O Papa Francisco chegou à
Paróquia de Santa Ana, dentro da Cidade do Vaticano, pouco antes das 9h
locais (5h de Brasília), para celebrar a Missa deste domingo. Antes de
entrar na pequena igreja, o Pontífice parou para cumprimentar a multidão
que o aguardava do lado de fora. Apertou mãos, fez carinho nas crianças
e trocou palavras com muitas pessoas.
Chegando perto da Porta
Angélica, confim com a cidade de Roma, o Papa reconheceu dois sacerdotes
argentinos que estavam em meio aos fiéis e os chamou para a missa.
Francisco foi recebido pelo vigário para a Cidade do Vaticano, Cardeal
Angelo Comastri.
Sua homilia foi breve e tratou do episódio
evangélico do perdão concedido por Jesus à mulher adúltera, por ele
salva da lapidação com as palavras “Quem não tem pecado atire a primeira
pedra”.
“Digo humildemente – começou – para mim, a mensagem mais
forte do Senhor é a misericórdia. Acredito que às vezes, nós somos como
este povo, que por um lado, quer ouvir Jesus, mas por outro, gosta de
criticar ou condenar os outros”.
O Papa disse que não é fácil
entregar-se à misericórdia de Deus, porque é um abismo incompreensível;
mas devemos fazê-lo! E garantiu que Jesus perdoa os pecados, tem a
capacidade “de esquecer”, gosta se lhe contamos nossas coisas; beija,
abraça e diz “Não te condeno; vai e não peque mais”.
“Este é o
único conselho que dá. E mesmo se voltarmos depois de um mês e lhe
contarmos novos pecados, o Senhor não se cansará de perdoar: jamais.
Somos nós que nos cansamos de Lhe pedir perdão. Pedimos a graça de não
nos cansarmos de pedir perdão” – encerrou.
Antes de terminar a missa, o Papa Francisco interrompeu por alguns momentos a celebração para homenagear um jovem missionário.
Foi ao microfone e disse que dentre os fiéis, alguns não eram membros da paróquia, mas que “hoje são como paroquianos”:
“Quero
lhes apresentar um padre que trabalha com meninos de rua, com os
abandonados. Fez muito por eles, como uma escola que restitui dignidade
aos meninos e meninas da rua, que agora, amam Jesus. E pediu a Gonsalvo
que fosse ao altar para cumprimentar todos. O padre trabalha no Uruguai,
onde fundou a escola João Paulo II.
Ao encerrar a missa, o Papa saiu e apertou as mãos de todos, um por um, abraçando a falando com mais intimidade com alguns.
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