sábado, 9 de novembro de 2013

Exorcismo e libertação

Toda a oração de cura e libertação, e até mesmo os exorcismos propriamente ditos, têm a sua eficácia e autoridade ligadas ao nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. É no nome e pelo nome de Jesus que tudo acontece. É pela autoridade que Ele deu a nós, Seus filhos, que a graça acontece.

Que não tenhamos jamais a presunção de pensar que é em razão da nossa santidade de vida ou devido às nossas belas orações que o demônio nos obedece e a libertação ocorre.

:: As estratégias do demônio


É porque tudo está fundamentado em Jesus Cristo e em Seu poder que essa libertação é realizada. Foi o próprio Senhor quem nos demonstrou que, diante da Sua presença, satanás nada pode fazer, nem mesmo permanecer. 

São Lucas afirma: “Ao por do sol, todos os que tinham doentes de toda espécie trouxeram-nos a Jesus; e Ele impondo as mãos sobre cada um deles, os curava. Demônios também saíam de um grande número, gritando: ‘Tu és o Filho de Deus!’. E repreendendo-os, não lhes permitia falar, porque conheciam que Ele era o Cristo” (Lc 4, 40-41).

A minha experiência pessoal diz que "não", que nem sempre chegamos a uma total libertação de uma pessoa ou de um caso que acompanhamos, mesmo que essa pessoa passe diversas vezes por orações de libertação, ou até mesmo por exorcismos.
 

A santidade é para todos, afirma o Cardeal Odilo Scherer

Quase no fim do Ano da Fé, a celebração da solenidade litúrgica de Todos os Santos nos deu a ocasião para recordar um dos artigos finais da Profissão de Fé da Igreja: “Creio na comunhão dos santos”. O Catecismo da Igreja Católica explica bem essa afirmação de nossa fé nos parágrafos 946 a 987.

A Igreja possui um “patrimônio comum”, do qual todos participamos: a santidade, dom do Espírito Santo dado aos discípulos de Cristo. Todos contribuímos para esse patrimônio com nossa vida santa e todos somos por ele também beneficiados. Na Igreja, ninguém é herói solitário: estamos em boa companhia!

Isso nos leva a ter uma atenção especial aos santos e santas, que são as testemunhas excelsas de Cristo; a Igreja, ao proclamar um santo, confirma que sua vida foi uma interpretação exemplar da vida cristã e um testemunho luminoso do Evangelho do Reino de Deus no mundo. E como os dons de Deus são inumeráveis, há também numerosas formas de santidade e de vidas santas. Cada santo, a seu modo, é um exemplo de vida segundo o Evangelho e pode ser imitado pelos outros, sem medo de errar.

Nossos santos católicos não são mitos criados pela fantasia humana. São pessoas que viveram num tempo e num espaço, tiveram uma história pessoal, que pode ser conhecida e verificada; eles são os membros da Igreja, que já chegaram lá, onde todos nós queremos chegar um dia. Mas pela “comunhão dos santos”, eles continuam ligados a nós e nós, a eles. Eles são mestres de vida cristã, testemunhas e exemplos de perseverança na fé, muitas vezes vivida em meio a inumeráveis dificuldades. Muitos deles morreram martirizados, proclamando essa fé, que também nós professamos.

Penso, por isso, que a vida dos santos seja parte importante da Catequese e da iniciação à vida cristã. Eles já percorreram a estrada que nós somos chamados a percorrer; eles foram discípulos exemplares de Cristo, foram bons cristãos e viveram de modo exemplar as virtudes, que também nós somos chamados a viver.

Gosto de retomar a Carta Apostólica Novo millennio ineunte (No início do novo milênio, 2001), do Papa João Paulo 2º. É breve, iluminada, programática. Ali se diz que a santidade é a prioridade das prioridades pastorais: “Não hesito em dizer que o horizonte para o qual deve tender todo o caminho pastoral é a santidade” (cf. n. 30).

A santidade é a vocação universal dos batizados, conforme nos ensina o Concílio, ao falar da Igreja (cf. Lumen Gentium, cap. V). A santidade não é uma ilustração opcional à vida cristã, mas a sua própria meta; pela fé e pelo Batismo, estamos em comunhão com aquele que é o santo e a fonte de toda santidade. A santidade é uma das qualidades da Igreja e deve também ser a marca de todos os seus membros: “Esta é a vontade de Deus a vosso respeito: a vossa santificação” (1Ts 4,3). É a vocação de todos os batizados.

A programação pastoral deve ser marcada pela busca da santidade. Por isso, diz ainda João Paulo 2º na mesma Carta Apostólica: “Perguntar a um catecúmeno – queres o Batismo? – significa ao mesmo tempo perguntar-lhe – queres ser santo?” (n. 32). A santidade, portanto, não é apenas para alguns poucos, mas para todos os discípulos de Cristo.

E o Papa Francisco, na homilia da solenidade de Todos os Santos, voltou a lembrar que a santidade tem um caminho, um rosto e um nome: Jesus Cristo. Estar em comunhão com Ele, seguir seus passos, imitar seu exemplo – eis o jeito da santidade.

São Teodoro

O santo de hoje, São Teodoro, foi um soldado que acabou sendo decapitado na Província do Ponto por confessar a fé cristã.
Era já venerado no século IV. Achaita (Tchorum, Turquia), onde se encontra o seu túmulo, atraiu durante muito tempo os peregrinos.
A lenda depressa lhe embelezou a memória, atribuindo-lhe toda a espécie de aventuras, em particular, como a São Jorge, ter matado um dragão.
Com São Jorge e São Demétrio, é um dos “três grandes soldados mártires”, para os Orientais.
São Teodoro, rogai por nós!

Dedicação da Basílica de Latrão

Evangelho (Jo 2,13-22)

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

13Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. 14No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. 15Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. 16E disse aos que vendiam pombas: “Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” 17Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: “O zelo por tua casa me consumirá”. 18Então os judeus perguntaram a Jesus: “Que sinal nos mostras para agir assim?” 19Ele respondeu: “Destruí este Templo, e em três dias o levantarei”. 20Os Judeus disseram: “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?” 21Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. 22Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.