Nesta quinta-feira, 5, o jornal
do Vaticano “L’Osservatore Romano” traz em destaque a notícia da
descoberta de uma nova partícula que pode ser o bóson de Higgs,
anunciada pelo Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN).
Os
dados foram divulgados na manhã de quarta-feira, num seminário em
Genebra, e ainda são preliminares, mas os cientistas afirmam que a nova
partícula tem características de massa e comportamento previstas para o
bóson de Higgs, também conhecido como a ‘partícula de Deus’.
Leia mais
.: O que é a partícula de Deus?
Esta é considerada a mais elementar das partículas atômicas constitutivas do universo.
O
“L’Osservatore” dá ressalto à comoção e ao entusiasmo com que o “pai”
da pequena partícula subatômica, o físico britânico Peter Higgs, reagiu,
não conseguindo segurar as lágrimas.
“Ovação de pé. A notícia é
oficial: o bóson de Higgs, que explicaria porque é que todas as coisas
do universo têm uma massa, existe” - assinala o cotidiano.
Em
declaração à imprensa portuguesa, o Padre José Tolentino Mendonça,
consultor do Pontifício Conselho para a Cultura, assegura que a Igreja
Católica está acompanhando a descoberta “com entusiasmo”. O consultor do
Papa Bento XVI garante que a Igreja Católica respeita a autonomia da
ciência e as metodologias diferentes do caminho da busca da fé.
Questionado
pela Rádio Antena 1 se estas pesquisas colocam em causa as convicções
da religião, Pe. José Tolentino Mendonça responde de forma negativa,
sublinhando que a ciência não é uma ameaça para a fé.
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