Neste domingo, 13, o Papa Bento
XVI presidiu, na Capela Sistina, a Santa Missa na Festa do Batismo do
Senhor. Na mesma ocasião, o Santo Padre administrou o sacramento do
Batismo a 20 crianças, destacando que a partir desse momento elas
renascem como filhos de Deus e ficam unidas profundamente e para sempre
com Jesus.Bento XVI lembrou que, tendo se
tornado homem, Jesus iniciou o seu ministério público e foi ser batizado
por João, um batismo de arrependimento e conversão. O Pontífice atentou
para o fato de que Cristo não precisa de arrependimento e conversão, é
sem pecado, mas coloca-se entre os pecadores para fazer-se batizar,
mostrando a proximidade de Deus àqueles que precisam de misericórdia.
“...
o Santo de Deus se une a quantos se reconhecem necessitados de perdão e
pedem a Deus o dom da conversão, isso é, a graça de voltar-se a Ele com
todo o coração, para ser totalmente seu. Jesus quer colocar-se do lado
dos pecadores, fazendo-se solidário com esses, exprimindo a proximidade
de Deus”.
Da mesma forma que aconteceu com o Batismo de Jesus,
Bento XVI afirmou que também para as crianças que estavam prestes a ser
batizadas o céu estava aberto e Deus as reconhecia como seus filhos.
“Inseridos nesta relação e libertados do pecado original, esses se
tornam membros vivos do único corpo que é a Igreja e são capazes de
viver em plenitude a sua vocação à santidade, de forma que possam herdar
a vida eterna, obtida a partir da ressurreição de Jesus”.
Esse
gesto de levar seus filhos para serem batizados é, segundo o Papa, uma
manifestação e testemunho da fé que os pais têm, da alegria de ser
cristão e pertencer à Igreja. E tão importante quanto os pais são os
padrinhos e madrinhas, a quem o Papa também deixou uma mensagem: “Saibam
sempre oferecer a elas (as crianças) o vosso bom exemplo, através do
exercício das virtudes cristãs”.
Por fim, Bento XVI explicou que
a água com a qual as crianças são marcadas em nome do Pai e do Filho e
do Espírito Santo as imerge na “fonte” de vida que é o próprio Deus e as
torna seus verdadeiros filhos. O Santo Padre também confiou as crianças
à proteção de Maria. “... ela os proteja sempre com a sua materna
presença e os acompanhe em cada momento das suas vidas”.
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