Em
seu discurso, o Papa recordou que se trata do primeiro encontro desde a
viagem apostólica que realizou ao país, em 2008. Bento XVI falou de
alguns temas da vida da Igreja francesa, como a revitalização das
paróquias, a colaboração dos leigos e a defesa da vida e da família.
Recordou
o Ano da Fé, que vai marcar os 50 anos de abertura do Concílio Vaticano
II, que assume uma relevância especial no caso da França, como em
outros países, por se tratar de uma sociedade fortemente secularizada.
Este fato, afirmou Bento XVI, provoca a procura de uma resposta com
coragem e otimismo, que proponha com audácia e inventividade a novidade
permanente do Evangelho.
Em
especial, o Pontífice falou do relacionamento entre bispos e padres. “O
bispo diocesano é chamado a manifestar em deferência aos seus padres
uma solicitude especial, mais especialmente aos recém-ordenados, aos
necessitados ou idosos.”
O
Papa os encoraja em seus esforços para acolher os sacerdotes sem se
cansar, para agir com eles com um coração de pai e de mãe e os
“considerar como filhos e amigos” (Lumen Gentium, n.28).
Por
fim, Bento XVI constatou que, “sem dúvida, em nossos dias os operários
do Evangelho são poucos. É, pois, urgente pedir ao Pai enviar operários
para a missão (cf. Lc 10,2). É preciso rezar e fazer rezar nesta
intenção e os encorajo em seguir com a maior atenção a formação dos
seminaristas”.
A visita ad Limina dos bispos franceses se realiza em três fases, sendo a última programa para o dia 3 de dezembro.
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