sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Bento XVI receberá de presente automóvel elétrico

O Papa Bento XVI vai receber como presente de uma empresa francesa um automóvel inteiramente movido a eletricidade. O veículo está adaptado às necessidades do Papa e será de seu uso exclusivo. Na próxima quinta-feira, 6, o novo carro será apresentado à imprensa. Ele foi inteiramente construído de acordo com as exigências da preservação ambiental, sem ruído, sem emissão de carbono, sem consumo de energias fósseis.

Bento XVI é conhecido por sua preocupação com o meio ambiente. E o Estado da Cidade do Vaticano já se antecipou no uso das energias alternativas sendo, por isso mesmo, tido como um dos poucos Estados realmente empenhados na defesa da natureza e da sustentabilidade.

Há algum tempo foi instalada no telhado da Sala Paulo VI uma central fotovoltaica para obter e armazenar energia do sol. No Vaticano são utilizados pelo Corpo da Gendarmeria veículos ditos “ecológicos”. O mesmo acontece com os Museus Vaticanos. Agora será a vez de o Papa ter seu próprio carro elétrico. Ele deverá ser usado internamente no Vaticano ou nas Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo.

Morre o Cardeal Carlo Maria Martini

O Cardeal Carlo Maria Martini faleceu nesta sexta-feira, 31, aos 85 anos. Ele sofria com o Mal de Parkinson e encontrava-se internado na enfermaria do Aloisianum, no Instituto Universitário de Estudos Filosóficos da Companhia de Jesus, na província italiana de Varese.

As suas condições de saúde haviam piorado inesperadamente na noite desta quinta-feira, 30, e o Papa Bento XVI, imediatamente informado, se recolheu em oração. O corpo do Cardeal Martini chegará à Catedral de Milão neste sábado, 1º, às 12h, e será sepultado no dia 3 de setembro, segunda-feira, após a missa exequial, celebrada às 16h.

Cardeal Martini entrou na Companhia de Jesus com apenas 17 anos e ordenado sacerdote aos 25. Ele foi reitor do Pontifício Instituto Bíblico e, depois, da Pontifícia Universidade Gregoriana, antes de tornar-se arcebispo de Milão, em 1980, guiando a arquidiocese até 2002.

Dentre as suas iniciativas mais importantes, destacam-se a introdução, na arquidiocese, da "Escola da Palavra", para fazer com que os leigos se aproximassem da Sagrada Escritura com o método da Lectio divina. Ele também introduziu a "Cátedra daqueles que não creem", promovendo uma série de encontros dirigidos a pessoas em busca da verdade. Após um longo período na Terra Santa retornou à Itália em 2008, para cuidar da sua saúde.

Com o falecimento do Cardeal Martini, o Colégio cardinalício fica agora composto por 206 purpurados, dos quais, 118 eleitores e 88 não eleitores. Os cardeais jesuítas são agora 6, dos quais, 2 eleitores.

Bento XVI expressa pesar pela morte do Cardeal Martini

O Papa Bento XVI escreveu um telegrama ao arcebispo de Milão, Cardeal Angelo Scola, expressando seu pesar pela morte do Cardeal Carlo Maria Martini, falecido nesta sexta-feira, 31.

Na mensagem, o Pontífice lembrou o intenso trabalho apostólico do Cardeal Martini, bem como a competência e o fervor de seu serviço prestado à Palavra de Deus. Veja abaixo a íntegra da mensagem:

“Tendo recebido com tristeza a notícia da morte do Cardeal Carlo Maria Martini depois de uma longa enfermidade, que ele viveu com uma alma tranquila e com abandono confiante à vontade do Senhor, desejo expressar para o senhor e toda a comunidade diocesana, assim como para a família do Cardeal, minha parte profunda em sua tristeza, recordando com carinho esse querido irmão que serviu ao Evangelho e à Igreja tão generosamente. Eu relembro com gratidão o intenso e profuso trabalho apostólico desse zeloso religioso filho espiritual de Santo Inácio, experiente docente, respeitável biblista e apreciado reitor da Pontifícia Universidade Gregoriana e do Pontifício Instituto Bíblico e, depois, solícito e sábio dirigente da arquidiocese ambrosiana. Também penso no competente e fervoroso serviço prestado à Palavra de Deus, sempre abrindo a comunidade eclesial os tesouros das Sagradas Escrituras, especialmente por meio da promoção da Lectio Divina. Eu levanto fervorosas orações ao Senhor que, por meio da intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, Ele vá receber Seu servo fiel e pastor digno para a Jerusalém celeste; e sobre todos aqueles que lamentam sua morte, eu cordialmente imponho o conforto da minha Benção Apostólica”.

Papa reza para que políticos ajam com honestidade

Neste mês de setembro, o Papa Bento XVI reza “para que os políticos ajam sempre com honestidade, integridade e amor à verdade”.

E em sua intenção missionária, o Santo Padre pede “para que nas comunidades cristãs aumente a disponibilidade à doação de missionários, sacerdotes e leigos, e de recursos concretos em favor das Igrejas mais pobres”.

Todos os meses o Papa confia suas intenções ao apostolado da oração. Esta iniciativa é seguida por milhões de pessoas em todo mundo.

Mensagem do Dia: Vida em plenitude

“Tenho escrito a todas as Igrejas e a todas elas faço saber que morro por Deus com alegria, desde que vós não me impeçais. Suplico-vos: não demonstreis por mim uma benevolência inoportuna. Deixai-me ser alimento das feras; por elas pode-se alcançar a Deus. Sou trigo de Deus, serei triturado pelos dentes das feras para tornar-me o puro pão de Cristo. Rogai a Cristo por mim, para que por este meio me torne sacrifício para Deus.
Nem as delícias do mundo nem os reinos terrestres são vantagens para mim. Mais me aproveita morrer em Cristo Jesus, do que imperar até os confins da terra. Procuro-O, a Ele que morreu por nós; quero-O, a Ele que por nossa causa ressuscitou. Que não me entregueis ao mundo nem me fascineis com o que é material. Concedei-me, ser imitador da paixão de meu Deus”! (Santo Inácio de Antioquia).
O nosso conceito de vida é muito limitado. Quando aceitamos Jesus como Senhor de nossas vidas, experimentamos, de fato, a vida em plenitude, e a alegria passa ser a nossa companheira inseparável. De forma que descobrimos o verdadeiro tesouro, que é Jesus, e tudo ganha um novo sentido e um novo brilho.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

Santo do Dia: São Raimundo Nonato

Hoje, celebramos a vida do santo que se tornou modelo para todo vocacionado à santidade e ao resgate das almas. Por ter encontrado dificuldades para vir à luz, é invocado como patrono e protetor das parturientes e das parteiras (seu nome significa "não nascido" porque foi extraído vivo das entranhas da mãe já morta). São Raimundo Nonato nasceu na Espanha, em Portel, na diocese de Solsona (próximo a Barcelona) no ano de 1200. Ainda menino, teve de guardar o gado e, durante seus anos de pastor, visitava constantemente uma ermida de São Nicolau, onde se venerava uma imagem de Nossa Senhora de quem era devotíssimo. Conta-se que, durante as horas que passava aos pés de Maria, um anjo lhe guardava o rebanho.

Desde jovem, Raimundo Nonato percebeu sua inclinação à vida religiosa. Seu pai buscou, sem êxito, impedi-lo de corresponder ao chamado vocacional. Ao entrar para a Ordem de Nossa Senhora das Mercês, pôde receber do fundador: São Pedro Nolasco, o hábito. Assim, tornou-se exemplo de ardor na missão de resgatar das mãos dos mouros, os cristãos feito escravos.

Certa vez, São Raimundo conseguiu liderar uma missão que libertou 150 cristãos, porém, quando na Argélia acabaram-se os recursos para o salvamento daqueles que corriam o risco de perderem a vida e a fé, o Missionário e Sacerdote Raimundo, entregou-se no lugar de um dos cristãos. Na prisão, Raimundo pregava para os muçulmanos e cristãos, com tanta Unção que começou a convertê-los e desse modo sofreu muito, pois chegaram ao extremo de perfurarem os seus lábios com um ferro quente, fechando-os com um cadeado.

Foi mais tarde libertado da prisão e retornou à Espanha. São Raimundo Nonato, morreu em Cardona no ano de 1240 gravemente doente. Não aguentou atingir Roma onde o Papa Gregório IX queria São Raimundo como Cardeal e conselheiro.

O seu corpo foi descansar na mesma ermida de São Nicolau em que orava nos seus anos de pastor.

São Raimundo Nonato, rogai por nós!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Divulgado programa do Congresso Pan-africano de leigos

O Conselho Pontifício para os Leigos divulgou nesta quarta-feira, 29, o programa do Congresso Panafricano dos Leigos Católicos que acontecerá em Yaoundé, nos Camarões de 4 a 9 de setembro próximo sob o tema “Ser testemunhos de Jesus Cristo na África de hoje: sal da terra, luz do mundo.”


Depois de saudações das autoridades eclesiais e civis da Igreja local, o encontro será formalmente aberto no dia 5 pelo Cardeal Estanislau Rilko, Presidente do Conselho Pontifício para os Leigos. Seguirão nesse mesmo dia duas conferências: uma sobre “As Dimensões sociais, económicas, culturais e geo-politicas da África hoje” proferida por Marie Thérése Mengue Mengue e “Jesus Cristo em solo africano: prioridades, problemas e desafios para a Igreja em África”, conferência a cargo de Dom Barthélemy Adoukounou, Secretário do Conselho Pontifício para a Cultura.

Ainda na tarde do dia 5 serão apresentadas experiências, testemunhos e reflexões acerca das prioridades e problemas de evangelização através das diversas regiões do continente. Serão protagonistas nesta parte do encontro, Kuassi Valentin Dambo da Costa do Marfim, Dom Tarcisio Ziyaye, de Malawi, Dom Luís Portella, do Congo, Crispin Bakadisula, da República Democrática do Congo e Apolónio Alberto António, de Angola.
Seguindo o esquema de conferências, debates e painéis, também o dia 6 contará com duas conferências na parte da manhã: “A vocação e missão fiel dos leigos fieis às orientações da Exortação Pós-Sinodal Chiristifideles Laici”, por Dom Joseph Clemens e “Educação e preparação dos Leigos nam África desde a iniciação cristã à plena maturidades”, conferência a cargo do Cardeal Robert Sarah.
A parte da tarde será marcada por um painel sobre educação e formação cristã na África com vários intervenientes. Seguirá ainda, nessa mesma tarde, uma conferência sobre “Jovens: um presente de Deus e fonte de esperança para a Igreja na África”, por Eugéne Tcheugoué.
Os trabalhos do dia 7 serão abertos com uma conferência sobre “Os Leigos da África na Igreja, Família de Deus: sacramento de comunhão e reconciliação”, por Dom Jean Mbarga, seguirá um painel intitulado “Católicos Leigos: parceiros na construção e reconciliação” com a intervenção de vários leigos.

Ainda na parte da manhã haverá uma outra conferência proferida por Agné Avognon Adjaho sobre “A apreciação do papel da mulher africana na construção da comunidade e sociedade cristã”. Depois, Dom Miguel Delgado Galindo falará na parte da tarde das “Associações, movimentos e novas comunidades católicas”, seguido de dois painéis, um sobre “associações católicas” e outro sobre “os movimentos eclesiais e novas comunidades”.
No sábado dia 8, logo de manhã o cardeal Peter Turkson falará do tema “Leigos africanos. Sal da terra e luz de um novo mundo na ótica da Exortação Apostólica “Africae Munus”. Depois será a vez de Margarite Peeters falar da “África perante a globalização: deveres do cristão”, seguirá o painel “Respostas dos leigos aos desafios da África hoje” com a intervenção de vários leigos.

Finalmente as conclusões do Congresso pelo Presidente do Conselho Pontifício para os Leigos e palavras do arcebispo de Yaoundé, observações das autoridades locais presentes e a mensagem conclusiva. No domingo 9 missa de encerramento na Basílica de Mvolye.

"Oração não é tempo perdido", diz Papa

O Papa Bento XVI dedicou a catequese desta quarta-feira, 29, à memória litúrgica a São João Batista. Bento XVI destacou que a celebração do martírio de São João Batista ajuda os cristãos a se lembrarem do compromisso com o amor de Cristo, e que esta fidelidade só pode acontecer se for sólido o relacionamento com Deus, de forma que a oração não é tempo perdido.“Oração não é tempo perdido, não é tirar o tempo das nossas atividades, incluindo as apostólicas, é exatamente o contrário: só se formos capazes de ter uma fiel vida de oração, constante, confiante, será o próprio Deus a nos dar força e capacidade para viver de modo feliz e sereno, superar as dificuldades e testemunhá-Lo com coragem”

O Pontífice lembrou que a oração sempre perpassou a vida de São João Batista, sendo a fonte desse exemplo de força e vida reta e coerente, gasta por Deus para preparar o caminho para Jesus. “Toda a existência do Precursor de Jesus é alimentada por um relacionamento com Deus. (...) Mas João Batista não é apenas um homem de oração, de contato constante com Deus, mas também um guia para este relacionamento”.

O Papa lembrou ainda que as pregações de João Batista procuravam convidar as pessoas não só ao arrependimento,  a fim de preparar o caminho para acolher o Senhor, mas também para reconhecer Jesus como o Cordeiro de Deus. “Tem em si a profunda humildade de mostrar Jesus como o verdadeiro Mensageiro de Deus, colocando-se à parte para que Cristo possa crescer, ser escutado e seguido”.

Após a catequese, Bento XVI fez uma saudação aos peregrinos de diversas línguas, entre eles os de Brasil e Portugal:

“Amados peregrinos de Portugal e do Brasil, e demais pessoas de língua portuguesa, sede bem-vindos! Uma saudação particular aos fiéis de Chã Grande, Natal e do Rio de Janeiro. Que o exemplo e a intercessão de São João Batista vos ajudem a viver a vossa entrega a Deus sem reservas, sobretudo por meio da oração e da fidelidade ao Evangelho, para que Cristo cresça em vós, guiando os vossos pensamento e ações. Com estes votos, de bom grado a todos abençôo”

Santo do Dia: Martírio de São João Batista

Com satisfação lembramos a santidade de São João Batista que, pela sua vida e missão, foi consagrado por Jesus como o último e maior dos profetas: "Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João, o Batista...De fato , todos os profetas, bem como a lei, profetizaram até João. Se quiserdes compreender-me, ele é o Elias que deve voltar." (Mt 11,11-14)

Filho de Zacarias e Isabel, João era primo de Jesus Cristo, a quem "precedeu" como um mensageiro de vida austera, segundo as regras dos nazarenos.

São João Batista, de altas virtudes e rigorosas penitências, anunciou o advento do Cristo e ao denunciar os vícios e injustiças deixou Deus conduzí-lo ao cumprimento da profecia do Anjo a seu respeito: "Pois ele será grande perante o Senhor; não beberá nem vinho, nem bebida fermentada, e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe. Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus: e ele mesmo caminhará à sua frente..." ( Lc 1, 15)

São João Batista desejava que todos estivessem prontos para acolher o Mais Forte por isso, impelido pela missão profética, denunciou o pecado do governador da Galileia: Herodes, que escandalosamente tinha raptado Herodíades - sua cunhada - e com ela vivia como esposo.

Preso por Herodes Antipas em Maqueronte, na margem oriental do Mar Morto, aconteceu que a filha de Herodíades (Salomé) encantou o rei e recebeu o direito de pedir o que desejasse, sendo assim, proporcionou o martírio do santo, pois realizou a vontade de sua vingativa mãe: "Quero que me dês imediatamente num prato, a cabeça de João, o Batista" (Mc 6,25)

Desta forma, através do martírio, o Santo Precursor deu sua vida e recebeu em recompensa a Vida Eterna reservada àqueles que vivem com amor e fidelidade os mandamentos de Deus.

São João Batista, rogai por nós!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Mensagem do Dia: Nunca estamos sozinhos

Mesmo quando nos sentimos sós, não estamos sozinhos, porque o Senhor está sempre conosco como Ele nos prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20b).
Confiemos não simplesmente na nossa força física, nas pessoas ou no que possuímos, mas em Deus, que tudo pode e nos ama incondicionalmente.
“Pois eu, o Senhor teu Deus, eu te seguro pela mão e te digo: Nada temas, eu venho em teu auxílio” (Is 41,23).
Em meio ao que estamos vivendo, supliquemos ao Senhor o Seu auxílio eficaz.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

Santo do Dia: Santo Agostinho,Bispo e Doutor da Igreja

Celebramos neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.

Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.

Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.

O seu processo de conversão recebeu um "empurrão" quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: "Toma e lê", e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:"...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo...não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências".

Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de "perder" sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade.


Santo Agostinho, rogai por nós!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Restos mortais de Dom Helder Câmara são levados à Igreja da Sé

Nesta segunda-feira, 27, os restos mortais do arcebispo emérito de Olinda e Recife, Dom Helder Câmara, serão trasladados para uma capela especialmente projetada para recebê-los na Igreja da Sé, em Olinda. Até então, os restos mortais de Dom Hélder estavam guardados em um túmulo provisório em frente ao altar da Igreja da Sé.

O gesto simboliza uma homenagem à memória do arcebispo 13 anos após sua morte. Mais que uma liderança religiosa, Dom Helder era referência na luta pela paz e pela justiça social; seus exemplos e palavras foram perpetuados até hoje.

Junto dos restos mortais, serão colocados também os despojos do Padre Antônio Henrique Pereira Neto e de Dom José Lamartine, ambos amigos do arcebispo. Padre Antônio Henrique foi assessor da Pastoral da Juventude durante o pastoreio de Dom Hélder e Dom José Lamartine, bispo auxiliar. A cerimônia será presidida às 9h pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido.

O trabalho de Dom Hélder é conhecido em todo o mundo. Ele foi arcebispo de Olinda e Recife e também desempenhou funções em organizações não-governamentais, movimentos estudantis e operários, ligas comunitárias contra a fome e a miséria. Sofreu retaliações e perseguições por parte das autoridades do regime militar brasileiro.

A Igreja das Fronteiras, bairro da Boa Vista, ficou cheia de fiéis e emoção na manhã deste domingo, 26. Às 11h, padre Sebastião Sá celebrou missa em homenagem a Dom Hélder Câmara, dando prosseguimento à programação que decorre desde a última sexta-feira, para lembrar o aniversário da morte do arcebispo. O local foi escolhido porque lá Dom Hélder viveu os seus últimos dias, até falecer, em 27 de agosto de 1999.

Museu dedicado a João Paulo II recebe cópia da Bíblia de Gutenberg

O "Museu das Moedas e Medalhas" dedicado a João Paulo II foi inaugurado em 11 de agosto de 2011, em Czestochowa, na Polônia. Nele podem ser admiradas mais de seis mil medalhas e moedas com a efígie do Papa polonês.

Agora, a coleção foi enriquecida com uma cópia da Bíblia Gutenberg de Pelplin. O tomo, impresso nos anos 1452-1455, é um dos 19 exemplares sobrevividos até os nossos dias. À distância de um ano da abertura, o fundador e diretor do Museu, Krzysztof Witkowski, disse ter a alegria do fato de a coleção conservar agora "uma tão especial cópia da Bíblia".

"O exemplar que se encontra em nossa coleção – afirma ainda Witkowski – é diferente de todas as cópias feitas precedentemente. Os impressos e cópias que pareciam novos foram feitos por franceses e alemães. A cópia de que dispomos é totalmente original: impressão em relevo, manhas de umidade e até mesmo o caractere do tempo."

"Trata-se de uma cópia que contém todos os traços de sujo e aquilo que é deixado pela passagem do tempo. A cópia da nossa coleção é numerada com o número 5", ressaltou. A cópia da impressão da Bíblia de Gutenberg foi doada ao Papa João Paulo II em 2003.

Primeira diocese da América Latina celebra 475 anos

O Papa Bento XVI nomeou o Cardeal Eduardo Vela Chiriboga, Arcebispo emérito de Quito, como seu enviado especial às celebrações pelo 475° aniversário da Primeira Diocese do Peru e da América do Sul, a atual arquidiocese de Cuzco, que se realizarão entre os dias 24 e 28 de outubro de 2012.

Comemorando os 475 anos de criação canônica da Diocese de Cuzco propomo-nos – afirma uma nota no site da Arquidiocese - viver e celebrar diferentes acontecimentos jubilares no caminho da renovação missionária.

A Diocese de Cuzco e sua Catedral, sufragânea de Sevilha, foram criadas pelo Papa Paulo III, no dia 13 de janeiro de 1536, com a Bula “Illius fulti praesidio”.

No dia 18 de janeiro de 1537, Paulo III nomeou Frei Vicente de Valverde, O.P, como o primeiro Bispo de Cuzco. Com este fato nasceu a Diocese, que se estendia de Santa Fé (atual Colômbia) até o Chile.

O atual arcebispo de Cuzco, Dom Juan Antonio Ugarte Pérez, disse que “temos que lembrar que seremos a primeira Arquidiocese do Peru que celebrará os 475 anos, assim que é importante dar incentivo e exemplo aos que virão com os demais jubileus”.

Mensagem do Dia: Precisamos progredir na fé

Um novo sol, um novo cenário, um novo dia e um novo jeito de viver nos convém diante da novidade do Espírito Santo. Não podemos ficar parados diante do que já passou, ao contrário, somos chamados a progredir, na fé, em todas as circunstâncias e a ter um coração agradecido a Deus. “Que Ele, por seu poder, realize todo o bem que desejais e torne ativa a vossa fé” (II Ts 1,11c).
Tudo o que fizermos, façamos unidos a Jesus e Lhe perguntemos: “Senhor, como devo fazer?  Por onde devo ir? Indicai-me o caminho para que eu não me separe de Vós em nenhum momento, porque, na Vossa companhia, sinto-me em total segurança e tudo se faz novo”.
Obrigada, Senhor, pelo Vosso imenso amor.
Jesus, eu confio em vós!
Luzia Santiago

Santo do Dia: Santa Mônica

Neste dia, celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente "tudo pode ser mudado pela força da oração." Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.

Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: "Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer".

Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: "Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade".


Santa Mônica, rogai por nós!

domingo, 26 de agosto de 2012

Pensamento

"Não se consegue matar um corpo que já não era humano; calar uma voz que era a proclamação da verdade; macular a memória de quem já vivia a eternidade. Os Santos Sacerdotes não entendem de outra política que não seja a das consciências retas e do modo de como mantê-las assim."
Bem Aventurado Jerzy Popieluszko, rogai por nós!


Hoje Celebramos a Padroeira e Rainha da Polônia

  Aparição de Nossa Senhora em Czestochowa
  

Onde aconteceu: Na Polônia.
 
Quando: Em agosto de 1382.
 
A quem: Ao Príncipe Ladislau.
 
 
A História.
 
Conforme tradição muito antiga, o quadro de N. Sra. do Monte Claro é cópia fiel da pintura feita pelo evangelista São Lucas.
Seguidas vezes, são Lucas visitava Virgem Maria, colhendo dela pormenores da infância de Jesus. Foi numa dessas ocasiões que ele, na própria tábua da mesa de cedro que Nossa Senhora usava para seu trabalho e oração, pintou sua imagem.

Diz a lenda que, ao iniciar a pintura do rosto da Virgem Maria, deteve-se pensativo, preocupado em exprimir da melhor forma possível toda beleza da Mãe de Deus. Profundamente recolhido, cochilou e adormeceu por alguns instantes e, acordando, surpreendeu-se ao encontrar o quadro pronto, no qual o rosto de Maria, de celestial beleza, estava pintado.

Sendo Jerusalém ocupada pelo exército romano, a Santa Helena - mãe do Imperador Constantino - foi conhecer os lugares santos e procurar o lenho da Santa Cruz. Santa Helena viu o quadro e recebeu-o das mulheres que o guardavam. Encontrando também o lenho da Santa Cruz, enviou ambos a seu filho Constantino o Grande, Imperador de Constantinopla, naquela época, metrópole da Igreja.

Esse Imperador, recém convertido ao cristianismo, recebeu o quadro enviado por sua mãe, com grande alegria, colocando-o na capela particular de seu palácio. Muitas cópias do quadro milagroso foram feitas, por ordem de Constantino, e por ele doadas aos cristãos do oriente e ocidente. O quadro original permaneceu com ele. Por mais de 400 anos o quadro permaneceu nas capelas particulares, como propriedade dos príncipes russos. Depois o quadro foi transferido para a capela do castelo Belz, na Rússia, onde permaneceu por muitos anos.
Entrando a Rússia em guerra contra Ludovico, rei da Hungria e da Polônia, foi por este vencida. A cidade de Belz e o castelo caíram nas mãos de Ludovico, que nomeou seu sobrinho Ladislau, Príncipe de Opole - Polônia, como governador de Belz.

Visitando as dependências do castelo, Ladislau encontrou o quadro de N.Sra. e, cheio de respeito e amor para com Mãe de Deus, colocou-o na capela do palácio. Entretanto, pouco tempo depois, a cidade de Belz foi invadida pelos Tártaros, que atacaram o castelo.

Ladislau com sua agente, defendia-se de forma heróica dos invasores muito mais numerosos. Vendo que seus esforços eram inúteis, Ladislau recorreu à proteção de Maria e, prostrando-se diante do Quadro sagrado, pediu socorro, que lhes veio sem demora. O príncipe, grato pela ajuda milagrosa, decidiu retirar o quadro da Virgem de Belz, pois era um lugar exposto aos ataques dos Tártaros, e levá-lo a Opole (Polônia) capital do seu principado.
Contudo, por desígnio de Deus e vontade de Maria, resolveu deixar o quadro numa capela situada na colina chamada Monte Claro, perto de Czestochowa. O ponto mais alto, por ser um descalvado de calcário, recebeu este nome de Monte Claro (= Jasna Gora)

 
Chegada do Quadro Milagroso à Polônia
 

Em agosto de 1382, O Príncipe Ladislau confiou o quadro milagroso aos cuidados dos Frades Paulinos, seus fiéis guardiões. Construiu-lhes, com ajuda do povo daquela região, o convento, a igreja e fez generosa doação em terras e aldeias para manutenção do convento e do Santuário. Ladislau Jagiello, rei da Polônia e Lituânia, não só aprovou as doações do Príncipe, mas contribuiu com outro tanto por sua parte.
 
 
Vista parcial do Santuário
em Monte Claro em Czestochowa – Polônia.
 
 
A pedido deste rei, o Papa Martinho V, pela Bula de 27 de Novembro de 1429, enriqueceu o santuário de Monte Claro com diversas indulgências e com a benção papal.
Desde o primeiro dia da chegada do quadro da Virgem Maria na terra polonesa o povo recorre a Nossa Senhora, pedindo saúde, consolo e graças espirituais.
Inúmeras graças atribuem-se a ele: doentes foram curados, pessoas desesperadas encontraram paz e consolação etc. Todos os que recorriam à Mãe de Deus com confiança e amor, eram atendidos em suas necessidades.

Peregrinações das mais longínquas localidades do país e mesmo do estrangeiro chegavam ao Monte Claro em busca de socorro material e espiritual. Confortados pela ajuda recebida, expressavam a sua gratidão, oferecendo ao Santuário donativos em ouro, prata, pedras preciosas e dinheiro. Também a rainha da Polônia, Santa Edviges, com seu esposo, o rei Ladislau Jagiello e os dignitários da corte, faziam ricas doações a Nossa Senhora.
Ornada com tantas jóias de alto valor, o quadro milagroso tornou-se objeto de cobiça por parte dos ateus, dos infiéis e dos assaltantes, numerosos naquela época.

Na madrugada do dia da Páscoa, do ano de 1430, o Santuário de Nossa Senhora, onde apenas os frades e alguns peregrinos se encontravam, foi repentinamente invadido por bandidos. Arrancaram do altar o quadro, jóias, cálices e tudo de grande valor, jogaram tudo numa carroça, pondo-se em fuga.
Por descuido o quadro caiu da carroça e quiseram o recolocar, mas não o conseguiram. Do castelo mais próximo, vieram soldados armados e puseram-se imediatamente atrás dos bandidos.
Os bandidos percebendo o que acontecera e não conseguindo recolocar o quadro no veículo, o chefe dos bandidos, na iminência de ser apanhado, encolerizou-se, golpeou-o diversas vezes com a espada e fugiu apressado. Ao chegar no local, soldados, peregrinos e frades, encontraram o quadro partido em três pedaços e o rosto de Nossa Senhora dolorosamente ferido.

Ajoelhando-se, pediram ajuda de Deus. Depois pediram ao rei da Polônia Ladislau Jagiello que tomasse providências necessárias para restauração do quadro. Famosos pintores foram até lá para restaurar, mas nenhum deles conseguiu restaurar a pintura do quadro.
Quando todos desistiram, um jovem que havia auxiliado o primeiro pintor veio até o rei e declarou com toda simplicidade:

"A Mãe de Deus não quer que sejam apagadas essas cicatrizes".

Dito isto, pediu que lhe desse licença para concluir a restauração do quadro, e o rei embora contrariado, não tendo outro recurso cedeu ao seu pedido.
Antes de pintar o jovem rezou a noite inteira. Concluído o trabalho, entregou ao rei Ladislau o quadro completamente restaurado, com todos os cortes cobertos, exceto os três ferimentos no rosto de Nossa Senhora. O jovem pintor havia desaparecido e nunca mais foi visto.
O quadro voltou ao seu trono, ornado novamente de ouro, prata e pedra preciosas, doadas pelos reis e pelo povo. A Mãe de Deus continuou, desde então, operando milagres e atendendo a todos os que a Ela recorriam com confiança e fé.
Em 1655, os Suecos invadiram a Polônia e atacaram também o Convento e o Santuário de Czestochowa, a fim de se apoderarem das riquezas do país. No Convento havia apenas frades e 50 famílias e alguns soldados. Durante 40 dias, os suecos atacavam com mais de 15 mil homens, canhões etc..., lançando bombas incendiárias sobre o Santuário.

Os frades e os outros sitiados defendiam-se heroicamente, confiando na proteção de Nossa Senhora e chegavam afazer procissão com o Santíssimo em volta do Santuário, cantando e rezando no meio dos ataques do inimigo.
Os suecos reconhecendo que lutavam contra forças sobrenaturais resolveram se afastar na noite de Natal e pouco tempo depois, foram expulsos também do país.
No ano seguinte de 1656, Nossa Senhora de Czestochowa foi declarada, oficialmente, pelo Papa, RAINHA DA POLÔNIA.
 
 
Milagres Ocorridos no Século XX.
 
 
Muitas são as graças atribuídas à Nossa Senhora do Monte Claro no século XX.
No final da II Grande Guerra, Adolf Hitler reconhecia que a investida contra a Polônia havia fracassado devido, segundo suas próprias palavras, "à Negra de Czestochowa".

No dia 26 de Agosto de 1956, um milhão de poloneses, unidos num só coração, renovou o Voto da Nação, repetindo as palavra do Cardeal Stefan Wyszynski ausente (preso pelo regime comunista), e renovando as promessas de fidelidade à sua Rainha, a Deus, à Cruz, ao Evangelho, à Igreja e seus Pastores.

Por essas promessas eles se comprometiam a defender a vida desde a sua concepção e a mútua fidelidade no matrimônio. Prometiam, também, lutar contra seu vicio e praticar a lei do amor, respeitando a dignidade humana.
Cada ano, no dia 3 de maio, esses Votos São renovados em cada paróquia e, no dia 26 de agosto, no Santuário de Monte Claro em Czestochowa, aos pés de Maria, Rainha da Polônia.

 
Qual o motivo da cor “negra”?
 

Ao longo dos séculos, muitos foram os testemunhos de curas e outros fenômenos milagrosos ocorridos com fiéis que peregrinaram à pintura. Ela é conhecida como "A Senhora Negra" por causa da fuligem acumulada sobre a sua superfície, fruto de séculos de velas votivas queimadas junto a ela. Com o declínio do comunismo na Polônia, as peregrinações à Senhora Negra aumentaram notavelmente.

 
 
Um Papa Polonês em Roma.
 
 
No dia 16 de outubro de 1978, os sinos de todas as igrejas da Polônia tocavam festivamente, anunciando que um filho da Polônia martirizada, mas sempre fiel, Karol Wojtyla, Cardeal, fora eleito Papa, como 266 Sucessor de São Pedro, com o nome de João Paulo II.
João Paulo II, antigo Arcebispo de Cracóvia, no dia seguinte à sua eleição, escreveu ao Primaz da Polônia uma carta, e terminou dizendo:
"Não haveria na sede de São Pedro um papa polonês, se não houvesse Monte Claro e o maravilhoso Primaz com sua fé heróica e inabalável confiança em Maria, Mãe da Igreja".

No seu brasão papal, colocou uma grande cruz, a letra M e as palavras: TOTUS TUUS, que significa: Todo Teu - Todo de Maria.
 
Monte Claro, depois de tantas provas e sacrifícios, o viu chegar radioso, cheio de esperança e fé no futuro, que culminou com a visita do Santo Padre à Polônia, de 2 a 10 de junho de 1979.

Como fiel servo de Maria, chegou dia 3 de junho a Monte Claro e permanecendo ali por 3 dias. Em sua peregrinação ao Brasil, de 30 de junho a 12 de julho de 1980, o Santo Padre ofereceu à imigração polonesa, um quadro de Nossa Sra. de Czestochowa.

Os imigrantes poloneses, ao deixarem sua Pátria, levavam sempre consigo esse grande tesouro: o quadro de Nossa Sra. do Monte Claro e a grande devoção à Maria Santíssima.
Chega o ano de 1982. Polônia prepara-se para comemorar os 600 anos do reinado maternal de Maria em Czestochowa. João Paulo II alimenta o grande desejo de ir agradecer, pessoalmente a Maria, a proteção Materna à sua Pátria, mas o governo comunista não deu a permissão, transferindo a peregrinação para o ano de 1983.

Foi com jubiloso "Magnificat" e "Te Deum" que a Nação Polonesa agradeceu os benefícios e as graças de ordem espiritual e material recebidas das mãos maternas de Maria Rainha da Polônia.
Realmente, Maria nunca abandonara o seu reino, quer nas guerras, quer nas ocupações inimigas, nas perseguições comunistas, quer em tempo de paz e em todas as circunstâncias.
 
Finalmente Polônia ficou livre do regime comunista, graças à proteção de Nossa Senhora do Monte Claro. Inúmeras são as graças de curas e conversão de pecadores, ao entrarem no Santuário da Virgem de Czestochowa. Maria espera a todos e ajuda aqueles que a reconhecem como Mãe de Deus e seguem os passos do seu Filho Jesus Cristo.
 
 
O dia 26 de agosto é dedicado à Nossa Senhora de Czestochowa.

 
Nossa Senhora de Czestochowa, rogai por nós

Primeiro crer para depois saber, diz Papa sobre a fé dos cristãos

No Angelus deste domingo, 26, o Papa Bento XVI refletiu sobre o Evangelho de hoje (cf. Jo 6, 60-69) que descreve a reação dos discípulos de Jesus após Ele ter dito: "Eu sou o pão vivo que desceu do Céu [...] E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo" (Jo 6,51).

O Santo Padre destacou que a reação dos discípulos foi provocada conscientemente pelo próprio Cristo, e mostra que aqueles que o seguiam não compreenderam o significado das palavras que Jesus dizia.

Bento XVI explicou que a afirmação de Jesus era inaceitável para eles, porque "a entendiam em sentido material, enquanto que aquelas palavras preanunciavam o mistério pascal de Jesus, em que Ele daria a si mesmo pela salvação do mundo"

O Evangelho destaca que "a partir de então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com ele" (Jo 6,66).

Ao ver isso, Jesus perguntou aos apóstolos: "Também vós quereis ir embora?" (Jo 6,67), e como em outras situações, é Pedro que tomou a palavra e respondeu em nome dos doze: "Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus" (Jo 6,68-69).

Pedro não diz sabemos e acreditamos, mas sim acreditamos e sabemos, explicou o Papa recorrendo aos comentários de Santo Agostinho sobre esta passagem, e destacou:

“Acreditamos para poder saber: Se com efeito, tivéssemos procurado saber antes de acreditar, não teríamos conseguido nem conhecer, nem acreditar. O que acreditamos e o que soubemos? Que Tu és Cristo Filho de Deus, isto é que Tu és a vida eterna e através da tua carne e do teu sangue nos dás aquilo que tu próprio és.”

Bento XVI salientou que Jesus sabia que entre os doze apóstolos havia um que não acreditava: Judas. "Ele poderia ter ido embora, como fizeram os outros discípulos, ou melhor, deveria ter ido embora, se tivesse sido honesto".

“Ao invés, ficou com Jesus”, prosseguiu o Santo Padre. "Ficou não por causa da fé, nem por amor, mas com a intenção secreta de se vingar do Mestre. Por quê? Porque Judas se sentia traído por Jesus, e decidiu que, por sua vez, iria traí-lo", explicou.

Judas era um Zelota, e "queria um Messias vencedor, para guiar uma revolta contra os romanos. Mas Jesus tinha decepcionado essas expectativas. O problema é que Judas não foi embora, e sua culpa mais grave foi a falsidade, que é a marca do diabo. Por isso Jesus disse aos Doze: 'Um de vós é um diabo' (Jo 6,70)”, destacou Bento XVI.

O Papa concluiu com o convite a rezar a Nossa Senhora, “para que nos ajude a crer em Jesus, como São Pedro, e a sermos sempre honestos com Ele e com todos” .Em seguida concedeu a todos a sua Benção Apostólica.


Santo do Dia: Nossa Senhora de Częstochowa

O quadro de Nossa Senhora de Monte Claro não é somente venerado em Częstochowa, mas em toda a Polônia e em diversos lugares do mundo. Os poloneses que por tantos motivos eram obrigados a deixar a pátria e migraram, levavam consigo o quadro de Nossa Senhora de Monte Claro. Os imigrantes construiram igrejas, capelas que dedicaram à Nossa Senhora de Monte Claro. No Brasil temos também alguns templos, paróquias que levam o nome de Nossa Senhora de Monte Claro ou Częstochowa. Poderiamos apresentar o número exato de famílias de descendentes de poloneses que guardam com muita veneração e devoção em suas casas o quadro de Nossa Senhora de Monte Claro?
O centro espiritual da Polônia é a cidade de Częstochowa. Caminhando pela Avenida de Nossa Senhora (Aleje Najświetszej Maryi Panny) em Częstochowa, o peregrino avista-se com uma colina chamada JASNA GÓRA (Monte Claro). Em cima dela ergue-se um complexo de edificações: a igreja-basílica e o convento dos padres paulonos. No centro deste complexo encontra-se um tesouro todo especial que possui Jasna Góra (Monte Claro), tesouro que influi decisivamente na vida e caráter da colina: o quadro da Mãe de Deus, Maria Santíssima, chamada NOSSA SENHORA DE MONTE CLARO (ou: Nossa Senhora de Częstochowa). O quadro é conhecido também como VIRGEM NEGRA. Ele mede 112x82 cm.
Na segunda metade do século XV, o eminente historiador polonês Jan Długosz escreveu em “Liber beneficiorum diocesis cracoviensis”, que em Częstochowa “mostram a imagem de Maria preclara, Virgem muito venerável, soberana do mundo e nossa, imagem feita com uma rara e maravilhosa arte. A expressão do seu rosto é muito doce, independente do lado que se olha. Dizem que foi São Lucas Evangelista que pintou esta imagem (...). Aqueles que contemplam esta imagem sentem-se invalidos por uma particular devoção: sentem-se como se olhassem para uma pessoa viva”. Essa descrição poética de Długosz não corresponde exatamente a verdadeira história do quadro. Nem a análise artística, e nem a análise histórica chegam às concluções definitivas.
Pode se constatar que o original do quadro era um ícone bizantino inspirado numa imagem venerads em Constantinopla a partir do século V, num bairro de pilotos e guias do porto. Esse tipo representação da Virgem com Menino no braço esquerdo, que nas suas versões mais antigas tinha numa das mãos um rolo de pergamino, mais tarde um livro, chamava-se “Hedegedria”. O original de Constantinopla foi destruido durante a invasão da cidade pelos turcos no ano de 1453. Na época já existiam várias cópias e versões, famosas no mundo cristão. Uma delas é a chamada Virgem de Neves, ou Solus Populi Romani, que se encontra na capela paulina da basílica romana Santa Maria Maggiore e outra é justamente a Virgem de Czêstochowa. É difícil determinar a data de origem desta última. Poderia ser pintada no período de V até XIV século. Quando ao lugar, também não se chegou a uma definição.
O que se sabe, é que o quadro chegou a Jasna Góra (Monte Claro) no dia 31 de agosto de 1382, trazido por Ladislau de Opole (Władysław Opolczyk), Governador de Rutênia, que residiu na cidade de Bałz nos anos de 1372 até 1387. A imagem então devia ser trazida à Jasna Góra de Rutênia. Encontramos a descrição de seu translado num manuscrito do século XV. Este manuscrito confirma também o culto ao quadro. Refere-se também aos donativos e valiosas oferendas trazidas pelos peregrinos não só da Polônia, mas também do estrangeiro. “... de toda a Polônia e dos países vizinhos como Silésia, Morávia, Hungria, Prússia”.
Długosz relata na sua obra fundamental “História polonesa” um acontecimento ocorrido no ano de 1430, que terá uma influência decisiva na forma posterior do quadro. Um grupo de saqueadores ligados ao movimento hussita, composto de poloneses, tchecos, alemães e rutenos convencidos de que o “mosteiro de Jasna Góra possui grandes tesouros e dinheiro (...), na Páscoa da Ressurreição assaltou o convento dos paulinos. Não encontrando nenhum tesouro, alguns levantaram as mãos sacrílegas contra os objetos sagrados, cálices, cruzes, adornos. Inclusive despojaram o quadro de Nossa Senhora do ouro e jóias com os quais foi ornado pela gente devota. Mas não se limitaram a saquear e atravessaram com uma espada o rosto da Virgem, quebrando a tábua de madeira (...). Depois de cometerem este atentado, fugiram com pouca coisa, manchados por crime do que enriquecidos”.
Os paulinos levaram o quadro ultrajado à Cracóvia para mostrá-lo ao rei Ladislau Jagiełło. O rei mandou restaurar o quadro. Primeiro a restauração foi confiada aos artistas da corte, que favoreciam a pintura bizantino-russa. Não conseguindo uma restauração desejada, o rei entregou o quadro aos artistas da Europa Ocidental. Foram estes artistas que deram o toque final ao quadro.
Os monjes e fiéis haviam se acostumado às cicatrizes no rosto da Virgem. Seguindoos cortes nas tábuas do quadro, os artistas pintores, ao restaurá-lo, colocaram dois raios vermelhos na face direita de Nossa Senhora. Desta maneira, nasceu uma imagem sacra mais característica da cultura polonesa: bizantino oriental no seu conteúdo e européia ocidental na sua forma.
Um dos fatos que marcou a história do mosteiro e do santuário do Monte Claro, foi a invasão dos suecos. Quando em 1655, toda a nação parecia sucumbir, o rei João Casimiro havia se refugiado no estrangeiro e somente 300 homens refugiados em Monte Claro, qual uma ilha, resistiam ao combate de mais ou menos de dez mil soldados. O prior do convento na época era o frei Agostinho Kordecki, homem de grande fé e coragem, que soube lidar e entregar-se a proteção da Virgem Mãe. O cerco durou seis longas semanas. Enquanto os canhões dos invasores disparavam em direção ao muro, passava a procissão com o quadro milagroso ou com o Santíssimo Sacramento e o prior com a cruz na mão abençoava os defensores. Depois de muita luta sem sucesso os soldados suecos desanimados se obrigaram a recuar. Toda a Polônia se rendeu; somente este mosteiro resistiu e essa defesa milagrosa mobilizou os poloneses, que chefiados por Estevão Czarnecki expulsaram os invasores da Polônia. Após esta vitória, em 1656 o rei João Casimiro reuniu sua corte e solenemente consagrou o seu reino a Nossa Senhora.
Mais tarde, instituiu-se no dia 3 de Maio a festa da Rainha da Polônia. A festa de Nossa Senhora de Monte Claro celebra-se no dia 26 de agosto.
Desde o século XV, o fundo do quadro foi coberto de placas de prata que representam as cenas da vida de Jesus e Maria e de Santa Bárbara. As coroas de ouro da Virgem e do Menino foram doadas pelo Papa Pio X por ocasião da nova coroação.
A imagem de Nossa Senhora de Częstochowa, contada nos poemas, bordada nas bandeiras das tropas polonesas, gravada nos medalhões dos hússaros, a partir do século XVII, estava também coberta pelos mantos de grande valor. Atualmente possui cinco mantos. Os reis, os marechais poloneses rezavam diante deste quadro antes de sair com as suas tropas para os campos de batalha, e ao regressar se ajoelhavam diante dela para agradecer a vitória e oferecer seus presentes, muitas vezes conquistados dos inimigos vencidos. Aos reis e marechais, se juntava a nobreza, os artesãos e os camponeses. Os colares que são adornos mais vistos nos vestidos da mulher camponesa polonesa, formam o principal elemento de um dos mantos mencionados do quadro da Virgem. Outro manto fonfeccionado em 1966 (quando a Polônia celebrou mil anos de cristianismo) foi ornado com jóias de rubins, procedentes principalmente do século XVII e com centenas de alianças que ofereceram a Virgem muitos casais, chama-se manto de fidelidade.
Jóias esmaltadas, pequenas obras primas de arte, com inscrustações de diamantes, esmeraldas, pérolas e rubins oferecidos a Jasna Góra (Monte Claro) como donativos que foram incorporados no manto mais rico chamado “manto de diamantes”. Nestas jóias se reflete toda a história de ourives da Europa e do Ocidente, desde os fins do Renascimento até a Arte Nova.
Nos últimos tempos, expões-se o quadro com mais freqüência sem os mencionados adornos. Por isso, o colorido autêntico do quadro aparece mais expressivo. A severidade bizantina do modelo com a suavidade e lirismo da pintura européia da primeira metade do século XV, determinam o encanto único do gênero com que a Virgem de Częstochowa sub-juga os peregrinos e os visitantes. É o maior tesouro de Jasna Góra (Monte Claro), não só de ponto de vista do culto, mas também do ponto de vista artístico, sem falar do seu incomparável valor histórico.

sábado, 25 de agosto de 2012

Homilia do Dia

No Evangelho, Jesus censura impiedosamente os escribas e os fariseus – homens responsáveis pelo ensino da Escritura e da Lei – porque eram hipócritas. Arrogavam-se em “mestres” tal como Moisés, para impor medidas pesadas aos outros, que eles nunca cumpriam. Mas fingiam ser bons cumpridores da Lei e, para tal, metiam algumas palavras essenciais dessa Lei em pequenos estojos, que colocavam no braço esquerdo ou na fronte – as chamadas “filactérias” – e alargavam as pontas dos mantos, que punham nos ombros para fazerem oração, com bordas muito compridas, por motivos de vaidade.
Jesus critica, violentamente, a sua pretensão à posse exclusiva da verdade, a sua incoerência, o seu exibicionismo, a sua insensibilidade ao amor e à misericórdia. Este texto é um convite a mim e a você, a todos nós, para que não deixemos que atitudes semelhantes se introduzam na minha e na sua família e destruam a fraternidade, fundamento da comunidade.
Jesus nos fala para fazer e observar tudo o que os mestres da Lei e os fariseus dizem, pois eles têm bastante conhecimento da Palavra de Deus e falam com propriedade sobre o que deve ser feito de acordo com a vontade do Pai. Mas Jesus conhece o coração de cada pessoa e, com coerência, nos pede que sigamos os ensinamentos deles, mas que não imitemos as suas atitudes, pois ensinamentos e atitudes se contradizem. Quando ouvirmos alguém nos falando o que deve ser feito de bom, não devemos deixar de fazê-lo só porque quem falou não tem “moral” ou “credibilidade” sobre determinada atitude.
“Olhando pelo lado de quem fala…” Proferir este famoso ditado cai muito bem em diversas situações onde queremos nos livrar da responsabilidade sobre o que falamos. É muito fácil dizer aos outros o que fazer e de que forma fazer; mostrar os erros cometidos mesmo quando eles estão presentes em nós mesmos. O interessante é que sempre falamos com propriedade, pois sabemos realmente que essa ou aquela situação são erradas e que devemos agir de um modo diferente. Entretanto, nós não corrigimos a nós mesmos. E dar testemunho do que falamos torna-se difícil.
Quando estamos servindo a Deus é necessário darmos testemunhos fiéis de nossas palavras, para que as pessoas que nos seguem se reflitam no nosso modo de agir, já que “uma atitude vale mais que mil palavras”. Se você diz ao seu filho: “Não beba! Isto vai lhe fazer mal”. E, no dia seguinte, está com um copo de bebida na mão, seu filho não dará credibilidade ao que você falou, mas no exemplo que você deu!
Ao ler o Evangelho de hoje nos lembramos logo do famoso ditado popular que diz: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. É fundamental nos colocarmos naquilo que fazemos e não naquilo que dizemos. Até porque as nossas obras dirão aquilo que nós somos. “Se vos amardes uns aos outros o mundo vos reconhecerá que sois meus discípulos” - disse Jesus.
Pessoas que “muito falam e pouco fazem” criam uma capa de ilusões. Fazem com que as outras pessoas pensem que ela é “o que diz ser” e que ela “faz o que diz fazer”. Mas, no fundo, esta pessoa é vazia por dentro. Pois não tem nada de verdadeiro na vida dela, tudo não passa de palavras soltas ao vento. Querem aparecer, serem reconhecidas publicamente, mas nem elas mesmas se conhecem. Desejam ser chamadas de “mestres” mas, nisto, Jesus nos adverte: não existe outro mestre, pai ou guia, que não seja o próprio Deus.
Cristo também nos deixa uma mensagem que nos fará verdadeiramente importantes para Deus: “O maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”.
Padre Bantu Mendonça

Morre Dom Eduardo Koaik, bispo emérito de Piracicaba

Morreu na madrugada deste sábado, 25, o bispo emérito da Diocese de Piracicaba (SP), Dom Eduardo Koaik, aos 86 anos. Ele estava internado em estado crítico desde o dia 18, com neoplasia no couro cabeludo e metaplasia de pulmão e hepática. O velório deve começar ao meio-dia deste sábado, com missa na Catedral de Santo Antonio, de Piracicaba. O sepultamento foi marcado para a próxima segunda-feira, às 10h.

Dom Eduardo havia completado 86 anos na última terça-feira, 21. Ele foi o terceiro bispo de Piracicaba. Tomou posse no dia 28 de fevereiro de 1980, como bispo coadjutor com direito à sucessão e Administrador Apostólico "Sede Plena". Sua posse como titular ocorreu em 11 de janeiro de 1984.

No dia 15 de maio de 2002, a Santa Sé aceitou sua renúncia (por ter completado 75 anos), e foi sucedido por dom Moacyr José Vitti, em 5 de julho do mesmo ano. Terminado seu ministério à frente da diocese, continuou a residir em Piracicaba. Em 2007, descobriu e iniciou a luta contra o câncer. Passou por quatro intervenções cirúrgicas, centenas de sessões de quimioterapia e de radioterapia.

Desempenhou diversos serviços em prol da Igreja no Brasil. Dom Eduardo Koaik foi presidente do Regional Sul - 1 da CNBB, entre 1991 a 1995. Por duas vezes, foi membro da Comissão Episcopal de Pastoral da entidade, respondendo, na primeira vez, pelo setor de Comunicação Social e, na segunda, pelo setor dos Leigos, das Comunidades Eclesiais de Base e da Pastoral Universitária. Foi ainda presidente da Cáritas Brasileira e fez parte da comissão episcopal indicada pela CNBB para acompanhar a Renovação Carismática Católica. Ele também integrou a Comissão de Comunicação da Conferência do Episcopado Latino-Americano (CELAM).

Papa contribui para a restauração da Basílica de Santo Agostinho

O Papa Bento XVI fará uma contribuição pessoal aos trabalhos de restauração da Basílica de Santo Agostinho, localizada na cidade de Annaba, na Argélia. Segundo o jornal vaticano L'Osservatore Romano, além do Pontífice, também contribuíram para a reforma várias autoridades francesas e argelinas, instituições públicas, ordens religiosas e dioceses.

O bispo de Constantine-Hipona, Dom Paul Desfarges, destacou a importância da Basílica de Santo Agostinho diante da “atenção dada pelo Papa à iniciativa”. Ele disse que a ONG Papal Foundation “já havia contribuído, mas Bento XVI, sabendo da necessidade de restauração do antigo templo, quis participar do financiamento com uma contribuição particular”.

“Todos nós sabemos o quanto o Pontífice admira Santo Agostinho. Sabemos também que a Basílica não é apenas um local de culto. Toda a colina de Annaba é um local simbólico, um lugar transcultural, transreligioso, e isso se deve à figura de Santo Agostinho que espalha esses valores através do seu humanismo, fé e cultura”, completou o bispo.

Santo Agostinho nasceu em Tagaste, em 354 d.C., e foi bispo de Hipona (atualmente Annaba) entre 395 e 430 d.C. Ele é considerado uma das figuras mais importantes para o desenvolvimento do cristianismo no Ocidente. (SP)

Santo do Dia: São Luiz Rei de França

Nós celebramos neste dia a vida do santo, que foi rei da França, Luís IX. Ele nasceu em Poissy a 25 de abril de 1214 e teve a graça de ter uma mãe muito religiosa, tanto assim que o aconselhava depois do Batismo: "Filhinho, agora és um templo do Espírito Santo, conserva sempre teu coração puro e jamais o manches com o pecado ".

A rainha-mãe, Branca de Castela, providenciou ótimos professores e instrutores para uma formação digna do filho, dessa forma quando o pai de Luís morreu, quando este tinha apenas 12 anos, o jovem pôde ser coroado e na idade de 21 anos começar a reger toda a nação, sem esquecer sua realidade de pai e esposo. São Luís era penitente, humilde, homem de oração e caridade; participava com tanta perseverança da Santa Missa diária que, ao ser provocado por nobres, respondia: "Se eu dedicasse tempo dobrado para os jogos ou para a caça, ninguém repreenderia!"

São Luís buscava intensamente viver a justiça do Reino de Deus enquanto rei e cristão, por isso praticava o que aconselhava: "Não tiremos o bem dos outros nem sequer para o dar a Deus". Cheio de amor a Cristo, à Igreja e ao Papa, São Luís organizou até mesmo cruzadas a fim de resgatar os lugares santos; certa vez ficou preso durante 5 anos e depois de solto empenhou-se numa outra cruzada que o vitimou com uma peste mortífera (tifo). Ao receber os santos sacramentos esse grande santo entrou no Céu a 25 de agosto de 1270.

Foi canonizado em 1297, pelo Papa Bonifácio VIII.

São Luís, rogai por nós!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Fátima celebra título de Basílica à Igreja da Santíssima Trindade

Neste domingo, 26, o Santuário de Fátima, em Portugal, irá celebrar uma Missa solene de ação de graças pela atribuição do título de Basílica à igreja da Santíssima Trindade. A celebração oficial acontecerá na nova basílica às 15h (hora local).

Presidida pelo bispo de Leiria-Fátima, Dom António Marto, a celebração solene em ação de graças será ocasião para os fiéis manifestarem sua satisfação pela atribuição do título à Igreja da Santíssima Trindade, recebido com o decreto do dia 19 de junho deste ano.

O decreto de concessão do título, assinado pelo Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, cardeal Antonio Cañizares Llovera, será lido durante a celebração.

Sobre o Santuário

A intenção de construir uma nova igreja surgiu em 1973, quando o Santuário de Fátima constatou a falta de um espaço para acolher os peregrinos das assembleias dominicais e de outros dias de média afluência. A ideia esteve em maturação durante cerca de duas décadas, até que, em 1998, foi elaborado um programa para a construção.

O projeto de arquitetura é do arquiteto grego Alexandre Tombasis.  A obra foi iniciada em fevereiro de 2004.

A dedicação da Igreja da Santíssima Trindade aconteceu no dia 12 de outubro de 2007, em celebração presidida pelo Cardeal Tarcisio Bertone.

Várias razões contribuíram para que o templo fosse dedicado à Santíssima Trindade: as aparições do Anjo da Paz, com o seu insistente convite à adoração a Deus, Santíssima Trindade; as palavras do Papa João Paulo II que, na sua primeira visita a Fátima, elevou a sua ação de graças à Santíssima Trindade e o Jubileu do Ano 2000, também dedicado à Santíssima Trindade. A bênção da Primeira Pedra, oferecida pelo Papa João Paulo II, teve lugar a 6 de junho de 2004, dia da Santíssima Trindade

Líbano segue com preparativos para visita do Papa

Apesar das dificuldades políticas na área médio-oriental, continuam os preparativos para a chegada do Papa Bento XVI ao Líbano. Isso foi o que confirmou nesta quarta-feira, 23, o presidente do comitê central encarregado de preparar a visita de Bento XVI ao país, monsenhor Kamil Zeidan. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa convocada em Beirute para ilustrar as medidas adotadas a fim de assegurar o bom êxito da peregrinação papal na terra dos cedros.

Monsenhor Zeidan reiterou que a visita do Pontífice ao país, a ser realizada de 14 a 16 de setembro deste ano, é de interesse de todos os libaneses, tanto cristãos, quanto muçulmanos, e não só dos católicos. Ele lembrou ainda a relevância pastoral da viagem, uma vez que Bento XVI assinará e entregará oficialmente, na ocasião, a Exortação apostólica pós-sinodal para o Oriente Médio.

O presidente do comitê organizador informou ainda que foram formados dois comitês para acolher Bento XVI. Um deles reúne o Conselho dos bispos e o outro representa o Estado libanês, cuja missão será coordenar com o núncio apostólico o bom êxito da visita.

De acordo com o tesoureiro geral do Patriarcado Sírio-Católico no Líbano, monsenhor George Masri, a visita do Papa está sendo muito esperada, por ser um evento de esperança para toda a Igreja. Ele acredita que o Papa dá confiança e coragem para conduzir um diálogo de vida com os muçulmanos e que sua visita é muito importante, sobretudo em um país pequeno como o Líbano.

“Nós esperamos muito na visita do Santo Padre e estamos nos preparando, cristãos e muçulmanos, para este grande evento. Esperamos que o diálogo entre nós e nossos irmãos muçulmanos continue a ser um diálogo de verdadeira coexistência”.

Em preparação para Semana Social pastorais e movimentos se reúnem

“Estado para quê e para quem?” A resposta a esta pergunta é a busca dos envolvidos na 5ª Semana Social Brasileira (SSB), promovida pela CNBB e movimentos sociais. O evento celebrativo será em maio de 2013, mas o debate da SSB já está acontecendo em muitas dioceses e paróquias de todo o país. A coordenação é feita pela Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da CNBB.


Entre os dias 21 e 23 de agosto, a coordenação das pastorais sociais, organismos e movimentos realizaram um seminário sobre a temática da 5ª SSB, em Brasília (DF). Além de um estudo mais aprofundado do tema, foram realizados encaminhamentos quanto à continuidade das atividades nacionais. “Foi muito importante para perceber quais os ganhos até aqui, avaliar e encaminhar os próximos passos, como também começar a coletar as sistematizações que devem chegar dos regionais, das dioceses, das pastorais sociais e dos movimentos sociais do Brasil”, disse dom Guilherme Werlang, presidente da Comissão.
O mesmo evento também serviu para fortalecer a articulação entre as pastorais sociais e organismos da CNBB, em vista da visibilidade das ações realizadas. Houve a apresentação de uma análise de conjuntura, com a assessoria de Rosilene Wansetto, da Rede Jubileu Sul Brasil; dos professores José Antonio Moroni e padre José André da Costa, do Instituto de Filosofia Berthier.
“Este momento de reflexão é importante porque historicamente as pastorais sociais e movimentos sociais no Brasil fazem uma caminhada unida pautando lutas e desafios comuns para uma melhoria das condições de vida do povo, por isso é importante retomar esse processo”, afirma o assessor da Comissão, padre Ari dos Reis.
Além de dom Guilherme, participaram do Seminário dom José Moreira Neto (Três Lagoas – MT); dom José Luis Salles (Pesqueira – PE); dom Enemésio Lazzaris (Balsas – MA); dom Pedro Stringhini (Franca – SP); e dom Sebastião Lima Duarte (Viana – MA).
Durante o evento, os participantes analisaram os dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que mostram o Brasil como o quarto país mais desigual da América Latina. Na pesquisa, o Brasil perde apenas para Guatemala, Honduras e Colômbia, e revela também que um quarto dos pobres do continente vivem em terras brasileiras. Na avaliação, dom Guilherme provocou uma questão aos presentes: “Este é o Estado que queremos?”.

Mensagem do Dia: A esperança é a característica dos que creem

A esperança é a característica de que creem, mesmo em meio a tantas tribulações e fraquezas humanas. É ela que garante a nossa salvação por meio de Deus. Mas é Ele quer contar com uma reação positiva da nossa parte, o nosso sim pela vida, a nossa colaboração para reagirmos e ajudarmos os outros a fazer o mesmo.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

Santo do Dia: São Bartolomeu

Neste dia, festejamos a santidade de vida de São Bartolomeu, apóstolo de Nosso Senhor Jesus Cristo, que na Bíblia é citado com o nome de Natanael (que significa dom de Deus). Os três Evangelhos sinópticos chamam-lhe sempre Bartolomeu ou Bar-Talmay (filho de Talmay em aramaico). Nasceu em Caná da Galiléia, naquela pequena aldeia onde Jesus transformou a água em vinho.

Bartolomeu é modelo para quem quer se deixar conduzir pelo Senhor, pois, assim encontramos no Evangelho de São João: "Filipe vai ter com Natanael e lhe diz: 'É Jesus, o filho de José de Nazaré'". Depois de externar sua sinceridade e aproximar-se do Cristo, Bartolomeu ouviu dos lábios do Mestre a sua principal característica: "Eis um verdadeiro israelita no qual não há fingimento" (Jo 1,47).

Pertencente ao número dos doze, São Bartolomeu conviveu com Jesus no tempo da vida pública e pôde contemplar no dia-a-dia o conteúdo de sua própria profissão de fé: "Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel". Depois da Paixão, glorificação do Verbo e grande derramamento do Espírito Santo em Pentecostes, conta-nos a Tradição que o apóstolo Bartolomeu teria evangelizado na Índia, passado para a Armênia e, neste local conseguido a conversão do rei Polímio, da esposa e de muitas outras pessoas, isto até deparar-se com invejosos sacerdotes pagãos, os quais martirizaram o santo apóstolo, após o arrancarem a pele, mas não o Céu, pois perseverou até o fim.


São Bartolomeu, rogai por nós!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Fiéis aguardam procissão de Nossa Senhora em Castel Gandolfo

A cidade que hospeda o Pontífice neste tempo de verão, Castel Gandolfo,  aguarda com expectativa a tradicional procissão de barcos que seguirá a imagem de Maria. A procissão será realizada neste sábado, 25, por ocasião do 35º aniversário da inauguração da Igreja de Nossa Senhora do Lago.

Às 18h30, o Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, celebrará a Missa na igreja lacustre e logo após, o bispo de Albano, Dom Marcello Semeraro, acompanhará a imagem da Virgem até o barquinho com o qual seguirá em procissão. Enquanto isso, no pequeno porto, a banda do Corpo da Gendarmaria Pontifícia dedicará uma homenagem musical a Bento XVI.

A tarde de festa terminará com uma evocação histórica: serão retransmitidas as palavras de Paulo VI e João Paulo II quando visitaram a igreja e ali celebraram missas, em 15 de agosto de 1977 e 2 de setembro de 1979. A iniciativa de celebrar este dia é da Paróquia de São Tomás de Villanova, confiada aos salesianos. (CM)

Mensagem do Dia: Vida em plenitude

“Tenho escrito a todas as Igrejas e a todas elas faço saber que morro por Deus com alegria, desde que vós não me impeçais. Suplico-vos: não demonstreis por mim uma benevolência inoportuna. Deixai-me ser alimento das feras; por elas pode-se alcançar a Deus. Sou trigo de Deus, serei triturado pelos dentes das feras para tornar-me o puro pão de Cristo. Rogai a Cristo por mim, para que por este meio me torne sacrifício para Deus.
Nem as delícias do mundo nem os reinos terrestres são vantagens para mim. Mais me aproveita morrer em Cristo Jesus, do que imperar até os confins da terra. Procuro-O, a Ele que morreu por nós; quero-O, a Ele que por nossa causa ressuscitou. Que não me entregueis ao mundo nem me fascineis com o que é material. Concedei-me, ser imitador da paixão de meu Deus”! (Santo Inácio de Antioquia).
O nosso conceito de vida é muito limitado. Quando aceitamos Jesus como Senhor de nossas vidas, experimentamos, de fato, a vida em plenitude, e a alegria passa ser a nossa companheira inseparável. De forma que descobrimos o verdadeiro tesouro, que é Jesus, e tudo ganha um novo sentido e um novo brilho.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

Santo do Dia: Nossa Senhora Rainha

Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: "Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar".

Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: "É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher" (Santo Anselmo).

Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: "Maria, a mãe de Jesus" (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: "Salve Rainha" e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): "A Jesus por Maria. Não há outro caminho".


Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Capuchinhos realizam em Roma Capítulo Geral

Teve início nesse domingo, 19, em Roma o 84º Capítulo Geral da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. No centro da Assembleia, temáticas como a solidariedade, as missões no mundo, os desafios a serem enfrentados na aldeia global para concretizar a comunhão entre os povos e as culturas.

Nesta segunda-feira, 20, acontece a abertura oficial com uma solene celebração presidida pelo ex-Ministro Geral da Ordem, frei John Corriveau, atualmente bispo de Nelson (Canadá). O capítulo prossegue até o dia 22 de setembro.

Segundo o atual Ministro Geral da Ordem, frei Mauro Johri, a tarefa dos Capuchinhos continua sendo em primeiro lugar buscar Deus e ser testemunha do absoluto de Deus, também neste momento da história, e ainda, como filhos de São Francisco comprometidos a viverem na simplicidade, ao lados dos pobres – pobres materiais mas pobres também de sentido, de Evangelho.

“Portanto, é minha intenção que a Ordem se compromenta profundamente em continuar a sua presença missionária em lugares longínquos, muito difíceis, ir lá onde ninguém deseja ir, mas que se comprometa também nos novos desafios que a Igreja nos pede para enfrentar, como a nova evangelização nos paises do hemisfério Norte do mundo”, disse frei Mauro.

Infância e Adolescência Missionária prepara celebração de 170 anos

Em 2013, a Infância e Adolescência Missionária (IAM), uma das quatro Pontifícias Obras Missionárias (POM) celebra 170 anos de fundação.  Para dar continuidade ao crescimento da Obra no Brasil, será comemorado de maio de 2013 a maio de 2014 o Ano da IAM. A celebração será aberta com a Jornada Nacional da Infância e Adolescência Missionária.

“A Jornada Nacional da IAM será um evento anual que acontecerá sempre no terceiro domingo de maio, com o objetivo de consagrar as crianças de todo o Brasil aos cinco continentes. No próximo ano, as consagraremos ao continente americano e, na Assembleia Nacional da IAM (dezembro), nós escolhemos o tema, o lema e o continente que será consagrado no ano seguinte”, explicou o secretário nacional da Obra, padre André Luiz de Negreiros.

Presente em todo o mundo, a Obra nasceu em 1843 e deve seu nome à vontade de confiá-la à proteção do Menino Jesus. A IAM pretende suscitar um movimento em que crianças cristãs se dediquem a ajudar outras crianças, tendo em vista a convicção de elas podem ser uma força espiritual para uma real transformação do mundo

A proposta das Pontifícias Obras Missionárias é que os regionais façam, durante a celebração do Ano da IAM, mini-congressos diocesanos ou com o agrupamento de dioceses vizinhas. A temática deve estar em sintonia com o Congresso Americano da IAM que será realizado em 2014, em Aparecida (SP), evento para assessores da Obra e que será o desfecho das celebrações dos 170 anos. Cada regional terá liberdade para fazer as atividades ao seu modo, mas estando em sintonia com todo o país.