Este domingo é o Dia das Mães.
São tantas as celebrações, que os calendários se vêem sobrecarregados,
quase não tendo espaço para lembrar todas as efemérides marcadas para
cada dia.
Mas o Dia das Mães nem precisa constar no calendário.
Ele se impõe por si mesmo. Por múltiplos motivos. Em primeiro lugar
pelo respeito, admiração e gratidão que merece qualquer mãe, seja qual
for a condição em que se encontra. A mãe sempre merece um preito de
gratidão da humanidade. É sempre sublime a missão de gerar e resguardar a
vida. Ainda mais quando esta é frágil e necessita de proteção.
Toda festa acaba assumindo uma causa a celebrar, um valor a defender, um critério a seguir.
A festa das Mães tem evidente conotação com a família. E a família tem forte vinculação com a sociedade.
E´
o que quer transmitir o Sétimo Encontro Mundial das Famílias, a se
realizar no final deste mês e início de junho, em Milão na Itália. Uma
das mensagens que promovem o evento, recorda, exatamente, o estreito
vínculo da família com a sociedade.
Assim é divulgada a
mensagem: “A Família é a primeira e vital célula da sociedade, porque na
Família se aprende quanto seja importante o relacionamento com os
outros.”
De tal modo que a Família se torna o espelho da
sociedade. Ela transmite valores que fazem parte do convívio humano,
independente da forma como este convívio se configura.
Tanto é
verdade que as famílias vão mudando de fisionomia. Mas ao passar por
estas metamorfoses que tanto afetam hoje a sociedade, a família é
chamada a vivenciar os valores que ela sempre testemunhou, de proteção
da vida, de respeito pela subjetividade de cada pessoa, de bondade, de
confiança, de dedicação amorosa às pessoas que compõem o circuito da
convivência humana.
Promovendo o Dia das Mães, acabamos
reforçando nesse ano a mensagem do Sétimo Encontro Mundial das
Famílias. O número já sugere que a iniciativa é bastante recente. De
fato, o grande inspirador destes encontros foi o Papa João Paulo II. Um
deles foi realizado no Rio de Janeiro, no final da década de noventa,
quando João Paulo II teve oportunidade de ver de perto os encantos da
natureza carioca. O encontro que teve o público mais expressivo foi em
Manilha, nas Filipinas, quando quatro milhões de pessoas participaram da
celebração final da Eucaristia.
Desta vez o tema é prático e sugestivo: “A Família, o Trabalho e a Festa”.
Realizado
em Milão, capital da laboriosa Lombardia, região de forte identidade
cultural e humana, identificada com a fé católica, nada melhor do que
lembrar o trabalho e a festa, componentes indispensáveis da vida, para
servirem de tema deste encontro mundial.
O hino que vai unir as diversas celebrações, leva por título: “A Tua Família te rende graças”.
Um
último aceno simbólico: o encontro se conclui no dia 03 de junho,
domingo da Santíssima Trindade. Se a família tem necessária relação com a
sociedade, ela encontra sua consistência maior em sua relação com Deus,
o Senhor da Vida. A família é espelho da comunhão trinitária.
A
família nos permite expressar nossa compreensão aproximada do mistério
de Deus. Dela tomamos as palavras que aplicamos alegoricamente a Deus,
que identificamos como Pai-Mãe, Filho e Espírito Santo. Usando
categorias familiares, expressamos nossa compreensão de Deus.
Vivenciando
o amor materno, temos a imagem aproximada do amor divino que Deus
manifesta por nós. As mães são testemunhas de que Deus é amor!
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