domingo, 30 de setembro de 2012

Série: Um passo para a Santidade 2012, Beato Giovanni Piamarta




ORAÇÃO AO BEATO Piamarta
O misericordioso de Deus que levantou em Beato João Piamarta, a preocupação sacerdote esclarecido e fervoroso para a educação dos jovens na vida cristã no trabalho, na família e na sociedade, concessão que, por sua intercessão, possamos viver e trabalhar em seu amor providente do Pai, e sentir o poder de sua ajuda para alcançar a felicidade eterna. Através de Cristo, nosso Senhor. Amém

Bento XVI indica tema para Dia Mundial das Comunicações 2013




Uma reflexão relacionada às redes sociais foi o tema proposto pelo Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações do próximo ano
“Redes Sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização”. Este é o tema proposto pelo Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2013. O tema foi divulgado na manhã deste sábado, 29, com uma nota expedida pelo Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais.

A nota divulgada destaca que um dos desafios mais significativos da evangelização nos tempos atuais é aquele que emerge dos meios digitais. O documento também enfatiza que, na verdade, não se trata mais de como utilizar a internet como um “meio” de evangelização, “mas de evangelizar considerando que a vida do homem de hoje se exprime também no ambiente digital”. Leia abaixo a íntegra da nota.

Comunicado do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais


Um entre os desafios mais significativos da evangelização nos dias de hoje é aquele que emerge do ambiente digital. É sobre este desafio que o tema deste ano, proposto pelo papa Bento XVI, para o 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais: "Redes Sociais: portais de Verdade e de fé, novos espaços de evangelização" quer chamar a atenção, no contexto do Ano da Fé.

Os elementos de reflexão são numerosos e importantes: em um tempo no qual a tecnologia tende a tornar-se o tecido que conecta muitas experiências humanas - como as relações e o conhecimento - é necessário questionar-se: - essa pode ajudar os homens a encontrar Cristo pela fé? Porém não basta uma superficial adaptação da linguagem, mas é necessário poder apresentar o Evangelho como resposta a uma contínua pergunta humana de sentido e de fé, que também emerge da rede e nela mesma se faz estrada.

Será também este o modo para humanizar e fazer vivo e vitalizado um mundo digital que impõe, atualmente, um comportamento mais definido: não se trata mais de como utilizar a internet como um “meio” de evangelização, mas de evangelizar considerando que a vida do homem de hoje se exprime também no ambiente digital.

É necessário, de modo particular, levar em conta o desenvolvimento e a grande popularidade do social network, que consentiu a acentuação de um estilo dialógico e interativo na comunicação e na relação.

O Dia Mundial das Comunicações Sociais, uma data estabelecida pelo Concílio Vaticano II ("Inter Mirifica", 1963), vem sendo celebrado em muitos países, com a recomendação dos bispos de todo o mundo, no domingo que antecede a Festa de Pentecostes (em 2013, 12 maio).

A Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial das Comunicações Sociais é tradicionalmente publicada em ocasião da recorrência da Festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos Jornalistas (24 janeiro).

Falece Dom Antonio Mucciolo, bispo emérito de Botucatu

A arquidiocese de Botucatu (SP) comunicou na tarde deste sábado, 29, o falecimento do bispo emérito, Dom Antonio Maria Mucciolo, aos 89 anos. O bispo faleceu às 13h30, na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP).

Em nota, a arquidiocese agradeceu a Deus pelo "grande e fiel servidor do Reino de Cristo". "Seu lema episcopal 'Sentir com a Igreja' foi de fato a síntese de sua vida, totalmente dedicada a Deus e a Igreja, não só particular, mas a Igreja do Brasil".

O corpo de Dom Antonio está sendo velado na Catedral Metropolitana de Botucatu. Durante todo o dia, serão celebradas Missas a cada duas horas.

A Missa Exequial de Corpo Presente acontecerá na manhã desta segunda-feira, 1º, às 9h, e será presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Botucatu, Dom Maurício Grotto de Camargo e concelebrada pelos Bispos da Província Eclesiástica e região e os outros membros do Clero. O sepultamento acontecerá logo após a Missa, na cripta da Catedral.

Dom Antonio Maria Mucciolo foi 6° bispo da arquidiocese de Botucatu.

Biografia
Dom Antonio Maria Mucciolo nasceu em 1º de maio de 1923, na cidade Castel San Lorenzo na Itália. Seus pais: Francisco Mucciolo e Dona Angelina Passaro, vieram para o Brasil em 1924 com Antonio ainda pequeno, tinha apenas um ano.

A família saiu do país de origem devido a uma ameaça de guerra, inicialmente moraram em São Paulo, e pouco tempo depois mudaram para Sorocaba.

Desde pequeno Dom Antonio mostrava interesse pela igreja e ingressou na vida religiosa ainda criança. Foi coroinha na Catedral da cidade, tendo como seu mentor o Padre André Sobrinho, este que o acompanhou, inspirou e ajudou o pequeno Antonio.

Sentindo o chamado para sacerdócio, recebeu a orientação do Monsenhor Francisco Antônio Cangro e do congregado Mariano da Paróquia São Rafael e Catedral de Sorocaba.

Ordenou-se padre em em 04 de novembro de 1949, por Dom José Carlos de Aguirre na Capela do Seminário São Carlos Borromeu. E foi nomeado Bispo de Barretos em 26 de maio de 1977.

Sagrado bispo em 15 de agosto de 1977 na Catedral de Sorocaba pelo Núncio apostólico, Dom Carmine Rocco. Tomou posse da função em Barretos no dia 03 de setembro de 1977.

Em 28 de junho de 1989 foi nomeado Arcebispo de Botucatu e tomou posse em 09 de setembro de 1989.

Criou várias paróquias e ordenou um vários sacerdotes. Construiu uma grande casa para os sacerdotes idosos denominada “Casa Cura D’Ars. Colocou no ar a Rede Vida de Televisão e atualmente era o seu presidente.

Desmembrou a Arquidiocese de Botucatu criando a nova diocese de Ourinhos em 30 de dezembro de 1998.

Renunciou, por limite de idade, em 07 de junho de 2000, tornando-se bispo emérito de Botucatu.

Papa faz apelo de paz para a República do Congo

O Papa Bento XVI pediu neste domingo, 30, que sejam encontrados caminhos para estabelecer o diálogo e proteger os inocentes que sofrem pelos contínuos conflitos na República Democrática do Congo.

Após a oração dominical do Angelus, celebrada em Castel Gandolfo, o Pontífice recordou os sofrimentos da população do leste da República Democrática do Congo e disse se sentir próximo aos refugiados, mulheres e crianças do país.

“Rezo a Deus para que sejam encontradas vias pacíficas para o diálogo e a proteção de tantos inocentes; alcançada uma paz fundada na justiça e restabelecida a convivência fraterna no país e em toda a região” – acrescentou o Papa.

Bispo destaca missionariedade que todo cristão é chamado a viver

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro, escreve, a cada mês, uma carta a todos os párocos do Brasil para incentivá-los na evangelização dos jovens, à luz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013.

Na carta de outubro, Dom Eduardo fala sobre a dimensão missionária que todo cristão é chamado a viver. O Bispo destaca que é possível constatar atualmente, entre os jovens, uma predisposição muito grande para esta missionariedade.

As eleições municipais também foram recordadas. "Peçamos a sua intercessão, [de Nossa Senhora Aparecida] também, para que sejam eleitas, em nossos municípios, aquelas pessoas que serão capazes de governar segundo a ética humano-cristã, em vista de uma sociedade justa e solidária."
Leia, abaixo, íntegra da carta

Caros irmãos Párocos e Administradores Paroquiais,
Vigários Paroquiais e demais Presbíteros.

“A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança
e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar vida.” (Bento XVI, Porta Fidei, 7)

Santa Terezinha – a pequenina de coração grande de fé – abre nosso mês de outubro testemunhando-nos a alegria de ser missionária de Jesus Cristo: “Quero cantar sempre, ainda que deva colher as minhas rosas em meio aos espinhos”. O paradoxo da nomeação de uma jovem de clausura como “Padroeira das Missões” é, sem dúvida, uma confirmação de que a dimensão missionária é inerente à vida de todo cristão, independentemente de onde se encontra e do que realiza.
E como é bom constatar que atualmente, entre os jovens, há uma predisposição muito grande para esta missionariedade! Entre eles, as palavras ‘missão’ e ‘missionário/a’ já não lhes são mais estranhas ou algo do passado. Os conceitos, pouco a pouco, vão impregnando sua vida pessoal, suas ações e seus organismos, fazendo parte naturalmente de seu vocabulário. E isto é ótimo! Há uma acolhida impressionante a Jesus Cristo e a seu projeto: o único que realmente vale a pena ser assumido.
Certos de que “a conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária” (DAp 370) nos perguntamos se as nossas comunidades paroquiais têm oportunizado experiências “missionárias” marcantes a nossa juventude. O que oferecemos aos inúmeros jovens que estão se aproximando de nós e de nossas estruturas, motivados pelo dinamismo evangelizador da Jornada Mundial da Juventude?
A mensagem missionária do Documento de Aparecida e do Documento 85 da CNBB e o contexto da JMJ Rio 2013 e da CF 2013 nos questionam, nos motivam e nos provocam a investirmos mais no jovem como apóstolo privilegiado de outros jovens. Vamos adequar melhor a proposta missionária à formação dos crismandos! Vamos “mobilizar os jovens da comunidade eclesial para que se tornem missionários nos ambientes em que estão inseridos e naqueles em que apresentam maiores desafios” (Doc 85, 180)!

Vamos “despertar gradualmente os jovens para a consciência da cidadania e o engajamento sociopolítico na transformação da sociedade, a partir da opção evangélica pelos pobres” (Doc 85, 182). Enfim, como pastores, vamos testemunhar-lhes que “conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria” (DAp 29).
Nossa Senhora Aparecida, cuja solenidade celebraremos neste mês, nos ajude a sermos atraentes missionários dos jovens para que eles, priorizados em nossas comunidades paroquiais, se sintam cada vez mais entusiasmados no compromisso pela utopia do Reino. Peçamos a sua intercessão, também, para que sejam eleitas em nossos municípios aquelas pessoas que serão capazes de governar segundo a ética humano-cristã, em vista de uma sociedade justa e solidária, que defenda a vida humana desde o momento da fecundação até a sua morte natural, que promova a família constituída pelo vínculo do amor entre um homem e uma mulher, primeiro e principal ambiente para a formação das novas gerações aos valores na vida.
Uma feliz festa no Dia Nacional da Juventude, preparada neste ano pela Coordenação da Pastoral Juvenil nacional, num trabalho conjunto com jovens das pastorais da juventude, congregações religiosas, movimentos eclesiais, novas comunidades. E continuemos acompanhando a peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora que, neste mês de outubro, visita as dioceses do Regional Norte 2 (Amapá, Pará).
Com estima e orações,

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ)

Não sintam ciúmes dos que fazem o bem em nome de Cristo, diz Papa

“Quando alguém de fora da comunidade faz o bem em nome de Cristo, com honestidade e respeito, os membros da Igreja não devem sentir ciúmes, mas ao contrário, devem se alegrar”. Foi o que disse o Papa Bento XVI antes da oração mariana do Angelus, neste domingo, 30, ao refletir sobre o Evangelho do dia.

O Santo Padre acrescentou que “dentro da própria Igreja, também pode acontecer, por vezes, que seja difícil valorizar e apreciar as coisas boas realizadas por outras realidades eclesiais”. E exortou a louvar a ‘criatividade’ com que Deus atua na Igreja e no mundo.

A reflexão do Pontífice no encontro com os fiéis deste domingo - último antes do retorno ao Vaticano, marcado para esta segunda-feira, 1º – se inspirou em um trecho do Evangelho de Marcos (cf. Mc 9, 38-48) em que os discípulos protestavam com Jesus porque um homem, que não era um de seus seguidores, expulsara demônios em nome de Jesus.

“O apóstolo João, jovem e zeloso – explicou Bento XVI – queria impedir-lhe, mas Jesus não o permitiu, e ensinou a seus discípulos que Deus também pode atuar coisas boas ou prodigiosas fora de seu ambiente, e que se pode colaborar com a causa do Reino de várias maneiras, inclusive oferecendo um copo de água a um missionário”.

O Papa prosseguiu: “Assim como na Igreja Católica existem coisas que não são católicas, fora da Igreja Católica também pode haver algo católico”.

“Por isso – comentou – os membros da Igreja não devem sentir ciúmes, mas alegrar-se se alguém de fora da comunidade faz o bem em nome de Cristo, desde que o faça com intenção honesta e com respeito. Sendo assim – concluiu – devemos ser sempre capazes de nos apreciar e nos estimar reciprocamente”.

Em outra passagem de sua reflexão, Bento XVI recordou o ataque do apóstolo Thiago aos ricos desonestos, e disse que o Evangelho alerta para a “inútil busca de bens materiais”, e pediu que estes sejam usados sempre na perspectiva da solidariedade e do bem comum, agindo com equidade e moralidade em todos os níveis.

Depois do discurso, o Papa rezou a oração mariana, cumprimentou os grupos de fiéis em vários idiomas e concedeu a todos a sua benção apostólica.

Homilia Diária

Estamos ainda em Cafarnaum, a cidade de pescadores situada junto ao Lago de Tiberíades. Jesus está “em casa” rodeado pelos discípulos. A ida para Jerusalém está próxima e os discípulos estão conscientes de que se aproximam tempos decisivos para esse projeto em que estão envolvidos.
O tema principal aparece na primeira parte do Evangelho. Refere-se à necessidade da comunidade cristã ser uma comunidade aberta, acolhedora, tolerante, capaz de aceitar como sinais de Deus os gestos de amor que acontecem no mundo.
O Evangelho deste domingo apresenta-nos um grupo de discípulos ainda muito atrasados na aprendizagem do “caminho do Reino”. Eles ainda raciocinam em termos de lógica do mundo e têm dificuldades em libertar-se dos seus interesses egoístas, dos seus esquemas pessoais, seus preconceitos e sonhos de grandeza e poder… Eles não querem entender que, para seguir Jesus, é preciso cortar com certos sentimentos e atitudes incompatíveis com a radicalidade exigida pelo Reino. As dificuldades que estes discípulos apresentam, no sentido de responder a Jesus, não nos são estranhas: também fazem parte da nossa vida e do caminho que, dia a dia, percorremos.
Assim, a instrução que, neste texto, Jesus se dirige aos Seus discípulos serve também a nós. As propostas de Jesus destinam-se aos discípulos de todas as épocas; pretendem ajudar-nos a purificar a nossa opção e a integrar, de forma plena, a comunidade do Reino.
Antes de tudo, Jesus mostra a eles que a comunidade do Reino não pode ser uma seita arrogante, fechada, intolerante, fanática, que se arroga na posse exclusiva de Deus e das Suas propostas. Tem de ser uma comunidade que sabe qual é o seu papel e a sua missão, mas que reconhece não ter a exclusividade do bem e da verdade e que é capaz de se alegrar com os gestos de bondade e de esperança, os quais acontecem à sua volta, mesmo quando esses gestos resultam da ação de não-crentes ou de pessoas que não pertencem à instituição da Igreja.
O verdadeiro discípulo não tem inveja do bem que os outros fazem, não sente ciúmes se Deus atua por meio de outras pessoas, não pretende ter o monopólio da verdade nem ter “exclusividade” em relação a Jesus. O verdadeiro discípulo se esforça, a cada dia, por testemunhar os valores do Reino e se alegra com os sinais da presença de Deus em tantos irmãos com outros percursos religiosos, que lutam por construir um mundo mais justo e mais fraterno.
Os discípulos de que o Evangelho de hoje nos fala estão preocupados com a ação de alguém que não é do grupo, pois temem ver postos em causa os seus sonhos pessoais de poder e de grandeza. Por detrás dessa preocupação dos discípulos não está o bem do homem (aquilo que, em última análise, deveria “mover” os membros da comunidade do Reino), mas a salvaguarda de certos interesses egoístas. Nas nossas comunidades cristãs ou religiosas, há pessoas capazes de gestos incríveis de doação, de entrega, de serviço aos irmãos; mas há também pessoas cuja principal preocupação é proteger o espaço que conquistaram e continuar a manter um estatuto de poder e prestígio. Quando afastamos, com o pretexto de defender a pureza da fé, os interesses da moralidade ou tranquilidade da comunidade, aqueles que desafiam a comunidade a purificar-se e a procurar novos caminhos para responder aos desafios de Deus, estaremos a proteger os interesses de Deus ou os nossos projetos, os nossos esquemas interesseiros, as nossas apostas pessoais?
Jesus exige dos discípulos o corte radical com os valores, os sentimentos, as atitudes que são incompatíveis com a opção pelo Reino. O discípulo de Jesus nunca está acomodado, instalado, conformado, mas está sempre atento e vigilante, procurando detectar e eliminar de sua existência tudo aquilo que lhe impede o acesso à vida plena. Naturalmente, a renúncia ao egoísmo, ao comodismo, ao orgulho, aos esquemas pessoais, à vontade de poder e de domínio, ao apelo do êxito, ao “aplauso das multidões”, é um processo difícil e doloroso; mas é também um processo que gera vida nova.
O que é que eu necessito, prioritariamente, de “cortar” da minha vida, para me identificar mais com Jesus, para merecer integrar a comunidade do Reino, para ser mais livre e mais feliz?
O apelo de Jesus à sua comunidade, no sentido de não “escandalizar” os pequenos, faz-nos pensar na forma como lidamos, enquanto pessoas e enquanto comunidades, com os pobres, os que falharam, os que têm atitudes moralmente reprováveis, aqueles que têm uma fé pouco consistente, aqueles que a vida marcou negativamente, aqueles que a sociedade marginaliza e rejeita. Eles encontram em nós a proposta libertadora que Cristo lhes faz, ou encontram em nós rejeição, injustiça, marginalização, mau exemplo? Quem vê o nosso testemunho tem razões para aderir a Cristo ou para se afastar de Cristo?
Senhor Jesus, faz-me alegrar com o Reino que dá seus frutos, na história humana, das formas mais imprevistas, para além do controle humano.
Padre Bantu Mendonça

Evangelho (Marcos 9,38-43.45.47-48

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 38João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”.
39Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor.
41Em verdade eu vos digo: quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa.
42E, se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.
43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.
45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno.
47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Santo do Dia: São Jerônimo


São Jerônimo Neste último dia do mês da Bíblia, celebramos a memória do grande "tradutor e exegeta das Sagradas Escrituras": São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja. Ele nasceu na Dalmácia em 340, e ficou conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor da Igreja. É de São Jerônimo a célebre frase: "Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo".

Com posse da herança dos pais, foi realizar sua vocação de ardoroso estudioso em Roma. Estando na "Cidade Eterna", Jerônimo aproveitou para visitar as Catacumbas, onde contemplava as capelas e se esforçava para decifrar os escritos nos túmulos dos mártires. Nessa cidade, ele teve um sonho que foi determinante para sua conversão: neste sonho, ele se apresentava como cristão e era repreendido pelo próprio Cristo por estar faltando com a verdade (pois ainda não havia abraçado as Sagradas Escrituras, mas somente escritos pagãos). No fim da permanência em Roma, ele foi batizado.

Após isso, iniciou os estudos teológicos e decidiu lançar-se numa peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer em Antioquia. Enfastiado do mundo e desejoso de quietude e penitência, retirou-se para o deserto de Cálcida, com o propósito de seguir na vida eremítica. Ordenado sacerdote em 379, retirou-se para estudar, a fim de responder com a ajuda da literatura às necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso, traduzir com precisão a Bíblia para o latim (língua oficial da Igreja na época). Esta tradução recebeu o nome de Vulgata. Assim, com alegria, dedicação sem igual e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja universal.

Saiu de Roma e foi viver definitivamente em Belém no ano de 386, onde permaneceu como monge penitente e estudioso, continuando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro com, praticamente, 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro de todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou o "Dia da Bíblia" no mês do seu aniversário de morte, ou ainda, dia da posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna.

São Jerônimo, rogai por nós!

sábado, 29 de setembro de 2012

Série: Um passo para a Santidade 2012: Beato Jacques Berthieu

O bem-aventurado Tiago Berthieu nasceu a 27 de Novembro de 1838 em Polminhac, Cantal (França) e morreu em 8 de Junho de 1896 em Ambiatibé (Madagascar). Era um sacerdote Jesuíta francês, missionário em Madagascar. Foi fuzilado durante a rebelião (1896) Menalamba. É o primeiro mártir e beato malgache (de Madagascar).

Biografia

Nasceu na região de Montlogis, em Polminhac, onde seus pais eram fazendeiros. O jovem Jacques (Tiago) fez seus estudos no Seminário de Saint-Flour (Cantal). Ordenado sacerdote em 21 de Maio de 1864 em Saint-Flour, foi nomeado vigário de Roannes-Saint-Mary.
Desejando partir em missão, ele pediu para ser admitido na Companhia de Jesus e entrou no noviciado, em Pau, em 1873. Nem bem seu noviciado havia terminado, em 1875, Padre Jacques foi enviado à Ilha de Nosy Boraha, então colónia francesa, próxima a Madagascar, para lá aprender a língua malgache. Com outros dois Jesuítas e as Irmãs de São José de Cluny, formou uma equipe missionária bem dinâmica.
As leis de Jules Ferry (relativas ao ensino obrigatório laico na França), em 1881, obrigaram-no a permanecer na Ilha de Madagascar, então reino independente. O Padre Jacques trabalhou ali como missionário no distrito de Ambohimandroso, ao Sul de Antananarivo, de 1881 a 1883. Durante a primeira guerra franco-malgache ele esteve em Tamatave como capelão militar.
De 1886 a 1891 dirigiu a missão de Ambositra onde instalou inúmeros postos missionários e desenvolveu o sistema escolar. Em 1891, Padre Jacques estava encarregado de dois postos ao Norte de Antananarivo. A situação estava difícil por lá; as rivalidades entre protestantes e católicos estavam cada vez mais intensas.

Fuzilado

Durante a segunda guerra colonial franco-malgache (1894-1895), o missionário se encontrava na Ilha Reunião. Retornou, em seguida, à ilha maior, Ambatomainty. Em 1896, Irmão Jacques foi vítima da insurreição político-religiosa – oposição ao cristianismo e ao poder francês – do movimento Menalamba. Os cristãos eram frequentemente ameaçados. O religioso procurava colocá-los sob a protecção das tropas francesas. Assim, um grupo de cristãos que ele conduzia a Antananarivo foi afastado dos soldados e atacado pelos Menalamba em 7 de Junho de 1896.
Semelhantemente aos cristãos que ele acompanhava, Irmão Jacques foi preso e submetido aos maus-tratos. Em 8 de Junho de 1896, todavia, propuseram-lhe salvar sua vida se ele renunciasse à fé cristã. O missionário recusou-se a cometer este acto de apostasia. Então, foi fuzilado. Isto aconteceu em Ambiatibé, a 60 km de Antananarivo (Tananarive). Mais tarde, alguns daqueles que o mataram decidiram pedir o baptismo.

Beatificação

Jacques (Tiago) Berthieu foi beatificado em 17 de Outubro de 1965 pelo Papa Paulo VI durante o Concílio ecuménico Vaticano II. É celebrado no dia 8 de Junho na Província Jesuíta da França e em 4 de Fevereiro nas outras províncias da Companhia.

Papa convida à reflexão sobre perene evangelização

O Papa Bento XVI enviou uma mensagem para a Assembleia Plenária do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), realizada de 27 a 30 de setembro em St. Gallen, na Suíça. A mensagem, assinada pelo secretário de Estado, Cardeal Tarcísio Bertone, enfatiza a reflexão acerca da tarefa perene da evangelização e da atual urgência de renovação.
O Cardeal lembrou que a experiência de São Galo ensina que a mensagem cristã é semeada e está enraizada onde foi vivida autenticamente e eloquentemente por uma comunidade. Desta forma, seu anúncio é sustentado pelo testemunho de caridade fraterna e animado pela oração comum.

“A memória de São Galo e de sua obra, às vésperas do Sínodo sobre Nova Evangelização, será de estímulo à Plenária desse Conselho para assistir com fé e esperança – com o olhar fixo para Cristo Senhor – à grande “messe” que são os povos da Europa, na esteira do Concílio Vaticano II e dos ensinamentos dos Sumos Pontífices que nele atuaram”.

As discussões da Assembleia giram em torno do tema “Os desafios de nosso tempo: aspectos sociais e espirituais". A reunião termina neste domingo, 30. 

Papa nomeia bispo de Caxias do Sul membro de Pontifício Conselho

O Papa Bento XVI nomeou na manhã deste sábado, 29, o bispo de Caxias do Sul (RS), Dom Alessandro Carmelo Ruffinoni, como membro do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes. Dom Alessandro Ruffinoni, nascido na Itália em 1943, é religioso da Congregação dos Missionários de São Carlos (scalabrinianos).

Dom Alessandro ordenado em 1970 em Bassano del Grappa, na Província de Vicenza, e veio para o Brasil em novembro de 1970.
O bispo trabalhou como formador nos seminários das cidades de Casca, nos anos de 1971 a 1978; e de Guaporé, nos anos de 1979 a 1981. Em 1982, foi transferido para Porto Alegre, no CIBAI, e atuou até 1984 como pároco da Paróquia Nossa Senhora da Pompéia. Em 1984 voltou à formação como animador vocacional, na cidade de Guaporé, até 1987.

Em 1988 deixou o Brasil para iniciar uma nova experiência missionária no Paraguai, na localidade de Ciudad del Este, onde atuou como formador e diretor do Centro Missionero Padre Luigi Valtulini. Neste período, foi por duas vezes vigário geral da Diocese de Ciudad del Este, em 1992 e em 1998. Em 1999, voltou para o Brasil como superior provincial da Província São Pedro, residindo em Porto Alegre até o ano de 2004.

Em 2005 foi destinado para Assunção, onde trabalhou na arquidiocese como coordenador da Pastoral dos Migrantes, até a nomeação de bispo. Em 18 de janeiro de 2006 foi nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo auxiliar de Porto Alegre, com o título episcopal de Fornos Maior. Foi vigário episcopal do Vicariato de Gravataí, responsável pelas Pastorais Sociais do regional Sul-3 da CNBB e bispo referencial da Pastoral dos Migrantes, de 2007 a 2011.

De maio de 2007 a maio de 2011, ele foi o bispo responsável a nível nacional na CNBB pela Pastoral dos Brasileiros no Exterior. Recebeu no dia 10 de dezembro de 2008 a Medalha do Mérito Farroupilha, outorgada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Em 16 de junho de 2010 o Papa o nomeou coadjutor da Diocese de Caxias do Sul, e em 6 de junho de 2011, após a renúncia de Dom Paulo Moretto, tornou-se o quarto bispo da Diocese de Caxias do Sul.

Junto com Dom Alessandro, como membro do mesmo Pontifício Conselho, também foi nomeado Dom Vjekoslav Huzjak, bispo de Bjelovar-Križevci  (Croácia)

"Não me esquecerei de rezar por vós", diz Papa em Castel Gandolfo

Na manhã deste sábado, 29, o Papa Bento XVI recebeu as delegações do município de Castel Gandolfo, as autoridades civis e militares, comunidades religiosas e funcionários das vilas pontifícias, que garantiram os serviços prestados durante sua estadia no local no período de verão. Em seu discurso dirigido à comunidade local, o Pontífice disse que não se esquecerá de rezar por todas as pessoas da pequena cidade.
“Eu não me esquecerei de rezar por vós e pelas vossas intenções, e confio que vós fareis o mesmo”.

Bento XVI lembrou que, durante o verão, Castel Gandolfo se confirma como a “segunda casa” do Bispo de Roma. Ele contou que o período passado no local permitu que ele vivesse em tempo de estudo, oração e repouso.

Durante sua estadia em Castel Gandolfo, o Papa pôde notar com admiração a preocupação e o cuidado das pessoas que se empenharam em garantir a ele e a seus colaboradores assistência a hospitalidade. Por isso, o Papa agradeceu a todos.

“Expresso minha profunda gratidão a todos e a cada um pela dedicação abundante ao longo desses meses”, agradeceu.

O Santo Padre saudou o bispo de Albano, Dom Marcello Semeraro, o pároco de Castel Gandolfo e todos seus colaboradores. “Convido-vos todos a continuarem a fazerem-me sentir a vossa proximidade espiritual também depois da minha partida, assim como aconteceu neste período de minha permanência”.

Por fim, Bento XVI afirmou que a melhor forma de lembrança é a oração. Confiando todos os presentes à Virgem Maria, que com seu “olhar amável” acompanha e sustenta os fiéis no caminho da justiça e da paz, o Papa concedeu a todos a Benção Apostólica.

O Papa retorna ao Vaticano na segunda-feira, 1º, para presidir as celebrações programadas para outubro.

Homilia Diária

E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem” (cf. Jo 1,51). São com estas palavras que Jesus encerra o evangelho de hoje. São as maravilhas sobrenaturais de uma realidade que não é deste mundo, diz também o Senhor prestes a ser condenado: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, o meu reino não é daqui” (cf. Jo 18,36). Quem são os guardas deste mundo espiritual e deste Reino que Jesus fala? Seriam os Anjos? Vejamos:
Hoje celebramos os arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. O nome fala da missão própria de cada um e anjo fala da natureza. Nós somos humanos dotados de corpo, alma e espírito; os anjos são seres puramente espirituais. Por serem seres espirituais, os anjos bons e maus não podem ter a sua existência provada de maneira experimental e racional; no entanto, a Revelação atesta a sua realidade. Eles são mencionados mais de 300 vezes na Bíblia. Apesar de sua dignidade superior eles são somente criaturas de Deus, nós somos filhos de Deus.
Vejamos o que diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos números:
328 A existência dos seres espirituais, não corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto à unanimidade da Tradição.
332 Eles aí estão, desde a criação e ao longo de toda a História da Salvação, anunciando de longe ou de perto esta salvação e servindo ao desígnio divino de sua realização: fecham o paraíso terrestre, protegem Lot, salvam Agar e seu filho, seguram a mão de Abraão, comunicam a lei por seu ministério, conduzem o povo de Deus, anunciam nascimentos e vocações, assistem os profetas, para citarmos apenas alguns exemplos. Finalmente, é o anjo Gabriel que anuncia o nascimento do Precursor e o do próprio Jesus.
333 Desde a Encarnação até a Ascensão, a vida do Verbo Encarnado é cercada da adoração e do serviço dos anjos. Quando Deus “introduziu o Primogênito no mundo, disse: – Adorem-no todos os anjos de Deus” (Hb 1,6). O canto de louvor deles ao nascimento de Cristo não cessou de ressoar no louvor da Igreja: “Glória a Deus nas alturas…” (Lc 2,14). Protegem a infância de Jesus, servem a Jesus no deserto, reconfortam-no na agonia, embora tivesse podido ser salvo por eles da mão dos inimigos, como outrora fora Israel. São ainda os anjos que “evangelizam”, anunciando a Boa Nova da Encarnação e da Ressurreição de Cristo. Estarão presentes no retorno de Cristo, que eles anunciam serviço do juízo que o próprio Cristo pronunciará.
329 Santo Agostinho diz a respeito deles: – “Anjo (mensageiro) é designação de encargo, não de natureza. Se perguntares pela designação da natureza, é um espírito; se perguntares pelo encargo, é um anjo: é espírito por aquilo que é, é anjo por aquilo que faz”. Por todo o seu ser, os anjos são servidores e mensageiros de Deus. Porque contemplam “constantemente a face de meu Pai que está nos céus” (Mt 18,10), são “poderosos executores de sua palavra, obedientes ao som de sua palavra” (Sl 103,20).
Para alcançarmos a santidade Deus nos presenteou com um companheiro de caminhada, que conhece como ninguém a vontade do Senhor: Desde o início até a morte, a vida humana é cercada por sua proteção e por sua intercessão. “Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida” (CIC n°336). Ainda aqui na terra, a vida cristã participa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens unidos em Deus. Portanto, os anjos são criaturas espirituais que servem ao Senhor e aos homens em relação ao Seu plano divino de salvação. A santidade faz parte da natureza dos anjos, mas para nós seres humanos e limitados pela nossa humanidade ferida pelo pecado, a santidade é uma luta, uma conquista diária, requer vontade firme, renúncias, obediência a Deus e Sua vontade, vida de oração e comunhão com Ele e com os irmãos.
O nosso saudoso Papa João Paulo II afirmou certa vez: “Não tenhais medo da santidade, porque nela consiste a plena realização de toda autêntica aspiração do coração humano. Entre as maravilhas que Deus realiza continuamente, reveste singular importância a obra maravilhosa da santidade, porque ela se refere diretamente à pessoa humana”. E o Sumo Pontífice resume tudo dizendo: “A santidade é a plenitude da vida”. Portanto, Deus Pai, na Sua infinita Misericórdia e Providência, nos presenteia com os santos anjos para nos ajudar como companheiros na dura caminhada para a santidade. Por isso, desde criança aprendemos:
“Santo Anjo do Senhor, meu zeloso e guardador, se a Ti me confiou a piedade Divina sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine. Amém”.
padre Luizinho
Padre Luizinho – Comunidade Canção Nova

Evangelho (João 1,47-51)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 47Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. 48Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. 49Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. 50Jesus disse: “Tu crês porque te disse: “Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” 51E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Santo do Dia: Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael


Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra "Arcanjo" significa "Anjo principal". E a palavra "Anjo", por sua vez, significa "mensageiro".

São Miguel
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: "Quem como Deus". Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. "Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu". (Apocalipse 12,7-8)

São Gabriel
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa "Força de Deus" ou "Deus é a minha proteção". É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: "No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré... O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: 'Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus'..." a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.

São Rafael
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome "Deus curou" ou "Medicina de Deus", restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. "Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus" (Tob 5,4).

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Série: Um passo para a Santidade 2012: Beato Pedro Calungsod Mártir

Em algum momento do ano de 2000, "Ano do Jubileu grande", o Papa João Paulo II, que provavelmente terá um filipino novo "abençoado". Um Beato, um proclamada pela Igreja como um cristão que viveu uma vida de "virtude heróica", ou que deu sua vida no martírio por sua fé, é realizada para a veneração dos fiéis, geralmente de uma determinada localidade ou lugar. O candidato a essa honra das Filipinas, que é o próximo na linha é a juventude, Pedro Calungsod, que foi morto em odium fidei ", por ódio à fé", em 2 de Abril de 1672.
Calungsod era um homem jovem ", joven Bisayo" (como os do século 17 dizem), quando ele foi morto por dois nativos da ilha de Guam (então chamado Guahan), ao defender o padre de sua companheira, o padre jesuíta missão-fundador Diego Luis de San Vitores. San Vitores estava em uma viagem de missão, e ele escolheu (como parece muitas vezes ele fez) esse catequista filipino e factotum para acompanhá-lo. Este assistente missão foi de apenas 18 em 1672 (ou assim que a maioria dos biógrafos de Vitores San acredito). Ele havia deixado as Filipinas, ao que parece, com a idade de 13 ou 14. Os padres jesuítas, iniciando uma nova missão em Guam, tinha tomado 17 filipinos, meninos muitos deles adolescente-idade, como catequistas, sacristãos, portadores de massa-kits e prestação-malas em viagens missionárias. Eles deveriam ser todos em torno trabalhadores na missão. Eles ajudariam capelas construir e residências temporárias. Eles foram morar juntos, em uma comunidade, com os sacerdotes e os soldados. Eles foram considerados oblatos, pessoas que deram suas vidas para serem assistentes de missão, servindo sem remuneração, o que quer compartilhar alimentos e apresentar os sacerdotes tinham, vivendo devoção e piedosamente, trabalhando incansavelmente para a causa do Senhor.
Os jovens tinham sido, na linguagem de hoje ", seminaristas menores". Eles haviam aprendido espanhol e um pouco de latim, eles foram ensinados a ler e escrever. Eles aprenderam o catecismo de cor (eles aprenderam cantando-a completamente!). Eles dominaram um repertório de hinos religiosos e aprendeu as rubricas de ritos sagrados completamente. Eles sabiam que as suas tarefas bem. Eles foram leais e obedientes aos padres missionários. Eles eram geralmente "o mais brilhante e melhor" entre os jovens, os mais devotos, a mais fiel. E, também, abençoados com boa saúde. Os jesuítas, em recrutá-los, eles tinham viajar com eles para o México em primeiro lugar, em seguida, para o território de missão, eles eram voluntários (ou pelo menos considerado um tal). É bom notar isso: Pedro Calungsod foi, de facto e de intenção, um missionário autêntico.
San Vitores e Calungsod estavam ensinando o catecismo às crianças e adultos se reuniram na praia em Tumhon, a poucos quilômetros de distância Aganda (Agana de hoje). Matapang e Hirao armados com lanças e facas facão (chamados de catanas, localmente), veio sobre eles. Eles tiveram que matar o catequista Pedro primeiro. Ele era forte e ágil. Ele foi corajoso e leal ao seu companheiro sacerdote. Vários dardos e lanças foram arremessados ​​para ele. Um finalmente atingiu seu peito, Matapang ' lança s. Hirao correu em direção a ele como ele caiu, e dividiu seu crânio com a Catana. San Vitores correu para o lado do menino moribundo. Vendo Pedro já morrendo, os dois atacantes próxima ligado San Vitores, matando-o no exatamente da mesma maneira que havia matado Calungsod. O jesuíta, tentando até o fim para dissuadi-los, também caiu a seus pés em morte, com palavras de perdão.
Quem foi Pedro Calungsod então? Onde é que ele vem? Pelo menos quatro cidades de Visayas reclamá-lo: Ginatilan e Tuburan em Cebu, Loboc em Bohol, e Leon em Iloilo. Cebu e Bohol são classificados como "mais provável" como locais de origem, mas Leon nas taxas de Iloilo alta em probabilidade também. Loboc em Bohol teve um jesuíta "seminário menor", onde o menino poderia ter sido educado. Mas em Tigbauan perto Villa de Arevalo, Iloilo, o jesuíta Pedro Chirino havia estabelecido a primeira escola jesuíta para meninos nativos nas Filipinas. Não é improvável que um garoto poderia ter vindo de perto e ingressou na escola Tigbauan. Os Calunsods (escrito agora, mais comumente, sem o "g") do presente nos dizem que têm tradições antigas de família que dizem que um menino Calungsod, apenas 11 ou 12 anos, tinha ido para a ilha Mactan, juntou-se a estação de missão jesuíta, e depois viajou com os sacerdotes para algumas ilhas "perto do Havaí" e mais tarde foi morto com os padres de lá.

29/09/12 Beatificação do Frei Gabriele Maria Allegra


Formação Católico: A importância da educação moral

Os processos educativos são decisivos nos rumos e conquistas de uma sociedade. Esta é uma convicção incontestável que deve incentivar o compromisso de todos com o ensino. Cuidar da educação é tarefa da família, particularmente das instituições educacionais, mas também dos clubes recreativos, empresas, institutos, prefeituras, igrejas, meios de comunicação e até dos organizadores de uma simples festa popular, realizada na rua de um bairro.

A condição determinante dos processos educativos é uma compreensão que deve ser assumida em sentido de alerta, permanentemente, motivando avaliações constantes, em todas as instâncias. Assim, são desenvolvidas dinâmicas que qualificam pessoas e os diferentes segmentos da sociedade. Uma preparação necessária para exercícios profissionais e cidadãos com resultados mais efetivos, que são sustentáculos da justiça e da paz.
 
É verdade que os processos educativos em curso na sociedade, nas instituições e instâncias todas, estão atendendo necessidades e criando novas condições. Em se considerando a conjuntura econômica atual na sociedade brasileira,  as oportunidades de avanços e desenvolvimentos, não se pode deixar escapar esse horizonte promissor. Em qualquer tempo, para cada um e para o conjunto da sociedade também, valha como advertência aquele velho e sábio ditado: “cavalo arreado só passa uma vez”.Oportunidades perdidas trazem atrasos e prejuízos. Muitos são até irreparáveis. É necessário ouvir sempre os analistas e críticos quanto às consequências de descompassos nos processos educacionais, como retrocessos culturais e o alto preço pago por defasagens na infraestrutura. Devemos ouvi-los, também, para saber o que se pode ganhar a partir do desenvolvimento da educação, seja no campo econômico, cultural e social. O exercício de escuta é indispensável para que a crítica e o debate de ideias impulsionem posturas e comprometimentos mais adequados.

É exatamente devido à falta desse necessário embate de ideias, do melhor conhecimento e tratamento da realidade que a sociedade brasileira sofre com as carências no conjunto dos seus processos educativos.  No Brasil, onde esses processos são qualificados - graças a Deus, neste cenário de déficit temos exemplos exitosos - o rendimento é notável, metas são alcançadas e passos largos são dados no desenvolvimento e nas conquistas. É preciso avolumar o coro das vozes que estão repetindo a antífona de que é preciso investimento e maior qualificação nos processos educativos. Caso contrário, nossa sociedade não vai acompanhar, nos diferentes âmbitos, a rapidez, a multiplicidade e as exigências próprias deste terceiro milênio.

Não se pode continuar a perder por falhas na educação. Nas dinâmicas do cotidiano, são imensuráveis os prejuízos de cidadãos que mantêm uma visão acanhada, pouco proativa, gerando uma espécie de malemolência e a falta de ousadias. O resultado é a incompetência para fazer frutificar o que se tem como oportunidade, o que a natureza dá e o que a inteligência pode fazer.

Indispensável caminho para alavancar os processos educacionais na sociedade é o investimento na formação moral de todo cidadão. Neste sentido, o contexto atual presenteia a sociedade brasileira com uma oportunidade ímpar para dar saltos qualitativos quanto à moralidade. O que está acontecendo na Corte Suprema deve ser acompanhado e percebido como esperança para superar dinâmicas de impunidade, aperfeiçoar funcionamentos que extirpem a corrupção, nas suas mais intoleráveis situações.

É preciso estar atento para a relação deste e de outros processos com a formação. Um autêntico desenvolvimento só pode ser completo se incluir a educação moral. Por falta da moralidade, multiplicam-se os cenários contrários ao bem e à verdade. A edificação da sociedade justa depende da educação moral.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte

Libertação de 240 cristãos é comemorada na Síria

Os cristãos da aldeia de Rableh, nas proximidades de Homs, na Síria, celebraram com repiques de sino, com uma Missa e uma celebração inter-religiosa, a libertação de 240 fiéis – a maioria grego-católicos-, que tinham permanecido sequestrados por bandos armados durante os dois últimos dias.

Conforme informou nessa quarta-feira, 26, a agência Fides, a libertação aconteceu depois de intensas negociações entre os chefes das famílias locais comprometidas no movimento popular "Mussalaha" ("Reconciliação"), com os sírios presentes entre os sequestradores.

Uma fonte disse à Fides que o tema central das negociações foi "evitar o conflito fratricida e a guerra confessional: somos sírios, somos um só povo, estamos do mesmo lado".

A liberação foi comemorada na aldeia com uma cerimônia a qual assistiram todos os chefes das famílias e dos clãs, centenas de pessoas envolvidas e líderes religiosos, cristãos e muçulmanos. Durante o ato o Papa Bento XVI foi mencionado como um "líder espiritual que indicou o caminho da reconciliação para Síria".

O sacerdote grego-católico, padre Bakhos, disse à Fides que "o resultado desta história dá um grande alívio à região: esperamos que a mesma dinâmica de reconciliação possa produzir-se também no povo do Qusayr".

NOTA DE REPÚDIO

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, manifesta profunda indignação diante da publicação de uma fotomontagem que compõe a capa de uma revista esportiva na qual se vê a imagem de Jesus Cristo crucificado com o rosto de um jogador de futebol.

Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício. A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial.

A publicação demonstrou-se, no mínimo, insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado por uso inadequado de figuras religiosas, prestando, assim, um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças.

A fotomontagem usa de forma explícita a imagem de Jesus Cristo crucificado, mesmo que o diretor da publicação tenha se pronunciado negando esse fato tão evidente, e isso se constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos e atualiza, de maneira perigosa, o já conhecido recurso de atrair a atenção por meio da provocação.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

TV Canção Nova será obrigatória em Tvs por assinatura via satélite


A TV Canção Nova foi incluída pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) entre as 14 emissoras de televisão com presença obrigatória nas Tvs por assinatura via satélite. Foram relacionados os canais com presença nas cinco regiões do país e que atingem pelo menos um terço da população brasileira.
Para a superintendente da TV Canção Nova, Ana Paula Guimarães Jardim, esse reconhecimento é mais um passo na concretização da profecia do fundador da Comunidade Canção Nova. “Para Monsenhor Jonas Abib, a TV Canção Nova deveria chegar às cidades mais distantes do país, onde tivesse uma agência de Correios”, relembra.
As prestadoras de TV paga podem recorrer alegando inviabilidade técnico-econômica. No caso de dispensa total, a operadora não precisará carregar o sinal de nenhuma geradora. Porém, ao carregar um canal, a operadora deverá disponibilizar o conjunto de 14 estações definido nesta quinta-feira, 27.

Bento XVI presidirá celebração eucarística na abertura do Sínodo

No próximo dia 7 de outubro, o Papa Bento XVI presidirá a Celebração Eucarística por ocasião da abertura da 13º Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre o tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. A Missa será concelebrada com os padres sinodais e bispos das Conferências Episcopais espanhola e alemã.

Neste mesmo dia, 27º Domingo do Tempo Comum, o Santo Padre proclamará os “doutores da Igreja”: São Giovanni D’Avila, sacerdote diocesano, e Santa Ildegarda di Bingen, monja professa da Ordem de São Benedito.

Seminário Juventude e Missão será transmitido ao vivo pela internet

Começa na tarde desta sexta-feira, 28, em Brasília, o Seminário Nacional Juventude e Missão, promovido pelas Comissões Episcopais Pastorais para a Juventude e para a Dimensão Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, em parceria com as Pontifícias Obras Missionárias (POM).

Cerca de 300 participantes irão refletir sobre o tema "A alegria de ser jovem, discípulo missionário de Cristo". A proposta do evento é proporcionar às lideranças jovens das dioceses envolvidas em atividades missionárias e do Setor da Juventude um impulso na missão permanente da Igreja - evangelizar.

"As inscrições que incluem hospedagem estão encerrradas, mas se a pessoa tiver um local para se hospedar poderá ainda se inscrever", explica a secretária da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, Gracielle Reis, também membro da Equipe Nacional de Comunicação "Jovens Conectados".

O evento poderá também ser acompanhado ao vivo pelo site http://jovensconectados.tv

Esse é o terceiro seminário promovido este ano. O primeiro aconteceu no mês de maio, com enfoque na comunicação, o segundo, em julho, sobre bioética, e agora, o terceiro, sobre missão. "Os encontros são preparatórios para a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho de 2013", ressalta Gracielle.


Confira a programação:

Sexta-feira - 28/09

- Credenciamento: Das 16h às 18h
- 18h – Jantar
- 19h30 - Abertura Oficial – Composição da Mesa
- 20h - 1ª Palestra - Objetivo geral – Ir. Nery
• 21h - Vídeo – Ir. Dirce
• 21h10 - Leitura orante da Bíblia – Pitter, da Comunidade Canção Nova
• 21h50 - Avisos e Encerramento

Sábado - 29/09

- 08h – Animação – Juventude Missionária de Brasília
- 08h15 – Oração da Manhã – Coordenação Nacional de Jovens
- 08h30 - Mesa de debate – Paulo Mansan
- 09h30 - Intervalo
- 10h - Video e Debate – Maciel Cover
- 11h - Missa no Santuário Dom Bosco
- 12h - Almoço
- 14h30 - Animação - Juventude Missionária de Brasília
- 14h45 - Os campos de missão na Igreja - Pe Estevão
- 15h30 - Testemunhos de 3 expressões Missionárias: O Bom Pastor / O Semeador / O Pescador
- 16h15 - Intervalo
• 16h45 - Grupos de partilha orientados
• 17h45 - Grupos de Reflexão orientados
• 18h15 - Fechamento – Dom Eduardo Pinheiro
• 18h35 - Oração do terço – Terço Missionário
• 19h - Jantar
• 20h - Vigília Pré-JMJ na Catedral de Brasília

Domingo - 30/09

- 08h - Animação - Juventude Missionária de Brasília
- 08h15 - Oração da Manhã - Coordenação Nacional de Jovens
- 08h30 - Partilha dos Grupos de 100
- 09h - Síntese do Seminário – Ir. Nery
- 09h30 - Vídeo – Pe. Sávio
- 09h40 - Flash Mob. - Jovens Conectados
- 10h30 - Retorno ao auditório
- 10h45 - JMJ e Semana Missionária – Pe. Sávio
- 11h45 - Avisos
- 12h - Missa final e envio - Dom Eduardo Pinheiro
- 13h - Almoço e despedida

Homilia Diária

Irmãos e irmãs, no tempo de Jesus e, segundo os evangelistas, muitos tinham opiniões sobre o ser e agir de Jesus, ao ponto de confundi-Lo com importantes personagens da história da Salvação (cf. Mt 14,1-2; Mc 9,14-16; Lc 9,7-9). Mas quem era o verdadeiro Jesus que lhes falava e manifestava, também por atos e até mesmo no silêncio, o amor de Deus que redime?
Esta questão tinha e continua a ter grande importância, por isso o próprio Senhor pergunta aos doze apóstolos, após terem orado por longo tempo, quem era aquele Homem que os chamou, orou com eles, partilhou a vida e as palavras, realizou grandes sinais diante da vista de todos: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Lc 9,20).
Como porta-voz dos demais, Pedro respondeu com palavras inspiradas: “O Cristo de Deus” (v. 20). Mas será que ele tinha noção do que significaria, no mistério de Jesus, aquelas palavras? Uma leitura comparativa dos Evangelhos sinópticos, inclusive em Mt 16, 13-20, percebe-se que, naquele momento, em Cesaréia de Filipe, eles ainda não seriam capazes de conceberem a relação de Jesus como o Messias e, ao mesmo tempo, o realizador da profecia do Isaías.
Será preciso um Calvário e a releitura dos acontecimentos, em comunidade, guiada pelo Espírito Santo (cf. Jo 14,26) para que a Igreja, num todo, identificasse Jesus Cristo como Servo Sofredor sem fatalismo: “Era o mais desprezado e abandonado de todos, homem do sofrimento, experimentado na dor, indivíduo de quem a gente desvia o olhar, repelente, dele nem tomamos conhecimento” (Isaías 53, 3). Mas o Cristo é também o Mestre dos mestres que, em sua pedagogia divina, foi revelando a verdade, a qual, aos poucos, os doze e a Igreja, ao longo do tempo, foi e continua a ser chamada a aceitar, para que a interpretação do Mistério de Cristo não tenha o ruído do triunfalismo.
“É necessário o Filho do Homem sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar” (Lc 9, 22). Até parece que Jesus estava com o trecho de Isaías, acima citado, frente aos seus olhos. Mas, muito mais do que isto, todo o Antigo Testamento estava em seu coração como a história de toda a humanidade, a qual continua necessitada de um único messias que corresponda e supere as esperanças dos povos. Por isso, alerta o magistério da Igreja, instruída pelo Espírito de Cristo: “Numerosos judeus, e até certos pagãos que compartilhavam a esperança deles, reconheceram em Jesus os traços fundamentais do “Filho de Davi” messiânico, prometido por Deus a Israel.
Jesus aceitou o título de Messias [Cristo em grego] ao qual tinha direito, mas com reserva, pois este era entendido por uma parte de seus contemporâneos segundo uma concepção demasiadamente humana, essencialmente política” (CIC, nº 439). Por isso as palavras do primeiro Papa, também representa o reto ensinamento da Igreja de Cristo, que pelo seu Catecismo, exprime a fé n’Aquele que ressuscitou, mas, antes, sofreu por cada um de nós e por todos a Sua Paixão e Morte. Assim, a Fé Pascal (Morte e ressurreição) precisa também suscitar a nossa resposta diária ao Cristo que continua a nos questionar: “E você que é cristão, quem é o Cristo que você segue, principalmente quando a vida lhe propõem ou impõem um Calvário? Quando quereríamos ser tratado com se estivéssemos ainda em Cesaréia, ignorantes em muitas coisas? Talvez, até estejamos nesta etapa, na qual o conhecimento que temos da Palavra de Deus ainda paire abstrato sobre a nossa existência e ações. Por isso, Cristo, como fez com os doze continua a nos propor, nunca impor, a vida de oração comunitária e apostólica (cf. Lc 9, 18) para que, mesmo sem entendermos muitas coisas, possamos ainda nos unir ao mistério do Cristo Pascal.
D’Ele não vem o sofrimento nem a provação, mas a certeza de que nada que passamos, passa ao lado do Seu coração cheio de compaixão e verdade. Ele não é indiferente a ninguém nem às razões das nossas lutas e lágrimas.
De Cesaréia de Filipe ao Calvário, os apóstolos precisaram da paciência e sabedoria do Mestre e Bom Pastor. Também nós podemos ter a certeza de que Ele não mudou a Sua pedagogia, a qual transforma o tempo num elemento imprescindível para o nosso amadurecimento como discípulos e missionários. Agora, ninguém pode ceder aos messianismos presentes, que prometem um céu aqui na terra, ou seja, não se pode dispensar do seguimento e união ao verdadeiro Jesus Cristo, cabeça da Igreja, Aquele que por amor aceitou «sofrer muito» e ressuscitar, no terceiro dia, para nos comunicar o Espírito Santo.
Ele não está obrigado a poupar ninguém do mistério do sofrimento humano neste mundo passageiro. Por isso também, Ele continua conosco como consolo e modelo Supremo na árdua missão que conferiu à Sua Igreja (cada um a seu modo), a partir do Papa e aos sucessores dos apóstolos: «Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos» (Mt 28, 20).
Padre Fernando Santamaria
Comunidade Canção Nova

Evangelho (Lucas 9,18-22)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Aconteceu que Jesus 18estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” 19Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.
20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. 21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém.
22E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Santo do Dia: São Venceslau

O santo que nos ensina com sua opção pelo Reino de Deus e de vida constante na luta para a santidade, é o príncipe Venceslau. Sua história se entrelaça com a vida e fé da família real. Nasceu em 907. Seu pai, Vratislau, era duque da Boêmia.

O pai e sua avó eram cristãos fervorosos, ao passo que sua mãe era uma pagã ambiciosa e inimiga da religião. São Venceslau foi educado pela avó (Ludmila), por isso cresceu religioso e muito caridoso para com os pobres, enquanto seu irmão educado pela mãe (Boleslau) tornou-se violento e ambicioso.

Com a morte do pai e pouca idade do santo herdeiro, a mãe má intencionada assumiu o governo. Sendo assim tratou de expulsar os missionários católicos. O povo revoltado, juntamente com os nobres pressionaram o príncipe para assumir o governo e com o golpe de estado Venceslau assumiu em 925.

Nos oito anos de reinado, Venceslau honrou a fama de "O príncipe santo". Logo que assumiu o trono, tratou de construir igrejas, mandou regressar os sacerdotes exilados, abriu as fronteiras aos missionários da Suábia e da Baviera. Venceslau governou com tanta justiça e brandura que com pouco tempo conquistou o coração do povo que o amava e por ele era concretamente amado: protetor dos pobres, dos doentes, dos encarcerados, dos órfãos e viúvas. Verdadeiro pai.

Este homem que muito se preocupou com a evangelização do povo a fim de introduzir todos no "sistema de Deus", era de profunda vida espiritual mas, infelizmente, odiado pelo irmão Boleslau e pela mãe, que além de matar a piedosa sogra - educadora do santo -, concordou com a trama contra o filho.

Quando nasceu o primogênito de Boleslau, São Venceslau foi convidado para um solene banquete onde foi pensando na reconciliação de sua família. Tendo saído para estar em oração, na capela real, foi apunhalado pelo irmão e pelos capangas dele. Antes de cair morto, São Venceslau pronunciou: "Em tuas mãos, ó Senhor, entrego o meu espírito". Isto ocorreu em 929.

São Venceslau, rogai por nós!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Série: Um passo para a Santiade 2012: Beata Maria Carmen Salles

Tudo começou em Vic (Barcelona, ​​Espanha) em 1848. Em 9 de abril, veio à vida. Em 11 nasceu a graça. Com um nome: Carmen Salles. E com um estilo que um de seus irmãos resumiu em que o ar de espancá-lo na presença de Deus. Em um dia-a-dia, era estudante na Sociedade de Maria. E estar preparado, feliz e consciente, para o casamento. Mas com uma pergunta inquietante: foi isso o que Deus queria dela?. A Exercícios Espirituais e discernimento corajoso, fez ver isso. Deus convidou a consagrar-se a Ele na vida religiosa. Novas perguntas: Onde? Como? Consagrada em 1869, adversas condições sociais e políticas, lançou uma nova fase de progressiva vontade o discernimento de Deus.
      Entre as Adoradoras reuniu jovens de sua idade que não tiveram uma família ou uma educação como a sua. . Juventude submetidos à exploração e ao vice- E ouviu novamente a voz do Espírito: "Para alcançar bons fins são bons princípios devem" ... Regeneração da juventude perdida, foi a educação preventiva. continuou a sua busca entre os dominicanos. Abriu para a educação. Ele descobriu que os horizontes da educação feminina na sociedade na época eram muito limitadas. O Espírito sugere novos horizontes para as mulheres em tempos de novas ... Fundador Desde 1892, Carmen, com três companheiros, iniciou a fundação de uma Congregação religiosa na Igreja. Sua missão: oferecer às mulheres uma educação que harmonizar piedade e letras, a virtude e a ciência ... Filha de Maria Imaculada, visivelmente expressa seu desejo de imitar, o hábito branco e vestido azul que tinha que seguir. Filha da Igreja, e com ele, sob a orientação e aprovação, começou uma viagem no seguimento de Cristo.

Eleito novo Superior Geral dos Passionistas

Padre Joaquim Rego, 58 anos, foi eleito Superior Geral dos Passionistas em seu 46º Capítulo Geral, que se concluirá no próximo dia 7 de outubro, com uma solene concelebração presidida por ele, após três semanas de trabalho intenso.

Ele nasceu em 16 de agosto de 1954, em Yangon, Myanmar, e era, até o momento, Provincial da Província do Espírito Santo, Austrália. Padre Joaquim foi ordenado sacerdote em 1981 e sucede ao padre Ottaviano D’Egídio, italiano, que conduziu a Congregação durante os últimos doze anos.

Nos próximos seis anos, padre Joaquim Rego estará atento às novas linhas de ação propostas pelos capitulares, à luz da Mensagem que lhes enviou o Papa Bento XVI: identidade e testemunho do carisma; justiça, pobres e integridade da criação; evangelização e nova evangelização; formação e espiritualidade passionista, leigos, jovens.

A Congregação da Paixão de Jesus Cristo , cujo carisma é a contemplação da Paixão de Cristo, baseando a vida de seus religiosos, nos dois pilares da oração e da pregação, foi fundada por São Paulo da Cruz no Século XVIII e possui hoje 2.100 membros.

Santuário de Frei Galvão prepara festa em honra ao santo brasileiro

O Santuário Arquidiocesano de Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, em Guaratinguetá, interior de São Paulo, celebrará entre os dias 16 e 25 de outubro, a novena e festa em honra ao primeiro santo brasileiro: Santo Antônio de Sant'Anna Galvão.

Sob o tema principal "Santo Antônio de Sant'Anna Galvão e a Profissão da Fé Cristã", será realizada a novena diariamente as 14h30 e as 19h, seguida sempre da Celebração Eucarística e da quermesse no pátio do Santuário, localizado no Jardim do Vale, Guaratinguetá.

Entre os bispos que participarão da novena estão: Dom Sérgio Aparecido Colombo, Bispo da Diocese de Bragança Paulista; Dom Vilson Dias de Oliveira, Bispo da Diocese de Limeira; Dom Carmo João Rhoden, Bispo da Diocese de Taubaté; Dom Francisco Biasin, Bispo da Diocese de Barra do Piraí, Volta Redonda; Dom Joércio Gonçalves Pereira, Bispo Prelado Emérito de Coari/AM; Dom Antonio Afonso de Miranda, Bispo Emérito da Diocese de Taubaté; Dom José Lanza Neto, Bispo da Diocese de Guaxupé; Dom Frei Diamantino Prata de Carvalho, Bispo da Diocese da Campanha; Dom Jacyr Francisco Braido, Bispo da Diocese de Santos; Dom Raymundo, Cardeal Damasceno Assis, Arcebispo Metropolitano de Aparecida.

Entre outros, os temas que serão tratados durante a novena são relativos a Fé em Deus, a Santíssima Trindade, o mistério da Criação, a Divina Providência.

Papa destaca que atletas são mais que meros competidores

O Papa Bento XVI recebeu na manhã desta quinta-feira, 27, em Castel Gandolfo, os participantes do 32º Congresso Mundial de Medicina do Esporte. Em seu discurso aos presentes, o Papa lembrou que o esporte é mais que uma competição e que os atletas são mais que meros competidores. Eles são, segundo explicou o Papa, “detentores de moral e capacidade espiritual que deve ser enriquecida e aprofundada por esportes e medicina esportiva”.Bento XVI afirmou que o Congresso é um sinal da capacidade que o esporte e os atletas têm de se esforçarem para unir as pessoas e os povos em busca da excelência da competitividade pacífica. “As recentes Olimpíadas e Paraolimpíadas em Londres deixaram isso claro”, disse.

Embora tendo destacado a importância dos atletas, que são mais que meros competidores, Bento XVI lembrou que, às vezes, a fama, o sucesso e a busca por dinheiro acabam se tornando o principal ou o único motivo para os envolvidos.

“Tem acontecido de tempos em tempos que vencer a todo custo substituiu o verdadeiro espírito do esporte e levou ao abuso e uso indevido dos meios à disposição da medicina moderna”.

O Papa lembrou ainda que, independente da capacidade atlética de cada um, os atletas são chamados à perfeição moral e espiritual antes do chamado para qualquer realização física. Assim sendo, o Santo Padre exortou os presentes a manterem antes de tudo a dignidade dos atletas assistidos por seu trabalho médico profissional.

“Deste modo, vocês serão agentes não somente de cura física e excelência atlética, mas também de regeneração moral, espiritual e cultural”.