Aproximando-se do fim, a Semana Nacional da Vida,
que termina neste domingo, 7, coloca em discussão a qualidade e
dignidade da vida humana. A busca por esses dois aspectos comumente vem
acompanhada de dúvidas e , às vezes, decepções quando o ser humano se
divide entre os valores do mundo e os divinos.
Mas onde está a
felicidade que preenche a vida humana? Em Deus. Esta é a resposta dada
pelo bispo de Guarulhos (SP), Dom Joaquim Justino Carreira, que também é
membro da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Saúde da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil.
“A verdadeira felicidade está em
viver a comunhão com Deus, sair do próprio egoísmo e ser feliz fazendo
os outros felizes”, disse o bispo. Ele lembrou que o ser humano foi
criado por Deus por amor e para amar e somente em Deus pode ter a vida
eterna e a felicidade à qual aspira.
Contudo, o bispo lembrou
que essa felicidade acaba sendo abalada pelo pecado, pelo egoísmo e
impurezas do próprio ser humano. “Nosso egoísmo e falta de sabedoria
são tamanhos, que se as coisas vão bem as atribuímos a nós mesmos e se
vão mal culpamos a Deus e aos outros”.
De acordo com Dom Joaquim,
Deus permite as más circunstâncias da vida justamente por amor e para
nos deixar livres, mas da mesma forma Ele chama o homem à conversão e ao
verdadeiro sentido da vida. “Cabe a nós, diariamente, discernir e
escolher o bem”.
Prevenção
Esse senso
crítico para fazer boas escolhas é um dos recursos de que o homem possui
para alcançar qualidade de vida e manutenção de sua dignidade. E nesse
processo de escolha o cristão é guiado pela Palavra de Deus e pela
Doutrina da Igreja. Dessa forma, o cristão “deve denunciar o que não
realiza e escolher o que de verdade traz a felicidade – amar a Deus e
amar o próximo”.
Dom Joaquim recordou ainda que a dignidade da
vida humana está cada vez mais ameaçada, desde a concepção até a morte.
Algumas dessas ameaças são os meios imorais de impedir a fecundação, o
aborto, a promoção das drogas.
Diante dessa realidade, o bispo
acredita que os cristãos devem ter consciência, renunciar a esses males e
se colocarem a favor da vida. “Somos chamados a ser corajosos e a viver
a caridade, ou seja, o amor a Deus e ao próximo. A caridade respeita o
outro e os seus direitos e exige a prática da justiça”.
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