O Papa Bento XVI vai proclamar
neste domingo, 7, o religioso espanhol São João de Ávila (1499-1569)
como “doutor da Igreja”, distinção que também será concedida à Santa
Hildegarda de Bingen. O ato acontecerá na Celebração Eucarística que
marca o início da Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos.
São
João de Ávila, que foi canonizado em 31 de maio de 1970, pelo Papa Paulo
VI, apoiou Santa Teresa de Ávila na reforma da Ordem Carmelita e o
português São João de Deus na fundação de casas de apoio aos
desfavorecidos.
Bento XVI revelou oficialmente que iria proclamar dois novos doutores da Igreja Católica
no dia 27 de maio, destacando a “marca intensa de fé” que estes santos
deixaram, “em períodos e ambientes culturais bem diferentes”.
O
Papa sublinhou que São João de Ávila “participou e trabalhou na
renovação cultural e religiosa da Igreja e na configuração da sociedade
na transição para a modernidade”.
Em um encontro com bispos
espanhóis, em Madri, no dia 20 de agosto de 2011, Bento XVI anunciara a
intenção de proclamar o padroeiro do clero secular espanhol como ‘doutor
da Igreja Universal’, em resposta aos da Conferência Episcopal
Espanhola, bem como de “um grande número de arcebispos e bispos de
outras partes do mundo, e de muitos fiéis”.
O ‘Apóstolo da
Andaluzia’, como é conhecido, foi apresentado pelo Papa, a 20 de maio
deste ano, como alguém marcado pelo “seu conhecimento profundo da
Sagrada Escritura, dos santos Padres, dos concílios, das fontes
litúrgicas e da teologia saudável, juntamente com o seu amor fiel e
filial pela Igreja”.
Isso “tornou-o um autêntico renovador, numa época difícil da história da Igreja”, acrescentou Bento XVI.
A
Igreja Católica reconheceu até hoje 33 doutores, entre os quais Santo
António de Lisboa e três mulheres: Teresa de Ávila, Catarina de Sena e
Teresinha de Lisieux.
O título de doutor da Igreja é atribuído a
fiéis que tenham se distinguido pela santidade de vida, ortodoxia
doutrinal e sabedoria.
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