"A tua família te agradece" é o
nome do hino litúrgico oficial do VII Encontro Mundial das famílias que
acontecerá em Milão-Itália, de 30 de maio a 3 de junho de 2012.
A
música, dotada de uma melodia solene, foi composta pelo maestro diretor
do Coro Musical da Catedral de Milão, Padre Carlo Burgio.O texto do hino, revisado e
aprovado pelo Cardeal arcebipo de Milão, Dom Angelo Scola e pelo
presidente do Pontifício Conselho para as famílias, Cardeal Ennio
Antonelli, exalta a Santíssima Trindade, cuja festa será celebrada em
três de junho, dia de encerramento do encontro.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Mensagem do Dia: Que seríamos nós sem a Misericórdia de Deus
Não podemos parar no nossos limites humanos. Precisamos avançar, dia
após dia, com coragem e determinação. É claro que sozinhos não
conseguiremos nada, mas apoiados na Misericórdia Divina , somos capazes
de caminhar a passos largos e desbravar novos horizontes, porque ela nos
traz a força da vida que vem de Deus e nos sustenta.
Jesus, eu confio em vós!
Luzia Santiago
Jesus, eu confio em vós!
Luzia Santiago
Santo do Dia : Santa Zita
Com muito carinho e devoção lembramos - neste dia - da santidade de
vida de Santa Zita, padroeira das empregadas do lar. Nascida em Lucca
(Itália), no ano de 1218, em uma família pobre e camponesa, mas que
soube comunicar a ela a riqueza da vida em Deus.
Como simples empregada, sem estudos e cultura, Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples. O segredo da espiritualidade desta santa era muito concreto, pois consistia em se questionar se esta ou aquela atitude agradava ou não ao Senhor. Desta forma, abriu-se para a santificação de Deus.
Santa Zita, com vinte anos, foi trabalhar numa família nobre e lá, não deixou de participar em todas as manhãs da Santa Missa na comunidade. Ela ajudava aos pobres e visitava os doentes nos tempos de folga, desta forma conquistou a admiração dos patrões. Conquistou também muitos corações para o Senhor e, merecidamente, o Céu.
Santa Zita, rogai por nós!
Como simples empregada, sem estudos e cultura, Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples. O segredo da espiritualidade desta santa era muito concreto, pois consistia em se questionar se esta ou aquela atitude agradava ou não ao Senhor. Desta forma, abriu-se para a santificação de Deus.
Santa Zita, com vinte anos, foi trabalhar numa família nobre e lá, não deixou de participar em todas as manhãs da Santa Missa na comunidade. Ela ajudava aos pobres e visitava os doentes nos tempos de folga, desta forma conquistou a admiração dos patrões. Conquistou também muitos corações para o Senhor e, merecidamente, o Céu.
Santa Zita, rogai por nós!
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Preparativos para a JMJ são apresentados aos bispos na Assembleia
A imprensa pôde acompanhar de
perto parte da sessão realizada no fim da manhã desta quarta-feira,
penúltimo dia da 50ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil. Na pauta de
discussões, estavam os preparativos para a Jornada Mundial da Juventude
(JMJ), que será realizada no Rio de Janeiro em julho de 2013.
O presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, abordou na sessão os subsídios provenientes da Comissão nesse um ano de existência. “A Pastoral Juvenil quer garantir antes, durante e depois da JMJ a formação dos nossos jovens em vista da construção da civilização do Amor”, destacou. Em seguida, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, apresentou os membros do Comitê Organizador Local (Col), que está à frente do evento, e mostrou um breve vídeo sobre a JMJ. Para Dom Orani, é motivo de grande alegria poder organizar a Jornada. “É com muita alegria e responsabilidade que acolhemos esta missão de organizar a JMJ”
Preparativos
O membro da equipe nacional da JMJ, padre Joel Portela, apresentou um breve resumo sobre os principais preparativos para a Jornada. Ele deu detalhes sobre o processo de inscrição, que será realizado somente pela internet, e hospedagem para os participantes.
O sacerdote citou ainda a existência de um cartão de alimentação, bilhete único para o transporte público durante o evento e o kit peregrino, que será distribuído por idioma em diversos setores no Rio de Janeiro.
Padre Joel também lembrou o grande legado da JMJ, que, segundo ele, abrange os aspectos pastoral, social e ecológico. Ele destacou a necessidade de se participar da Jornada. “A Jornada é livre, é uma experiência de Igreja. Ela é livre, mas necessária”.
Ele completou ressaltando a preocupação com a assistência aos peregrinos. “A inscrição permite que o peregrino seja acolhido em suas necessidades. Teremos uma grande preocupação para que os peregrinos, durante a JMJ, não fiquem soltos e sejam acolhidos no Rio".
Os assessores nacionais da Jornada, padre Antônio Ramos do Prado e padre Sávio Ribeiro, destacaram, respectivamente, a caminhada de evangelização a partir dos ícones da JMJ e o itinerário pastoral de preparação para a vivência dessa Jornada. Atualmente, 118 dioceses já receberam os ícones da JMJ .
Ainda como forma de preparação, padre Sávio citou os seminários de comunicação, bioética e missionariedade, que estão sendo programados em parceria com as respetivas comissões episcopais e devem ser realizados ao longo deste ano.
Fonte: CNBB
O presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, abordou na sessão os subsídios provenientes da Comissão nesse um ano de existência. “A Pastoral Juvenil quer garantir antes, durante e depois da JMJ a formação dos nossos jovens em vista da construção da civilização do Amor”, destacou. Em seguida, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, apresentou os membros do Comitê Organizador Local (Col), que está à frente do evento, e mostrou um breve vídeo sobre a JMJ. Para Dom Orani, é motivo de grande alegria poder organizar a Jornada. “É com muita alegria e responsabilidade que acolhemos esta missão de organizar a JMJ”
Preparativos
O membro da equipe nacional da JMJ, padre Joel Portela, apresentou um breve resumo sobre os principais preparativos para a Jornada. Ele deu detalhes sobre o processo de inscrição, que será realizado somente pela internet, e hospedagem para os participantes.
O sacerdote citou ainda a existência de um cartão de alimentação, bilhete único para o transporte público durante o evento e o kit peregrino, que será distribuído por idioma em diversos setores no Rio de Janeiro.
Padre Joel também lembrou o grande legado da JMJ, que, segundo ele, abrange os aspectos pastoral, social e ecológico. Ele destacou a necessidade de se participar da Jornada. “A Jornada é livre, é uma experiência de Igreja. Ela é livre, mas necessária”.
Ele completou ressaltando a preocupação com a assistência aos peregrinos. “A inscrição permite que o peregrino seja acolhido em suas necessidades. Teremos uma grande preocupação para que os peregrinos, durante a JMJ, não fiquem soltos e sejam acolhidos no Rio".
Os assessores nacionais da Jornada, padre Antônio Ramos do Prado e padre Sávio Ribeiro, destacaram, respectivamente, a caminhada de evangelização a partir dos ícones da JMJ e o itinerário pastoral de preparação para a vivência dessa Jornada. Atualmente, 118 dioceses já receberam os ícones da JMJ .
Ainda como forma de preparação, padre Sávio citou os seminários de comunicação, bioética e missionariedade, que estão sendo programados em parceria com as respetivas comissões episcopais e devem ser realizados ao longo deste ano.
Fonte: CNBB
Mensagem do Dia: A indecisão e a dúvida causam grandes males na nossa vida
Diante de cada situação e diante de cada pessoa que nós encontramos, precisamos ter uma atitude ativa.
Muitas situações adversas acontecem no dia a dia e despertam no nosso coração a dúvida, o medo, a tristeza, o ressentimento, a mágoa. Contudo, não podemos nos deixar arrastar por esses sentimentos nem alimentá-los em nosso interior, porque eles nos cegam, tornando-nos impotentes, de modo que não conseguimos enxergar uma saída para tudo o que estamos vivendo e acabamos por nos tornar pessoas amargas e negativistas.
Diga para você mesmo, para o Senhor e para as pessoas com as quais você convive: eu me decido de hoje em diante a amar, a perdoar, a fazer o bem. Eu quero viver este ano de maneira diferente, segundo os desígnios de Deus para mim.
Com certeza, o Senhor já abençoou a sua decisão. Vamos fazer juntos este propósito? Deus o abençoe neste novo tempo.
Coloquemos toda a nossa confiança no Senhor.
“Só em Deus repousa a minha alma, é d’Ele que me vem o que eu espero” (Sl 61,6).
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago
Muitas situações adversas acontecem no dia a dia e despertam no nosso coração a dúvida, o medo, a tristeza, o ressentimento, a mágoa. Contudo, não podemos nos deixar arrastar por esses sentimentos nem alimentá-los em nosso interior, porque eles nos cegam, tornando-nos impotentes, de modo que não conseguimos enxergar uma saída para tudo o que estamos vivendo e acabamos por nos tornar pessoas amargas e negativistas.
Diga para você mesmo, para o Senhor e para as pessoas com as quais você convive: eu me decido de hoje em diante a amar, a perdoar, a fazer o bem. Eu quero viver este ano de maneira diferente, segundo os desígnios de Deus para mim.
Com certeza, o Senhor já abençoou a sua decisão. Vamos fazer juntos este propósito? Deus o abençoe neste novo tempo.
Coloquemos toda a nossa confiança no Senhor.
“Só em Deus repousa a minha alma, é d’Ele que me vem o que eu espero” (Sl 61,6).
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago
Santo do Dia : São MARCOS
Celebramos com muita alegria a vida de santidade de um dos quatro Evangelistas: São Marcos. Era judeu de origem e de uma família tão cristã que sempre acolheu aos primeiros cristãos em sua casa: "Ele se orientou e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, chamado Marcos; estava lá uma numerosíssima assembléia a orar" (Atos 12,12).
A tradição nos leva a crer que na casa de São Marcos teria acontecido a Santa Ceia celebrada por Jesus, assim como dia de Pentecostes, onde "inaugurou" a Igreja Católica. Encontramos na Bíblia que o santo de hoje acompanhou inicialmente São Barnabé e São Paulo em viagens apostólicas, e depois São Pedro em Roma.
São Marcos na Igreja primitiva fez um lindo trabalho missionário, que não teve fim diante da prisão e morte dos amigos São Pedro e São Paulo. Por isso, evangelizou no poder do Espírito Alexandria, Egito e Chipre, lugar onde fundou comunidades. Ficou conhecido principalmente por ter sido agraciado com o carisma da inspiração e vivência comunitária, que deram origem ao Evangelho querigmático de Jesus Cristo segundo Marcos.
São Marcos, rogai por nós
terça-feira, 24 de abril de 2012
Você conhece os padres do naufrágio do Titanic?
O
lendário caso do Titanic ainda hoje é lembrado com muita curiosidade,
sobretudo em nossos dias, quando completam-se 100 anos do naufrágio.
Dentre as várias histórias contadas pelos sobreviventes há
uma sobre três sacerdotes que por distintos motivos encontravam-se a
bordo do imenso navio na noite em que este colidiu com um iceberg.
Pe. Juozas Montvila, Pe. Joseph Peruschitz e Pe. Thomas Byles |
Padre Juozas Montvila
O
mais jovem dos três nasceu em 1885 na Lituânia, e era chamado de Padre
Juozas Montvila. Dirigia-se aos Estados Unidos para servir às
comunidades de imigrantes lituanos em Nova York ou em Massachusetts.
Segundo depoimentos de sobreviventes, o sacerdote “seguiu o seu chamado até o fim”, oferecendo sua vida para ajudar outros passageiros a salvarem as suas. Até hoje ele é considerado um herói na Lituânia.
Padre Joseph Peruschitz
Outro
presbítero presente no Titanic era um alemão pertencente a Ordem de São
Bento. Padre Joseph Peruschitz viajava para os Estados Unidos para
assumir a função de diretor da escola preparatória dos beneditinos em
Collegeville, Minnesota.
Ele, a exemplo de seus dois irmãos de vocação, ouviu confissões e celebrou a Santa Missa diariamente.
Um
dos sobreviventes declarou que enquanto seu bote afastava-se do navio,
ele avistou os sacerdotes rezando a oração do Rosário junto os que
haviam permanecido a bordo do Titanic.( Cena retratada no filme “Titanic”)
Padre Thomas Byles
O
terceiro sacerdote viajava à América do Norte afim de presidir o
casamento de seu irmão Willian. Padre Thomas Byles encontrava-se rezando
o breviário no momento da colisão do Titanic.
No
momento em que o navio começava a afundar, o que não tardou a
acontecer, o sacerdote britânico, que possuia uma grande liderança e
valor, rezou o Ato de Contrição junto aos fiéis que ajoelhados
aguardavam a absolvição de seus pecados.
Salvo pela obediência
Pitoresca
é a história do seminarista jesuíta Francis Browne, que viajou a bordo
do Titanic, mas apesar de ter conhecido um casal de milionários que se
comprometeu a financiar sua viagem até Nova York, teve que desistir dela
e abandonar o navio no último porto europeu que o Titanic aportou,
antes de seguir viagem aos Estados Unidos.
Um
telegrama endereçado ao jovem seminarista dizia: “Saia já desse
navio!”. Graças a “Santa Obediência” ele salvou-se da catástrofe. O
Padre Browne guardou essa correspondência em sua carteira até o último
dia de sua vida.
O
sacerdote tornou-se capelão das forças irlandesas durante a I Guerra
Mundial. Durante esse período demonstrou grande valor, recebendo várias
condecorações, na qual se destaca a Cruz Militar.
ACI.
Sacerdote para sempre: Foi ordenado na segunda-feira de Páscoa e morreu uma semana depois
O Padre Graham Turner nunca pôde servir em uma paróquia, mas seu testemunho de amor à vocação sacerdotal comoveu aos católicos de Escócia. Uma
leucemia agressiva foi causa da sua morte na segunda-feira 16 de abril,
apenas uma semana depois de ter sido ordenado “sacerdote para sempre”.
O Padre Turner, de 48 anos de idade, descobriu sua vocação ao sacerdócio na vida adulta. Deixou seu trabalho como programador de computadores e se mudou a uma residência de sacerdotes, onde por cinco anos se encarregou do cuidado dos sacerdotes idosos até ser aceito como seminarista da Arquidiocese de Saint Andrews e Edinburgo.
Estudou em Roma no Beda College e foi ordenado diácono em junho de 2010. Sua ordenação sacerdotal estava prevista para junho de 2011, e esperava esse momento com grande expectativa e alegria. Entretanto, teve que deixá-la para depois porque foi diagnosticado com uma leucemia grave.
Durante o último ano se submeteu a um intenso tratamento contra o câncer que não deu resultados. Ante a gravidade da saúde do sacerdote, seu pai contatou ao Arcebispo do Saint Andrews e Edimburgo, Cardeal Keith O’Brien.
O Cardeal aceitou adiantar o rito da ordenação para Segunda-Feira de Páscoa. Graham Turner foi ordenado sacerdote na capela do Salford Royal Hospital, perto da cidade de Manchester na Inglaterra.
Em uma comovedora Eucaristia na qual chegou numa cama clínica para ser passado a uma cadeira de rodas, o Pe. Turner recebeu a desejada ordenação sacerdotal.
Durante a Missa, em que foi assistido pelos seus enfermeiros, pôde permanecer de pé alguns momentos ao início da liturgia Eucarística, ao lado de seus pais Marilyn e George, e de seus irmãos Ian e Sue.
“Há uma grande tristeza aqui e agora, mas sem dúvida foi importante para Graham ter sido ordenado”, disse Dom Roderick Strange, Reitor do Beda College em Roma, onde o Pe. Turner se preparou para o sacerdócio.
“Embora a ordenação seja para o ministério ativo, isto definitivamente completou um período significativo da vida, do discernimento e do compromisso de Graham. Assim, foi maravilhoso vê-lo já como sacerdote”, acrescentou.
Em sua opinião, “a Missa mesma foi muito comovedora, muito intensa e muito poderosa”.
“Há uma linha no rito da ordenação em que o Bispo lhe diz ao ordenando que modele sua vida no mistério da Cruz de Cristo e acho que definitivamente isso aconteceu na cerimônia”, disse Dom Strange.
Com Graham, continuou, “recordarei o cavalheirismo, o humor, a inteligência, a paciência, a extraordinária força de caráter, e em particular, a fortaleza com a que respondeu e prosseguiu nos últimos 12 meses da sua vida”.
O Padre Turner, de 48 anos de idade, descobriu sua vocação ao sacerdócio na vida adulta. Deixou seu trabalho como programador de computadores e se mudou a uma residência de sacerdotes, onde por cinco anos se encarregou do cuidado dos sacerdotes idosos até ser aceito como seminarista da Arquidiocese de Saint Andrews e Edinburgo.
Estudou em Roma no Beda College e foi ordenado diácono em junho de 2010. Sua ordenação sacerdotal estava prevista para junho de 2011, e esperava esse momento com grande expectativa e alegria. Entretanto, teve que deixá-la para depois porque foi diagnosticado com uma leucemia grave.
Durante o último ano se submeteu a um intenso tratamento contra o câncer que não deu resultados. Ante a gravidade da saúde do sacerdote, seu pai contatou ao Arcebispo do Saint Andrews e Edimburgo, Cardeal Keith O’Brien.
O Cardeal aceitou adiantar o rito da ordenação para Segunda-Feira de Páscoa. Graham Turner foi ordenado sacerdote na capela do Salford Royal Hospital, perto da cidade de Manchester na Inglaterra.
Em uma comovedora Eucaristia na qual chegou numa cama clínica para ser passado a uma cadeira de rodas, o Pe. Turner recebeu a desejada ordenação sacerdotal.
Durante a Missa, em que foi assistido pelos seus enfermeiros, pôde permanecer de pé alguns momentos ao início da liturgia Eucarística, ao lado de seus pais Marilyn e George, e de seus irmãos Ian e Sue.
“Há uma grande tristeza aqui e agora, mas sem dúvida foi importante para Graham ter sido ordenado”, disse Dom Roderick Strange, Reitor do Beda College em Roma, onde o Pe. Turner se preparou para o sacerdócio.
“Embora a ordenação seja para o ministério ativo, isto definitivamente completou um período significativo da vida, do discernimento e do compromisso de Graham. Assim, foi maravilhoso vê-lo já como sacerdote”, acrescentou.
Em sua opinião, “a Missa mesma foi muito comovedora, muito intensa e muito poderosa”.
“Há uma linha no rito da ordenação em que o Bispo lhe diz ao ordenando que modele sua vida no mistério da Cruz de Cristo e acho que definitivamente isso aconteceu na cerimônia”, disse Dom Strange.
Com Graham, continuou, “recordarei o cavalheirismo, o humor, a inteligência, a paciência, a extraordinária força de caráter, e em particular, a fortaleza com a que respondeu e prosseguiu nos últimos 12 meses da sua vida”.
Conheça os bispos brasileiros, ainda vivos, que participaram do Concílio Vaticano II
Levantamento feito no início deste ano de 2012 pelo professor Fernando Altemeyer Junior,
do departamento de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo, oferece dados importantes para se contemplar a participação no
Concílio.
A informação é do Boletim da CNBB, 22-04-2012.
São 179 bispos do mundo inteiro que estão vivos e participaram do Concílio, entre eles 10 são brasileiros.
1. Dom Armando Círio, OSI, arcebispo emérito de Cascavel-PR, nascido em 30/4/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou da 1ª. e da 3ª. sessões do Vaticano II.
2. Dom Jaime Luiz Coelho, arcebispo emérito de Maringá-PR, nascido em 26/7/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou de todas as quatro sessões 1ª, 2ª, 3ª e 4ª do Vaticano II.
3. Dom Servílio Conti, imc, prelado emérito de Roraima-RR, nascido em 19/10/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou da 4ª. sessão do Vaticano II.
4. Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba-PB, nascido em 15/03/1919, atualmente com 92 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª, e da 4ª. sessões do Vaticano II.
5. Dom Eugenio de Araújo Sales, cardeal arcebispo emérito do Rio de Janeiro-RJ, nascido em 08/11/1920, atualmente com 91 de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª, e da 4ª. sessões do Vaticano II.
6. Dom Waldyr Calheiros Novaes, bispo emérito de Barra do Piraí-Volta Redonda-RJ, nascido em 29/7/1923, atualmente com 88 de idade, participou da 3ª. e da 4ª. sessões do Vaticano II.
7. Dom Serafim Fernandes de Araújo, cardeal arcebispo emérito de Belo Horizonte-MG, nascido em 13/08/1924, atualmente com 87 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., e da 4ª. sessões do Vaticano II.
8. Dom José Mauro Ramalho Alarcón Santiago, bispo emérito de Iguatu-CE, nascido em 14/05/1925, atualmente com 86 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª. e da 4ª. sessões do Vaticano II.
9. Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, arcebispo emérito de Goiânia-GO, nascido em 10/06/1926, atualmente com 85 anos de idade, participou da 4ª. sessão do Vaticano II.
Segundo a pesquisa do professor Altemeyer, atualmente, ou seja, na primeira metade do mês de janeiro de 2012, há 5207 bispos católicos vivos e atuantes em todo o planeta e dentre eles estão aqueles que participaram do Concílio Vaticano II, ocorrido entre 1962 a 1965 em Roma, na Itália.
A primeira sessão se deu entre 11/10/1962 até 8/12/1962: presença de 2448 padres conciliares. Estão vivos 46 bispos presentes nesta sessão, espalhados pelo mundo inteiro.
São 179 bispos do mundo inteiro que estão vivos e participaram do Concílio, entre eles 10 são brasileiros.
1. Dom Armando Círio, OSI, arcebispo emérito de Cascavel-PR, nascido em 30/4/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou da 1ª. e da 3ª. sessões do Vaticano II.
2. Dom Jaime Luiz Coelho, arcebispo emérito de Maringá-PR, nascido em 26/7/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou de todas as quatro sessões 1ª, 2ª, 3ª e 4ª do Vaticano II.
3. Dom Servílio Conti, imc, prelado emérito de Roraima-RR, nascido em 19/10/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou da 4ª. sessão do Vaticano II.
4. Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba-PB, nascido em 15/03/1919, atualmente com 92 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª, e da 4ª. sessões do Vaticano II.
5. Dom Eugenio de Araújo Sales, cardeal arcebispo emérito do Rio de Janeiro-RJ, nascido em 08/11/1920, atualmente com 91 de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª, e da 4ª. sessões do Vaticano II.
6. Dom Waldyr Calheiros Novaes, bispo emérito de Barra do Piraí-Volta Redonda-RJ, nascido em 29/7/1923, atualmente com 88 de idade, participou da 3ª. e da 4ª. sessões do Vaticano II.
7. Dom Serafim Fernandes de Araújo, cardeal arcebispo emérito de Belo Horizonte-MG, nascido em 13/08/1924, atualmente com 87 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., e da 4ª. sessões do Vaticano II.
8. Dom José Mauro Ramalho Alarcón Santiago, bispo emérito de Iguatu-CE, nascido em 14/05/1925, atualmente com 86 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª. e da 4ª. sessões do Vaticano II.
9. Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, arcebispo emérito de Goiânia-GO, nascido em 10/06/1926, atualmente com 85 anos de idade, participou da 4ª. sessão do Vaticano II.
Segundo a pesquisa do professor Altemeyer, atualmente, ou seja, na primeira metade do mês de janeiro de 2012, há 5207 bispos católicos vivos e atuantes em todo o planeta e dentre eles estão aqueles que participaram do Concílio Vaticano II, ocorrido entre 1962 a 1965 em Roma, na Itália.
A primeira sessão se deu entre 11/10/1962 até 8/12/1962: presença de 2448 padres conciliares. Estão vivos 46 bispos presentes nesta sessão, espalhados pelo mundo inteiro.
A segunda sessão foi celebrada de 29/09/1963 até 04/12/1963 com a presença de 2488 padres e destes estão vivos 55 padres.
A terceira sessão transcorreu de 14/9/1964 até 21/11/1964 com a presença de 2468 padres e destes estão vivos 67 padres conciliares.
A quarta sessão ocorreu de 14/09/1965 até 08/12/1965, com a presença de 2625 padres, e destes estão vivos 78 bispos e abades que participaram da última sessão conciliar.
A terceira sessão transcorreu de 14/9/1964 até 21/11/1964 com a presença de 2468 padres e destes estão vivos 67 padres conciliares.
A quarta sessão ocorreu de 14/09/1965 até 08/12/1965, com a presença de 2625 padres, e destes estão vivos 78 bispos e abades que participaram da última sessão conciliar.
Há 7 anos, Bento XVI iniciava seu Pontificado
Em 24 de abril de 2005, o Papa
Bento XVI assumia o ministério petrino como bispo de Roma, data em que
recebeu o chamado anel pontifício de pescador e o Pálio.
Em sua primeira Missa, o Pontífice dirigiu-se aos cristãos de todo o mundo para perdir-lhes oração pela nova missão que assumia. A humildade do teólogo alemão sobressaiu durante a homilia na qual ele explicou o sentido do pastoreio e do papado, ao mesmo tempo em que expôs qual a sua visão sobre o estar à frente do povo de Deus.
"O meu verdadeiro programa de governo é não fazer a minha vontade, não perseguir ideias minhas, pondo-me contudo à escuta, com a Igreja inteira, da palavra e da vontade do Senhor e deixar-me guiar por Ele, de forma que seja Ele mesmo quem guia a Igreja nesta hora da nossa história", destacou Bento XVI em 24 de abril de 2005.
Características do Pontificado de Bento XVI
Para o ex-prefeito da Congregação para o Clero, Dom Claudio Hummes, o maior legado que Bento XVI já deixa para a Igreja e para o mundo é justamente o reconhecimento de Deus, mostrando que o mundo não pode se fechar a Deus.
“O mundo deve continuar aberto a Deus. Deve-se dialogar sobre as questões mais profundas como o sentido da vida, da história, da humanidade nessa terra, nesse planeta, sobre o sentido das coisas, em última análise. O mundo não pode se fechar a isso, deixar Deus fora dessa busca pelo entendimento do mundo. Se deixarmos Deus fora disso não entenderemos o sentido do homem, da vida humana e da história. Isso o Papa tem deixado muito claro e certamente é um legado através do qual ele será lembrado.
Para o diretor da sala de imprensa do Vaticano, padre Federico Lombardi, neste pontificado, a Igreja se concentrou sobre a essência de sua missão, priorizou o relacionamento do homem com Deus, a dimensão transcendente da vida, mostrando Jesus Cristo como o revelador do verdadeiro rosto de Deus.
Como grande teólogo, Joseph Ratzinger trouxe seu conhecimento e seu amor pelo estudo para o pontificado. A instituição do Ano da Fé e a profundidade de suas Catequeses, que ao mesmo tempo são simples e de fácil compreensão, demonstram a preocupação dele para que os fiéis tenham uma fé bem fundamentada.
“O Pontificado de Bento XVI tem o jeito dele. Ele é um Papa teólogo e ele tem produzidos muitos textos de reflexões teológicas e também de doutrina. Naturalmente, coisas muito importantes para o nosso tempo quando precisamos ter clareza e firmeza sobre o que a Igreja afirma e pensa”, salienta o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer.
Dom Claudio Hummes, destaca que o Papa Bento XVI é uma figura proeminente, uma figura que se destacou muito especialmente nesses sete anos de pontificado como um homem que entende profundamente as mudanças que estão ocorrendo no mundo, particularmente em relação a atual cultura dominada pelo relativismo e pelo secularismo.
“Ele tem enfrentado isso com muita competência e qualidade, mostrando a relação da razão e da fé, que estas duas formas de conhecimento humano não se contradizem, mas se completam”, salienta Dom Claudio.
Desafios da Igreja hoje
Os problemas que envolvem a secularização, o relativismo e a ausência de Deus estão atualmente entre as maiores preocupações do Papa, afirma padre Lombardi.
“Atualmente, acredito que esta crise cultural que acontece no mundo interior, sobretudo no ocidente, a descristianização que de manifesta mais devastadora da Europa “é o maior desafio para o Papa e para a Igreja. “Por isso ele está muito empenhado nessa nova evangelização missionário que ele tem acompanhado e assistido junto aos bispos do mundo inteiro”, diz ainda Dom Claudio.
Segundo padre Lombardi, no que diz respeito ao interior da Igreja, destacam-se os aspectos de incoerência e de infidelidade à missão,algo que torna-se um desafio também para o atual pontificado.
“Nesses anos vivemos também, com muito sofrimento, todo o debate sobre os casos de abusos [sexuais cometidos contra crianças por membros da Igreja]. Parece-me que essas coisas fazem o Papa sofrer mais que as fofocas”, diz o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano.
Fonte: www.cancaonova.com
Em sua primeira Missa, o Pontífice dirigiu-se aos cristãos de todo o mundo para perdir-lhes oração pela nova missão que assumia. A humildade do teólogo alemão sobressaiu durante a homilia na qual ele explicou o sentido do pastoreio e do papado, ao mesmo tempo em que expôs qual a sua visão sobre o estar à frente do povo de Deus.
"O meu verdadeiro programa de governo é não fazer a minha vontade, não perseguir ideias minhas, pondo-me contudo à escuta, com a Igreja inteira, da palavra e da vontade do Senhor e deixar-me guiar por Ele, de forma que seja Ele mesmo quem guia a Igreja nesta hora da nossa história", destacou Bento XVI em 24 de abril de 2005.
Características do Pontificado de Bento XVI
Para o ex-prefeito da Congregação para o Clero, Dom Claudio Hummes, o maior legado que Bento XVI já deixa para a Igreja e para o mundo é justamente o reconhecimento de Deus, mostrando que o mundo não pode se fechar a Deus.
“O mundo deve continuar aberto a Deus. Deve-se dialogar sobre as questões mais profundas como o sentido da vida, da história, da humanidade nessa terra, nesse planeta, sobre o sentido das coisas, em última análise. O mundo não pode se fechar a isso, deixar Deus fora dessa busca pelo entendimento do mundo. Se deixarmos Deus fora disso não entenderemos o sentido do homem, da vida humana e da história. Isso o Papa tem deixado muito claro e certamente é um legado através do qual ele será lembrado.
Para o diretor da sala de imprensa do Vaticano, padre Federico Lombardi, neste pontificado, a Igreja se concentrou sobre a essência de sua missão, priorizou o relacionamento do homem com Deus, a dimensão transcendente da vida, mostrando Jesus Cristo como o revelador do verdadeiro rosto de Deus.
Como grande teólogo, Joseph Ratzinger trouxe seu conhecimento e seu amor pelo estudo para o pontificado. A instituição do Ano da Fé e a profundidade de suas Catequeses, que ao mesmo tempo são simples e de fácil compreensão, demonstram a preocupação dele para que os fiéis tenham uma fé bem fundamentada.
“O Pontificado de Bento XVI tem o jeito dele. Ele é um Papa teólogo e ele tem produzidos muitos textos de reflexões teológicas e também de doutrina. Naturalmente, coisas muito importantes para o nosso tempo quando precisamos ter clareza e firmeza sobre o que a Igreja afirma e pensa”, salienta o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer.
Dom Claudio Hummes, destaca que o Papa Bento XVI é uma figura proeminente, uma figura que se destacou muito especialmente nesses sete anos de pontificado como um homem que entende profundamente as mudanças que estão ocorrendo no mundo, particularmente em relação a atual cultura dominada pelo relativismo e pelo secularismo.
“Ele tem enfrentado isso com muita competência e qualidade, mostrando a relação da razão e da fé, que estas duas formas de conhecimento humano não se contradizem, mas se completam”, salienta Dom Claudio.
Desafios da Igreja hoje
Os problemas que envolvem a secularização, o relativismo e a ausência de Deus estão atualmente entre as maiores preocupações do Papa, afirma padre Lombardi.
“Atualmente, acredito que esta crise cultural que acontece no mundo interior, sobretudo no ocidente, a descristianização que de manifesta mais devastadora da Europa “é o maior desafio para o Papa e para a Igreja. “Por isso ele está muito empenhado nessa nova evangelização missionário que ele tem acompanhado e assistido junto aos bispos do mundo inteiro”, diz ainda Dom Claudio.
Segundo padre Lombardi, no que diz respeito ao interior da Igreja, destacam-se os aspectos de incoerência e de infidelidade à missão,algo que torna-se um desafio também para o atual pontificado.
“Nesses anos vivemos também, com muito sofrimento, todo o debate sobre os casos de abusos [sexuais cometidos contra crianças por membros da Igreja]. Parece-me que essas coisas fazem o Papa sofrer mais que as fofocas”, diz o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano.
Fonte: www.cancaonova.com
Mensagem do Dia: Qual é a misericórdia humana?
Para receber a misericórdia devemos ser misericordiosos
“‘Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia’. É
suave a palavra misericórdia, meus irmãos. E se a palavra assim é, o
que não será a realidade?
Apesar de todos a desejarem, não agem de modo a merecer recebê-la, o que é mau. De fato, todos querem receber a misericórdia, mas poucos querem dá-la.
Ó homem, com que coragem queres pedir aquilo que finges dar! Deve, portanto, conceder misericórdia aqui na terra quem espera recebê-la no céu. Por isso, irmãos caríssimos, já que todos queremos misericórdia, tenhamo-la por padroeira neste mundo, para que nos liberte no futuro. Há no céu uma misericórdia a que se chega pelas misericórdias terrenas. A Sagrada Escritura assim diz: ‘Senhor, no céu, tua misericórdia’.
Qual é a misericórdia humana? Aquela, é claro, que te faz olhar para as misérias dos pobres. E a misericórdia celeste? Certamente a que concede o perdão dos pecados” (São Cesário de Arles, bispo).
Peçamos, hoje, ao Senhor, a graça de sermos misericordiosos, principalmente com os mais pobres e necessitados dessa graça.
Jesus, eu confio em Vós
Luzia Santiago
Apesar de todos a desejarem, não agem de modo a merecer recebê-la, o que é mau. De fato, todos querem receber a misericórdia, mas poucos querem dá-la.
Ó homem, com que coragem queres pedir aquilo que finges dar! Deve, portanto, conceder misericórdia aqui na terra quem espera recebê-la no céu. Por isso, irmãos caríssimos, já que todos queremos misericórdia, tenhamo-la por padroeira neste mundo, para que nos liberte no futuro. Há no céu uma misericórdia a que se chega pelas misericórdias terrenas. A Sagrada Escritura assim diz: ‘Senhor, no céu, tua misericórdia’.
Qual é a misericórdia humana? Aquela, é claro, que te faz olhar para as misérias dos pobres. E a misericórdia celeste? Certamente a que concede o perdão dos pecados” (São Cesário de Arles, bispo).
Peçamos, hoje, ao Senhor, a graça de sermos misericordiosos, principalmente com os mais pobres e necessitados dessa graça.
Jesus, eu confio em Vós
Luzia Santiago
Santo do Dia : São Fidélis (Fiel) de Sigmaringa
O santo de hoje nasceu em Sigmaringa (Alemanha) no século XVI. Seu nome de batismo era Marcos Rei. Era dotado de grande habilidade com os estudos. Marcos era um cristão católico, tornando-se mais tarde um conhecido filósofo e advogado. Porém, havia um chamado que o inquietava: a consagração total a Deus, a vida no ministério sacerdotal.
Renunciando a tudo, entrou para a família franciscana, para os Capuchinhos. Enquanto noviço, viveu um grande questionamento: se fora do convento ele não faria mais para Deus, do que dentro da vida religiosa. Buscou então seu mestre de noviciado que, no discernimento, percebeu que era uma tentação.
Passado isso, ele se empenhou na busca pela santidade. Seu nome agora se tornou “Fidélis” ou “Fiel'. E buscou ser fiel à vontade de Deus. Estudou Teologia, foi ordenado e enviado à Suíça para uma missão especial com outros irmãos: propagar a Sã Doutrina Católica.
São Fidélis dedicou-se totalmente em iluminar as consciências e rechaçar as doutrinas que combatiam a Igreja de Cristo.
Depois de uma Santa Missa, com cerca de 45 anos, teve o discernimento de que estava próxima sua partida. Fez uma oração de entrega a Deus e, logo em seguida, foi preso e levado por homens que queriam que ele renunciasse à fé.
Fidélis deixou claro que não o faria, e que não temia a morte. Ajoelhou-se e rezou: “Meu Jesus, tende piedade de mim. Santa Maria, Mãe de Deus, assisti-me”. Recebeu várias punhaladas e morreu ali, derramando seu sangue pela Verdade, por amor a Cristo e Sua Igreja.
São Fidélis, rogai por nós!
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Encontro de Universidades Católicas prepara a JMJ Rio 2013
A Comissão Episcopal para a
Educação e Cultura da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
está preparando para julho de 2013 o Encontro Mundial das Universidades
Católicas, que será realizado em Belo Horizonte na Pontifícia
Universidade de Minas Gerais.
Segundo o presidente da comissão e bispo auxiliar de Belo Horizonte, Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, a intenção é reunir cerca de 5 mil pessoas entre dirigentes, professores e alunos no encontro. “Esse será um encontro de preparação para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro”.
Dom Mol explicou que esse encontro está sendo preparado em parceria com a Associação Nacional de Educação Católica. “A finalidade é refletir sobre esses novos tempos que estamos vivendo e qual o sentido que podemos dar a essa nova realidade”.
A expectativa é reunir universidades católicas dos cinco continentes.
Segundo o presidente da comissão e bispo auxiliar de Belo Horizonte, Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, a intenção é reunir cerca de 5 mil pessoas entre dirigentes, professores e alunos no encontro. “Esse será um encontro de preparação para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro”.
Dom Mol explicou que esse encontro está sendo preparado em parceria com a Associação Nacional de Educação Católica. “A finalidade é refletir sobre esses novos tempos que estamos vivendo e qual o sentido que podemos dar a essa nova realidade”.
A expectativa é reunir universidades católicas dos cinco continentes.
Eleição para o Sínodo está na pauta do dia na Assembleia da CNBB
Retomando os trabalhos depois do
fim de semana, os bispos que participam da 50ª Assembleia Geral da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Aparecida (SP)
reuniram-se na manhã desta segunda-feira, 23, em um Missa presidida pelo
bispo de Lorena, Dom Benedito Beni dos Santos.Após a Celebração da Eucaristia,
os bispos se reuniram em uma sessão reservada, com intervalo previsto
para às 10h30. No período da manhã, a pauta de discussão inclui os
trabalhos sobre os textos litúrgicos e dois escrutínios sobre a eleição
dos representantes para o 13º Sínodo dos Bispos que será realizado no
Vaticano e terá como tema a “nova Evangelização”.
Além desses temas, os mais de 300 bispos reunidos no Santuário Nacional seguem as reflexões sobre o tema central da Assembleia: “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”.
Na parte da tarde, três bispos concederão entrevista coletiva para a imprensa. Estarão presentes o arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, o bispo da Prelazia de Xingu (PA), Dom Erwin Kraütler e o bispo de Ipameri (GO), Dom Guilheme Werlang.
No fim do dia, às 18h, os bispos participarão de uma sessão solene para homenagear o jubileu de 50 anos do início dos trabalhos do Concílio Vaticano II. A sessão será realizada no plenário da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil e será aberta à imprensa.
Fonte: CNBB
Além desses temas, os mais de 300 bispos reunidos no Santuário Nacional seguem as reflexões sobre o tema central da Assembleia: “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”.
Na parte da tarde, três bispos concederão entrevista coletiva para a imprensa. Estarão presentes o arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, o bispo da Prelazia de Xingu (PA), Dom Erwin Kraütler e o bispo de Ipameri (GO), Dom Guilheme Werlang.
No fim do dia, às 18h, os bispos participarão de uma sessão solene para homenagear o jubileu de 50 anos do início dos trabalhos do Concílio Vaticano II. A sessão será realizada no plenário da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil e será aberta à imprensa.
Fonte: CNBB
Comissão irá analisar Igreja Católica na China
A Sala de Imprensa da Santa Sé
informa que, entre 23 e 25 de abril, a Comissão criada em 2007 pelo Papa
Bento XVI para estudar as questões prioritárias relativas à vida da
Igreja Católica na China vai se reunir no Vaticano.
Fazem parte da Comissão os Superiores dos Dicastérios da Cúria Romana, alguns representantes do Episcopado chinês e de congregações religiosas.
Nas reuniões precedentes foram discutidos temas como a formação dos seminaristas, das pessoas consagradas e dos sacerdotes. Desta vez será analisada a formação dos fiéis leigos no contexto da situação da comunidade católica na China e no quadro do Ano da Fé, que será celebrado pela Igreja entre 11 de outubro de 2012 e 24 de novembro de 2013.
Outros aspectos que serão analisados no encontro são os progressos realizados na formação dos sacerdotes, das pessoas consagradas e dos seminaristas e do que falta ser feito para uma preparação adequada às responsabilidades do serviço ao qual são chamados no âmbito eclesial e pelo bem da sociedade.
Fonte: www.vatican.va
Fazem parte da Comissão os Superiores dos Dicastérios da Cúria Romana, alguns representantes do Episcopado chinês e de congregações religiosas.
Nas reuniões precedentes foram discutidos temas como a formação dos seminaristas, das pessoas consagradas e dos sacerdotes. Desta vez será analisada a formação dos fiéis leigos no contexto da situação da comunidade católica na China e no quadro do Ano da Fé, que será celebrado pela Igreja entre 11 de outubro de 2012 e 24 de novembro de 2013.
Outros aspectos que serão analisados no encontro são os progressos realizados na formação dos sacerdotes, das pessoas consagradas e dos seminaristas e do que falta ser feito para uma preparação adequada às responsabilidades do serviço ao qual são chamados no âmbito eclesial e pelo bem da sociedade.
Fonte: www.vatican.va
Mensagem do Dia: Em qual momento da vida você se encontra?
A vida é feita de alegrias, escolhas, lutas, quedas, retomadas,
encontros, desencontros, desafios. Ao longo do dia nos deparamos com
muitas situações difíceis; precisamos enfrentá-las, não sozinhos, mas
unidos ao Espírito Santo de Deus, que é a nossa força. O Divino Amigo
nos impulsiona a prosseguirmos na caminhada mesmo quando tudo nos parece
impossível, “porque a Deus nenhuma coisa é impossível” (Lc 1,37).
Coloquemo-nos sob a força do Altíssimo e peçamos a Ele que nos envolva com o Seu Espírito Santo, para que tenhamos a coragem de responder às perguntas feitas pela vida com discernimento, santidade e sabedoria do Alto.
Vinde, Espírito Santo! Vinde com força, vinde com poder!
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago
Coloquemo-nos sob a força do Altíssimo e peçamos a Ele que nos envolva com o Seu Espírito Santo, para que tenhamos a coragem de responder às perguntas feitas pela vida com discernimento, santidade e sabedoria do Alto.
Vinde, Espírito Santo! Vinde com força, vinde com poder!
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago
sábado, 21 de abril de 2012
Médico defensor da vida pode ser beatificado
Encerrou-se
em Notre Dame (França) a fase investigativa diocesana do processo de
beatificação do médico e pesquisador francês Jérôme Lejeune, pai da
genética moderna e mundialmente reconhecido como o descobridor da
evidência genética da síndrome de Down: uma trissomia do
cromossoma 21. Foi ele quem elucidou algo até então desconhecido: cada
pessoa tem normalmente dois cromossomas do tipo “21″, mas quem tem esse
defeito (síndrome de Down) conta com três).
Jérôme Lejeune, pai da genética moderna e descobridor da síndrome de Down. |
Entre outros motivos, foi esse seu mérito moral que levou, em 2004, Fiorenzo Angelini, presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, a solicitar o início do processo de sua canonização, dez anos após sua morte. O pedido foi aceito e o processo foi aberto em 2007.
Anos
antes, João Paulo II, durante a Jornada Mundial da Juventude de Paris,
em 1977, foi rezar em seu túmulo. O Papa considerava Lejeune como seu
amigo tendo nomeado o médico como o primeiro presidente da Academia
Pontifícia para a Vida.
Lejeune
sonhava com a cura da síndrome de Down, para isso criou uma fundação na
França dedicada à pesquisa e tratamento não só desta síndrome, mas
também de outras doenças mentais genéticas.
Este centro continua hoje seu trabalho e conta também com um comitê que ajuda diferentes grupos envolvidos com essa doença em todo o mundo.
Este centro continua hoje seu trabalho e conta também com um comitê que ajuda diferentes grupos envolvidos com essa doença em todo o mundo.
Premio Nobel
Em 1969, apesar de ser reconhecido como grande cientista em todos os centros de pesquisas do mundo, todas as portas se fecharam para o médico e cientista católico.
E
isso aconteceu por ele ter sido bem claro ao mostrar sua posição em
defesa da vida e contra a cultura da morte num tempo em que se iniciavam
as campanhas abortistas na Europa e Estados Unidos.Em 1969, apesar de ser reconhecido como grande cientista em todos os centros de pesquisas do mundo, todas as portas se fecharam para o médico e cientista católico.
No
livro “Life is a Blessing: a biography of Jerome Lejeune” (A vida é uma
bênção: uma biografia de Jérôme Lejeune), sua filha, Clara,
conta que a onda contrária a sua posição anti aborto foi tão grande que
nos círculos científicos importantes ninguém mais se interessou pela
sua pesquisa. Sobre ele foi decretado o silencio mais constrangedor.
Em
1971 ele proferiu um discurso no conhecido e bem conceituado “National
Institute for Health”, nos Estados Unidos e, depois de seu discuso
-aula, enviou uma mensagem a sua esposa onde dizia: “hoje perdi meu
Prêmio Nobel”.
No discurso feito no NIH, Lejeune havia referido-se ao aborto afirmando: “Vocês estão transformando seu instituto de saúde em um instituto de morte”.Bastou essa fundamentada afirmação para ele ser colocado no mais profundo ostracismo dentro da comunidade científica.
Sempre lembrado
Jérôme Lejeune nunca foi esquecido dentro de outra comunidade: a dos defensores da Vida.
Jérôme Lejeune nunca foi esquecido dentro de outra comunidade: a dos defensores da Vida.
Agora, sendo concluída a fase investigativa do processo de sua beatificação, ele será mais que nunca lembrado.
Existe até uma Oração –já aprovada pela autoridade competente– para pedir a beatificação do Dr. Lejeune:
Existe até uma Oração –já aprovada pela autoridade competente– para pedir a beatificação do Dr. Lejeune:
“Ó
Deus, que criaste o homem à vossa imagem e o destinastes a compartilhar
vossa Glória, Vos agradecemos por terdes dado a vossa Igreja o
professor Jerôme Lejeune, eminente servidor da causa da vida.
Ele
soube pôr sua penetrante inteligência e sua fé profunda a serviço da
defesa da vida humana, especialmente da vida em gestação, no incansável
empenho de cuidá-la e saná-la.
Testemunha apaixonada da verdade e da caridade, soube reconciliar, ante os olhos do mundo contemporâneo, a fé e a razão.
Concede-nos
por vossa intercessão, segundo a vossa vontade, a graça que Vos
pedimos, com a esperança de que logo ele seja contado entre o número de
Vossos Santos. Amém”.
Esta oração tem a aprovação eclesiástica de Dom André Vingt-Trois, Arcebispo de Paris.
Pede-se
comunicar as graças recebidas a: Postulação da Causa de beatificação e
canonização do Servo de Deus Jérôme Lejeune, Abbaye Saint-Wandrille,
F-76490 Saint-Wandrille, France. (JSG)
Igreja Católica está aberta ao diálogo com todas as Igrejas
Membros da Igreja Presbiterana,
Anglicana, Luterana, Pentecostal, Ortodoxa Síria entre outros se
encontram com os Bispos da Igreja Católica em Aparecida (SP), na noite
desta sexta-feira, 20, para uma celebração ecumênica.
Como salientou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso, Dom Francisco Biasin, durante a coletiva de imprensa nesta tarde, a Igreja Católica está aberta ao diálogo com todas as Igrejas.
“O ecumenismo não é Eclesiocêntrico, isto é, não tem uma igreja central, mas é Cristocêntrico; é a pessoa de Jesus que atrai a conversão de todas as igrejas para si. E quanto mais os raios são atraídos para o centro, mais estão atraídos entre eles”, explica.
A Igreja Católica está atualmente em diálogo com o Pentecostalismo. Todos os anos, no Brasil, fiéis de outras igrejas se encontram, conta Dom Biasin. Para ele, mais que discutir questões teológicas, o importante é que os fiéis de diferentes crenças estejam unidos para orar, celebrar e encontrar caminhos de unidade na busca da santidade, isto é, de uma renovação pessoal que possa renovar suas igrejas.
O Brasil ainda é um país onde a fé, mais que a pertença a uma ou outra Igreja, está muito presente na vida das pessoas. Para saciar esta sede de Deus- destaca o bispo- está crescendo o número de paróquias e igrejas católicas.
Neste sentidos, todas as religiões estão unidas para combater a ausência de Deus na sociedade e a melhor resposta para isso é o testemunho pessoal de unidade.
“Que nós possamos pastores e padres, pessoas de várias igrejas, sentar juntos na mesma mesa, fazer uma refeição, nos relacionar como irmãos, e depois celebrar a Palavra e sobretudo deixar de lado os fundamentalismos, derrubar barreiras que nos dividiram e iniciar este caminho de retorno, isso atrai todo mundo”, salienta o Dom Biasin.
O Papa Paulo VI sonhava com a unidade dos cristãos e neste sentido, o Concílio Ecumênico Vaticano II foi um grande passo na história de todas as Igrejas.
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos
Em todo hemisfério sul, acontecerá, entre os dias 20 e 27 de maio, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC). O tema deste ano é “Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo”, baseado na primeira carta do apóstolo Paulo aos coríntios.
Para Dom Biasin, mais que grandes manifestações, o importante é que os fiéis busquem a comunhão, os diálogos bilaterais, conhecer e valorizar o que é positivo na religião do outro.
“Onde há dificuldades nesse diálogo, orem pela unidade”, aconselha o bispo.
Mais informações no blog - semanadeoracaopelaunidade.blogspot.com.br - da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.
Fonte: CNBB
Como salientou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso, Dom Francisco Biasin, durante a coletiva de imprensa nesta tarde, a Igreja Católica está aberta ao diálogo com todas as Igrejas.
“O ecumenismo não é Eclesiocêntrico, isto é, não tem uma igreja central, mas é Cristocêntrico; é a pessoa de Jesus que atrai a conversão de todas as igrejas para si. E quanto mais os raios são atraídos para o centro, mais estão atraídos entre eles”, explica.
A Igreja Católica está atualmente em diálogo com o Pentecostalismo. Todos os anos, no Brasil, fiéis de outras igrejas se encontram, conta Dom Biasin. Para ele, mais que discutir questões teológicas, o importante é que os fiéis de diferentes crenças estejam unidos para orar, celebrar e encontrar caminhos de unidade na busca da santidade, isto é, de uma renovação pessoal que possa renovar suas igrejas.
O Brasil ainda é um país onde a fé, mais que a pertença a uma ou outra Igreja, está muito presente na vida das pessoas. Para saciar esta sede de Deus- destaca o bispo- está crescendo o número de paróquias e igrejas católicas.
Neste sentidos, todas as religiões estão unidas para combater a ausência de Deus na sociedade e a melhor resposta para isso é o testemunho pessoal de unidade.
“Que nós possamos pastores e padres, pessoas de várias igrejas, sentar juntos na mesma mesa, fazer uma refeição, nos relacionar como irmãos, e depois celebrar a Palavra e sobretudo deixar de lado os fundamentalismos, derrubar barreiras que nos dividiram e iniciar este caminho de retorno, isso atrai todo mundo”, salienta o Dom Biasin.
O Papa Paulo VI sonhava com a unidade dos cristãos e neste sentido, o Concílio Ecumênico Vaticano II foi um grande passo na história de todas as Igrejas.
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos
Em todo hemisfério sul, acontecerá, entre os dias 20 e 27 de maio, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC). O tema deste ano é “Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo”, baseado na primeira carta do apóstolo Paulo aos coríntios.
Para Dom Biasin, mais que grandes manifestações, o importante é que os fiéis busquem a comunhão, os diálogos bilaterais, conhecer e valorizar o que é positivo na religião do outro.
“Onde há dificuldades nesse diálogo, orem pela unidade”, aconselha o bispo.
Mais informações no blog - semanadeoracaopelaunidade.blogspot.com.br - da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.
Fonte: CNBB
Vaticano divulga compromissos do Papa até julho
O Vaticano divulgou neste sábado, 21, a agenda dass próximas celebrações do Papa Bento XVI.
Em abril:
- no dia 29, o Papa fará ordenações presbiteriais na Basílica Vaticana, a partir das 9h (horário de Roma)
Em maio:- no dia 13, Bento XVI seguirá em visita pastoral na Itália nas cidades de Arezzo, La Verna e Sansepolcro;
- no dia 27, Domingo de Pentecostes, preside Santa Missa na Capela Papal a partir das 9h30 (horário de Roma)
Em junho:
- no dia 1º, inicia a visita pastoral a Milão
- no dia 3 de junho, Domingo da Santíssima Trindade, preside a celebração no contexto do Encontro Mundial das Famílias.
Em julho:- no dia 7, na Basílica de São João de Latrão, em Roma, terá lugar a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, Corpus Christi, com procissão à Basílica de Santa Maria Maior e Bênção Eucarística.
- no dia 29, preside a solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, na Capela Papal da Basílica Vaticana, com imposição do Pálio aos novos arcebispos metropolitanos.
Fonte: www.vatican.va
Em abril:
- no dia 29, o Papa fará ordenações presbiteriais na Basílica Vaticana, a partir das 9h (horário de Roma)
Em maio:- no dia 13, Bento XVI seguirá em visita pastoral na Itália nas cidades de Arezzo, La Verna e Sansepolcro;
- no dia 27, Domingo de Pentecostes, preside Santa Missa na Capela Papal a partir das 9h30 (horário de Roma)
Em junho:
- no dia 1º, inicia a visita pastoral a Milão
- no dia 3 de junho, Domingo da Santíssima Trindade, preside a celebração no contexto do Encontro Mundial das Famílias.
Em julho:- no dia 7, na Basílica de São João de Latrão, em Roma, terá lugar a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, Corpus Christi, com procissão à Basílica de Santa Maria Maior e Bênção Eucarística.
- no dia 29, preside a solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, na Capela Papal da Basílica Vaticana, com imposição do Pálio aos novos arcebispos metropolitanos.
Fonte: www.vatican.va
Papa atribui novas funções ao Cardeal brasileiro Braz de Aviz
Foram divulgadas ao meio-dia
deste sábado, 21, as novas atividades que o Cardeal brasileiro, Dom João
Braz de Aviz, vai acumular junto com as funções que já exerce como
Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as
Sociedades de Vida Apostólica.
A partir de agora, Dom João também passa a ser membro da Congregação para o Clero e do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais.
Já o ex-núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, Secretário da Congregação para os Bispos, também passa a exercer a função de Consultor da Congregação para a Doutrina da Fé
Fonte:www.cancaonova.com
A partir de agora, Dom João também passa a ser membro da Congregação para o Clero e do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais.
Já o ex-núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, Secretário da Congregação para os Bispos, também passa a exercer a função de Consultor da Congregação para a Doutrina da Fé
Fonte:www.cancaonova.com
Santo do Dia: Santo Anselmo
Bispo e Doutor da Igreja. É dele a frase: “Não quero compreender para crer, mas crer para compreender, pois bem sei que sem a fé eu não compreenderia nada de nada.” O santo de hoje é chamado de teólogo-filósofo.
Nasceu em Piamonte no ano de 1033. Seu pai era Conde e devido ao mau relacionamento com ele, saiu de casa, apenas com um burrinho e um servo.
Foi em busca da ciência, mas também se entregando aos prazeres. Era cristão, mas não de vivência. Devido aos estudos, 'bateu' no Mosteiro de Bec e conheceu Lanfranc, um religioso e mestre beneditino. Através dessa amizade edificante, descobriu um tesouro maior: Jesus Cristo.
Nesse processo de conversão, abriu-se ao chamado à vida religiosa e entrou para a família beneditina. Seu mestre amigo foi escolhido para ser bispo em Cantuária e Anselmo ocupou o lugar do Mestre, chegando a ser também Superior. Um homem sábio, humilde, um formador para as autoridades, um pai. Um verdadeiro Abade.
Por obediência à Mãe Igreja, foi substituir seu amigo, que havia falecido, no Arcebispado de Cantuária. Viveu grandes desafios lá, retornando a Piamonte, onde faleceu, com esta fama de santidade e testemunho de fidelidade e amor à Cristo e à verdade.
Santo Anselmo, rogai por nós!
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Assembleia Geral dos Bispos é referência no debate nacional
Uma assembleia comemorativa, que
não só festeja, mas reverencia a memória de todos que se dedicaram e
todos os trabalhos realizados nessas últimas seis décadas.
Nesta terça-feira, 18, o presidente da CNBB e Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, conduziu a abertura oficial da 50ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, dando granças a Deus que permitiu uni-los em um só coração.Desde o primeiro encontro realizado em Belém do Pará, em agosto de 1963, ressaltou Dom Damasceno, a Assembleia buscou sempre dar sua contribuição para a Igreja e sociedade brasileira.
"Os bispos sempre buscaram dar as respostas aos desafios de forma firme e corajosa. Dessa forma, a assembleia tornou-se um ponto de referência no debate nacional", destacou o presidente da CNBB.
Este grande que reúne o maior episcopado do mundo, ao longo dos anos, marcou a história do Brasil. “Os bispos jamais se intimidaram diante das realidades sociais oferecendo ao país suporte para o amadurecimento democrático”, com ética, salientou o cardeal. Ele enfatizou ainda que a Igreja no Brasil sempre foi "testemunha na defesa da vida digna para todos".
Esta 50ª edição da assembleia aberta oficialmente nesta terça-feira, acontece no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida, no interior de São Paulo, e segue até a próxima quinta-feira, 26.
Assembleia 2012
Os 335 bispos, dos quais 29 são eméritos, estão reunidos na assembleia para refletir em primeiro plano "A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja". O tema central foi escolhido em referimento ao último Sínodo dos Bispos realizado em 2010, que resultou na Exortação Apostólica Verbum Domini (Palavra de Deus).
“O dom da Palavra de Deus permanece eternamente em todas as épocas. A Boa Nova de Cristo foi sempre anunciada através dos séculos”, exaltou Dom Damasceno.
Nesta assembleia serão eleitos os delegados que representarão os episcopado brasileiro no próximo Sínodo dos Bispos que abordará as questões perenes à Nova Evangelização.
Outro tema abordado será o Ano da Fé, que começará no dia 11 de outubro de 2012 e seguirá 24 de novembro de 2013, solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.
Para o presidente da CNBB, este será um "ano que celebraremos as riquezas da nossa fé para fortalecer nossa fé Nele, para anunciá-lo ao homem de hoje”.
Além disso, haverá uma análise do Fundo da Solidariedade, a exposição das Comissões para a Amazônia e da Ação Missionária, a preparação para 5ª Semana Social Brasileira e apresentação de relatórios internos e análise dos bispos nos grupos dos Regionais da CNBB.
Por fim, será apresentado aos bispos o andamento dos preparativos para a JMJ 2013. "Olhemos com carinho para os preparativos para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que acontecerá na cidade Rio de Janeiro em agosto de 2013", destacou Dom Damasceno
Fonte:CNBB
Nesta terça-feira, 18, o presidente da CNBB e Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, conduziu a abertura oficial da 50ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, dando granças a Deus que permitiu uni-los em um só coração.Desde o primeiro encontro realizado em Belém do Pará, em agosto de 1963, ressaltou Dom Damasceno, a Assembleia buscou sempre dar sua contribuição para a Igreja e sociedade brasileira.
"Os bispos sempre buscaram dar as respostas aos desafios de forma firme e corajosa. Dessa forma, a assembleia tornou-se um ponto de referência no debate nacional", destacou o presidente da CNBB.
Este grande que reúne o maior episcopado do mundo, ao longo dos anos, marcou a história do Brasil. “Os bispos jamais se intimidaram diante das realidades sociais oferecendo ao país suporte para o amadurecimento democrático”, com ética, salientou o cardeal. Ele enfatizou ainda que a Igreja no Brasil sempre foi "testemunha na defesa da vida digna para todos".
Esta 50ª edição da assembleia aberta oficialmente nesta terça-feira, acontece no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida, no interior de São Paulo, e segue até a próxima quinta-feira, 26.
Assembleia 2012
Os 335 bispos, dos quais 29 são eméritos, estão reunidos na assembleia para refletir em primeiro plano "A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja". O tema central foi escolhido em referimento ao último Sínodo dos Bispos realizado em 2010, que resultou na Exortação Apostólica Verbum Domini (Palavra de Deus).
“O dom da Palavra de Deus permanece eternamente em todas as épocas. A Boa Nova de Cristo foi sempre anunciada através dos séculos”, exaltou Dom Damasceno.
Nesta assembleia serão eleitos os delegados que representarão os episcopado brasileiro no próximo Sínodo dos Bispos que abordará as questões perenes à Nova Evangelização.
Outro tema abordado será o Ano da Fé, que começará no dia 11 de outubro de 2012 e seguirá 24 de novembro de 2013, solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.
Para o presidente da CNBB, este será um "ano que celebraremos as riquezas da nossa fé para fortalecer nossa fé Nele, para anunciá-lo ao homem de hoje”.
Além disso, haverá uma análise do Fundo da Solidariedade, a exposição das Comissões para a Amazônia e da Ação Missionária, a preparação para 5ª Semana Social Brasileira e apresentação de relatórios internos e análise dos bispos nos grupos dos Regionais da CNBB.
Por fim, será apresentado aos bispos o andamento dos preparativos para a JMJ 2013. "Olhemos com carinho para os preparativos para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que acontecerá na cidade Rio de Janeiro em agosto de 2013", destacou Dom Damasceno
Fonte:CNBB
Bispos explicam detalhes da 50 Assembleia
Jornalistas de vários veículos de
comunicação participaram nesta quarta-feira, 18, da primeira entrevista
coletiva da 50 Assembleia Geral dos Bispos, realizada em Aparecida
(SP). O tema central da Assembleia é a Palavra de Deus na vida e na
missão da Igreja.
Para atender a imprensa, estiveram presentes o presidente da Comissão para Vida e Família da CNBB e bispo de Camaçari (BA), Dom João Carlos Petrini,o bispo auxiliar de Belo Horizonte e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura, Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães e o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro, dom Antônio Augusto Dias Duarte. Como porta-voz, esteve presente o arcebispo de Campo Grande (MS), dom Dimas Lara Barbosa.
Dando início à entrevista, Dom Dimas salientou três ocasiões de destaque ao longo dos oito dias de Assembleia. A primeira delas é homenagem ao jubileu de 50 assembleias gerais realizadas pelo episcopado brasileiro, que será realizada nesta quinta-feira, 18, às 18h. Outra homenagem será realizada na segunda-feira, 23, também às 18h, pelo jubileu de 50 anos do Concílio Vaticano II. O terceiro momento é a entrega do prêmio de comunicação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Sobre o tema central, Dom Dimas explicou que o tema já havia sido proposto para a Assembleia que aconteceu em Brasília em 2012, mas na época ainda se aguardava a constituição apostólica que o Papa Bento XVI estava preparando sobre a palavra de Deus.
Dom Joaquim Giovani ressaltou que um dos objetivos da Assembleia é também revisitar os documentos auxiliares do Concílio Vaticano II, que completa 50 anos. “Eles (os documentos)têm uma importância viva na história da Igreja porque fizeram com que a Igreja, justamente, atente-se às suas rotinas para poder promover o que é fundamental, inclusive na sociedade contemporânea, o diálogo com os diversos setores da sociedade”.
O bispo auxiliar de Belo Horizonte também citou a cultura e educação como uma das preocupações da Assembleia. “Fazer repercutir todas as nossas preocupações com a cultura e educação. Nós queremos também inserir temas referentes à ação política como forma de viver o compromisso cristão e o serviço aos outros”.
Aborto de anencéfalos
Um dos temas levantados pelos jornalistas foi a recente decisão do Supremo Tribunal Federal em descriminalizar o aborto de bebês anencéfalos. Para Dom Dimas, a questão não foi bem avaliada pelos ministros em todos os seus aspectos. “Não utilizaram adequadamente a razão, não pensaram todas as implicações da decisão que estavam tomando”, ressaltou.
O porta-voz também chamou a atenção para os perigos dessa decisão no que diz respeito a decisões futuras. “Eu considero perigosa a decisão que foi tomada pelo Supremo, porque vejo a porta aberta que pode ser escancarada para outros tipos de violência contra a vida nascente. Amanhã qual será a deficiência que impedirá a criança de ter o seu direito de nascer? Nós precisamos ter muito cuidado para não escancararmos essa porta e de repente sermos donos da decisão de quem pode ou não pode nascer”, alertou.
Sobre a forma como a Igreja vai atuar em relação ao assunto, dom Antônio Augusto disse que nada muda. “O trabalho da Igreja continuará sendo o que sempre foi: o trabalho de formação das consciências humanas pra que as decisões que cada um tome na sua vida sejam realmente decisões bem ponderadas, bem fundamentadas em conhecimentos”.
Fonte: CNBB
Para atender a imprensa, estiveram presentes o presidente da Comissão para Vida e Família da CNBB e bispo de Camaçari (BA), Dom João Carlos Petrini,o bispo auxiliar de Belo Horizonte e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura, Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães e o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro, dom Antônio Augusto Dias Duarte. Como porta-voz, esteve presente o arcebispo de Campo Grande (MS), dom Dimas Lara Barbosa.
Dando início à entrevista, Dom Dimas salientou três ocasiões de destaque ao longo dos oito dias de Assembleia. A primeira delas é homenagem ao jubileu de 50 assembleias gerais realizadas pelo episcopado brasileiro, que será realizada nesta quinta-feira, 18, às 18h. Outra homenagem será realizada na segunda-feira, 23, também às 18h, pelo jubileu de 50 anos do Concílio Vaticano II. O terceiro momento é a entrega do prêmio de comunicação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Sobre o tema central, Dom Dimas explicou que o tema já havia sido proposto para a Assembleia que aconteceu em Brasília em 2012, mas na época ainda se aguardava a constituição apostólica que o Papa Bento XVI estava preparando sobre a palavra de Deus.
Dom Joaquim Giovani ressaltou que um dos objetivos da Assembleia é também revisitar os documentos auxiliares do Concílio Vaticano II, que completa 50 anos. “Eles (os documentos)têm uma importância viva na história da Igreja porque fizeram com que a Igreja, justamente, atente-se às suas rotinas para poder promover o que é fundamental, inclusive na sociedade contemporânea, o diálogo com os diversos setores da sociedade”.
O bispo auxiliar de Belo Horizonte também citou a cultura e educação como uma das preocupações da Assembleia. “Fazer repercutir todas as nossas preocupações com a cultura e educação. Nós queremos também inserir temas referentes à ação política como forma de viver o compromisso cristão e o serviço aos outros”.
Aborto de anencéfalos
Um dos temas levantados pelos jornalistas foi a recente decisão do Supremo Tribunal Federal em descriminalizar o aborto de bebês anencéfalos. Para Dom Dimas, a questão não foi bem avaliada pelos ministros em todos os seus aspectos. “Não utilizaram adequadamente a razão, não pensaram todas as implicações da decisão que estavam tomando”, ressaltou.
O porta-voz também chamou a atenção para os perigos dessa decisão no que diz respeito a decisões futuras. “Eu considero perigosa a decisão que foi tomada pelo Supremo, porque vejo a porta aberta que pode ser escancarada para outros tipos de violência contra a vida nascente. Amanhã qual será a deficiência que impedirá a criança de ter o seu direito de nascer? Nós precisamos ter muito cuidado para não escancararmos essa porta e de repente sermos donos da decisão de quem pode ou não pode nascer”, alertou.
Sobre a forma como a Igreja vai atuar em relação ao assunto, dom Antônio Augusto disse que nada muda. “O trabalho da Igreja continuará sendo o que sempre foi: o trabalho de formação das consciências humanas pra que as decisões que cada um tome na sua vida sejam realmente decisões bem ponderadas, bem fundamentadas em conhecimentos”.
Fonte: CNBB
Diante dos perigos é preciso buscar Deus na oração, diz Papa
Na Catequese desta quarta-feira,
18, o Papa Bento XVI retomou o tema da oração, abordando um texto dos
Atos dos Apóstolos em que Pedro e João deixam o cárcere após terem sido
presos por pregar o Evangelho (cf. Atos 4). Os dois encontram a
comunidade, que unida, ouve o que aconteceu e começa a rezar. Esta
comunidade não quis reagir ou se defender, nem adotar alguma medida
especial, mas simplesmente rezar. E o fez numa oração unânime e
concorde, pois “o vivido por um irmão é vivido por todos”.
“Sustentados pela oração, agregados e unidos assim como o Senhor no Getsêmani, eles confiavam na presença, na ajuda e na força de Deus", acrescentou o Papa.
Bento XVI destacou que os apóstolos leram a Escritura e receberam a luz do Ressuscitado, compreendendo sua própria história dentro do projeto divino. "A comunidade não quis ser imune do perigo, nem que os culpados fossem castigados, mas pediu coragem para anunciar a Palavra de Deus e que ele acompanhasse este anúncio com sua mão poderosa”, disse.
Atitude que, segundo o Santo Padre, deve encorajar os cristãos diante dos desafios. "O comportamento de fundo dos cristãos diante de perigos, dificuldades e ameaças, deve ser como o da primeira comunidade cristã, que não tenta elaborar estratégias para se defender, mas se coloca em contato com Deus na oração”.
Por fim, Bento XVI explicou que depois de Pentecostes, o Espírito Santo guiou os passos da Igreja, mas Pentecostes não foi um evento isolado. Nos Atos dos Apóstolos, São Lucas narra outras intervenções do Espírito Santo em momentos difíceis da Igreja nascente.
Antes de conceder a benção apostólica, o Papa fez pequenos resumos de sua Catequese em vários idiomas. Em português, falou:
“Queridos irmãos e irmãs,
O capítulo quarto dos Atos dos Apóstolos mostra a Igreja nascente em oração unânime e concorde, depois de ouvir da boca de Pedro e de João as ameaças feitas pelo Sinédrio. Nas perseguições sofridas por causa de Jesus, a comunidade não se assusta nem se divide, mas permanece profundamente unida na oração. Não é só a oração de Pedro e de João, cujas vidas estiveram em perigo, mas de toda a comunidade, porque aquilo que os dois passaram não diz respeito só a eles, mas a toda a Igreja. E que pede a Deus a comunidade? Não pede o fim das provações nem o castigo dos perseguidores, mas a graça de poder anunciar a Palavra de Deus com toda a confiança.
No fim da oração, o Espírito Santo, que, entretanto lhes falara através da Sagrada Escritura, irrompe na casa e enche o coração de todos aqueles que invocaram o Senhor. Este é o fruto da oração unânime que a comunidade eleva a Deus: a efusão do Espírito Santo, dom do Ressuscitado que sustenta e guia o anúncio livre e corajoso da Boa Nova até aos confins do mundo.
Aos peregrinos de língua portuguesa, especialmente aos grupos vindos de Minas Gerais, as minhas boas-vindas a todos vós, com votos de que esta peregrinação a Roma seja ocasião para uma maior consciência e escuta do Espírito Santo, que vos fará fortes na fé e corajosos no testemunho cristão. Sobre vós e sobre a vossa casa e comunidade cristã, desça a minha Benção”.
Fonte:www.cancaonova.com
“Sustentados pela oração, agregados e unidos assim como o Senhor no Getsêmani, eles confiavam na presença, na ajuda e na força de Deus", acrescentou o Papa.
Bento XVI destacou que os apóstolos leram a Escritura e receberam a luz do Ressuscitado, compreendendo sua própria história dentro do projeto divino. "A comunidade não quis ser imune do perigo, nem que os culpados fossem castigados, mas pediu coragem para anunciar a Palavra de Deus e que ele acompanhasse este anúncio com sua mão poderosa”, disse.
Atitude que, segundo o Santo Padre, deve encorajar os cristãos diante dos desafios. "O comportamento de fundo dos cristãos diante de perigos, dificuldades e ameaças, deve ser como o da primeira comunidade cristã, que não tenta elaborar estratégias para se defender, mas se coloca em contato com Deus na oração”.
Por fim, Bento XVI explicou que depois de Pentecostes, o Espírito Santo guiou os passos da Igreja, mas Pentecostes não foi um evento isolado. Nos Atos dos Apóstolos, São Lucas narra outras intervenções do Espírito Santo em momentos difíceis da Igreja nascente.
Antes de conceder a benção apostólica, o Papa fez pequenos resumos de sua Catequese em vários idiomas. Em português, falou:
“Queridos irmãos e irmãs,
O capítulo quarto dos Atos dos Apóstolos mostra a Igreja nascente em oração unânime e concorde, depois de ouvir da boca de Pedro e de João as ameaças feitas pelo Sinédrio. Nas perseguições sofridas por causa de Jesus, a comunidade não se assusta nem se divide, mas permanece profundamente unida na oração. Não é só a oração de Pedro e de João, cujas vidas estiveram em perigo, mas de toda a comunidade, porque aquilo que os dois passaram não diz respeito só a eles, mas a toda a Igreja. E que pede a Deus a comunidade? Não pede o fim das provações nem o castigo dos perseguidores, mas a graça de poder anunciar a Palavra de Deus com toda a confiança.
No fim da oração, o Espírito Santo, que, entretanto lhes falara através da Sagrada Escritura, irrompe na casa e enche o coração de todos aqueles que invocaram o Senhor. Este é o fruto da oração unânime que a comunidade eleva a Deus: a efusão do Espírito Santo, dom do Ressuscitado que sustenta e guia o anúncio livre e corajoso da Boa Nova até aos confins do mundo.
Aos peregrinos de língua portuguesa, especialmente aos grupos vindos de Minas Gerais, as minhas boas-vindas a todos vós, com votos de que esta peregrinação a Roma seja ocasião para uma maior consciência e escuta do Espírito Santo, que vos fará fortes na fé e corajosos no testemunho cristão. Sobre vós e sobre a vossa casa e comunidade cristã, desça a minha Benção”.
Fonte:www.cancaonova.com
Mensagem do Dia: Qual o desígnio de Deus em relação ao homem?
“O desígnio de nosso Deus e Salvador em relação ao homem consiste em
levantá-lo de sua queda e fazê-lo voltar, do estado de inimizade
ocasionado por sua desobediência, à intimidade divina.
A vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo na carne, os exemplos de sua vida apresentados pelo Evangelho, a paixão, a cruz, o sepultamento e a ressurreição, não tiveram outro fim senão salvar o homem, para que, imitando a Cristo, ele recuperasse a primitiva adoção filial.
Portanto, para atingir a perfeição, é necessário imitar a Cristo, não só nos exemplos de mansidão, humildade e paciência que Ele nos deu durante a sua vida, mas também imitá-lo em sua morte, como diz São Paulo, o imitador de Cristo: ‘Tornando-me semelhante a Ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos (Fl 3,10)’”. (São Basílio Magno)
Senhor, dá-nos a graça, neste dia, de mergulharmos na Tua Paixão e Morte, para que possamos ressuscitar Contigo.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago
A vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo na carne, os exemplos de sua vida apresentados pelo Evangelho, a paixão, a cruz, o sepultamento e a ressurreição, não tiveram outro fim senão salvar o homem, para que, imitando a Cristo, ele recuperasse a primitiva adoção filial.
Portanto, para atingir a perfeição, é necessário imitar a Cristo, não só nos exemplos de mansidão, humildade e paciência que Ele nos deu durante a sua vida, mas também imitá-lo em sua morte, como diz São Paulo, o imitador de Cristo: ‘Tornando-me semelhante a Ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos (Fl 3,10)’”. (São Basílio Magno)
Senhor, dá-nos a graça, neste dia, de mergulharmos na Tua Paixão e Morte, para que possamos ressuscitar Contigo.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago
Santo do Dia: Santo Apolônio
Santo do século II, era uma figura pública, um senador. Pôde assistir e
se deixar tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero.
Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo.
Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muto bem formado até chegar à graça do Batismo.
Apolônio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve que se dizer, pois também foi denunciado.
Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto.
Santo Apolônio é exemplo, para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos, com a idade que tenhamos.
Santo Apolônio, rogai por nós!
Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo.
Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muto bem formado até chegar à graça do Batismo.
Apolônio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve que se dizer, pois também foi denunciado.
Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto.
Santo Apolônio é exemplo, para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos, com a idade que tenhamos.
Santo Apolônio, rogai por nós!
sábado, 14 de abril de 2012
A Festa da Misericórdia
Quero convidar você, caro leitor, a refletir sobre a Festa da Misericórdia Divina, celebrada oficialmente na Igreja, a partir do ano 2000, no Domingo após a Páscoa. Certamente não se pode esgotar aqui o tema, visto que o próprio Jesus já nos ensinou que “A Minha misericórdia é tão grande que, por toda a eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem angélica a aprofundará”
(Diário de Santa Faustina, 699). Quero apenas oferecer alguns elementos
para sua reflexão e oração, no empenho de permitir que você possa cada
vez mais experimentar em sua vida as graças abundantes do coração
misericordioso de Jesus. Minha proposta é meditar justamente o parágrafo
699 do Diário, de onde retiramos a citação anterior. Eis o que Jesus
disse a Santa Faustina, naquela ocasião:
Pe. Ednilson de Jesus, MIC
Pároco e Reitor do Santuário da Divina Misericórdia
“Minha filha, fala a todo o mundo da Minha inconcebível misericórdia.
Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as
almas, especialmente para os pecadores. Neste dia, estão abertas as
entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as
almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma que se
confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse
dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as
graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que
seus pecados sejam como o escarlate. A Minha misericórdia é tão grande
que, por toda a eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem angélica a
aprofundará. Tudo o que existe saiu das entranhas da Minha misericórdia.
Toda alma contemplará em relação a Mim, por toda a eternidade, todo o
Meu amor e a Minha misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas.
Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da
Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da
Minha misericórdia”.
Sem
dúvida, como você pode notar, trata-se de um trecho relativamente
pequeno, mas de conteúdo muito denso. É próprio de Jesus falar desse
modo. No Evangelho temos inúmeros exemplos de passagens em que Jesus,
em poucas palavras, preenche nossa mente e nosso coração com a sabedoria
do alto. Um bom exemplo disso são as parábolas. Procuremos, então,
compreender passo a passo o sentido profundo dessa palavra de Jesus.
“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores” - Um
olhar atento e cuidadoso para o Diário de Santa Faustina revela a
insistência de Jesus, e até mesmo sua pressa, em que seja aprovada,
difundida e celebrada na Igreja a Festa da Misericórdia. O tema aparece
25 vezes ao longo de todo o texto. Cada um de nós poderá dedicar algum
tempo especial para refletir sobre essas passagens realmente
maravilhosas que revelam a predileção de Jesus por essa Festa. Seguem os
números dos parágrafos que se referem à Festa da Misericórdia, para que
você possa aprofundar seu significado: 49, 74, 88, 206, 280, 299, 300,
341, 420, 458, 463, 505, 570, 699, 715, 742, 796, 1041, 1042, 1059,
1073, 1082, 1109, 1517, 1530.
“Neste
dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um
mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha
misericórdia” - Ao longo do ano litúrgico, a Igreja celebra
os principais fatos e acontecimentos da vida de Jesus: encarnação,
nascimento, vida pública, morte e ressurreição, ascensão, descida do
Espírito Santo sobre a Igreja etc. A liturgia é, pois, a memória do
mistério de Cristo. Não é apenas uma “recordação” de algo do passado,
mas uma atualização no presente daquilo que Deus realizou num
determinado momento da história da salvação e que continua a realizar em
nossa vida. Isso é o que significa a expressão “memória” na liturgia:
nós revivemos, a cada dia, o mistério da vida de Jesus, com toda a força
e o poder de Deus em nossa história atual. Nesse contexto, também se
insere a celebração da Festa da Misericórdia. Trata-se de uma
atualização, no presente, do momento em que a fonte da Misericórdia
Divina se abre e os raios do amor misericordioso de Deus se derramam
sobre toda a humanidade. Nós revivemos, no momento presente, na história
pessoal de cada um de nós, aquilo que Jesus fez na cruz, ao deixar que a
lança abrisse seu coração, para dele derramar sobre todos nós a graça
infinita da sua misericórdia.
“Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate” - A
Igreja proclama a misericórdia como o maior atributo, a maior qualidade
de Deus. A encíclica sobre a Misericórdia Divina, do Papa João Paulo
II, começa justamente com essas palavras “Deus é rico em misericórdia”,
retiradas da carta de São Paulo aos Efésios, capítulo 2, verso 4. Para
Deus, de fato, não importam mais os pecados quando a alma se arrepende e
volta para Ele. A parábola do filho pródigo bem revela esse amor do Pai
que esquece o erro do filho: antes mesmo que o filho pudesse se
explicar e pedir desculpas (leia o texto e veja que o filho tinha até
ensaiado as palavras que diria ao pai), o pai o abraça, o beija e manda
preparar uma festa (Lc 15,20ss).
“A Minha misericórdia é tão grande que, por toda a eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem angélica a aprofundará” - A
Misericórdia Divina não pode ser compreendida racionalmente, é um
mistério. E o que significa a palavra mistério: aquilo sobre o qual
devemos nos calar. O mistério não é para ser compreendido, mas para ser
vivido. Entre todos os mistérios de Deus, está o de sua infinita
misericórdia por cada um de seus filhos e filhas. A imagem humana que
alguns fazem de Deus é carregada do aspecto da justiça: Deus parece um
ser vingativo e justiceiro. Esse é o “deus”, com d minúsculo, feito à
nossa imagem e semelhança. O Deus de Jesus Cristo é o Deus do amor e da
compaixão, do perdão e da misericórdia. Não se pode compreender esse
mistério, mas podemos fazer a experiência desse amor. Por isso, como eu
costumo dizer, dificilmente alguém poderá falar da misericórdia de Deus
sem antes ter feito a experiência, em sua vida, de ter sido resgatado
por ela.
“Tudo o que existe saiu das entranhas da Minha misericórdia” - Que
revelação maravilhosa! Quem dera pudéssemos aprofundar cada dia mais
seu sentido, então nossa vida seria totalmente transformada. No início
do Evangelho de São João, encontramos essas palavras: “No princípio era o
Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio, ele
estava com Deus. Tudo foi feito por meio dele e sem ele nada foi feito
de tudo o que existe” (Jo 1,1-3). Veja que mistério mais lindo e
profundo: tudo o que existe nasceu da misericórdia de Deus. Olhe
para sua vida, para tudo o que existe ao seu redor, para tudo o que você
tem: tudo isso brotou do coração amoroso de Deus. Sim, pois se Deus não
precisa de nada, por ser plenitude em si mesmo, a obra da criação não é
questão de necessidade, mas de amor. Deus não precisava ter criado
nada, mas criou porque ama. E é o mesmo São João que dirá, em outra
passagem: “Deus é amor” (1Jo 4,8). E o que é o amor senão a mesma
misericórdia divina? Precisamos entender bem a palavra misericórdia. Ela
é formada por duas palavras latinas: “miser”- que significa pobreza,
indigência, miséria; e por “cordis”- que quer dizer coração. Então, o
que significa misericórdia? Significa abrir o coração para a miséria do
outro. É o que Deus faz quando se inclina sobre nós. O que há em nós
senão miséria? E o que há em Deus senão amor? É na experiência da
misericórdia de Deus, portanto, que se dá a profunda realidade do
encontro entre a nossa humanidade, que é miséria, e a grandeza de Deus,
que é amor. A miséria é propriedade humana, em Deus não há miséria,
seria uma contradição. O amor, por sua vez, é propriedade de Deus: em
nós, por nossas próprias forças, não há amor, mas egoísmo, fruto do
pecado. Quando existem em nós manifestações de amor, isso já é fruto da
graça de Deus, como completa São João: “Pois o amor é de Deus e todo
aquele que ama nasceu de Deus” (1Jo 4,7).
“Toda alma contemplará em relação a Mim, por toda a eternidade, todo o Meu amor e a Minha misericórdia” - Contemplar
significa ver com os olhos do coração. Quando estivermos do outro lado
da montanha da vida, na eternidade, o que vamos contemplar em Jesus? Sua
grandiosidade e onipotência, seu poder e sua glória? Assim pensamos
nós. Mas, o que afirma Jesus é que vamos contemplá-lo por aquilo que lhe
é mais peculiar: a sua misericórdia. Veja que é isso que Jesus mais
prioriza e é assim que Ele quer que o vejamos. As pessoas gostam de
serem vistas por aquilo que são, ou que parecem ser, o que é pior. Jesus
não quer que o vejamos desse modo, com os olhos humanos, que não sabem
direito o que é mais importante para ser visto. Ele quer que o vejamos
justamente por aquilo que é a maior de suas qualidades, o maior de seus
atributos: a misericórdia! Que outro “deus”, concebido pelos homens, se
distingue pela misericórdia? E mesmo o verdadeiro Deus poderia
distinguir-se pela sua grandeza e poder, pela sua majestade, mas
preferiu distinguir-se pelo amor e pela compaixão. Esse é o grande
mistério que une o céu à terra.
“A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas” - Para
a pessoa humana, as entranhas têm um significado especial: trata-se
daquilo que vem do mais profundo do ser. É das entranhas da mãe que
nasce o filho. Tudo o que é mais forte em nossa vida, nós sentimos nas
entranhas. Você já percebeu que uma emoção forte como o medo ou a
felicidade mexem com o nosso estômago e a nossa barriga? É porque as
emoções são forças que vêm lá de dentro, de nossas profundezas, de
nossas raízes. Isso nos ajuda a compreender a afirmação de Jesus que diz
“A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas”, isto é, do mais
profundo de seu ser, das suas raízes, do seu íntimo. Não é algo
superficial, como um simples anseio, mas um desejo profundo, algo que
tem que ver com o próprio ser. Veja, querido(a) leitor(a), o quanto
Jesus valoriza essa Festa. Como deve ser grande todo o rio de graças que
Ele tem para nós, quando celebramos esse dia!
“Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa” - A
escolha do primeiro Domingo depois da Páscoa para a Festa da
Misericórdia tem um profundo sentido teológico e espiritual. Revela-se
assim a união profunda que existe entre o “mistério pascal da Redenção” e
o “mistério da Misericórdia de Deus”. Esta união está ainda sublinhada
pela Novena, com o Terço da Misericórdia Divina, começando na
Sexta-Feira Santa. Ao escolher esta data para a Festa, Jesus quer
mostrar que sua paixão, morte e ressurreição culminam na celebração da
sua infinita misericórdia. Trata-se de uma mesma realidade, de um mesmo
amor, de uma mesma entrega da sua vida em resgate da humanidade. É por
isso que no prefácio da Oração Eucarística número VII, a Igreja reza:
“Vós, Deus de ternura e de bondade, nunca Vos cansais de nos perdoar”. E
repete-se o refrão: “Como é grande, ó Pai, a Vossa Misericórdia!”.
“A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da Minha misericórdia” - Por
fim, Jesus faz essa declaração que nos deixa ainda mais surpresos. O
desejo de paz, tão forte no coração de todas as pessoas, sobretudo nesse
período da história humana em que tantos conflitos armados e tanta
violência assolam o nosso planeta, só será plenamente satisfeito quando
nós nos voltarmos à fonte da Misericórdia Divina. Não há outro caminho
para a paz. Os homens tentam construir a paz sem Deus, nós também
tentamos às vezes construir nossa vida sem Deus, mas assim nunca
chegaremos à verdadeira paz. No Evangelho de São João, lemos:
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo dá”
(Jo 14,27). E ainda, depois da ressurreição, Jesus aparece aos
discípulos, escondidos no cenáculo, e lhes diz duas vezes: “Paz a vós”
(Jo 20, 19-20). A Misericórdia Divina é o verdadeiro caminho para a paz.
Caro
leitor(a), como eu disse no início, este artigo não encerra o assunto,
mas é apenas um convite para você aprofundar dia-a-dia a mensagem
apresentada. Que Jesus Misericordioso nos ajude a compreender o sentido
profundo da Festa da Misericórdia e a viver cada dia mais à sombra do
seu amor!
Pe. Ednilson de Jesus, MIC
Pároco e Reitor do Santuário da Divina Misericórdia
Católicos comemoram Festa da Divina Misericórdia
Católicos de diversas partes do
mundo celebram neste domingo, 15, a Festa da Divina Misericórdia. A
comemoração foi instituída pelo beato João Paulo II em 30 de abril de
2000, data a partir da qual a festa passou a ser celebrada no segundo
Domingo da Páscoa.
A Festa da Divina Misericórdia foi instituída a partir das revelações de Jesus à Santa Faustina, uma freira polonesa que na década de 30 recebeu de Jesus uma mensagem de misericórdia para toda a humanidade. Segundo relatos, Jesus pediu à Santa Faustina para pintar o quadro da Divina Misericórdia e descreveu as inscrições que deveriam estar no quadro: “Jesus, eu confio em vós”.
O objetivo dessa festa é celebrar a misericórdia de Deus, o Amor Dele pela humanidade, anunciar a salvação como gratuito amor de Jesus e da sua misericórdia.
Santa Faustina
Santa Faustina nasceu na Polônia em 1905 e morreu aos 33 anos. Buscou a santidade na vida comum do dia a dia. Tinha pouca instrução, mas no seu diário, onde transcreve os ensinamentos de Jesus, não há nenhum erro teológico. Beatificada e canonizada em 2000 pelo beato João Paulo II, sua grande missão no mundo foi ser arauto da misericórdia de Jesus.
A Festa da Divina Misericórdia foi instituída a partir das revelações de Jesus à Santa Faustina, uma freira polonesa que na década de 30 recebeu de Jesus uma mensagem de misericórdia para toda a humanidade. Segundo relatos, Jesus pediu à Santa Faustina para pintar o quadro da Divina Misericórdia e descreveu as inscrições que deveriam estar no quadro: “Jesus, eu confio em vós”.
O objetivo dessa festa é celebrar a misericórdia de Deus, o Amor Dele pela humanidade, anunciar a salvação como gratuito amor de Jesus e da sua misericórdia.
Santa Faustina
Santa Faustina nasceu na Polônia em 1905 e morreu aos 33 anos. Buscou a santidade na vida comum do dia a dia. Tinha pouca instrução, mas no seu diário, onde transcreve os ensinamentos de Jesus, não há nenhum erro teológico. Beatificada e canonizada em 2000 pelo beato João Paulo II, sua grande missão no mundo foi ser arauto da misericórdia de Jesus.
"Igreja não pode negociar sua integridade", diz Papa
Em mensagem escrita pela ocasião
da vigésima “Peregrinação da Túnica Sagrada de Tréveris”, o Papa Bento
XVI ressaltou a necessidade da Igreja não negociar sua integridade. A
mensagem foi lida na noite desta sexta-feira, 13, pelo prefeito da
Congregação para os Bispos e enviado pontifício para as celebrações da
Túnica Sagrada, Cardeal Marc Ouellet.
“A Igreja precisa ter uma constante disposição à conversão e à humildade para ser discípula do Senhor com amor e com verdade”, mas “ao mesmo tempo, a dignidade e a integridade específicas da Igreja não podem ser negociadas ou abandonadas a juízos sumários da opinião pública”.
A peregrinação jubilar tem como lema a invocação do Senhor: “Reconduz à unidade aquilo que foi dividido”, e a invocação do Papa em sua carta é: “Não queremos permanecer isolados; queremos pedir ao Senhor que nos guie no caminho comum da fé e reavive novamente seu conteúdo. Assim, poderemos crescer juntos como cristãos na fé, na oração e no testemunho, em meio às provações destes nossos tempos”.
Durante a missa de abertura deste mês de procissão em Tréveris, que se encerra em 13 de maio, o pano vermelho que cobria o relicário foi retirado, sob o repicar dos sinos da catedral. Foi a primeira vez, em 16 anos, que a Túnica – que se acredita tenha sido usada por Jesus no dia de sua crucificação – foi exposta ao público.
Milhares de pessoas participaram da cerimônia do início da vigésima “Peregrinação da Túnica Sagrada de Tréveris”, no 500º aniversário da primeira exposição do Manto Sagrado de Jesus na diocese mais antiga da Alemanha, em 1512.
Por ter este ano uma forte orientação ecumênica, houve grande presença de protestantes e ortodoxos. (CM)
Fonte:www.cancaonova.com
“A Igreja precisa ter uma constante disposição à conversão e à humildade para ser discípula do Senhor com amor e com verdade”, mas “ao mesmo tempo, a dignidade e a integridade específicas da Igreja não podem ser negociadas ou abandonadas a juízos sumários da opinião pública”.
A peregrinação jubilar tem como lema a invocação do Senhor: “Reconduz à unidade aquilo que foi dividido”, e a invocação do Papa em sua carta é: “Não queremos permanecer isolados; queremos pedir ao Senhor que nos guie no caminho comum da fé e reavive novamente seu conteúdo. Assim, poderemos crescer juntos como cristãos na fé, na oração e no testemunho, em meio às provações destes nossos tempos”.
Durante a missa de abertura deste mês de procissão em Tréveris, que se encerra em 13 de maio, o pano vermelho que cobria o relicário foi retirado, sob o repicar dos sinos da catedral. Foi a primeira vez, em 16 anos, que a Túnica – que se acredita tenha sido usada por Jesus no dia de sua crucificação – foi exposta ao público.
Milhares de pessoas participaram da cerimônia do início da vigésima “Peregrinação da Túnica Sagrada de Tréveris”, no 500º aniversário da primeira exposição do Manto Sagrado de Jesus na diocese mais antiga da Alemanha, em 1512.
Por ter este ano uma forte orientação ecumênica, houve grande presença de protestantes e ortodoxos. (CM)
Fonte:www.cancaonova.com
Santo do Dia: Santa Ludovina
Contemplamos a vida de uma santa holandesa, nascida no ano de 1380, dentro de uma família materialmente pobre, mas riquíssima na espiritualidade.
Ludovina era muito vivaz e cheia de brincadeiras, como qualquer criança, mas trazia em si o chamado a uma consagração total ao Senhor. Antes dos 15 anos de idade recebeu muitas propostas de casamento, mas por amor a Jesus, recusou a todas para ser fiel a Deus, porque sua vocação era uma vida consagrada.
Ela descobriu o dom da virgindade, decidindo-se pelo celibato muito cedo.
Após sofrer um acidente no gelo, com apenas 15 anos, ficou praticamente paralisada. Uma cruz, que com a ajuda da família e de seu diretor, se uniu à cruz gloriosa de nosso Senhor. Ela deixou-se instruir pela ciência da cruz.
Incompreendida por muitos, foi acusada de mentirosa e de ser castigada por Deus. Ludovina deu a mesma resposta que Jesus deu no alto da cruz: a do amor e do perdão. Passou 7 anos sem comer nem beber nada. Recebia, como alimento, Jesus Eucarístico.
Em 1433 recebeu o prêmio da eternidade. Que na cruz de cada dia, nos unamos cada vez mais à cruz gloriosa de nosso Senhor.
Santa Ludovina, rogai por nós!
sexta-feira, 13 de abril de 2012
STF aprova aborto de anencéfalo; Pr. Silas Malafaia comenta
Por 8 votos a 2, o Supremo Tribunal
Federal (STF) decidiu autorizar a mulher a interromper a gravidez em
casos de fetos anencéfalos, sem que a prática configure aborto
criminoso. Durante dois dias de julgamento, a maioria dos ministros do
STF considerou procedente ação movida pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Saúde (CNTS), que tramita na Corte desde 2004.
Pr. Silas Malafaia comenta:
O meu comentário terá viés
teológico, científico e jurídico. Teologicamente falando, a Bíblia, que é
o livro de regra e fé do cristão, não abre mão nem no antigo, nem no
novo testamento, para nenhum tipo de aborto. A Bíblia trata o feto como
uma pessoa. Deus se fez homem na concepção (Lucas 1:31). O Salmo 139
mostra, de maneira espetacular, que antes da concepção Deus já tinha
anotado tudo em seu livro, antes da existência de qualquer parte do
nosso corpo (versículo 16b). Deus participou no ato da concepção
(versículo 13); Deus me viu na fase embrionária (versículo 16a); Deus
participou de todo o desenvolvimento da vida fetal. Dar a vida e tirá-la
pertence a soberania de Deus. E como já falamos, todo indivíduo nasce
para morrer, seja a um segundo após o parto ou com noventa anos de
idade.
Na questão científica, o que
precisamos entender é que o bebê no ventre da mãe é um ser independente,
está em simbiose com a mãe por questões de nutrientes para o seu
desenvolvimento. Na gestação o agente passivo é a mãe, o ativo é o bebê
que está dentro dela. É ele que faz cessar os ciclos da mãe, que regula o
líquido amniótico, em ultima instância determina a hora de vir ao mundo
e está protegido por uma capsula para não ser expulso como corpo
estranho. Por outro lado, na análise científica, o que ninguém quer ver e
saber – porque isto faz parte de um jogo para aprovar qualquer tipo de
aborto no futuro – é que o sofrimento da mulher que carrega por nove
meses um bebê anencéfalo não dá para se comparar com o trauma pós aborto
que essas mulheres carregam. Podem marcar toda a sua vida por questões
gravíssimas na área psicológica e emocional.
Incentivo você a ler a matéria da psicóloga Marisa Lobo aqui no Verdade Gospel.
O sofrimento de uma mulher que dá a
luz a uma criança anencéfala pode ser, no máximo, nove meses. Mas o
sofrimento de uma mulher que faz qualquer tipo de aborto, pode ser por
toda a vida.
Na questão jurídica, aborto no
Brasil é crime. Jamais o STF poderia aprová-lo. É o congresso nacional
que tem autoridade para legislar. Por fim, na China já se faz aborto
para bebês com Síndrome de Down e uma campanha surda para abortar
meninas. Daqui a pouco vamos fazer seleção de raça e abortar bebês com
qualquer tipo de defeito. Como disse, o espírito de Hitler está no mundo
da pós-modernidade. O ser humano está sendo coisificado. É uma “coisa”
como qualquer outra coisa que possa ser descartada. Assista o vídeo do
voto contrário do presidente do STF , ministro Cezar Peluso.
Simplesmente irretocável e sensacional. Convido você também a ler os artigos de Reinaldo Azevedo (colunista do site da Veja) sobre o assunto. É uma paulada nos que defendem o aborto.
CNBB emite nota oficial sobre o aborto de Feto ‘Anencefálico’.
“Nota da CNBB sobre o aborto de Feto ‘Anencefálico’
Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.
Os princípios da ‘inviolabilidade do direito à vida’, da ‘dignidade da pessoa humana’ e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!
A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção.
Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.
A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: ‘Escolhe, pois, a vida’ (Dt 30,19).
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB”
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.
Os princípios da ‘inviolabilidade do direito à vida’, da ‘dignidade da pessoa humana’ e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!
A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção.
Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.
A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: ‘Escolhe, pois, a vida’ (Dt 30,19).
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB”
"Nem tudo o que é lei é ético, moral e justo", destaca Cardeal
"Nem tudo o que é lei é ético,
moral e justo", afirmou o arcebispo de Aparecida (SP), Cardeal Raymundo
Damasceno de Assis, nesta quinta-feira, 12. Dia em que o Supremo Tribunal Federal decidiu não ser crime o aborto de bebês anencéfalos.
O cardeal recordou que há algumas décadas o racismo era legalizado em alguns países. A pessoa que discriminasse um negro não era punida pela lei, mas nem por isso a discriminação era justa.Da mesma forma, o fato de alguém não ser penalizado pela prática do aborto de um bebê anencéfalo "não exime sua responsabilidade e dever de seguir sua consciência moral guiada pela reta razão", enfatizou Dom Damasceno.
Ele recordou que o direito à vida é um direito fundamentado e apoiado na natureza do homem, portanto, independe de religião, é fundado na essência do homem. "O primeiro direito é o direito à vida, descrito na Constituição Federal de 1988 quando diz que o direito à vida é inviolável", afirmou o cardeal, que destacou as palavras do ministro Ricardo Lewandowski, ao dizer que quando "a lei é clara não há espaço para a interpretação".
Para o bispo de Taubaté, Dom Carmo João Rhoden, a pessoa que "nega o primeiro princípio - o direito à vida - não tem como defender os outros".
Pressão social
Na opinião de Dom Carmo, atrás dessa decisão do STF existem forças internacionais, uma pressão da mentalidade atual "hegemônica, materializante e hedonista", onde até a vida animal tem sido cada vez mais valorizada e o ser humano, ao contrário, tem sido rebaixado.
O bispo de Caraguatabuba (SP), Dom Antônio Carlos Altieri, também comentou sobre a existência de uma pressão social, inclusive da mídia, no julgamento de decisões como essas, e que afetam até a própria consciência.
"A mídia faz toda uma propaganda e cria uma pressão tal que leva o leigo em geral a conceder à maioria. 'Todo mundo está fazendo agora pode, a lei aprovou'. Como se a legalidade autorizasse moralmente a situação", disse.
Distorção
Segundo o bispo de Lorena (SP), Dom Benedito Beni dos Santos, se fala em uma interpretação da lei, mas ao invés disso, há uma distorção das leis. "A pretexto de interpretar a Constituição se distorce a Constituição, e ainda mais, existe uma distinção entre os três poderes, e cada um precisa respeitar a autonomia do outro. Parece-me que o STF está assumindo, até com certa frequência, a tarefa de legislar, o que não lhe compete".
Outro aspecto ressaltado por Dom Beni é que muitas pessoas consideram que defender a vida e ser contra o aborto é uma questão religiosa. O bispo defende o contrário.
"Antes de tudo é uma questão de lei natural, a lei escrita por Deus em nossos corações, na razão humana. E depois alguns afirmam que a posição da Igreja é antes científica. Mas não nos esqueçamos que a doutrina da Igreja sobre o aborto e outras questões relativas a vida, está baseada na ciência. Inclusive a Santa Sé possui a Pontifícia Academia pela Vida composta por dezenas de cientistas de renome", explicou.
Fonte:CNBB
O cardeal recordou que há algumas décadas o racismo era legalizado em alguns países. A pessoa que discriminasse um negro não era punida pela lei, mas nem por isso a discriminação era justa.Da mesma forma, o fato de alguém não ser penalizado pela prática do aborto de um bebê anencéfalo "não exime sua responsabilidade e dever de seguir sua consciência moral guiada pela reta razão", enfatizou Dom Damasceno.
Ele recordou que o direito à vida é um direito fundamentado e apoiado na natureza do homem, portanto, independe de religião, é fundado na essência do homem. "O primeiro direito é o direito à vida, descrito na Constituição Federal de 1988 quando diz que o direito à vida é inviolável", afirmou o cardeal, que destacou as palavras do ministro Ricardo Lewandowski, ao dizer que quando "a lei é clara não há espaço para a interpretação".
Para o bispo de Taubaté, Dom Carmo João Rhoden, a pessoa que "nega o primeiro princípio - o direito à vida - não tem como defender os outros".
Pressão social
Na opinião de Dom Carmo, atrás dessa decisão do STF existem forças internacionais, uma pressão da mentalidade atual "hegemônica, materializante e hedonista", onde até a vida animal tem sido cada vez mais valorizada e o ser humano, ao contrário, tem sido rebaixado.
O bispo de Caraguatabuba (SP), Dom Antônio Carlos Altieri, também comentou sobre a existência de uma pressão social, inclusive da mídia, no julgamento de decisões como essas, e que afetam até a própria consciência.
"A mídia faz toda uma propaganda e cria uma pressão tal que leva o leigo em geral a conceder à maioria. 'Todo mundo está fazendo agora pode, a lei aprovou'. Como se a legalidade autorizasse moralmente a situação", disse.
Distorção
Segundo o bispo de Lorena (SP), Dom Benedito Beni dos Santos, se fala em uma interpretação da lei, mas ao invés disso, há uma distorção das leis. "A pretexto de interpretar a Constituição se distorce a Constituição, e ainda mais, existe uma distinção entre os três poderes, e cada um precisa respeitar a autonomia do outro. Parece-me que o STF está assumindo, até com certa frequência, a tarefa de legislar, o que não lhe compete".
Outro aspecto ressaltado por Dom Beni é que muitas pessoas consideram que defender a vida e ser contra o aborto é uma questão religiosa. O bispo defende o contrário.
"Antes de tudo é uma questão de lei natural, a lei escrita por Deus em nossos corações, na razão humana. E depois alguns afirmam que a posição da Igreja é antes científica. Mas não nos esqueçamos que a doutrina da Igreja sobre o aborto e outras questões relativas a vida, está baseada na ciência. Inclusive a Santa Sé possui a Pontifícia Academia pela Vida composta por dezenas de cientistas de renome", explicou.
Fonte:CNBB
"A vida não é feita para você matar, mas para amar", diz Dom Aviz
Após a aprovação, pelo Supremo Tribunal Federal,
da descriminalização do aborto de bebês anencéfalos, as manifestações a
favor da vida continuam. O arcebispo emérito de Brasília e atual
prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e
Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz, fez um
comentário sobre as mães dos bebês anencéfalos.
O cardeal destacou que o sentimento de uma mãe pelo seu filho é único. Ele mencionou a dor que a mãe sente ao saber que seu filho vai viver pouco (mas que vai viver um tempo), mas ressaltou que pode ser ainda maior a dor da mãe por não ter permitido que seu filho se desenvolvesse o quanto poderia.
“O amor que existe no coração de uma mãe é algo muito grande. Nós que confessamos mães que abortam, pais que abortam, sabemos que a situação depois do aborto é pior do que a anterior, porque a vida não é feita para você matar, a vida é feita para você amar”, disse o cardeal.
De acordo com Dom Aviz, embora esse amor materno seja tão grande, a sociedade se acostumou, em algumas classes e situações, a não querer se submeter a sacrifícios maiores que o amor exige.
“Neste sentido, a eliminação parece mais fácil. Eu acho que nós não podemos ceder a esse tipo de desvio que levaria a contrastar realmente com o sentimento mais puro de uma mãe”, enfatizou.
Fonte:www.cancaonova.com
O cardeal destacou que o sentimento de uma mãe pelo seu filho é único. Ele mencionou a dor que a mãe sente ao saber que seu filho vai viver pouco (mas que vai viver um tempo), mas ressaltou que pode ser ainda maior a dor da mãe por não ter permitido que seu filho se desenvolvesse o quanto poderia.
“O amor que existe no coração de uma mãe é algo muito grande. Nós que confessamos mães que abortam, pais que abortam, sabemos que a situação depois do aborto é pior do que a anterior, porque a vida não é feita para você matar, a vida é feita para você amar”, disse o cardeal.
De acordo com Dom Aviz, embora esse amor materno seja tão grande, a sociedade se acostumou, em algumas classes e situações, a não querer se submeter a sacrifícios maiores que o amor exige.
“Neste sentido, a eliminação parece mais fácil. Eu acho que nós não podemos ceder a esse tipo de desvio que levaria a contrastar realmente com o sentimento mais puro de uma mãe”, enfatizou.
Fonte:www.cancaonova.com
Assinar:
Postagens (Atom)