A fundação pontifícia Ajuda à
Igreja que Sofre (AIS) distribuiu em 2012 mais de 500 mil euros para
ajuda de emergência nas regiões onde existem conflitos armados, guerras
ou crises humanas.
O montante representa um aumento superior a
100% comparado ao ano anterior, refere uma nota divulgada pela fundação
nesta sexta-feira, 11.
“A missão principal da Fundação AIS é a
ajuda pastoral e a educação em todo o mundo, mas também a ajuda de
emergência às pessoas que sofrem necessidade, independentemente da sua
origem ou convicção religiosa”, explica a nota.
No último ano, a
Síria foi o foco das atenções e foram apoiados também os refugiados
sírios nos países vizinhos, Jordânia e Turquia.
Segundo a AIS, o
apoio destinou-se ainda às pessoas que fugiram do Iraque e se refugiaram
na Síria e que, por causa da guerra civil, tiveram que fugir novamente
para o Líbano, onde as Irmãs do Bom Pastor os procuram ajudar com bens
de primeira necessidade.
Outro ponto da ajuda de emergência, em
2012, foi o apoio aos refugiados do norte do Sudão que regressaram à sua
pátria depois da independência do Sudão do Sul.
“O terror
esgotou as pessoas, na tentativa frustrada do Sudão do norte impor a
arabização e islamização do Sudão do sul, estima-se que tenham morrido
aproximadamente dois milhões de sudaneses; outros quatro milhões foram
expulsos das suas terras”, assinala a fundação pontifícia, que depende
da Santa Sé.
A AIS ajudou também “milhares de refugiados, pessoas
traumatizadas e sem teto” na região do Kivu, no leste da República
Democrática do Congo.
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