Nasceu no Egito no século V, e com apenas 12 anos tomou a decisão de
sair de casa, em busca dos prazeres da vida. Providencialmente, conheceu
um grupo de cristãos peregrinos que ia para o Santo Sepulcro, e os
acompanhou, apenas movida pelo interesse no passeio.
Por três vezes quis entrar na Igreja, mas não conseguiu. E uma voz
interior lhe fez perceber o quanto ela era escrava do pecado. Ela
recorreu a Virgem Maria, representada numa imagem que ali estava, e em
oração se comprometeu a um caminho de conversão. Ingressou na Igreja e
saiu de seu sepulcro.
Com a graça do Senhor ela pôde se arrepender e se propor a um caminho de purificação.
Ela foi levada ao deserto de Judá, onde ficou por quarenta anos, e nas
tentações recorria sempre a Virgem Maria. Perto de seu falecimento,
padre Zózimo foi passar seus últimos dias também nesse deserto e a
conheceu, levou-lhe a comunhão e ela faleceu numa sexta-feira. O padre
ao encontrar seu corpo, enterrou-a como a santa havia pedido em um
recado.
Santa Maria Egipcíaca, rogai por nós!
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