quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Lembra do “Divórcio Express” defendido pelo Governo do Brasil e criticado pela Igreja. Veja os frutos!

O Brasil registrou em 2010 a maior taxa geral de divórcio da história, segundo dados do estudo Estatísticas do Registro Civil 2010, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice chegou ao número de 1,8‰, superando o 1,5‰ de 2008. Esse número é obtido pela divisão do número de divórcios pela população e multiplicada por 1.000.
O recorde se deve principalmente às mudanças nas regras de divórcios e separações estabelecidos no último ano. No Brasil, o divórcio e a separação foram instituídos e regulamentados em 1977. Até aquela data, o desquite era o dispositivo legal para a dissolução dos casamentos sem, no entanto, possibilitar nova união formal.
À época de sua criação, a separação legalizava-se por meio de processo judicial. O processo poderia ter caráter consensual, quando as duas partes estavam de acordo com os termos da separação e tinham pelo menos um ano de casados, ou litigioso. O divórcio também era formalizado através de processo instituído na Justiça três anos após a concessão da separação ou cinco anos após a separação de fato. Esses prazos foram alterados pela Constituição de 1988, reduzindo-os para dois anos, quando comprovada a separação de fato.
A partir de 4 de janeiro de 2007, os divórcios e separações puderam ser requeridos por via administrativa, nos tabelionatos de notas do País. Posteriormente, em julho de 2010, a alteração no artigo suprimiu do texto constitucional as referências ao instituto da separação e aos seus consequentes prazos, de modo que, atualmente, é possível requerer a dissolução do casamento a qualquer tempo, seja o divórcio de natureza consensual ou litigiosa.
Essas mudanças ocasionaram um grande aumento no número de divórcios e a redução no número de separações. Em 2010, foram registrados 243.224 divórcios e 67.623 separações. A comparação das taxas referentes aos Estados para os anos de 2009 e 2010 revelou crescimento dos divórcios em todos os Estados brasileiros, exceto em Roraima, Tocantins, Paraíba e Mato Grosso, que mantiveram taxas iguais às do ano anterior.
Mais divórcios e mais cedo
De acordo com o estudo, 40,9% dos divórcios registrados em 2010 foram de casamentos que duraram no máximo 10 anos. Em 2000, foram 33,3% dos divórcios para o mesmo período e, em 2005, 31,8%.
Considerando ainda os divórcios judiciais concedidos e sem recursos e as escrituras de divórcios realizadas em tabelionatos, essas dissoluções ocorridas em 2010 foram de casamentos que tiveram em média 16 anos de duração.
As informações da pesquisa mostram que as médias de idade se elevaram para ambos os cônjuges. Em 2010, a idade média ao se divorciar foi de 43 anos. Em 2000, essa idade era de 41 anos. Entre as mulheres, a diferença aumentou apenas um ano no período analisado, sendo a idade média atual de 39 anos.
Divisão de bens
A atribuição automática da comunhão parcial dos bens é refletida na distribuição dos divórcios segundo o regime de bens e esteve em 81,7% dos processos. Esta característica é adotada como padrão por se adequar às condições socioeconômicas da maior parcela da população brasileira. A opção por outros regimes deve ser objeto de manifestação do casal na ocasião do casamento. No período houve queda das percentagens de divórcios cujo regime de bens do casamento foi o de comunhão universal, passando de 29,9%, em 2000, para 13,9%, em 2010. Os divórcios dos casamentos com regime de separação de bens se elevaram, porém seu percentual é bem inferior ao dos demais, apenas 4,1%, em 2010.
As Estatísticas do Registro Civil são publicadas desde 1974 e são resultados resultado da coleta das informações prestadas pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, Varas de Família, Foros ou Varas Cíveis e os Tabelionatos de Notas do País.
Fonte : Blog Carmadéilo

Mensagem do Dia: O que fazer quando receber uma boa notícia?

É um presente essencial que damos às pessoas quando falamos delas para Jesus, da mesma forma o é quando apresentamos Jesus para elas, como fez o apóstolo André, que, ao encontrar-se com o Senhor: “Foi logo à procura do seu irmão e disse-lhe: Achamos o Messias (que quer dizer o Cristo). Levou-o a Jesus, e Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João; serás chamado Cefas” (Jo 1,41-42).
Quando levamos as pessoas ao encontro do Senhor Jesus, proporcionamos a elas a oportunidade de encontrarem o verdadeiro sentido da vida e de experimentarem a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
Sejamos hoje ousados e não percamos nenhuma oportunidade de levar as pessoas ao encontro de Cristo.
Agradeçamos a Jesus porque Ele se deixa encontrar.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

Santo do Dia: Santo André Apóstolo


Santo André Apóstolo Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.

Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!"

Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.

Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!"

Santo André Apóstolo, rogai por nós!

Missa nos EUA começa a ser celebrada com nova tradução do Missal

Depois de mais de um ano de preparação para a implementação de uma nova tradução inglesa do Missal Romano, desde domingo, 27, começou a ser utilizada em todas as paróquias dos Estados Unidos a 3ª Edição em inglês do texto utilizado para a celebração da Santa Missa. 
Algumas mudanças pegaram de surpresa alguns católicos que se dirigiram à missa nesse domingo; porém, uma grande maioria dos fiéis dos Estados Unidos já conheciam as principais modificações do novo texto, graças ao caminho para a implementação do novo Missal que o Episcopado Estadunidense (USCCB), através de seu Comitê para o Culto Divino, iniciou há vários meses.
"Toda a Igreja nos Estados Unidos foi abençoada com esta oportunidade de se aprofundar no conhecimento da Liturgia, e em apreciar seu significado e sua importância para nossas vidas", destaca a USCCB em uma nota de imprensa. 
Este percurso de preparação  para se fazer uso oficial da nova tradução do Missal envolveu, de maneira particular, as paróquias, que, desde que foi aprovado o novo texto por parte do Vaticano em julho de 2010, reuniram-se em suas comunidades para conhecer as modificações e adaptar-se a estas mudanças. A preparação também envolveu, de modo especial, os músicos, pois a tradução contém novos arranjos musicais.
Uma tradução mais próxima do latim original talvez seja a mudança mais significativa desta terceira edição do Missal, mesmo que para muitos signifique maior riqueza no conteúdo durante a celebração da Missa.
Segundo a USCCB, a atualização em língua inglesa do Missal Romano nasceu como fruto da publicação de uma nova edição do Missale Romanum - edição típica desde o Concilio Vaticano II - no ano 2002, da parte do hoje Beato João Paulo II. Essa mudança é a mais significativa na Liturgia realizada nos últimos 40 anos nos Estados Unidos.
Esta 3ª Edição também está sendo implementada nos demais países de língua inglesa.

Para unir humanidade cristãos devem testemunhar fé, diz Papa

O Papa Bento XVI enviou uma mensagem ao Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, por ocasião da festa de Santo André Apóstolo, celebrada nesta quarta-feira, 30.

"O futuro da evangelização depende do testemunho de unidade dado pela Igreja e da qualidade da caridade, como nos ensinou Jesus na oração que nos deixou: Que todos sejam um para que o mundo creia. Testemunhemos uma fé capaz de unir a humanidade que passa por sérias tensões" – destaca o Papa em sua mensagem.


Delegação vaticana

Como em todos os ano nesta data, o Vaticano enviou uma delegação ao Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, em Istambul, em resposta à visita do Patriarcado a Roma na festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, em 29 de junho.

Este ano, as celebrações possuem um caráter particularmente festivo, pois se celebra o 20° aniversário da eleição de Bartolomeu I como Arcebispo de Constantinopla e Patriarca Ecumênico.

O responsável da delegação vaticana é o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, que leu e entregou a mensagem de a Bartolomeu I. O documento foi lido após a liturgia presidida, nesta quarta-feira, por Bartolomeu I na igreja patriarcal de Fanar. A delegação vaticana participou da cerimonia, encontrou-se com o Patriarca e conversou com a comissão sinodal encarregada das relações com a Igreja Católica.


Católicos e ortodoxos

Na mensagem, o Santo Padre recorda o último encontro com o Patriarca Bartolomeu I, em Assis, na Itália, em outubro passado, na Jornada de Reflexão, Diálogo e Oração, destacando a relação profunda que une a sincera busca de Deus, da verdade, da paz e da justiça no mundo.

“As circunstâncias atuais sejam elas culturais, sociais, econômicas, políticas ou ecológicas, apresentam a católicos e ortodoxos o mesmo desafio. O anúncio do mistério da salvação através da morte e ressurreição de Jesus Cristo precisa hoje ser renovado com força nas regiões que receberam por primeiro a luz e agora sofrem os efeitos da secularização que ameaça empobrecer o homem em sua dimensão mais profunda”,  ressalta Bento XVI.

O Pontífice conclui a mensagem frisando que “diante da urgência dessa tarefa, temos o dever de oferecer à humanidade a imagem de pessoas que adquiriram uma maturidade de fé, capazes de se encontrar, não obstante as tensões humanas”.


Fonte: Rádio Vaticano

Bento XVI faz duas nomeações para Igreja no Brasil

O Papa Bento XVI nomeou nesta quarta-feira, 30, Dom Esmeraldo Barreto de Farias, 62 anos, até então bispo da Diocese de Santarém (PA), como novo arcebispo de Porto Velho (RO), sucedendo a Dom Moacyr Grechi, que renunciou por motivo de idade, 75 anos, em conformidade com o cânon 401.1 do Código de Direito Canônico.

Além dessa nomeação, o Santo Padre, transferiu Dom José Francisco Rezende Dias, 55 anos, da Diocese de Duque de Caxias (RJ) para a Diocese de Niterói (RJ), onde ele sucede a Dom Alano Maria Pena, que também renunciou por limite de idade.

Dom Esmeraldo

O novo arcebispo de Porto Velho (RO) nasceu no dia 4 de julho de 1949. Ele é natural de Santo Antônio de Jesus (BA). Foi ordenado presbítero em 9 de janeiro de 1977 em sua cidade natal. Sua nomeação episcopal aconteceu em 22 de março de 2000. Estava na diocese de Santarém (PA) desde 2007.

Seus estudos filosóficos foram concluídos na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Teologia no Instituto de Teologia da Universidade Católica de Salvador.

Dom Esmeraldo já foi bispo de Paulo Afonso (BA) de 2000 até 2007; no último quadriênio, de 2007 a 2011 foi presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Seu lema episcopal é “Levanta-te e anda” (At 3, 6).

Dom José Francisco
É mineiro de Brasópolis. Nasceu no dia 2 de abril de 1956. Foi ordenado sacerdote em 10 de novembro de 1979 e nomeado bispo em 28 de março de 2001. Sua ordenação episcopal aconteceu em junho do mesmo ano e logo assumiu a função de bispo auxiliar de Pouso Alegre (MG) onde ficou até 2005. Em seguida foi nomeado para a diocese de Duque de Caxias onde estava até hoje.

Formou-se tem filosofia em Pouso Alegre e Teologia em Taubaté (SP). É especialista em Teologia Espiritual pelo Pontifício Instituto Teresianum de Roma (1987-1989). Seu lema episcopal é “Vivamos por Ele”. (I Jo 4, 9).

Fonte:Radio Vaticano

CNBB publica notas sobre indígenas e uso de termos da Igreja

A presidência da Conferência nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou três notas oficiais nesta quarta-feira, 30.

A primeira nota é em repúdio aos atos violentos e o clima de intimidação criado em torno das lideranças indígenas do povo Kaiowá e Guarani no Mato Grosso do Sul. A CNBB afirma que é imprescindível "tomar com urgência todas as medidas para impedir que essa absurda violência continue a ceifar vidas".

Os bispos também reafirmaram o compromisso com a defesa dos direitos constitucionais dos índios, especialmente o direito de ter suas terras demarcadas e homologadas. "Esta é a condição primeira e fundamental para sua sobrevivência, tanto física como cultural e religiosa", destaca a nota.

.: Leia a nota na íntegra

A segunda nota divulgada nesta quarta-feira, é um convite ao aprofundamento sobre a situação das Organizações da Sociedade Civil.

O texto ressalta como o governo tem tratado tais organizações na necessária busca de um marco de regulação sobre o repasse de verbas públicas, de forma a considerar todas as entidades do mesmo modo, desconhecendo a lisura e retidão de algumas que padecem as consequências de decisões como do Ato que suspendeu o repasse de verbas de convênios firmados.

.: Leia a nota na íntegra

E a última nota aborda algumas questões quanto ao uso indevido dos termos: católico, Igreja Católica, clero e outros. É uma nota pastoral que esclarece os riscos do uso de determinados termos tradicionalmente usados pela Igreja e que, agora, estão sendo apropriados por grupos religiosos que nâo têm vínculo com a Igreja Católica.

Fonte:www.cancaonova.com

Cristãos devem ser testemunhas de oração para o mundo, diz Papa

"Os cristãos são chamados a serem testemunhas de oração, exatamente porque o nosso mundo está muitas vezes fechado ao horizonte divino e à esperança que leva ao encontro com Deus. Na amizade profunda com Jesus e vivendo n'Ele e com Ele a relação filial com o Pai, através da nossa oração fiel e constante, possamos abrir janelas ao Céu de Deus".

Papa Bento XVI abriu uma nova seção no ciclo de Catequeses sobre a oração nesta quarta-feira, 30. Desta vez, Jesus e sua oração estão ao centro das meditações do Pontífice.
"Ele é o Mestre também do nosso rezar; mais ainda, Ele é o sustento ativo e fraterno de todo o nosso dirigir-se ao Pai", destacou.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI sobre Jesus e oração
.: Papa pede eliminação da pena de morte

"Também na nossa oração devemos aprender, sempre mais, a entrar nessa história da qual Jesus é o cume, renovar diante de Deus a nossa decisão pessoal de abrirmo-nos à sua vontade, pedir a Ele a força de configurar a nossa vontade à sua, em toda a nossa vida, em obediência ao seu projeto de amor por nós", incentiva o Pontífice.

Bento XVI afirma que, olhando para a oração de Jesus, deve surgir também em nós uma pergunta: Como nós rezamos? Qual é o tempo que dedicamos à relação com Deus? Faz-se hoje uma suficiente educação e formação à oração? E quem pode ser o nosso mestre?

"Escutar, meditar, ficar em silêncio diante do Senhor que fala é uma arte, que se aprende praticando com constância. Certamente a oração é um dom que requer, todavia, ser acolhido; é obra de Deus, mas exige compromisso e continuidade de nossa parte, sobretudo a continuidade e a constância são importantes. [...] Eduquemo-nos a uma relação com Deus intensa, a uma oração que não seja ocasional, mas constantes, plena de confiança, capaz de iluminar a nossa vida, como ensina-nos Jesus. E peçamos a Ele o poder comunicar às pessoas que nos são próximas, àquelas que encontramos na nossa estrada, a alegria do encontro com o Senhor, luz para a existência", responde.


Batismo no Jordão
A oração que acontece logo após o Batismo de Jesus por João Batista, no Rio Jordão, foi o tema central desse encontro. "Mas, como nos primeiros cristãos, também em nós brota a pergunta: por que Jesus se submete voluntariamente a este batismo de penitência e de conversão? Ele não tinha pecados, não tinha necessidade de se converter. Portanto, por que este gesto?", indaga o Papa.

Ele explica que, com esse gesto, Jesus, sem pecado, "torna visível a sua solidariedade com aqueles que reconhecem os próprios pecados, escolhem arrepender-se e mudar de vida; faz compreender que ser parte do povo de Deus quer dizer entrar em uma ótica de novidade de vida, de vida segundo Deus".

O Batismo antecipa a cruz e dá início à atividade do Senhor, que toma o lugar dos pecadores e assume sobres si o peso da culpa de toda a humanidade, cumprindo a vontade do Pai. "Recolhendo-se em oração, Jesus mostra o íntimo vínculo com o Pai que está nos Céus, experimenta a sua paternidade, colhe a beleza exigente do seu amor, e no colóquio com Ele recebe a confirmação da sua missão", destaca.

O Bispo de Roma destaca ainda que a existência inteira de Jesus é vivida em uma família profundamente ligada à tradição religiosa do povo de Israel, como mostram as referências encontradas nos Evangelhos. Assim, saído das águas do Jordão, "Jesus não inaugura a sua oração, mas continua a sua relação constante, habitual com o Pai; e é nessa união íntima com Ele que realiza a passagem da vida escondida em Nazaré ao seu ministério público", explica.

Na narração evangélica, as ambientações da oração de Jesus colocam-se sempre no cruzamento entre a inserção na tradição do seu povo e a novidade de uma relação pessoal única com Deus.

"Na oração, Jesus vive um ininterrupto contato com o Pai para realizar até o fim o projeto de amor para os homens", ressalta Bento XVI.

A audiência

O encontro do Santo Padre com os cerca de 8 mil fiéis reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 7h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio.
A seção dedicada ao Saltério, iniciada em 7 de setembro, chegou ao fim na quarta-feira, 16 de novembro.

Ao final da audiência, o Papa lançou um apelo pela eliminação da pena de morte.


Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:

"Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os brasileiros vindos de Lorena e de Curitiba, a quem desejo uma prática de oração constante e cheia de confiança para poderdes comunicar a todos quantos vivem ao vosso redor a alegria do encontro com o Senhor, luz para as nossas vidas! E que Ele vos abençoe a vós e às vossas famílias!
".

Fonte:www.cancaonova.com

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Mensagem do Dia: Creia: sua necessidade está sob os olhos do Senhor

Jesus nos diz: “O meu pai agora está trabalhando, e eu também estou trabalhando” (Jo 5,17)
Amados irmãos, Deus não está dormindo. Ele trabalha sempre e está em constante atividade. Ele vê e acompanha os nossos sofrimentos; nos ama e trabalha por nossa causa. Creia: sua necessidade está sob os olhos do Senhor. Nosso Pai e Jesus não cessam de trabalhar por nós.
Exponha-se diante d’Ele. Seja sua causa pessoal ou familiar, seja sua doença física ou espiritual, apresente-se agora para o Senhor. Nada pode impedir a ação de Deus em sua vida. Nada pode roubar sua alegria de ter alguém constantemente trabalhando por sua causa: Deus Pai e Nosso Senhor Jesus Cristo. Eles não terão descanso enquanto não nos derem o Reino dos Céus. Deus é por nós. Somos d’Ele e, por isso, sabemos que:
“Tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu desígnio” (Rm 8,28)
Como num dia inteiro de trabalho, o Senhor age em nosso meio salvando nossas vidas, curando nossos corações, sarando nossos doentes, libertando nossos oprimidos e arrancando da opressão do maligno aqueles que se encontram nas trevas. Se abrirmos o coração e O deixarmos trabalhar em nosso interior veremos já aqui, nesta vida, os prodígios do Senhor.
Que o Todo-poderoso nos liberte de toda incredulidade e ação do mal que quer abalar nossa fé!
Jesus, eu confio em Vós
Luzia Santiago

Santo do Dia: São Francisco Antônio Fasani

São Francisco Antônio Fasani O santo de hoje nasceu em Lucera (Itália), a 6 de agosto de 1681, e lá morreu a 29 de novembro de 1742. Foi beatificado no dia 15 de abril de 1951 e canonizado a 13 de abril de 1986 pelo Papa João Paulo II. Fez os estudos no convento dos Frades Menores Conventuais. Sentindo o chamamento divino, ingressou no noviciado da mesma Ordem. Fez a profissão em 1696 e a 19 de setembro de 1705 recebeu a Ordenação Sacerdotal. Doutorou-se em Teologia e tornou-se exímio pregador e diretor de almas. Exerceu os cargos de Superior do convento de Lucera e de Ministro Provincial.

"Ele fez do amor, que nos foi ensinado por Cristo, o parâmetro fundamental da sua existência. O critério basilar do seu pensamento e da sua ação. O vértice supremo das suas aspirações", afirmou o Papa João Paulo II a respeito de São Fasani.

São Fasani apresenta-se-nos de modo especial como modelo perfeito de Sacerdote e Pastor de almas. Por mais de 35 anos, no início do século XVIII, São Francisco Fasani dedicou-se, em Lucera, e também nos territórios ao redor, às mais diversificadas formas de ministério e do apostolado sacerdotal.

Verdadeiro amigo do seu povo, ele foi para todos irmão e pai, eminente mestre de vida, por todos procurado como conselheiro iluminado e prudente, guia sábio e seguro nos caminhos do Espírito, defensor dos humildes e dos pobres. Disto é testemunho o reverente e afetuoso título com que o saudaram os seus contemporâneos e que ainda hoje é familiar ao povo de Lucera: ele, outrora como hoje, é sempre para eles o "Pai Mestre".

Como Religioso, foi um verdadeiro "ministro" no sentido franciscano, ou seja, o servo de todos os frades: caridoso e compreensivo, mas santamente exigente quanto à observância da Regra, e de modo particular em relação à prática da pobreza, dando ele mesmo incensurável exemplo de regular observância e de austeridade de vida.

São Francisco Antônio Fasani, rogai por nós!

Arcebispo de Salvador inaugura Presépio na capital baiana

O Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, presidiu, nesta segunda-feira, 28, a cerimônia de inauguração do Presépio do Salvador monumento instalado no canteiro central da Avenida Paralela, na capital baiana.

A ação integra o Projeto Salvador Cidade Natal do Brasil uma iniciativa da Arquidiocese através da Pastoral de Comunicação, que visa resgatar o autêntico espírito natalino, centrado na figura do Deus Menino.

“Sem dúvida nós vamos ver que as famílias vão visitar o presépio e aproveitar para catequizar os filhos sobre o significado do natal. Temos que restituir ao povo aquele que é o verdadeiro sentido, esta catequese os pais farão aqui, neste lugar, e os filhos nunca poderão esquecer. Tenho certeza que esta iniciativa marcará as futuras gerações,” analisa Dom Murilo.

Padres, religiosos e fiéis de diferentes comunidades acompanharam a cerimônia em que foi acionado o sistema de iluminação cênica. Elaine Cristina Souza Cruz saiu da paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida, no Imbuí, e foi junto com os fiéis da comunidade para conferir a inauguração. “Todo mundo combinou cinco horas em frente da igreja e viemos andando em grupo. É um programa para todas as famílias. Espero que o natal traga muita felicidade e muita paz”, afirmou a paroquiana.

Confeccionadas em fibra de vidro, as imagens do presépio monumento reproduzem as figuras de Jesus, Maria e José, além dos reis magos e alguns animais. A obra do artista plástico Ivo Gato está instalada em um praticável de 1,5m de altura, a composição passa de cinco metros e conta com iluminação cênica. Para a realização do projeto a Arquidiocese fechou parcerias com diferentes instituições como o Colégio Salesiano Dom Bosco, Governo do Estado, Prefeitura de Salvador, Hospital São Rafael, Universidade Católica do Salvador e a Rede Bahia.

Sobre presépio

O presépio é um elemento usado para reviver o nascimento de Cristo. Conta a história, que Maria e José não encontraram abrigo, e Jesus nasceu em um lugar muito simples cercado de animais. A interpretação para este fato é que o Menino Deus veio para todos, especialmente aqueles mais pobres.

Para recontar esta história, São Francisco de Assis, em 1223, montou o que seria o primeiro presépio vivo, quando foi festejar a noite de Natal na floresta. A idéia era explicar o Natal para as pessoas mais simples e, para isso, ele transportou uma manjedoura, um boi e um burro, recriando as circunstâncias em que Jesus nasceu. Daí em diante, o presépio passou a ser montado em igrejas, conventos e também nas residências, espalhando-se por todo o Ocidente.

Fonte: Arquidiocese da Bahia

Papa lamenta assassinatos de religiosa e voluntário na África

O Papa Bento XVI expressou suas condolências pela morte da religiosa Lukrecija Mamic e do voluntário Francesco Bazzani. A religiosa croata e o leigo italiano estavam em missão no Burundi (África) e foram assassinados depois de um assalto no domingo, 27.

Em mensagem enviada, nesta terça-feira, 29, ao bispo de Ngozi, à Congregação das Irmãs da Caridade de Brescia e aos familiares de Francesco Bazzani,  o Secretário de Estado, Cardeal Tarcísio Bertone, afirma que o Papa partilha do sofrimento pelo assassinato dos dois.

“Sua Santidade, Papa Bento XVI, expressa suas sinceras condolências a todo comunidade diocesana de Ngozi e pede a Deus, Pai de toda misericórdia, que acolha no seu Reino estes falecidos que consagraram suas vidas a serviço dos doentes e pobres, e que dê coragem e esperança à Irmã Carla Lucia Brienza, a fim que supere esta prova”, salientou a mensagem.
Irmã Carla, também italiana, ficou ferida durante o assalto a casa das irmãs "Servas da Caridade" em Kiremba, na zona norte ocidental de Burundi.
Cardeal Bertone disse ainda que, no desejo que proporcionar um conforto espiritual a todos, o Santo Padre envia também, de coração, sua benção apostólica às irmãs da Congregação da Caridade, aos familiares de  Bazzani e a todos que sofrem por estas mortes brutais.

Bispo auxiliar do Rio apresenta logomarcas para JMJ 2013

As finalistas do concurso para escolher qual será a logomarca da Jornada Mundial da Juventude Rio2013 chegaram nesta segunda-feira, 28, de novembro, em Roma. Elas foram apresentadas ao Pontifício Conselho para os Leigos, no Vaticano, pelo bispo auxiliar do Rio e responsável pelo setor de Captação e gestão de recursos no Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, Dom Paulo Cezar Costa.

Foram quase 200 participantes de várias partes do Brasil e do mundo. Durante o processo de seleção as logomarcas foram avaliadas por um grupo de designers, por uma comissão do Setor Juventude e também pelos setores pastoral e presidência do COL.

Apesar da grande expectativa em torno do resultado, por questões de sigilo do processo seletivo não é permitido divulgar quem são os finalistas. A data para o anúncio da logo vencedora dependerá diretamente dos trâmites de avaliação do Pontifício Conselho.

Dom Paulo recebeu as logos durante a Assembleia Arquidiocesana que aconteceu no último final de semana, no Colégio Nossa Senhora da Penha, no bairro da Penha. Os trabalhos na assembleia foram conduzidos pelo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, com o apoio do coordenador de pastoral, monsenhor Joel Portella Amado.

Entre os 864 delegados, a presença dos bispos auxiliares, vigários episcopais, clero, diáconos, religiosas, agentes pastorais e lideranças eclesiais

Bento XVI celebrará Missa especial pelos latino-americanos

O Papa Bento XVI presidirá, na Basílica de São Pedro no próximo dia 12 de dezembro, uma Missa pelo bicentenário da Independência da América Latina. O dia é bastante sugestivo já que se comemora o dia de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira do Continente. Da celebração participarão diplomatas dos países latino-americanos, além de sacerdotes, religiosos que estudam em Roma e pessoas que provém da América Latina e moram na Itália por motivos diversos.
A Santa Sé informa através do comunicado da Pontifícia comissão para a América Latina que quer participar destas comemorações pois considera a iniciativa de particular relevância.

No Brasil e no Peru, o bicentenário só será celebrado nos anos 2020 e 2022, respectivamente.

“Essa iniciativa representa um gesto de grande atenção, afeto e solidariedade por parte do Papa em relação aos povos e nações do ‘Continente da Esperança’,” diz o comunicado.
Fonte:www.cancaonova.com

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mensagem do Dia: Vamos hoje ofertar bons presentes?

Há bons presentes que podemos oferecer às pessoas e torná-las alegres e felizes, mas nenhum se compara a este: Pedir algo a Jesus por elas, como fez o oficial romano que pediu ao Senhor que curasse o seu empregado: “Senhor, o meu empregado está de cama, sofrendo terrivelmente com uma paralisia, Jesus respondeu: Vou curá-lo” (Mt 8,6-7).
Muitas vezes, encontramos as pessoas sorrindo e aparentemente bem, mas pode ser que interiormente estejam sofrendo terrivelmente a ponto de chorarem em silêncio.
Vamos hoje rezar por todas as pessoas que encontrarmos, sejam elas conhecidas ou não. Peçamos a Deus que as abençoe e as cure de todos os males.
Obrigada, Jesus, porque nos mostras o caminho da vida e nos ensina a viver de acordo com Tua vontade.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

Santo do Dia: São Tiago da Marca

São Tiago da Marca O santo de hoje morreu dizendo "Jesus, Maria, bendita Paixão de Jesus", isto porque sua vida toda foi dedicada para a causa do Evangelho. Tiago da Marca nasceu no ano 1391 numa aldeia da Marca de Ancona, Itália. Recebeu no Batismo o nome de Domingos. Tendo morrido seu pai e sua mãe, ficou aos cuidados de um homem rico que o encaminhou para trabalhos administrativos. Desta forma, São Tiago conheceu a iniquidade do mundo, tomando a decisão de se retirar para um convento.

Quando despertou para a vocação à vida Consagrada, São Tiago pensou em entrar para os Cartuxos, mas ao viajar para Babiena, na Toscana, ficou tão edificado com os diálogos que travou com os franciscanos, que resolveu entrar para a Família de São Francisco de Assis. Recebeu o hábito, tomando o nome de Tiago, no Convento de Nossa Senhora dos Anjos, perto de Assis, onde, pouco tempo depois, fez profissão.

Dormia apenas três horas por noite; e passava o restante da noite na meditação das coisas celestes. Nunca comia carne, jejuava inviolavelmente as sete quaresmas de S. Francisco. Todos os dias se disciplinava com rigor. A única pena que sentia era não poder dedicar-se à pregação, único emprego que desejava na sua Ordem. Para conseguir o que tanto desejava, foi a Nossa Senhora do Loreto, celebrou a Santa Missa e, depois da consagração, a Santíssima Virgem apareceu-lhe a dizer que a sua oração tinha sido ouvida.

Começou a pregar com tanto fervor que nunca subia ao púlpito sem tocar os corações mais endurecidos, fazendo muitas conversões miraculosas. Foi associado a São João Capistrano para pregar a Cruzada contra os turcos que, tendo-se apoderado de Constantinopla, enchiam de terror toda a cristandade. Foi tal o seu zelo por esta ocasião que se lhe pode atribuir em grande parte o sucesso desta gloriosa empreitada.

Como sacerdote dedicou-se nas pregações populares onde, de modo simples, vivo e eficaz, evangelizava e espalhava a Sã Doutrina Católica em diversas regiões da Europa. São Tiago anunciava, mas também denunciava toda opressão social, pois os negociantes e mercadores tiranizavam o povo com empréstimos de juros sem fim, por causa disso o santo fundou os bancos populares que emprestavam com juros mínimos. Por fim, São Tiago se instalou em Nápoles onde teve a revelação que aí terminaria seus dias, como de fato aconteceu a 28 de novembro de 1476, isto depois de ser atingido por uma doença mortal. Foi canonizado em 1726 pelo Papa Bento XIII.

São Tiago da Marca, rogai por nós!

Maria é modelo para viver Advento, diz Cardeal em mensagem

O prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, enviou uma Mensagem aos sacerdotes de todo o mundo por ocasião do Tempo do Advento. No texto, ele propõe particularmente uma atitude de Maria como modelo a se viver durante o Advento: a vigilância.

"Cristo guarda incessantemente a sua Igreja e a cada um de nós! A Santíssima Mãe de Jesus e nossa é constantemente vigilante e nos guarda! A atitude de vigilância à qual o Senhor nos chama é aquela apaixonada observação do real, que nos conduz a duas direções fundamentais: a memória do nosso encontro com Cristo e do grande mistério de sermos Seus sacerdotes, e a abertura à 'categoria da possibilidade'", escreve.

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.: NA ÍNTEGRA: Mensagem do Cardeal Piacenza


Piacenza recorda que a Virgem Maria continuamente "fazia memória" dos acontecimentos que Deus operou em sua vida e, ao mesmo tempo, vivia disponível e aberta ao "possível", ou seja, à concretização da amorosa Vontade de Deus nas circunstâncias quotidianas e mais inesperadas.

"Peçamos a Ela que nos dê um coração que seja capaz de reviver o Advento de Cristo na nossa própria vida, que seja capaz de contemplar o modo em que o Filho de Deus, no dia da nossa ordenação, de forma radical e definitiva, marcou toda a nossa existência, imergindo-a no Seu Coração sacerdotal, e como Ele nos renova quotidianamente, na Celebração Eucarística, transfiguração da nossa vida no Advento de Cristo pela humanidade", pede.

O Cardeal também pede um coração atento e capaz de reconhecer os sinais do Advento de Jesus na vida de cada homem e, de modo particular, na vida dos jovens confiados aos sacerdotes.

"A Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe dos Sacerdotes e Rainha dos Apóstolos, obtenha àqueles que lhe pedem humildemente, a paternidade sacerdotal necessária para acompanhar os jovens no alegre e entusiasmante seguimento de Cristo".

Piacenza conclui sua mensagem pedindo a cada sacerdote um "apoio orante" ao ministério que ele, como Cardeal, desempenha. "Implorando ao Senhor, diante do presépio, que nos ajude a tornarmo-nos, a cada dia, aquilo que somos!".

"É preciso respeitar o Criador e sua criação", diz Papa


O Papa Bento XVI recebeu nesta segunda-feira, 28, na Sala Paulo VI, no Vaticano, estudantes das escolas italianas que participam do projeto "Ambientemo-nos na escola" que é promovido pela Fundação "Irmã Natureza", de Assis, Itália. A iniciativa está sendo promovida por ocasião do Dia pela salvaguarda da criação, o qual será celebrado amanhã, 29, aniversário da proclamação de São Francismo de Assis como patrono dos ecologistas.
"O respeito pelo ser humanao e o respeito pela natureza são um coisa só, mas ambos podem crescer e ter a justa medida se respeitamos na criação humana e na natureza o Criador e a sua criação", afirmou o Santo Padre no discurso.
O pontífice explorou durante o discurso a figura de São Francisco de Assis, o qual identificou na natureza a 'marca de Deus'. Tal constatação levou o santo de Assis a louvar a Deus por toda a obra da criação.
"Irmão Francisco, fiel às sagradas escrituras, nos convida a reconhecer na natureza um livro estupendo, que nos fala de Deus, da sua beleza e bondade", ressaltou.
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.:NA INTEGRA: Discurso de Bento XVI aos membros da Fundação Irmã Natureza
O Santo Padre acrescentou ainda que respeitar o meio ambiente é ao mesmo tempo respeitar o ser humano em todas as fases da vida, ja que, de acordo com o pontífice a vida é um direito inviolável
"O respeito pelo ser humanao e o respeito pela natureza são um coisa só, mas ambos podem crescer e ter a justa medida se respeitamos na criação humana e na natureza o Criador e a sua criação", enfatizou.

Frei Raniero Cantalamessa fala sobre Tempo do Advento

Maria é "a melhor companheira de viagem durante o Advento", afirma o pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa.

No último domingo, 27, a Igreja deu início a um novo Ano Litúrgico, com o início do Tempo do Advento. Segundo o frei capuchinho, a Palavra de Deus é sempre a mesma, mas, também, sempre nova, "porque cai em meio a situações novas e porque o Espírito Santo lança luz sobre essas novas implicações".

Na próxima sexta-feira, 2, Cantalamessa começa a série de meditações tradicionalmente feitas ao Papa e à Cúria Romana durante as sextas-feiras deste Tempo Litúrgico da Igreja.

Confira a entrevista do frei à Rádio Vaticano.

Rádio Vaticano – Nos ciclos anuais do Tempo Litúrgico, quais são as novidades a se colher e viver?

Frei Raniero Cantalamessa – A novidade vem do Espírito, porque, a cada ano, o Espírito dá vida nova às palavras que escutamos, e que escutamos em um contexto sempre novo. Portanto, como a Palavra de Deus é sempre aquela – e a cada vez, no entanto, é nova, porque cai em meio a situações novas e porque o Espírito Santo lança luz sobre essas novas implicações –, assim, neste momento, a Igreja está vivendo dois grandes temas: a evangelização, que será o tema do Sínodo do próximo ano, e, depois, o Ano da Fé convocado por Bento XVI. Portanto, já o Advento se presta a começar a dar um sentido concreto a esse Ano da Fé e, ao centro do Advento, há propriamente a fé de Maria, há a fé dos pastores, dos Magos. Não se pode começar, portanto, de melhor maneira o Ano da Fé do que vivendo exatamente a plenitude do Advento.


RV – Como predispor-se para viver plenamente o Tempo do Advento?

Frei Cantalamessa – A predisposição exterior é aquela de se dar um pouco mais de espaço de silêncio, de oração, de contemplação. Os tempos fortes servem-nos também para isto: para produzir uma ruptura com o ritmo habitual da vida. Não se pode certamente diminuir o compromisso, o trabalho, mas se pode diminuir o ruído da televisão e de outras coisas, de tal forma que se possa entrar em um clima de maior silêncio, de maior interioridade. No fundo, contudo, aquilo que decide é a abertura maior ou menor ao Espírito Santo, porque é o Espírito Santo a ser a presença viva de Cristo. O Advento tem sentido enquanto revivemos a expectativa, a vinda de Cristo: mas quem torna Cristo presente na Igreja, na história, é Ele, é o Espírito Santo. O Espírito Santo vem sobre Maria e o Espírito Santo, neste Tempo de Advento, deveria vir sobre todos os cristãos. E ele vem. O importante é que seja desejado, esperado, porque, como diz São Boaventura: "O Espírito Santo vai lá onde é esperado, desejado e amado".


RV – Uma expectativa que tem a duração de quatro semanas. Como se desenvolve o percurso litúrgico?

Frei Cantalamessa – Há, no interior do Advento, um caminho de aproximação que se intensifica. No início, por exemplo, na liturgia, escuta-se, sobretudo, Isaías – textos de Isaías que anunciam o Advento da salvação de longe. Depois, nas segunda e terceira semana, a figura central é João Batista, que é já o precursor e, portanto, nos aproximamos um pouco mais. O último domingo do Advento é dominado pela figura de Maria que é, eu diria, a melhor companheira de viagem durante o Advento, porque viveu este tempo como toda a mãe na iminência do parto: com uma interioridade, uma intensidade, uma ternura particulares. Portanto, Maria pode ajudar-nos certamente a andar ao encontro de Cristo, não de uma forma qualquer, sem amor, mas andar ao encontro de Cristo com o coração, mais ainda que com o tempo.

Fonte:www.cancaonova.com

domingo, 27 de novembro de 2011

Santo do Dia: Santa Catarina Labouré

Santa Catarina Labouré Celebramos neste dia o testemunho de vida cristã e mariana daquela que foi privilegiada com a aparição de Nossa Senhora, a qual deu origem ao título de Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa.

Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas.

Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.

Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina:

"A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem''.

Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: "Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações".

Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.

Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha "desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa".

Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.

Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.


Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.


Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.


Santa Catarina Labouré, rogai por nós!

Bento XVI recebe em audiência os agentes da Pastoral da Saúde

O Beato João Paulo II foi uma testemunha absoluta do que significa viver com fé firme o sofrimento físico, por amor a Deus, à Igreja e ao mundo.

É o que disse o Papa Bento XVI ao receber em audiência os cerca de 500 participantes da 26ª Conferência Internacional organizada pelo Pontifício Conselho da Pastoral da Saúde, manhã de sábado, 26. A Conferência é inspirada no magistério do Papa Wojtyla.

A "força da fraqueza" foi o que testemunhou João Paulo II nos últimos anos da sua vida, quando o lento consumar-se do seu físico fez aflorar gradualmente a fibra poderosa do seu espírito. "É esse Evangelho da Vida a última e preciosa herança deixada por João Paulo II", disse Bento XVI.

À sabedoria desse ensinamento o Pontifício Conselho decidiu dedicar este ano a própria Conferencia Internacional, que reuniu pela primeira vez em Roma todos os bispos encarregados da Pastoral da Saúde.

O Papa abordou também o tema delicado da cura e da assistência dos doentes segundo a visão do Evangelho, que brota do sofrimento de Jesus no Calvário. "O rosto do Salvador que morre na cruz, do Filho consubstancial ao Pai que sofre como um homem por nós, ensina-nos a guardar e a promover a vida em todos os estágios e em qualquer situação que se encontre, reconhecendo a dignidade e o valor de cada ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus e chamado à vida eterna", ressaltou.

Essa visão da dor e do sofrimento iluminada pela morte e ressurreição de Cristo foi testemunhada pelo lento calvário que marcou os últimos anos de vida do Beato João Paulo II, afirmou Bento XVI.

Igreja prossiga empenho contra abusos, pede Papa a bispos dos EUA


Bento XVI recebe o grupo de bispos dos EUA
O empenho da Igreja para sarar a ferida dos abusos sexuais e o desafio da nova evangelização: esses foram os temas fortes do discurso do Papa Bento XVI a um grupo de bispos dos Estados Unidos da América recebidos no sábado, 26, em audiência por ocasião da visita ad limina.

Trata-se do primeiro grupo do episcopado norte-americano ao qual o Papa dirige um discurso após a viagem aos EUA, em 2008. O Pontífice encorajou os bispos a defender a verdade e a oferecer uma palavra de esperança aos americanos num tempo de mudanças sociais radicais.

O Papa iniciou o seu discurso voltando ao contexto da sua viagem apostolica aos Estados Unidos. Recordou que aquela visita tinha como objetivo encorajar os católicos americanos, após o escândalo e a desorientação causada pela crise dos abusos sexuais.

“Quis dar-me conta pessoalmente dos sofrimentos causados às vitimas e dos esforços sinceros envidados tanto para assegurar a segurança das nossa crianças como para enfrentar de maneira transparente e adequada as acusações de abusos. É minha esperança que os esforços conscienciosos da Igreja para enfrentar esta realidade ajudem a todos a reconhecer as causas e as consequências devastadoras dos abusos sexuais e a responder eficazmente a este flagelo que toca todos os níveis da sociedade", afirmou.

Da mesma maneira, observou o Papa, assim como da Igreja pretende justamente que sejam respeitadas as normas de comportamento a esse respeito, todas as outras instituições, sem nenhuma exceção, deveriam ser obrigadas a respeitar as mesmas medidas.

No seu discurso, Bento XVI falou também sobre o desafio da nova evangelização, à luz de uma mudança radical do cenário social e religioso. O Papa deteve-se sobre o desafio da secularização crescente da sociedade.

"Considero significativo que se verifique uma maior atenção, sobre o futuro das nossas sociedades democráticas, da parte de tantos homens e mulheres, a prescindir da suas visões políticas e religiosas. Reconhece-se uma ruptura preocupante nos fundamentos intelectuais, culturais e morais da vida social, especialmente entre os jovens a braços com vastas mudanças sociais".

Não obstante as tentativas de fazer silenciar a voz da Igreja no espaço público, muitas pessoas de boa vontade continuam a olhar para a sua sapiência, o seu discernimento e a sua guia válida na maneira de enfrentar esta crise de amplo alcance.

"Por isso, o momento presente pode ser visto em termos positivos como uma ocasião para exercer a dimensão profética do ministério episcopal", encorajando os bispos a falar, com humildade, mas também com perseverança, em defesa da verdade moral, oferecendo uma palavra de esperança capaz de abrir os corações e as mentes à verdade que torna os homens livres.

"Deus é o verdadeiro patrão do mundo", não o homem, afirma Papa

"O verdadeiro 'patrão' do mundo não é o homem, mas Deus", ressaltou o Papa Bento XVI antes de recitar a tradicional oração mariana do Angelus neste domingo, 27.

O Pontífice salientou que, em certos panoramas do mundo pós-moderno, Deus parece ausente e o homem é apresentado como o único patrão, o regente de tudo. "Tudo parece depender somente do homem. E, às vezes, neste mundo que parece quase perfeito, acontecem coisas chocantes, ou na natureza, ou na sociedade, devido ao que nós pensamos que Deus tenha como que se retirado, tenha nos, por assim dizer, abandonado a nós mesmos", advertiu.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI
.: Oração do Angelus na voz do Papa
Nessa perspectiva, o Evangelho do dia - "Vigiai, pois, visto que não sabeis quando o senhor da casa voltará, se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo" (Mc 13,35-36) - indica o que o Tempo do Advento vem a cada ano recordar essa vigilância aos cristãos.

"Para que a nossa vida reencontre a sua justa orientação, em direção ao rosto de Deus. O rosto não de um 'patrão', mas de um Pai e de um Amigo", disse o Papa.

"Vigiai!" (Mc 13,37), o apelo de Jesus no Evangelho, "é um apelo salutar a recordar-nos que a vida não tem somente a dimensão terrena, mas é projetada rumo a um 'além', como uma muda que brota da terra e abre-se para o céu", explica o Bispo de Roma. Assim, o homem, como "muda" pensante
, "será chamado a dar conta de como viveu, de como utilizou as próprias capacidades: se as reteve para si ou as fez desfrutar para o bem dos irmãos", enfatizou o Pontífice.


O Angelus

O encontro do Santo Padre com os cerca de 30 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu às 12h (horário de Roma - 9h no horário de Brasília)
.

Bento XVI também falou sobre
a Convenção da ONU sobre mudanças climáticas e o Protocolo de Kyoto.

"Amanhã começarão em Durban, na África do Sul, os trabalhos da Convenção da ONU sobre mudanças climáticas e o Protocolo de Kyoto. Desejo que todos os membros da comunidade internacional concordem uma resposta responsável, credível e solidária com relação a esse preocupante e complexo fenômeno, tendo em conta as exigências das populações mais pobres e das gerações futuras".
Ao final do Angelus, na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa afirmou:

"Saúdo com particular afeto os peregrinos de língua portuguesa presentes nesta oração do Angelus, nomeadamente os fiéis vindos de Lisboa e de Setúbal. O tempo do Advento convida-nos a fazer nossa a primeira vinda do Filho de Deus a fim de nos prepararmos para o seu regresso glorioso. Neste sentido, tomai por modelo e intercessora a Virgem Maria. E que Deus vos abençoe!".

Fonte:www.cancaonova.com

sábado, 26 de novembro de 2011

Santo do Dia: São Leonardo de Porto Maurício

São Leonardo de Porto Maurício Lembramos hoje a santidade do sacerdote que, pela sua vida e missão, mereceu ser constituído pelo Papa Pio XI, como Patrono dos sacerdotes que, em qualquer parte da terra, se consagram às missões populares católicas. São Leonardo, o grande missionário do século XVIII, como lhe chamou Santo Afonso Maria de Ligório, nasceu em Porto Maurício, perto de Gênova, Itália, a 20 de dezembro de 1676. Aconteceu que Leonardo perdeu muito cedo sua mãe, tendo sido criado e educado pelo seu tio. Encontrou cedo sua vocação ao Sacerdócio, por isso, ao renunciar a si mesmo, foi para Roma formar-se no Colégio da Companhia de Jesus. Por causa da sua inocência e sólida virtude, conquistou a simpatia e a alta consideração de seus superiores, que nele viam outro angélico Luís Gonzaga. Entrou para a Ordem Franciscana, no Convento de São Boaventura, e com 26 anos já era Padre. Começou a vivenciar toda a riqueza do Evangelho e a radicalidade típica dos imitadores de Francisco, por isso ocupou posições cada vez maiores no serviço à Ordem, à Igreja e para com todos. Devoto da Virgem Maria, que lhe salvou a vida num tempo de incurável doença (tuberculose), São Leonardo de Porto Maurício era devotíssimo do Sagrado Coração de Jesus na forma da adoração ao Jesus Eucarístico.

Foi, no século XVIII, o grande apóstolo do santo exercício da Via-Sacra. Era um grande amante da pobreza radical e franciscana. Toda a vida, penitências e orações de São Leonardo convergiam para a salvação das almas. Era tal a unção, a caridade ardente e o entusiasmo que repassava em suas pregações, que o célebre orador Bapherini, encanecido já no exercício da palavra, sendo enviado por Clemente XII a ouvir os sermões de Leonardo para depois o informar a este respeito, desempenhou-se da sua missão dizendo "que nunca ouvira pregador mais arrebatador, que o efeito de seus discursos era irresistível, que ele próprio não pudera reter as lágrimas". São Leonardo era digno sucessor de Santo Antônio de Lisboa, de São Bernardino de Sena e de São João Capistrano. O próprio Pontífice Bento XIV quis ouvir o famoso missionário, e para isso chamou-o a Roma, em 1749, a fim de preparar os fiéis para o Ano Santo. Depois de derramar-se por Deus e pelos outros, São Leonardo de Porto Maurício, não se tornou mártir, como tão desejava, mas deu toda sua vida no dia-a-dia até adoecer e entrar no Céu a 26 de novembro de 1751, no Convento de São Boaventura, em Roma, onde, 54 anos antes, se consagrara ao Senhor sob o burel de São Francisco. Não se limitou apenas à pregação o ilustre missionário de Porto Maurício; deixou também vasta coleção de escritos, publicados a princípio isoladamente, e reunidos depois numa grande edição, que prolonga no futuro a sua prodigiosa ação missionária, não apenas dentro das fronteiras da Itália, mas cujo âmbito é todo o mundo civilizado, pelas traduções feitas em quase todas as línguas cultas. Estes escritos constituem, em geral, um rico tesouro de verdades ascéticas e ensinamentos morais e homiléticos.

São Leonardo de Porto Maurício, rogai por nós!

No Advento, cristãos se preparam para segunda vinda de Jesus

Neste domingo, 27, tem início o novo Ano Litúrgico, com a primeira semana do Advento, cujo nome significa "que está por vir".  A Igreja convida os fiéis, neste tempo, a viverem a expectativa para o Natal, com esperança e vigilância.

O advento corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal e a liturgia deste período tem dois aspectos: nas duas primeiras semanas, acontece a preparação e reflexão para a segunda vinda gloriosa e definitiva de Jesus, e nas duas últimas, os fiéis são motivados a uma preparação especial para a celebração do nascimento de Jesus. 

De acordo com o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, o Advento é "o tempo de alegria e de satisfação interior, da comoção e da harmonia, da ânsia fundamental, que caracterizam todos aqueles que esperam por algo importante e decisivo, e que têm certeza de que vai mudar a sua vida", destaca em seu artigo publicado pela arquidiocese.

O sacerdote do Instituto Missionário Servos de Jesus Salvador, conhecidos como Salvistas, padre Leão Pedro, ressalta também que neste período a Igreja convida os cristãos a viverem com maior afinco a participação em sua comunidade. "É um tempo de estar em comunhão com a Igreja. Cada fiel deve se preparar para viver esse tempo como uma noiva se prepara para receber o noivo, em atitude de continua oração", explica.

Nestes dias, até mesmo os sinais e enfeites utilizados nas igrejas e nas casas dos fiéis exteriorizam essa expectativa: a montagem da Árvore de Natal, do presépio, na liturgia se utiliza a cor roxa, não se canta o glória (guardando-o para a Noite de Natal), os instrumentos e as flores são usados com mais moderação, para não antecipar a grande festa do dia 25.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Existem pessoas que “vendem” a alma ao Diabo? ” Sim, mas queimamos os contratos, afirma Padre Gabriel Amorth, exorcista.

Quem é o diabo? Qual é seu nome real? Quão poderoso é? Como se manifesta a sua obra destruidora nas vidas dos homens?

Estas e outras perguntas semelhantes foram respondidas pelo Padre Gabriel Amorth, célebre exorcista italiano, em uma vídeo-intrevista projetada  durante o Umbria International Film Fest, pouco antes da projeção do filme O ritual de Mikael Hafstrom, cujo objeto é precisamente o exorcismo.
O padre Amorth não descarta nem sequer o filme Harry Potter: o ídolo literário e cinematográfico de tantas crianças ao redor do mundo é, de fato, de acordo com o exorcista, uma mensagem publicitária da “magia” apesar de ser vendido “até mesmo em livrarias católicas”.
O diabo, disse o padre Amorth, é essencialmente “um espírito puro criado por Deus como um anjo”. Como os homens, também os anjos foram submetidos à uma prova de obediência, que Satanás – que era o mais brilhante dos espíritos celestes – se rebelou.
Satanás é, portanto, o primeiro diabo da história sagrada, e o mais poderoso de todos. Assim como no céu, com os santos e anjos, nas suas várias categorias, também no inferno há uma hierarquia. Enquanto o Reino de Deus é governado pelo amor, o reino de Satanás é dominado pelo ódio. “Os demônios se odeiam entre si e a sua hierarquia é baseada no terror”, disse o padre Amorth.
“Um dia – disse o exorcista – eu estava quase liberando uma pessoa possuída por um demônio que não era nem mesmo um dos mais fortes. Por que você não vai embora?, perguntei-lhe. Porque – me respondeu – se eu sair Satanás me punirá “. A finalidade da existência dos demônios é “arrastar o homem ao pecado e trazê-lo para o inferno”, disse Amorth.
O que é, então, que impulsiona o homem a esta louca obra de auto-destruição e condenação? Segundo o padre Amorth, o homem é sempre impulsionado pela “curiosidade”, uma inclinação que pode ser “positiva ou negativa dependendo das circunstâncias”.
O verdadeiro ‘triunfo’ do demônio, porém, é que ele está “sempre escondido” e a coisa que mais deseja é que não se “acredite na sua existência”. Ele “estuda a cada um de nós, nas suas tendências para o bem e para o mal, e depois suscita as tentações”, aproveitando-se das nossas fraquezas.
A época contemporânea, afinal de contas, é representada precisamente pelo total esquecimento da figura do diabo que, assim, consegue os seus mais importantes sucessos. Se a humanidade perde o sentido do pecado, é quase automático que entrem ideias de que “o aborto e o divórcio sejam uma conquista da civilização e não um pecado mortal”, disse Amorth.
É óbvio que o diabo está por trás de práticas como o ocultismo e a magia, e até aqui, “aproveitando a nossa curiosidade”. Quem quiser “conhecer o próprio futuro ou falar com os mortos”, por exemplo, vai, ainda sem querer, encontrar-se com o demônio.
Perigosas e desonestas, para Amorth, são também as práticas orientais aparentemente inócuas como o Yoga: “Você acha que está fazendo para relaxar, mas leva ao Hinduísmo – explicou o exorcista - Todas as religiões orientais são baseadas na falsa crença da reencarnação “.
Perguntado se Satanás atormenta mais as almas dos ateus ou aquelas dos crentes, o padre Amorth disse que o mundo pagão é mais vulnerável ao diabo do que o mundo cristão ou crente, no entanto, “um ateu é mais difícil que venha visitar um sacerdote”.
Amorth, que disse ter exorcizado também “muçulmanos e hindus”, salientou: “Se viesse comigo um ateu eu diria para mim mesmo que, de todos modos, estou agindo em nome de Jesus Cristo e lhe recomendaria que se informasse sobre quem fosse Cristo “.
Um aspecto curioso  e nem por isso secundário do trabalho de um exorcista está ligado aos nomes dos demônios. “A primeira coisa que eu pergunto ao possuído é qual seja o seu nome – disse o padre Amorth -. Se ele me responde com o nome verdadeiro para o diabo já é uma derrota:  foi forçado a dizer a verdade, a sair do esconderijo”.
Caso contrário, o diabo vai responder cada vez com um nome diferente. “Os demônios na realidade, como os anjos, não têm nomes – disse Amorth – mas se atribuem apelidos até mesmo bobos, como Isbò
O padre Amorth também afirmou que a pessoa possuída não está necessariamente em pecado mortal, porque “Satanás pode tomar o corpo, mas não a alma”, e advertiu que o demônio não só atua com a possessão, mas também com o assédio, a obsessão e a infestação (esta última referida principalmente a locais físicos).
O malefícios associados à práticas ocultas (feitiços, vudú, faturas, etc.), são “muito raros”, disse o exorcista.
Aqueles que rezam e que confiam constantemente em Deus “não devem ter medo” do demônio. Além disso, o padre Amorth disse que nunca teve medo do diabo durante os exorcismos. “Às vezes – deixou claro – eu estive com medo de  machucar fisicamente alguém porque, por exemplo, é arriscado exorcizar uma pessoa doente do coração”.

Amorth concluiu a entrevista confirmando que muitas pessoas, de fato, vendem sua alma ao diabo, mas, ironicamente, ele acrescentou, “Eu tenho queimado muitos contratos ….”