Eu escutei, hoje, que o perdão dado e
recebido transforma-nos verdadeiramente. O que nos possibilita conviver
fraternalmente não é o fato de não errarmos – pois erramos sempre -, mas
porque perdoamos e somos perdoados sempre, “até setenta vezes sete”
(cf. Mt 18,22), como Jesus nos ensinou.
É normal perdoar e continuar lembrando a
ofensa. “Não está em nosso poder não mais sentir e esquecer a ofensa,
mas o coração que se entrega ao Espírito Santo transforma ferida em
compaixão e purifica a memória, transformando a ofensa em intercessão”
(Catecismo da Igreja Católica [CIC] n. 2843).
Olhemos para Jesus, modelo de oração e
vida para que aprendamos com Ele a perdoar sempre, “porque o perdão é o
ponto mais alto da oração cristã. Ele dá testemunho de que, em nosso
mundo, o amor é mais forte do que o pecado” (idem, n. 2844).
Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
Jesus, eu confio em Vós!
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