terça-feira, 14 de agosto de 2012

Santo que deu a vida por um pai de família é celebrado hoje

A Igreja celebra nesta terça-feira, 14, a memória de São Maximiliano Maria Kolbe, sacerdote franciscano polonês morto no campo nazista de Auschwitz para salvar um pai de família.

Uma "luz" que "encorajou a outros a se doar" para fazer-se próximo aos que sofrem e aos oprimidos, como o definiu o Papa Bento XVI em sua visita pastoral à paróquia romana de São Maximiliano, em dezembro de 2010.

O Evangelho desta terça-feira, dedicado ao "mandamento novo" de Jesus: "amai-vos uns aos outros, como eu vos amei", recorda que é preciso vencer o mal com o bem, o ódio com o amor.

São palavras que padre Kolbe viveu profundamente e que – como disse Bento XVI – convidam todos nós a seguirmos, sem medida, o amor de nosso Senhor:

"Aquelas palavras de Jesus, 'como eu vos amei', convidam-nos e, ao mesmo tempo, nos inquietam; são uma meta cristológica que pode parecer inalcançável, mas, ao mesmo tempo, são um estímulo que nos permite satisfazer-nos com o que pudemos realizar." (Audiência Geral, 9 de agosto de 2006)

O amor por Jesus passa pelo sim de Maria. E o padre Maximiliano Kolbe continuou dando esperança e consolação aos que estavam com ele no bunker da fome de Auschwitz, totalmente consagrado à Mãe de Deus até o fim.

No dia 14 de agosto de 1941, "'Ave-Maria!' foi a última invocação nos lábios de São Maximiliano Maria Kolbe quando estendia o braço àquele que o matava com uma injeção de ácido fênico. É comovente constatar como o recorrer humilde e confiantemente à Virgem Maria é sempre fonte de coragem e de serenidade", destacou Bento XVI na Catequese do dia 13 de agosto de 2008.

Os mártires não se desencorajam em fazer o bem, mesmo quando o mal parece destruir tudo, destacou ainda o Santo Padre. "Aparentemente a existência deles poderia ser considerada uma derrota, mas justamente no martírio por eles sofrido resplandece o fulgor do Amor que vence as trevas do egoísmo e do ódio. São atribuídas a São Maximiliano Kolbe as seguintes palavras que ele teria pronunciado no ápice do furor da perseguição nazista: 'O ódio não é uma força criativa: somente o amor o é'", afirmou. 

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