa Francisco a escolher o nome ‘Francisco’? Esse foi um dos assuntos comentados pelo próprio Santo Padre em seu discurso no encontro com os jornalistas realizado na manhã deste sábado, 16, na Sala Paulo VI, no Vaticano.

Segundo contou o Papa, durante o Conclave, o arcebispo emérito de São Paulo, Cardeal Cláudio Hummes, esteve ao seu lado, em especial quando seu nome atingiu 2/3 dos votos e os cardeais já sabiam quem seria o novo Papa. Então Dom Cláudio o abraçou e disse: “Não se esqueça dos pobres”.

Papa Francisco disse que, nesse momento, ele pensou em São Francisco de Assis, em relação aos pobres. Depois, enquanto o escrutínio continuava, ele pensou nas guerras, e Francisco é o homem da paz. Foi quando veio ao seu coração o nome Francisco de Assis.

“Para mim é o homem da pobreza, da paz, que ama e guarda a criação. Neste momento, infelizmente, não temos uma relação tão boa com a natureza, com a criação. Como eu gostaria de uma Igreja pobre, como eu gostaria de uma Igreja junto aos pobres”.

Evangelho (João 7,40-53)

O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 40ao ouvirem as palavras de Jesus, algumas pessoas diziam: “Este é, verdadeiramente, o Profeta”. 41Outros diziam: “Ele é o Messias”. Mas alguns objetavam: “Porventura o Messias virá da Galileia? 42Não diz a Escritura que o Messias será da descendência de Davi e virá de Belém, povoado de onde era Davi?”
43Assim, houve divisão no meio do povo por causa de Jesus. 44Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém pôs as mãos nele. 45Então, os guardas do Templo voltaram para os sumos sacerdotes e os fariseus, e estes lhes perguntaram: “Por que não o trouxestes?”
46Os guardas responderam: “Ninguém jamais falou como este homem”. 47Então os fari­seus disseram-lhes: “Também vós vos dei­xastes enganar? 48Por acaso algum dos chefes ou dos fariseus acreditou nele? 49Mas esta gente que não conhece a Lei, é maldita!”
50Nicodemos, porém, um dos fariseus, aquele que se tinha encontrado com Jesus anteriormente, disse: 51“Será que a nossa Lei julga alguém, antes de o ouvir e saber o que ele fez?” 52Eles responderam: “Também tu és galileu, porventura? Vai estudar e verás que da Galileia não surge profeta”. 53E cada um voltou para sua casa.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Santa Eusébia

Pertenceu a uma família de muitos santos. Com oito anos seu pai, Santo Adalberto, faleceu. Sua mãe, chamada a uma vida de entrega total a Deus, montou um convento e quis a sua filha junto. Sua avó Gertrudes também a chamou para a vida religiosa em Hamage (França), e ela aceitou.

A mãe, Santa Riertrudes, soube que Eusébia seria a Abadessa após a morte de sua avó. Então fez de tudo para ela ser bem formada antes, pois tinha apenas 12 anos. E foi para junto de sua mãe, mas às vezes escapava para a comunidade de Hamage (França), onde percebia ser o seu lugar.

Riertrudes repensou, e após se aconselhar com bispos e abades liberou sua filha para voltar e ser Abadessa, talvez a mais jovem da França.

Eusébia pressentiu que não duraria muito por aqui. Com apenas 23 anos reuniu suas filhas espirituais, e deu-lhes vários conselhos. Depois, esperou a morte de maneira calma e confiante. Isso no ano de 680.

Santa Eusébia, rogai por nós!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Veja como foi o encontro do Papa Francisco com os cardeais

O Papa Francisco participou de um encontro com os cardeais na manhã desta sexta-feira, 15, no Vaticano. Embora com um discurso preparado, o Santo Padre se manifestou espontaneamente em alguns momentos durante o encontro realizado na Sala Clementina do Palácio Apostólico.

Papa Francisco lembrou como foi seu primeiro momento com o público, logo após ser eleito Papa. Um momento, segundo ele, repleto de emoção. “De todos os ângulos da Terra, nós sentimos de forma fervorosa a oração pelo Santo Padre. Foi carregado de muita emoção meu encontro com aquela multidão presente na Praça São Pedro, ainda tenho na minha mente aquele momento forte de oração”, disse.

O Santo Padre agradeceu aos cardeais, a todas as nações e a todos os que prepararam o Conclave. Ele também dirigiu um pensamento especial ao Papa Emérito Bento XVI, seu predecessor. “Ele (Bento XVI) dedicou-se com muita força e vigor à Igreja através de seu magistério, sua humildade, sua piedade. Certamente tudo isso permanecerá como patrimônio espiritual para todos”.

Ao final de seu discurso, Papa Francisco confiou à intercessão da Virgem Maria o seu ministério e o dos cardeais. “Sob seu olhar materno, cada um de nós possa caminhar conduzido pela voz de seu Filho Jesus Cristo reforçando a unidade. Com estes sentimentos, concedo a todos vocês a minha benção apostólica”.

Evangelho (João 7,1-2.10.25-30)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus andava percorrendo a Galileia. Evitava andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. 2Entretanto, aproximava-se a festa judaica das Tendas. 10Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não publicamente mas sim como que às escondidas.
25Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: “Não é este a quem procuram matar? 26Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o Messias? 27Mas este, nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde é”.
28Em alta voz, Jesus ensinava no Templo, dizendo: “Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, 29mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou”. 30Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Deus jamais nos abandonará!

Todas as nossas dificuldades devem ser derramadas no Coração Divino de Jesus, pois é Ele quem conforta nossas vidas! É Ele quem nos mostra a Sua ternura em meio às grandes lutas que travamos
quando, em nossas fraquezas, pensamos que Deus nos abandonou e nos esqueceu.
É o momento de levantarmos a cabeça e confiarmos na Palavra d’Ele, pois o Senhor proverá todas as coisas para o nosso bem.
“Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28).

São Clemente Maria Hofbauer



São Clemente Maria Hofbauer Dentro de uma família muitos simples, nasceu na Áustria, no ano de 1751.

Perdeu muito cedo seu pai, e foi educado por sua piedosa mãe que dizia a ele: “Procurai andar sempre nos caminhos agradáveis a Deus”.

Vocacionado ao sacerdócio, com muito esforço estudou Filosofia e Teologia. Após ordenado padre redentorista, foi para a Alemanha.

Ali, seu objetivo religioso não era somente servir sua congregação, mas a toda a Igreja local, a ponto de ajudar sua diocese a se redescobrir como pólo evangelizador.

São Clemente contribuiu para o aparecimento de muitos conventos e asilos, sinais materiais da força do Evangelho. Consumido na missão, aos 70 anos, partiu para sua recompensa: a glória de Deus.

São Clemente Maria Hofbauer, rogai por nós!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Papa Francisco visita Basílica de Santa Maria Maior

O Papa Francisco, eleito novo Sucessor de Pedro nesta quarta-feira, 13, realizou nesta quinta-feira, 14, sua primeira atividade como Papa. Sua Santidade foi à Basílica papal de Santa Maria Maior, em Roma, para confiar o seu ministério petrino à Virgem Maria.

Papa Francisco chegou à basílica com discrição e simplicidade, acompanhado pelo Prefeito da Casa Pontifícia, Dom Georg Gaenswein, e o Vice-prefeito da Casa Pontifícia, Leonardo Sapienza. Ainda hoje, ele deve celebrar a Missa com o Colégio cardinalício na Capela Sistina ás 17h (horário local, 13h em Brasília).

Evangelho (João 5,31-47)

O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31“Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. 32Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
33Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. 35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com sua luz.
36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. 37E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou.
39Vós examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, 40mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! 41Eu não recebo a glória que vem dos homens. 42Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus. 43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis.
44Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? 45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se acre­ditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

É tempo de parar e rever nossa vida

Há momentos em que precisamos parar e ter a coragem de rever a nossa vida, mas rever à luz da verdade, porque somente assim poderemos avançar e vislumbrar novos horizontes. Nós nos contentamos com muito pouco, mas Deus tem muito para nos dar. Ele mesmo nos diz: “Eu vim para que os homens tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Não podemos viver a nossa vida de qualquer jeito, precisamos vivê-la com qualidade e esta qualidade é assegurada pelo nosso relacionamento íntimo com Jesus.
Quando paramos para escutar a voz do Senhor, logo a alegria toma conta do nosso coração, porque “Ele nos faz deitar em verdes pastagens; às águas do repouso nos conduz, Ele nos reanima. Pelos bons caminhos nos conduz, para a honra do seu nome” (Sl 23, 2s).
Coloquemo-nos, hoje, nos braços de Jesus Bom Pastor, para que Ele nos conduza às verdes pastagens que Ele tem para nós.
Jesus, eu confio em Vós!

Santa Matilde


Santa Matilde Santa Matilde foi educada numa nobre família junto a um mosteiro beneditino. Cresceu e casou-se com Henrique I, rei da Alemanha, mas manteve sua nobreza interior, não deixando influenciar-se pelo poder. Teve cinco filhos, e sempre como mãe humilde e orante, buscou ensinar aos filhos os caminhos da salvação eterna.

Matilde também foi mãe para o povo, para os pobres. Mulher cheia de compaixão que dentro das possibilidades ajudou e influenciou a muitos.

Com o falecimento de Henrique I, essa grande mulher de Deus disse aos filhos: "Gravai bem no vosso coração o temor de Deus. Ele é o Rei e Senhor verdadeiro, que dá poder e dignidade perecíveis. Feliz aquele que prepara sua eterna salvação".

Com a morte do marido, o seu calvário começou: foi traída pelos filhos, sob a falsa acusação de que estaria desperdiçando os bens com os pobres. Retirou-se para um convento e ali intercedeu pelos seus amados filhos, através da oração e sacrifícios.

Seus filhos então, tomaram consciência da injustiça que estavam cometendo. Com a conversão deles, teve mais facilidade para ajudar a muitos outros pobres. Em 968 partiu para o Reino dos céus, o Reino dos santos.

Santa Matilde, rogai por nós!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Homilia da missa de abertura do Conclave

Homilia do Cardeal Angelo Sodano na Missa Pro Eligendo Romano Pontífice
CIDADE DO VATICANO, 12 de Março de 2013
Queridos Concelebrantes, distintas Autoridades, Irmãos e Irmãs no Senhor! “Cantarei, eternamente, as bondades do Senhor” é o canto que mais uma vez ressoou junto ao túmulo do Apóstolo Pedro nesta ora importante da história da Santa Igreja de Cristo. São as palavras do Salmo 88 que afloraram em nossos lábios para adorar, agradecer e suplicar ao Pai que está nos Céus. “Misericordias Domini in aeternum cantabo“: é o bonito texto latino, que nos introduziu na contemplação d’Aquele que sempre vela com amor a sua Igreja, sustentado-a em seu caminho ao longo dos séculos e vivificando-a com o seu Espírito Santo.
Também nós hoje com tal atitude interior queremos oferecer-nos com Cristo ao Pai que está nos Céus para agradecer-lhe pela amorosa assistência que sempre reserva à sua Santa Igreja e em particular pelo luminoso Pontificado que nos concedeu com a vida e as obras do 265º Sucessor de Pedro, o amado e venerado Pontífice Bento XVI ao qual neste momento renovamos toda a nossa gratidão.
Ao mesmo tempo hoje queremos implorar do Senhor que mediante a solicitude pastoral dos Padres Cardeais queira em breve conceder outro Bom Pastor à sua Santa Igreja. Certamente, auxilia-nos nesta ora a fé na promessa de Cristo sobre o caráter indefectível da sua Igreja. De fato, Jesus disse a Pedro: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (cfr. Mt 16,18).
Meus irmãos, as leituras da Palavra de Deus que acabamos de ouvir podem nos ajudar a compreender melhor a missão que Cristo confiou a Pedro e a seus Sucessores.
1. A mensagem do amor
A primeira leitura repropôs-nos um célebre oráculo messiânico da segunda parte do livro de Isaías, aquela parte que é chamada “o Livro da consolação” (Is 40-66). É uma profecia dirigida ao povo de Israel destinado ao exílio na Babilônia. Deus anuncia para o povo de Israel o envio de um Messias cheio de misericórdia, um Messias que poderá dizer: “O espírito do Senhor repousa sobre mim… enviou-me a levar a boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a redenção, aos prisioneiros a liberdade, proclamar um ano de graças da parte do Senhor” (Is 61,1-3)
O cumprimento de tal profecia realizou-se plenamente em Jesus, vindo ao mundo para tornar presente o amo do Pai pelos homens. É um amor que se faz notar particularmente no contato com o sofrimento, a injustiça, a pobreza, com todas as fragilidades do homem, tanto físicas quanto morais. É conhecida, a esse propósito, a célebre Encíclica do Papa João Paulo II Dives in misericordia, que acrescentava: “o modo e o âmbito em que se manifesta o amor são chamados na linguagem bíblica «misericórdia» (Ibidem, n. 3).
Esta missão de misericórdia foi confiada por Cristo aos Pastores da sua Igreja. É uma missão que empenha todo sacerdote e bispo, mas empenha ainda mais o Bispo de Roma, Pastor da Igreja universal. De fato, Jesus disse a Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?… Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21,15). É conhecido o comentário de S. Agostinho a essas palavras de Jesus: “seja, portanto, missão do amor apascentar o rebanho do Senhor”; “sit amoris officium pascere dominicum gregem” (In Iohannis Evangelium, 123, 5; PL 35, 1967).
Na realidade, é este amor que impele os Pastores da Igreja a realizar a sua missão de serviço aos homens de todos os tempos, do serviço caritativo mais imediato até o serviço mais alto, o serviço de oferecer aos homens a luz do Evangelho e a força da graça.
Assim o indicou Bento XVI na Mensagem para a Quaresma deste ano (cfr. n. 3). De fato, lemos em tal mensagem: “De fato, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16)”.
2. A mensagem da unidade
A segunda leitura é extraída da Carta aos Efésios, escrita pelo Apóstolo Paulo justamente nesta cidade de Roma durante a sua primeira prisão (anos 62-63 d.C.).
É uma leitura sublime na qual Paulo apresenta o mistério de Cristo e da Igreja. Enquanto a primeira parte é mais doutrinal (cap. 1-3), a segunda, onde se insere o texto que ouvimos, é de tom mais pastoral (cap. 4-6). Nesta parte Paulo ensina as conseqüências práticas da doutrina apresentada antes e começa com um forte apelo à unidade eclesial: “Exorto-vos, pois – prisioneiro que sou pela causa do Senhor – que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados, com toda a humildade, mansidão, e paciência. Suportai-vos caridosamente uns aos outros. Esforçai-vos por conservara unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef 4,1-3)”.
S. Paulo explica em seguida que na unidade da Igreja existe uma diversidade de dons, segundo a multiforme graça de Cristo, mas essa diversidade está em função da edificação do único corpo de Cristo: “A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores, visando o aperfeiçoamento dos cristãos, e o trabalho na obra da construção do corpo de Cristo” (cfr. 4,11-12).
É justamente para a unidade do seu Corpo Místico que Cristo em seguida enviou o seu Espírito Santo e, ao mesmo tempo, estabeleceu os seus Apóstolos, entre os quais Pedro tem a primazia como o fundamento visível da unidade da Igreja.
Em nosso texto São Paulo ensina-nos que também todos nós devemos colaborar para edificar a unidade da Igreja, porque para realizá-la é necessária “a colaboração de cada conexão, segundo a energia própria de cada membro” (Ef 4,16). Todos nós, portanto, somos chamados a cooperar com o Sucessor de Pedro, fundamento visível de tal unidade eclesial.
3. A missão do Papa
Irmãos e irmãs no Senhor, o Evangelho de hoje reconduz-nos à última ceia, quando o Senhor disse aos seus Apóstolos: “Este é o meu mandamento: que vós ameis uns aos outros, com eu vos amei” (Jo 15,12). O texto se une assim também à primeira leitura do profeta Isaías sobre o agir do Messias, para recordar-nos que a atitude fundamental dos Pastores da Igreja é o amor. É aquele amor que nos impele a oferecer a própria vida pelos irmãos. De fato, Jesus nos diz: “ninguém tem um amor maior do que este: dar a vida pelos próprios amigos” (Jo 15,12).
A atitude fundamental de todo bom Pastor é, portanto, dar a vida por suas ovelhas(cfr Jo10,15). Isto vale, sobretudo, para o Sucessor de Pedro, Pastor da Igreja universal. Porque quanto mais alto e mais universal é o ofício pastoral, tanto maior deve ser a caridade do Pastor. Por isto no coração de todo Sucessor de Pedro sempre ressoaram as palavras que o Divino Mestre dirigiu um dia ao humilde pescador da Galileia: “Diligis me plus his? Pasce agnos meos… pasce oves meas“; “Amas-me mais do que estes? Apascenta os meus cordeiros… apascenta as minhas ovelhas!” (cfr. Jo 21,15-17).
No sulco deste serviço de amor pela Igreja e pela humanidade inteira, os últimos Pontífices foram artífices de muitas iniciativas benéficas também para os povos e a comunidade internacional, promovendo sem cessar a justiça e a paz. Rezemos para que o futuro Papa possa continuar esta incessante obra em nível mundial.
Ademais, este serviço de caridade faz parte da natureza íntima da Igreja. Recordou-nos isso o Papa Bento XVI dizendo-nos: “também o serviço da caridade é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e é expressão irrenunciável da sua própria essência” (Carta Apostólica em forma de Motu proprio Intima Ecclesiae natura, 11 de novembro de 2012, proêmio; cfr. Carta Encíclica Deus caritas est, n. 25).
É uma missão de caridade que é própria da Igreja, e de modo particular é própria da Igreja de Roma, que, segundo a bela expressão de S. Inácio de Antioquia, é a Igreja que “preside à caridade”; “praesidet caritati” (cfr. Ad Romanos, praef.: Lumen gentium , n. 13).
Meus irmãos, rezemos a fim de que o Senhor nos conceda um Pontífice que realize com coração generoso tal nobre missão. É o que Lhe pedimos por intercessão de Maria Santíssima, Rainha dos Apóstolos, e de todos os Mártires e Santos que ao longo dos séculos deram glória a esta igreja de Roma. Amém!