domingo, 13 de janeiro de 2013

Igreja celebra Dia Mundial do Migrante e Refugiado

A Igreja Católica celebra neste domingo, 13, o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. O objetivo da celebração da data é assegurar o respeito, as liberdades fundamentais, direitos humanos e condições dignas de vida a todos os migrantes e refugiados. O Papa Bento XVI publicou uma mensagem por ocasião do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 2013, cujo tema é “migrações: peregrinação de fé e de esperança”
No texto, Bento XVI afirma que “os fluxos migratórios são um fenômeno impressionante pela quantidade de pessoas envolvidas, pelas problemáticas sociais, econômicas, políticas, culturais e religiosas que levanta, pelos desafios dramáticos que coloca à comunidade nacional e internacional”.
Ainda na mensagem, é citado que a Igreja, pela “própria missão que lhe foi confiada por Cristo”, é chamada a prestar particular atenção e solicitude, de modo a acolher e acompanhar “a inserção integral dos migrantes, requerentes de asilo e refugiados no novo contexto sociocultural, sem descuidar a dimensão religiosa, essencial para a vida de cada pessoa”.
Sobre o tema do dia escolhido por Bento XVI, “migrações: peregrinação de fé e de esperança”, o Presidente da Fundação Migrantes, na Itália, monsenhor Paolo Schiavon, afirma que a ideia de peregrinação pode aliviar o sofrimento que o migrante possui. "É claro que quem migra tem a esperança de melhorar a própria vida. Na verdade, os 215 milhões de migrantes no mundo partem porque querem buscar uma condição de vida melhor para si e suas famílias, mas ao mesmo tempo, nesta viagem, a sua situação muda de acordo com as pessoas que encontram”, disse em entrevista à Rádio Vaticano.
A fixação do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado ocorreu em 2004, embora a data já fosse celebrada há mais de 90 anos. No entanto, cada país celebrava o dia em datas distintas. Após a comunicação em 14 de outubro de 2004, do então Secretário de Estado Cardeal Angelo Sodano, o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado passou a ser celebrado no segundo domingo depois da Epifania, celebrada dia 6 de janeiro. Com isso, toda a Igreja Católica, em todo o mundo, passou a celebrar na mesma data. A instituição do dia fez com que houvesse o reconhecimento e maior atenção para o aumento dos migrantes e da crescente mobilidade populacional entre regiões, países e continentes.

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